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Estado e Políticas Educacionais

O desafio do regime de colaboração


entre os entes federados
2018
ESTADO E EDUCAÇÃO
Relacionar o tema Estado e Educação requer
apreender que a sua organização está entre os fatores
que influenciam as políticas educacionais brasileiras.

Assim, torna necessário elucidarmos alguns aspectos


inerentes à forma de Estado no Brasil.

FEDERAÇÃO

UNIÃO ESTADOS/D. MUNICÍPIOS


FEDERAL
ESTADO E EDUCAÇÃO
Constituição
Federal
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito (...)

Forma de governo República


Sistema de governo Presidencialismo
Regime de governo Democracia
Forma de Estado Federal
FEDERALISMO BRASILEIRO
O federalismo brasileiro, instituído desde a primeira
Constituição Republicana (1891) tem sua origem num
modelo dual, criado no período do Estado Moderno, se
configurando como criação das ideias liberais
racionalista dos Estados Unidos.
Nesse modelo tanto o governo federal como estadual
tem estrita autoridade demarcada. O dualismo é
caracterizado por apresentar rivalidades entre os entes
da federação, e também, por evidenciar grande
competitividade, não havendo colaboração entre os
entes envolvidos
FEDERALISMO BRASILEIRO
Apesar de ser inspirado em um modelo dual, o
federalismo brasileiro evoluiu para uma forma
cooperativa, modelo originário do federalismo alemão.
Essa mistura de um federalismo de inspiração dual,
reconfigurado a um modelo cooperativo, ou seja, o
misto do modelo alemão com americano, fez com que
dicotomias acerca de sua execução, ou melhor,
ineficiência, fosse levantadas por muitos teóricos, na
constante busca por um ¨federalismo ideal¨, em
contraposição ao modelo real (Bastos), taxado de
federalismo tupiniquim (Rocha).
FEDERALISMO BRASILEIRO
A forma cooperativa de Estado (federalismo
cooperativo) se revela no modo em que as
competências são distribuídas entre os entes.
A cooperação se dá na distribuição horizontal das
competências (comuns e concorrentes).
A educação, por se caracterizar tanto competência
comum quanto concorrente, necessita de mecanismos
cooperação/colaboração.
O Regime de Colaboração é o mecanismo prescrito
para a organização da educação Nacional.
O esquema resume como a educação está inserida na
organização do Estado brasileiro.
Federalismo

Jurídico-político Fiscal
Competência tributária:
Distribuição de Legislativa
competências

Competência Exclusiva: art. 21 CF/88


material: Comum: art. 23 CF/88

Exclusiva: art. 25, §§ 1º e 2º CF/88


Competência Privativa: art. 22 CF/88
Legislativa: Concorrente: art.24 CF/88
Suplementar: art. 24, § 2º CF/88
Sistema de ex.
de serviços Imediato, mediato e misto
REGIME DE COLABORAÇÃO

EDUCAÇÃO

Competência material comum Competência Legislativa


(art. 23 CF/88)
Privativa (art. 22, União
União art. 211 § 1º XXIV)
estados e Concorrente (art.24 União, estados e
Atuação art. 211 § 3º CF/88) Distrito Federal
prioritária Distrito Federal
art. 211 § 2º Suplementar (art. 30,
municípios
inc. I e II CF/88) municípios

Sistema de Regime de art. 23 parágrafo único


imediato
execução de colaboração e art. 211 da CF/88
serviços
REGIME DE COLABORAÇÃO

PACTO FEDERATIVO REGIME DE COLABORAÇÃO

 SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO


 REGIME DE COLABORAÇÃO
 COORDENAÇÃO FEDERATIVA
 FORMAS DE COOPERAÇÃO
REGIME DE COLABORAÇÃO
GESTÃO ASSOCIADA DO SERVIÇO
EDUCACIONAL ENTRE A UNIÃO, ESTADOS, DF E
MUNICÍPIOS

PORQUE UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS


TÊM COMPETÊNCIAS COMUNS NA OFERTA DO
SERVIÇO PÚBLICO EDUCACIONAL
MAS... O QUE SÃO COMPETÊNCIAS COMUNS?

competências são atribuições concedidas pela lei


para alguém deliberar sobre alguma matéria

CF 88: Federalismo Cooperativo


repartição de competências

Competências legislativas: capacidade para estabelecer


normas gerais e leis específicas
Competências materiais (administrativas): capacidade do
ente federativo atuar concretamente na prestação de um
serviço público
COMPETÊNCIAS*

Competências legislativas Competências materiais

 exclusivas  exclusivas
(indelegáveis)  comuns (cumulativas
 privativas ou paralelas)
(delegáveis)
 Concorrentes e *Araújo,G.C. Direito à educação básica: a
cooperação entre os entes federados.
suplementares Revista Retratos da Escola, vol 4 no.7,
2010. pp. 231 a 243
NO FEDERALISMO
COOPERATIVO

o entrosamento das competências


concorrentes e a têm papel
predominante:
Definição da cooperação para a
prestação do serviço educacional as competências
CONCORRENTES
(competência comum) (legislativas) e
as competências
COMUNS
(administrativas)

Pacto Federativo
Pacto Federativo

para garantia de direitos


(igualdade perante a lei)

Porém:
a garantia de direitos fica comprometida com
a indefinição jurídica, política e social
do nosso Federalismo Cooperativo
Como construir o pacto federativo?
 Artigo 23: competência comum (administrativa)
Para União, DF, Estados e Municípios
 Artigo 24: competências concorrentes
Limitadas à União, ao DF e aos Estados
 Artigo 211: regime de colaboração (caput) como
modo de organizar sistemas educacionais
(federal, estaduais e municipais)

QUEM PAGA O PACTO?


Resultado das indefinições

desigualdades no acesso e
qualidade do ensino oferecido
QUEM “PAGA O PATO”?

Saída:
colaboração pela via da
coordenação federativa
Porém:

Coordenação Cooperação
Federativa Federativa

busca resultado exercício das


comum com competências
decisões do concorrentes e comuns
governo central pela via da gestão
coletiva
NESTE CENÁRIO
A COOPERAÇÃO FEDERATIVA
SERIA A EXPRESSÃO
DO PACTO FEDERATIVO
NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO
DAS COMPETÊNCIAS COMUNS NO
CAMPO DA EDUCAÇÃO
a regulamentação do
regime de colaboração
é necessária

desde que seja entendido como


um instituto jurídico capaz de
organizar a gestão
das competências comuns
(Art 23)
a regulamentação do
regime de colaboração
é necessária

desde que seja entendido como


um método capaz de
dar concretude ao
Sistema Nacional de Educação
(Art 214)
A EC 14/96, (com as formas de colaboração e definição
da atuação prioritária) e a EC 19/98, ao normatizar o
Art. 241 da CF/88 (prevendo a possibilidade de
pactuação por meio de consórcios e convênios de
cooperação), traduzem-se em estratégias que tentam
encobrir a falta do regime de colaboração.
O regime de colaboração (normas de cooperação), se
regulamentado, configura-se como um instituto
obrigatório, não vulnerável à uma “possível adesão” e,
dessa forma, não corre o risco de ser mais um
instrumento sujeito ao jogo defensivo e não
colaborativo das unidades subnacionais.
Contato

scassini@hotmail.com

SIMONE CASSINI

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