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Pobreza ≠ Desigualdade
Direitos cidadãos:
direitos civis, que consistem na liberdade individual, como de
expressão e circulação
direitos políticos, que fazem referência ao ato de votar e ser votado;
direitos sociais, que dizem respeito a um conjunto de garantias legais
que assegurem bem-estar econômico, segurança contra riscos sociais
e acesso aos bens e serviços essenciais à sobrevivência.
Crescimento Econômico x
Desenvolvimento Econômico
E agora...
Primórdios
Não causa surpresa o ranking das 200 melhores universidades do mundo, elaborado pela prestigiosa
Times Higher Education.
As universidades americanas têm a reputação de excelência confirmada com a presença de nada
menos que 72 instituições entre as 200 mais bem colocadas no mundo, incluindo 15 entre as 20 primeiras. O país
que mais se aproxima dos EUA, o Reino Unido, tem 29 universidades na lista.
O ranking é baseado em consultas com a comunidade acadêmica internacional e leva em conta 13
indicadores de performance, sobretudo o ensino, a pesquisa e a transferência de conhecimento.
A explicação para o domínio americano é simples. O país investe 3,1% do seu PIB em educação
superior, contra uma média de 1,5% dos demais países da OCDE (sigla que reúne os países mais desenvolvidos do
mundo). Essa discrepância se torna ainda maior se considerado que o PIB americano, de US$ 14 trilhões, é pelo
menos duas vezes superior ao de qualquer outro país.
O fato de a líder do ranking ser a Universidade Harvard, fundada em 1636, mostra que não é da
noite para o dia que se constrói um ensino de qualidade.
Nesse sentido, o Brasil, onde o investimento federal no ensino superior não chega a 1% do PIB, não
tem o que comemorar no ranking. Diferentemente de outros países emergentes, como China, África do Sul e
Turquia, o país não teve nenhuma universidade incluída entre as 200 melhores.
A USP, que tem o mérito de ser a mais bem colocada entre as instituições latino-americanas, aparece
na 232ª posição, 16 postos à frente da Unicamp, única outra escola brasileira na lista.
Se não sofre mazelas tão graves quanto as do ensino básico, a educação superior brasileira, tanto
dentro das salas de aula quanto nos laboratórios de pesquisa, ainda está longe do nível de excelência necessário
para alavancar o crescimento do país. Investimento público mais robusto e mais bem direcionado é um passo
indispensável para sanar essa deficiência.
E hoje... Mudou muita coisa??
Saúde
Reforma sanitária
Até início dos anos 80: assistência médico-hospitalar era
responsabilidade dos Institutos Previdenciários: assistiam a
classe trabalhadora – através de compra de serviços da rede
privada (convênio empresa)
Ministérios e secretarias atendiam os excluídos.
Sistema da saúde: DUAL e FRAGMENTADO
Reforma Sanitária: Movimento que se inicia no final da
década de 70, consegue inscrever na Constituição de 88 o
direito à saúde como dever do Estado.
Na contramão da história (universalismo x neoliberalismo)
Saúde
SUS – princípios
Universalidade
Integralidade
Participação Social
Ainda
Responsabilidade partilhada por todas as instâncias do
governo: Por isso é único
Saúde
PSF
Propósito: fornecer atendimento integral à população, ao
nível básico da assistência.
Equipes multiprofissionais: médico, enfermeiro, auxiliar de
enfermagem, e seis agentes comunitários de saúde
Resultados positivos: queda da mortalidade infantil
Problema a superar: precariedade dos vínculos de trabalho
dos profissionais de saúde às equipes do PSF – aumentando a
rotatividade de pessoal.
Toyotismo
Processo Produtivo Flexível
Trabalho em Equipe
Produção em Pequena Escala
Estoque mínimo
Acordos diretos entre empresas e empregados
Flexibilização do Trabalho
Desregulamentação (precarização) do trabalho
Políticas Públicas de Trabalho e
Geração de Renda
Características:
Heterogeneidade
Grande multiplicidade de relações contratuais
Muitas formas de apropriação de renda
Empregadores, trabalhadores por conta própria,
empregados domésticos
Políticas Públicas de Trabalho e
Geração de Renda
Segmentação
PIA (>10 anos)
PEA
POPULAÇÃO OCUPADA
Empregados
Conta Própria
Empregadores
Não remunerados
POPULAÇÃO DESOCUPADA
PNEA
Incapacitados
Estudantes
Afazeres domésticos
Desalentados
PINA (<10 anos)
Políticas Públicas de Trabalho e
Geração de Renda
Heterogeneidade da Estrutura das Ocupações
Políticas Públicas de Trabalho e
Geração de Renda
50.9
51.0
50.0
49.0
48.0
47.5
47.3
47.1
47.0
46.4
46.0
45.0
44.0
2009 2011 2012 2013 2014
3
Políticas Públicas de Trabalho e
Geração de Renda
BRASÍLIA - O Brasil fechou 2,001 milhões de vagas de emprego formal em 2016, de acordo com a Relação Anual
de Informações Sociais (Rais) divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo Ministério do Trabalho. Trata-se do pior
resultado desde 1976. Em 2015, o País havia fechado 1,511 milhão de postos de trabalho com carteira assinada.
O saldo negativo de emprego formal em 2016 foi o pior em 40 anos, considerando toda a série histórica da
Relação Anual de Informações Sociais (Rais), iniciada em 1976. O levantamento contabiliza as perdas de vagas
formais entre celetistas, temporários, estatutários do serviço público e autônomos com CNPJ constituído.
Estadão, 19/10/17
Obrigada!
adv.fatimalmeida@gmail.com