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CURSO

CURSO DE
DE CAPACITAÇÃO
CAPACITAÇÃO DE
DE
TÉCNICOS
TÉCNICOS MUNICIPAIS
MUNICIPAIS PARA
PARA
ELABORAÇÃO
ELABORAÇÃO DEDE
PLANOS
PLANOS DIRETORES
DIRETORES

CARACTERIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DO DO MEIO
MEIO FÍSICO
FÍSICO
UD
UD -- 17
17

Heinrich
Heinrich Hasenack
Hasenack
UFRGS
UFRGS Centro
Centro de
de Ecologia
Ecologia
Realidade atual
Segundo o IBGE, cerca de 82% da população brasileira
concentra-se em áreas urbanas: necessidades crescentes
geram grande pressão sobre os serviços públicos.
Municipalização de vários serviços exige respostas rápidas
por parte das prefeituras em função da demanda.
• necessidade de novas abordagens e de métodos não
convencionais de integração e análise que propiciem
um incremento na eficiência para atender
satisfatoriamente às necessidades.
• Redução de custos deve preceder aumento de receita.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O PLANEJAMENTO DE ÁREAS URBANAS
- tem sido feito à luz de muitos critérios e objetivos,
geralmente deixando a desejar em aspectos técnicos,
ambientais e legais.
O que é planejamento?
• teoria, processo, sistema ou instrumento aplicável a vários
tipos e níveis de atividade humana, com objetivos variados que
vão desde a alteração estrutural da sociedade até a simples
composição de programas.
• é a aplicação racional do conhecimento do homem ao processo
de tomada de decisão para otimizar a utilização dos recursos, e
obter o máximo de benefícios para a coletividade (Santos &
Nascimento, 1992).
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PLANO DIRETOR: INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

Objetivos: disciplinar o uso do solo urbano (!)


preservar a qualidade de vida da população.
Métodos empregados na elaboração e implementação:
mapeamentos, zoneamentos, cadastro, pesquisa de campo,
análises estatísticas, etc.

Muitas informações são levantadas para


atender propósitos específicos dentro das
instituições.
Poucas vezes todas as informações
disponíveis nos vários setores de uma
instituição são integradas para a obtenção de
novos
Universidade dados
Federal derivados.
do Rio Grande do Sul
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Os Sistemas de Informação
Geográfica
Reúnem um poderoso conjunto de
aplicativos para coletar, armazenar,
recuperar, transformar e representar
visualmente dados espaciais e também
dados estatísticos e textuais a eles
relatados.

Possibilitam a integração de
informações de tipos, origens e
formatos diversos.

Representam uma ferramenta


extremamente útil para os propósitos do
planejamento
Universidade municipal, fornecendo
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suporte a uma maior racionalização no
Sistema de Informação Geográfica
(SIG):
Conjunto de procedimentos, manuais ou auxiliados
por computador, utilizados para armazenar e
manipular dados geograficamente referenciados
(Aronoff, 1991).
No Brasil, o manuseio da informação
geocodificada tem sido denominado de
geoprocessamento.
Em muitos países geoprocessamento é um
conceito mais global, englobando desde a coleta
até a obtenção do produto gráfico final. Os SIG são
considerados ferramenta para efetuar o
geoprocessamento.

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POTENCIAL DO GEOPROCESSAMENTO NO
PLANEJAMENTO URBANO
Há várias iniciativas no país envolvendo uso de SIG na
administração municipal, com ênfase nas aplicações que dão
retorno financeiro rápido (cadastro e tributação).
Experiências recentes mostram que é possível um número
muito maior de aplicações de SIG no ambiente urbano.

Ganhos: redução da subjetividade, análises mais complexas e


consistentes, menor repetição de processos e
procedimentos na rotina das instituições e maior
racionalização no uso dos recursos financeiros e dos
equipamentos sociais (Calkins, 1992; Parrot, 1992).

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Melhoria da infra-estrutura de saúde pública, dimensionando


adequadamente o número e a localização de postos de
atendimento, bem como a distribuição dos funcionários.
Controle e monitoramento de epidemias e catástrofes
naturais, com base em dados cartográficos, estatísticos,
ambientais e sócio-econômicos.
Locação e dimensionamento de escolas, de acordo com uma
demanda real e com as características de cada bairro da
cidade.
Avaliação de qualidade de vida, desenvolvimento de
programas de combate à criminalidade, de saneamento, etc.
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REQUERIMENTOS PARA A OPERACIONALIZAÇÃO
DE SIG EM PREFEITURAS:
1. Cartografia atualizada (pode-se empregar métodos
alternativos de atualização para baixar custos).
• envolvimento e responsabilidade de
cada setor da instituição
2. Aspectos • gerência do projeto
organizacionais:
• formação e qualificação da equipe
técnica envolvida (treinamento)
Cada componente precisa ser muito bem definido sob
pena de não se atingir os objetivos propostos, criando
um quadro de frustração e desinteresse pela tecnologia.
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Municípios com grandes áreas urbanas necessitam de
sistemas capazes de suportar extensos volumes de dados e
de executar análises de elevado grau de complexidade
(plataformas UNIX ou mainframes): montante elevado.
Várias já vem desenvolvendo iniciativas.
Municípios de médio e pequeno contingente populacional
podem ser supridos com pequenos sistemas, baseados em
PCs, mais baratos e de aprendizado mais rápido.

A tentativa de oferecer soluções tecnicamente ótimas


implica em alto custo e na demora para atingir os objetivos
propostos, desestimulando tanto a continuidade quanto a
realização de novos investimentos.

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Município de Farroupilha-RS:
• ~ 60.000 habitantes.
• ~ 20.000 parcelas urbanas.
• Disponibilidade de um banco de dados (BD) tabular
relativamente atualizado, com dados de várias secretarias.
• Disponibilidade de um levantamento aerofotogramétrico
restituído referente ao ano de 1994 (cartografia básica da
área urbana).
• Fase de implantação: regularização fundiária e tributação
(cadastro e IPTU), com ligação das plantas cadastrais ao
BD usando ferramentas LISP em CAD.
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A elaboração de análises em SIG permite ir além da simples
visualização do conteúdo de um banco de dados, obtendo
informações valiosas para o planejamento e gerenciamento
de recursos a partir de informações já existentes sobre a área
urbana.
Uma das aplicações é a atualização do banco de dados
cadastral com dados da base cartográfica, permitindo
calcular grandezas físicas para informações que estão no BD
de forma qualitativa.

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Base
Base cartográfica
cartográfica de
de um
um bairro
bairro Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Centro de Ecologia Centro de Recursos I
Ligação
Ligaçãodadabase
base
cartográfica
cartográficaao
aoBD
BD
Modelo
Modelo Digital
Digital de de Elevação
Elevação dede
um
um bairro,
bairro, ilustrando
ilustrando aa
disposição
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dos lotes
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no relevo.
relevo.

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Declividade média por lote (%)

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Buscar oportunidades de desenvolvimento para :

COMPATIBILIZAR ATENDER PROMOVER


URBANIZAÇÃO E DEMANDA GERAÇÃO DE
PRESERVAÇÃO HABITACIONAL POSTOS DE
DO REPRIMIDA TRABALHO E
RENDA
MEIO NATURAL
CONHECIMENTO DA REALIDADE
Sistema de informações / Dados secundários
Percepção da realidade / Necessidades locais

Meio construído Meio natural

habitação, comércio, solo, água,


serviços, equipamentos vegetação e
comunitários, infra- fauna
estrutura

DIAGNÓSTICO INTEGRADO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

MAPAS BÁSICOS
• Área urbanizada da Lomba do Pinheiro;
• Setores censitários;
• Eixos de ruas;
• Cadastro das redes básicas infra-estrutura
• Localização e capacidade dos equipamentos
urbanos, como escolas, creches, postos, etc..
• Mosaico fotográfico e imagens de alta resolução;

Dados digitalizados – Sistema de Informações Geográficas


P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Meio Construído

Infra-Estrutura Estruturação Perfil Sócio-


Urbana Econômico

•Redes Básicas • Escolas •População


•Linhas Ônibus •Creches •Renda
•Pavimentação •Praças •Taxa
•Recolhimento •Posto Saúde Alfabetização
Lixo •Censo 2000
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Infra-Estrutura

Redes Transporte Recolhimento Grau de


Básicas Coletivo Lixo Pavimentação

• Água • Pontos •Rotas Ruas


de de Asfaltadas
•Elétrica
Ônibus Coleta
•Pluvial
•Cloacal
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Perfil Sócio Econômico

Grupo de Trabalho elaborou dados do Censo


2000 (IBGE), para construir o índice que
definiu o Mapa da Exclusão de Porto Alegre.

•População
•Renda
•Taxa Alfabetização
•Etc...
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

• Setores Censitários (IBGE) • Área Urbana – Lomba


(UFRGS)
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

•Área Urbana dividida por setor censitário com os eixos das ruas.

Nota ou índice de atendimento por


Setor Censitário para cada Rede ou
Equipamento Urbano e Comunitário
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Redes Infra-estrutura Ex.: Rede de Água - DMAE

REDES: Critério de Atendimento:


Faixa 30,00m à partir da
Rua
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Transporte Coletivo Paradas de ônibus - EPTC

• Mapeamento das paradas


• Critério de Atendimento
do serviço: Áreas
próximas no máximo 400
m de uma parada de
ônibus;
• Anéis de atendimento a
cada 100 metros
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Cruzamento

0-100 > Nota 10


100 – 200 > Nota 8
200 – 300 > Nota 6
300 – 400 > Nota 1,5
Cálculo do percentual de área urbana atendida :
semelhante ao processo aplicado nas redes
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Mapa Paradas de Ônibus


P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Infra-Estrutura

Estruturação Urbana

Perfil Sócio Econômico

Qualidade de Urbanização
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Estruturação Urbana
Mapa de Final
Geologia

Aptidão para construção civil


Geologia

Nota
Declividade

Classes
Declividade

Nota
Drenagem:
potencial de
escoamento

Classes
Drenagem:
potencial de
escoamento

Nota
Valoração do interesse para conservação
1. Área de cada mancha de cobertura vegetal (quanto maior for a
área de uma mancha de cobertura vegetal maior o interesse
para a conservação)
2. Compactação de cada mancha (quanto mais compacta for
uma mancha maior o interesse para a conservação.
Manchas estreitas e longas são difíceis de conservar)
3. Distância de áreas urbanizadas (quanto mais distante uma
mancha estiver de uma área urbanizada maior o interesse
para a conservação, pois ela tem mais chances de persistir)
4. Valor de clímax (quanto mais próxima do estado original
estiver uma mancha de cobertura vegetal maior o interesse
para a conservação. Manchas de campo e mata nativa
podem ter o mesmo valor de clímax caso estejam na mesma
situação em relação aos seus respectivos estados originais)
Valoração do interesse para conservação (continuação)
5. Valor de habitat (Importância de cada categoria de uso e
cobertura vegetal em servir de abrigo, alimentação e
reprodução de espécies animais. Quanto mais importante
for a função de uma área maior o interesse para a
conservação)
6. Interação flora-fauna (Retrata a relação entre flora e fauna
através da ocorrência de espécies indicadoras, mostrando
se o valor de habitat de uma determinada área realmente se
manifesta com a presença de animais. Foram amostrados
30 pontos distribuídos uniformemente na região da Lomba)
Animais utilizados como indicadores: espécies de aves
Dados amostrados e peso empregado na valoração:
- Número de espécies raras: 40%
- Número de espécies migratórias: 40%
- Número total de espécies: 20%
Uso do solo
Classes
# #

Localização e área de
influência dos pontos de # #
#
amostragem de aves
# #

#
#

# # #
#

# # #
#

# #
#

#
#
#

#
# #
#

# #
#
Síntese do interesse para conservação (continuação)

− Índice de área: 20% ÍndiceDe


Dist.
Valor de
deáreas
clímax
habitat
fauna
conservação
área urbanizadas
compactação
− Índice de compactação:
10%
− Distância de áreas
urbanizadas: 15%
− Valor de clímax: 35%
− Valor de habitat: 5%
− Valor de fauna: 15%
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Interesse de Conservação

Declividades

Geotecnia

Águas Superficiais

Aptidão Natural à
Ocupação
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Aptidão natural à
ocupação

Qualidade de
urbanização

• Conflitos de uso
• Potencialidades
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Construção do Plano de Desenvolvimento

Avaliação do meio Avaliação do meio


natural construído

Diagnóstico
Integrado

Diretrizes de
Desenvolvimento
Áreas aptas para urbanístico ambiental Áreas inaptas
ocupação para ocupação

Áreas ocupadas Áreas vazias Áreas ocupadas Áreas vazias

Diretrizes de uso e Diretrizes para regularização Diretrizes para


ocupação do solo e/ou reassentamento (Ações proteção
emergenciais)
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Face F – Mosaico Fotográfico


P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Face F – Declividades
P
R
E

Face F – Potencial de
F
E

Escoamento Superficial
I
T
U
R
A
M
U
N
I
C
I
P
A
L
D
E
P
O
R
T
O
A
L
E
G
R
E
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Face F – Geotecnia
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Face F – Interesse Conservação


P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Face F – Infra Estrutura


P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P O R T O A L E G R E

Face F – Estruturação Urbana

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