Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CRISKERCHES@GMAIL.COM
Bibliografia
BAKER, Judy. Avaliando o impacto de projetos de desenvolvimento voltados à pobreza. In: BARREIRA E CARVALHO
(org.) Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC-SP, 2001.
DRAIBE, Sonia Miriam. Avaliação de implementação: esboço de uma metodologia de trabalho em políticas
públicas. In: BARREIRA e CARVALHO (org.) Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais.
São Paulo: IEE/PUC-SP, 2001.
GOMIDE, A. & PIRES, R., 2014. Capacidades Estatais e Democracia: arranjos institucionais de políticas públicas.
Brasília: Ipea.
JANNUZZI, Paulo de Martino. Avaliação de programas sociais no Brasil: repensando práticas e metodologias das
pesquisas avaliativas. Planejamento e Políticas Públicas – PPP, no 36, Jan/Jun, IPEA, 2011.
http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/issue/view/30
JANNUZZI, Paulo de Martino. Métodos de pesquisa social aplicados à Avaliação de Programas. In: Monitoramento
e Avaliação de programas sociais: uma introdução aos conceitos e técnicas. Campinas, SP: Editora Alínea, 2016.
TREVISAN, Andrei P. e VAN BELLEN, Hans M. Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo em
construção. RAP – Rio de Janeiro 42(3):529-50, maio/jun. 2008.
Agenda
Difusão,
Formulação transferência
e circulação
MÚLTIPLAS ABORDAGENS
TEÓRICAS E METODOLOGIAS DE
de ideias
PESQUISA: ANÁLISES
QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS
DE DADOS QUANTI E QUALI
Tomada de
decisão Avaliação
Existe uma metodologia e uma abordagem única para
análise de políticas públicas? Não!!
Busca de dados
secundários
Pesquisa de
Observação e campo com
suas variantes questionário
Avaliação como
empreendimento
técnico-científico
Desenhos quasi-
Grupos de experimentais e
discussão não
experimentais
Entrevistas
Estratégias qualitativas de avaliação
•Abordagens mais exploratórias e semiestruturadas em contextos complexos e distintos.
•Variedade de técnicas:
• Compilação de estudos anteriores – pesquisa bibliográfica;
• Meta-avaliações: análise mais específica das avaliações realizadas;
• Análise documental: exame de documentos, textos e relatórios de cunho administrativo;
• ANÁLISE SITUACIONAL DO PROBLEMA SOCIAL E DAS SOLUÇÕES ELABORADAS; BASE PARA ROTEIROS DE
OBSERVAÇÃO, MODERAÇÃO OU ENTREVISTAS.
Estratégias qualitativas de avaliação
• Oficina com especialistas, técnicos e gestores: de 20 a 30 pessoas; situações de diagnósticos participativos, problemas de
implementação, apreciação de resultados, impactos e externalidades;
• Entrevistas individuais: semiestruturadas, em profundidade; exige atenção na formulação das perguntas e planejamento da
amostra de entrevistados;
• Grupos focais: grupos menores, com identidade de interesses, permite aprofundar questões de desenho, gestão, resultados,
impactos e externalidades – tangíveis ou latentes;
• Observações estruturadas: métodos menos invasivos; suposto distanciamento na análise de comportamentos; exigem
cuidados para não ser fiscalização ou auditoria.
• Observação etnográfica: registro do cotidiano de quem vivencia os efeitos dos programas; imersão na rotina, no modo de
vida do objeto de pesquisa; permite avaliar adequação de desenhos em segmentos, sem interferir.
• Análise Estruturada de Textos: técnica de análise de conteúdo; análise dos termos e categorias de interesse; permite criação
de termos indexados e categorias codificadas; permite interpretação estruturada de ideias e conteúdo informacional de docs.
Estratégias quantitativas de avaliação de
resultados e impactos
1. Parte-se da suposição de que existe uma relação causal entre uma variável independente (o
programa) e uma variável dependente (alteração nas condições sociais).
2. É uma pesquisa dirigida para fora, para além do programa, e pode ser realizada durante ou
depois da implementação, observando as causas dos resultados.
3. O objeto é o estudo do efeito de um programa, observando: houve mudança? Qual
magnitude? Quais segmentos foram afetados? Em que medida cada um dos componentes
atendidos pelo programa contribuiu para o alcance dos objetivos?
◦ Os objetivos são:
◦ medir o resultado dos efeitos de uma política;
◦ servir de medida de desempenho da ação pública;
◦ estabelecer relação de causalidade entre as políticas e as alterações das condições sociais.
Avaliação Banco Mundial – Baker
•Estudo do contrafactual:
Uso de um grupo de controle ou comparação (com indivíduos similares aos do grupo de
tratamento):
◦ Desenhos experimentais: benefício aplicado aleatoriamente entre os elegíveis gera grupo de controle
também criado ao acaso.
◦ Desenhos quase-experimentais: grupos são criados por métodos econométricos depois da intervenção.
◦ Métodos qualitativos: em amostras menores, mais rápidos e participativos.
Pesquisa avaliativa da avaliação de impacto
Sendo impacto o resultado dos efeitos de um programa, determinar o impacto exige considerar
dois momentos: antes e depois;
Para tanto, controle de efeitos não atribuíveis ao programa – requer controle de variáveis
intervenientes;
Dificuldade de afirmar que mudança resultou do programa (relação de causalidade) é
enfrentada com a PESQUISA EXPERIMENTAL.
PESQUISA EXPERIMENTAL
Duas populações: grupo experimental, que recebe o estímulo (variável independente), e grupo
de controle, constituindo duas situações contrastantes controladas.
Constituídas de forma ALEATÓRIA, para evitar viés e permitir controle do experimento.
As mudanças no grupo experimental podem ser maiores (êxito), iguais (sem impacto) ou
menores (impacto negativo) do que as que ocorreram no grupo de controle.
DUAS DIFICULDADE DE APLICAÇÃO:
condições exigentes – difícil conseguir duas populações idênticas;
questões de natureza ética – ao grupo de controle é negado o benefício, agindo como “cobaias”.
PESQUISA QUASE-EXPERIMENTAL
• Não usa a aleatoriedade para compor os grupos;
• Séries temporais: medição periódica, mas sem capacidade de afirmar causalidade;
• Grupos de controle não equivalentes ou de comparação: suposição de semelhança
entre os grupos selecionados;
PESQUISA NÃO EXPERIMENTAL
População-alvo não pode ser comparada com um grupo-controle:
◦ antes e depois com um único grupo: estuda-se a população objetivo do programa, não podendo
afirmar causalidade, com variáveis de controle tempo de permanência no programa e grau de
intensidade de exposição ao mesmo.
◦ somente depois com grupo de comparação: entre os resultados de um grupo focado e de um grupo de
comparação tomado como testemunha.
◦ somente depois: considera apena a população-alvo do programa, reconstitui a situação anterior à
implementação e compara com informações de depois da implementação.
• Modelo
HARD Experimental
• Modelo Quase
Experimental
• Modelo Não
SOFT Experimental
Operacionalizar a avaliação de impacto...
Integrar técnicas quanti, quali e de análise de custos e benefícios: