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CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Grupo M1:
• Carolina Mariz
• Gisela Altoé
• Graziela Cabral
• Thaís Izidro
• Thaís Rocha
CONSIDEREÇÕES INICIAIS:
• Colo Uterino: porção inferior que conecta o útero à vagina;

• Epitélio colunar (cilíndrico) simples: característico da região


endocervical, constituído por uma camada de células responsáveis
pela secreção do muco cervical;
• Epitélio escamoso estratificado não queratinizado: característico da
região da ectocérvice, formado por várias camadas de células, o que
confere proteção à região;
• JEC (Junção Escamoculonar): ponto de encontro entre epitélio
escamoso e colunar. Quando localizada no orifício externo tem-se o
colo padrão;
• Metaplasia escamosa: é um processo fisiológico de transformação do
epitélio colunar em escamoso, que origina uma nova “JEC”;
• ZT (Zona de Transformação): corresponde a um terceiro tipo de
epitélio, onde se vê o epitélio escamoso entremeado de epitélio
colunar, orifícios glandulares e cistos de Naboth, resultante de um
processo de metaplasia. Fica entre a JEC primitiva e a nova JEC. Nela
se localizam mais de 90% das lesões precursoras ou malignas do colo
do útero;
• Ectopia: a JEC ativa deslocada para fora do orifício externo do colo
uterino.
EPIDEMIOLOGIA:
• Estimativa INCA – 2016: 16.340 novos casos de CA de colo no Brasil;
• Incidência: menor em países desenvolvidos;
• Pico de incidência: entre 50 e 60 anos;
• Tipo histológico mais comum: carcinoma de células escamosas (85% a 90%)
seguido pelo adenocarcinoma;
• Fatores de risco: HPV (PRINCIPAL), início precoce da atividade sexual,
número de parceiros sexuais, parceiro que já teve câncer de pênis, DSTs,
uso de ACO (pelo abandono dos métodos de barreira), deficiências
vitamínicas (vitaminas A e C), tabagismo, baixa imunidade, deficiência de
alfa -1- antitripsina, baixo nível socioeconômico, multiparidade, má higiene
genital.
Representação espacial dos coeficientes de incidência*
estimados por câncer do colo do útero, em mulheres, por
Unidade da Federação, 2006

Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA * por 100 000 habitantes


PAPILOMAVIRUS HUMANO:
Vírus da família Papovaviridae capazes de induzir lesões as quais mostram
crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente.
• Cerca de 3% das mulheres com HPV podem desenvolver câncer de colo do útero.
• Cerca de 99% das mulheres com câncer do colo foram antes infectadas pelo vírus.
• Somente os subtipos de alto risco (16 e 18) estão associados ao câncer do colo, outros
causam verrugas no corpo e região ano-genital => as verrugas são geralmente
assintomáticas, podem ser únicas, cor da pele, róseas ou acastanhadas.
• Verrugas genitais são chamadas Condiloma Acuminado.
SINAIS E SINTOMAS:
Mulheres com lesões pré-cancerosas ou com câncer de colo do útero em
estágio inicial geralmente não apresentam sintomas. Os sintomas muitas vezes não
começam até que a doença se torne invasiva e acometa tecidos próximos. Quando
isso acontece os sintomas mais comuns são:

• Sangramento vaginal anormal.


• Sangramento menstrual mais longo que o habitual.
• Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
• Sangramento após a menopausa.
• Sangramento após a relação sexual.
• Dor durante a relação sexual.
EXAME FÍSICO:
• Inspeção cuidadosa da vulva, vagina e colo;
• Toque vaginal – infiltração para os fórnices vaginais. O exame do
tumor deve ser realizado através de toque bimanual;
• Toque retal – infiltração dos paramétrios;
• Colpocitologia – “exame preventivo”.
CITOLOGIA = DIAG. CITOLÓGICO = PREVENTIVO
• O que é rastreamento? É um processo de identificação de pessoas,
aparentemente saudáveis que podem sob maior risco de doença.
• O que é citologia? É a ciência que estuda as células esfoliadas, natural
ou artificial. Fornece informações sobre a higidez ou estado patológico
de um órgão ou tecido.
• Qual a periodicidade de acordo com o MS para o rastreamento do CA
de colo? Início da coleta aos 25 anos para as mulheres que já tiveram
atividade sexual e deve seguir até 64 anos. O intervalo entre os
exames deve ser de 3 anos, após dois exames negativos, com intervalo
anual. Segundo a Lei 11.664∕08 garante exame citopatológico do colo
uterino a todas as mulheres que já tenham iniciado sua vida sexual,
independentemente da idade.
Classificação Citológica Classificação Histológica Classificação Sistema Bethesda Nomenclatura
de Papanicolau (1941) da OMS (1952) Radiológica de Richart (2001) Citológica Brasileira
(1967) (2006)
Classe I (ausência de - - - -
células anormais)
Classe II (alterações - - Alterações Benignas Alterações Benignas
beniginas)
Atipias de Significado Atipias de Significado
Indeterminado Indeterminado

Classe III (células Displasia Leve NIC I Lesão Intraepitelial de Lesão Intraepitelial de
anormais) Baixo Grau (LSIL) Baixo Grau (LSIL)
Displasia Moderada NIC II e III Lesão Intraepitelial de Lesão Intraepitelial de
Acentuada Alto Grau (HSIL) Alto Grau (HSIL)

Classe IV (sugestivo de Carcinoma in situ NIC III Lesão Intraepitelial de Lesão Intraepitelial de
malignidade) Alto Grau (HSIL) Alto Grau (HSIL)
Adenocarcinoma in situ Adenocarcinoma in situ

Classe V (indicativo de Carcinoma Invasor Carcinoma Invasor Carcinoma Invasor Carcinoma Invasor
CA de colo)
COLPOSCOPIA COM BIÓPSIA:
• Em que consiste? Consiste na visualização do colo uterino através do
colposcópio, após aplicação de ácido acético a 5% e Lugol.
• Qual a ação do ácido acético? Ele coagula as proteínas
citoplasmáticas do epitélio alterado. Portanto, quanto mais proteínas,
mais esbranquiçada fica a lesão.
• No que consiste o teste de Schiller? Consiste na embrocação do colo
uterino com uma solução de Lugol (iodo). A finalidade deste teste é
identificar áreas de epitélio escamoso desprovidas de glicogênio, que
assumiram uma tonalidade suave de amarelo. Em contraposição, o
restante do epitélio escamoso rico em glicogênio, apresentará
coloração marrom escuro.
HISTOPATOLOGIA:
• Padrão – Ouro das afecções cervicais;
• O tripé CITOLOGIA – HISTOLOGIA – COLPOSCOPIA que irá definir a
localização das lesões, grau histológico, extensão em profundidade e
ocupação glandular;
• Classificação histológica:
I. Carcinoma Epidermóide: 80% (mais comum)
II. Adenocarcinoma: 15% (com maior taxa de crescimento)
III. Carcinoma adenoescamoso: 3% a 5%
IV. Carcinoma neuroendócrino ou pequenas células
ESTADIAMENTO:
ESTÁGIO CONDUTA
CA in situ Conização (diagnóstico e tratamento)
Estádio I Ia1 Se há desejo de engravidar: Conização
Se não: Histerectomia tipo I
Ia2 Se há desejo de engravidar: traquelequitomia radical e
linfadenectomia pélvica.
Se não: Histerectomia tipo II com dissecção de linfonodos
pélvicos.

Ib1 Se há desejo de engravidar: idem


Se não: Histerectomia tipo III com dissecção de linfonodos
pélvicos.
Obs.: se maior que 2 cm o tratamento é feito apenas com
histerectomia radical tipo III com linfadenectomia pélvica.

Ib2 Histerectomia tipo III com linfadenectomia pélvica e aórtica


lateral ou quimioradioterapia primária.
Estádio II IIa1 e IIa2 Idem
IIb Quimioradioterapia primária
Estádio III IIIa e IIIb Idem
Estádio IV Iva Idem
Ivb Quimioradioterapia primária e radioterapia adjuvante

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