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Dia 10/03/17

1) Reprodução da Oficina 11 – Dinâmica de


autoconhecimento – dar um presente ao colega e
escrever uma carta sobre ele.

2) Apresentação da Proposta OP – Leitura e


discussão em grupo; divisão em grupo e escolha
de uma oficina para realizar com a sala;

Dia 17/03/17
1) Slides do Texto: Por uma prática promotora de
saúde em OV (Ana Mercês Bahia Bock e Wanda Maria
Junqueira Aguiar)
n O psicólogo é um profissional que deve trabalhar para a promoção da
saúde, superando a prática da prevenção.

n A concepção da promoção de saúde vincula o profissional e sua


atuação à saúde no sentido amplo de condições adequadas de vida e
de relações sociais saudáveis e volta seu olhar para o indivíduo inserido
em seu contexto sócio-cultural, exatamente para poder planejar uma
ação capaz de contribuir para a promoção de saúde.

n Não estamos nos esquecendo de que a prática psicológica é uma


prática válida e necessária. No entanto, um trabalho que não mais
enfoque a doença, e sim a saúde, é que pensamos a promoção de
saúde.
n
n Promover saúde significa compreender e trabalhar com o indivíduo a
partir de suas relações sociais; significa trabalhar estas relações
construindo uma compreensão sobre elas e sua transformação
necessária.

n Promover saúde significa trabalhar para ampliar a consciência que o


indivíduo possui sobre a realidade que o cerca, instrumentando-o para
agir, no sentido de transformar e resolver todas as dificuldades que
essa realidade lhe apresenta.

n Neste trabalho de Promoção de Saúde, nós, psicólogos, estaremos


atuando sempre com o objetivo de contribuir para que os indivíduos
envolvidos tenham uma maior consciência de si como indivíduos
históricos e inseridos sócio-culturamente.
n A nossa intervenção deve se dar no sentido de criar condições para que
os indivíduos apreendam suas determinações, sua história e seus
conflitos, caminhando para uma compreensão de si e do outro, menos
preconceituosa, estereotipada e ideológica.

n Podemos dizer que o psicólogo neste tipo de atuação aparece como


aquele que vai criar condições para que o indivíduo e o grupo re-
signifiquem suas percepções, conhecimentos e sentimentos,
compreendendo-se como mediação da totalidade social mais ampla.
n Ao trabalharmos voltados para a re-significação das relações e
experiências vividas, acreditamos estar promovendo saúde, isto porque
estaremos criando condições para que os indivíduos, de posso e um
postura de indagação e estranhamento diante do familiar, aliado a uma
compreensão menos ideológica do mundo, desenvolva uma consciência
de si e do processo de construção de si mesmo e do mundo; o
individuo adquire condições de construir projetos de vida, organizando
suas ações e intenções baseado nas possibilidades e necessidades.

n Essa concepção de promoção de saúde, supõe uma determinada visão


de Homem. O Homem aqui é visto como um ser sócio-histórico.

n O que a Natureza dá ao Homem quando ele nasce não é suficiente para


lhe garantir a sobrevivência na sociedade. Ele precisa adquirir uma
série de aptidões, aprender formas de satisfação das necessidades,
formas essas que são sociais.
n O Homem adquirirá essas aptidões, incluindo-se aqui todas as
possibilidades cognitivas, físicas, emocionais do homem, apropriando-se
da cultura, que foi criada por gerações precendentes.

n O Homem aprende a ser Homem, afirma Leontiev (1978). Assim, suas


condições biológicas lhe permitem apropriar-se da cultura e formar
capacidades e funções psíquicas.

n A única aptidão inato no Homem é a aptidão para a formação


de outras aptidão (BOCK).
n A linguagem é um dos mais importantes instrumentos culturais do qual
o Homem se apropria.
n Para Bakhtin (1992) a linguagem é essencial, pois o mundo psíquico é
um mundo de significações.

n Fica clara a importância do acesso democrático às informações, aos


objetos da cultura, às experiências sociais para que haja um
desenvolvimento pleno do Homem.
n A desigualdade social, que caracteriza nossas sociedades do 3º
Mundo é geradora de desigualdades no acesso à cultura e portanto
geradoras de desigualdades nas capacidades e aptidões do Homem.

n O Homem, diferentemente dos outros animais, compreende o que


ocorre a sua volta. O homem relaciona as informações que apreende
no mundo exterior e conceitua esse mundo. A consciência reflete o
mundo objetivo. É a construção, no nível subjetivo, da realidade
objetiva.

n O Homem sabe o mundo de várias formas: através das várias formas


de consciência verbal, através das emoções e sentimentos
inconscientes (entendido aqui como uma “espécie de consciência não
oficial, que se afasta das normas socialmente aceitas e prefere um
discurso do tipo interno, como Bakhtin o conceitua), consitui o que
chamamos de subjetividade ou mundo interno.
n A Psicologia Social é uma área de conhecimento dentro da Psicologia,
que vem desenvolvendo conhecimentos sobre a natureza social do
psiquismo humano, ou seja, estudando a subjetividade na sua relação
com o mundo objetivo.

n Esforços vêm sendo feitos, na Psicologia Social, para desvendar a


função ideológica que tem cumprido, em nossa sociedade, a noção de
Natureza Humana, que embasa quase todo nosso conhecimento em
Psicologia.

n Os esforços é na direção de negar a existência de uma Natureza


Humana, no sentido de uma essência universal e eterna.

n A partir da idéia de Natureza Humana não há necessidade de


situar o Homem historicamente, nas suas condições concretas de
vida, pois seu desenvolvimento é visto como a atualização desta
natureza, isto é, algo já contido no Homem, que desabrocha no
decorrer da vida.
n A Psicologia, ao estudar dessa forma o Homem, faz um trabalho
retórico de ocultamento das condições sociais que geram a
desigualdade e geral os indivíduos atomizados, passando a fazer parte
do aparato ideológico, que nos impede de enxergar e compreender a
realidade social e com ela a realidade psíquica.

n Consideramos, por exemplo, que Freud estava correto ao postular que


o desenvolvimento da sexualidade caminha para a genitalidade. No
entanto, é preciso conceber esse caminho como histórico. O Homem
construiu uma civilização que no seu desenvolvimento priorizou a
sexualidade genital. Assim, ela não é natural do Homem, ela é social e
construída historicamente.

n Na concepção da Psicologia Social não existe Natureza Humana, e


sim condição humana.
n O Homem tem necessidades e, por ser um ser inacabado, os
comportamentos que satisfazem essas necessidades são construídos.
n O Homem constrói, conjuntamente com outros homens, em relações
sociais mediadas pela linguagem, as formas de satisfação de suas
necessidades. Essas são as condições humanas.

n O Homem é um ser rico em possibilidades. Seus limites e condições


estão dados pela sociedade – cultura e relações sociais. Um ser
plástico, que se movimenta no decorrer de sua vida, num processo
permanente de transformação, mesmo que essas mudanças não sejam
visíveis.

n Um Homem em movimento e em processo de construção de seu


mundo e de si próprio.
n Orientação Profissional: um trabalho para
a promoção de saúde
n
n A finalidade última da orientação profissional é a promoção de saúde.

n Busca-se criar condições para que os indivíduos possam, no grupo,


através dos vínculos aí vividos, se conhecerem melhor como sujeitos
concretos, percebendo suas identificações e singularidades, percebendo
e analisando suas determinações, ampliando e transformando, desta
maneira, sua consciência e adquirindo assim melhores condições de
organizar seus projetos de vida e especificamente, no momento, fazer
sua escolha profissional.
n Esse trabalho se constitui numa atividade promotora de saúde, na
medida em que é estimuladora e promotora de reflexões sobre a
própria adolescência; suas questões a respeito do mundo adulto e da
sociedade onde vive.

n A orientação profissional constitui-se em algo mais do que um


momento para a descoberta da profissão a seguir. É um processo onde
emergem conflitos, estereótipos e preconceitos que devem ser
trabalhados para sua superação; onde a desinformação é enfrentada e
possíveis caminhos são traçados; onde o auto-conhecimento adquire o
status de algo que se constrói na relação com o outro, e não como algo
que se dá a partir de uma reflexão isolada, descolada da realidade
social, ou que se conquista através de um esforço pessoal.
n O processo se processo em 15 encontros de 2h cada.

n Está dividido em 3 módulos.

n Todo o trabalho está baseado na troca de experiência e de concepções


entre os jovens e na reflexão conjunta sobre o “processo de escolha da
profissão e seus determinantes” coordenada por uma equipe de
profissionais.

n O primeiro módulo objetiva discutir o significado da escolha profissional


na vida da pessoa. Faz-se a pergunta “será que é verdade que a
escolha mais importante que um ser humano realiza em toda a sua
vida é a escolha de sua profissão?”

n A partir desta questão, torna-se possível a discussão e reflexão de uma


série de valores.
n É comum os manuais de informação profissional e os publicados pela
imprensa difundirem a idéia de que quando o indivíduo erra na sua
escolha ele corre grande risco de fracassar na vida profissional. Tal
visão procura redimir a responsabilidade do sistema social na escolha e
sucesso profissional do indivíduo, encobrindo os determinantes sociais
do fracasso. O indivíduo é considerado o único responsável.
n No trabalho de OP procuramos estimular a reflexão sobre a
multiplicidade de aspectos envolvidos na construção do futuro de uma
pessoa. Na perspectiva de discutir tais determinantes introduzimos
alguns outros temas, como relação entre família e a escolha
profissional.
n Através de discussões, acreditamos estar criando condições para que o
jovem reflita sobre sua relação familiar, re-significando-a, desvelando
aspectos até então encobertos ou mal compreendidos. Assim terá a
possibilidade de estar refletindo e se posicionando frente a expectativas
familiares e sociais sobre sua escolha.
n Outro item discutido é a relação entre mercado de trabalho e escolha
profissional. Até que ponto se deve priorizar este item na escolha? No
momento da escolha, o jovem tende a idealizar seu futuro, o que não é
ruim, mas sem perceber idealiza a sociedade e o mercado de trabalho,
cristalizado e sem movimento. O esforço é para que o jovem
compreenda o mercado como um fenômeno conjuntural, determinado
pela dinâmica da sociedade capitalista.
n Outra questão relevante a ser refletida é a influência dos próprios
colegas, ou do grupo de iguais, no processo de escolha.
n Os meios de comunicação de massa também é discutido como um fator
de pressão e de grande interferência nas escolhas dos jovens.
n Uma das características do adolescente, é a tentativa de afirmar uma
grande autonomia nas suas decisões: ele acredita que escolhe sozinho
e que nada interfere nas suas decisões a não ser sua vontade. Cabe ao
orientador, criar condições através de técnicas e atividades grupais,
para que o jovem se defronte com tais questões e as reflita,
aprofundando e conhecendo cada vez mais a realidade onde vive.
n Os esforços do orientador vão na direção da compreensão, pelo jovem,
de que a escolha é sim um processo individual – o momento da decisão
é um momento de cada um; mas as determinações deste processo são
múltiplas.
n A experiência mostra que o jovem dá um grande salto em seu processo
de escolha da profissão, quando compreende o caráter social de seu
processo individual.
n Perceber que o sofrimento que vive pela dificuldade na escolha é
construído socialmente, por uma sociedade que valoriza a
produtividade e alia grau de cultura a prestígio social, é algo de
extrema relevância para o amadurecimento e desenvolvimento do
processo de decisão.
n Torna-se, assim, objetivo deste módulo a reflexão e compreensão dos
determinantes sociais da escolha profissional.
n O segundo módulo tem a tarefa central de discutir o tema trabalho.
n As discussões objetiva a partir de uma visão econômica, situar o jovem
no âmbito do trabalho, visto como processo social, estimulando a
reflexão sobre as condições em que ocorre o trabalho em nossa
sociedade.
n Aponta-se que a escolha profissional não e escolha de uma faculdade
ou de um curso e sim de um trabalho. Para isso é proposta a
construção de uma unidade do setor primário (agricultura), outra no
setor secundário (indústria), procurando observar todos os aspectos
necessários para que tenhamos um produto ao final do processo – que
material é necessário, que instrumentos e máquinas, que pessoas com
que funções e especializações.

n Essa atividade permite que o jovem compreenda que qualquer trabalho


implica em uma resposta a necessidade ou interesses sociais; que
qualquer trabalho implica em processo; implica em organização e
divisão desse processo; envolve várias pessoas e insere-se em uma
sociedade que lhe dá valor.

n O terceiro módulo tem por objetivo o autoconhecimento e a informação


profissional.
n Na parte da informação profissional criar condições para que os jovens
possam ter acesso a maior quantidade possível de informações a
respeito das profissões: suas características, aplicações, cursos,
requisitos, locais de trabalho etc. Nesta atividade é fundamental não só
a quantidade e variedade de informações mas também a qualidade
delas. As informações devem contribuir para a construção de uma visão
crítica não só da sua escolha mas também da sociedade onde vive.

n Na esfera do autoconhecimento não ficamos apenas na identificação de


aptidões, interesses e características de personalidade. Interessa-nos,
fundamentalmente, ultrapassar a identificação desses aspectos
pessoais e buscar a gênese do aparecimento de tais características.
n Tentamos captar mais concretamente como o indivíduo se apresenta no
momento da escolha, mostrando-lhe que ele tem uma história de vida
por detrás. Nessa história, pode ter vivenciado interesses e aptidões e
deve procurar posicionar-se frente a eles, percebendo que, se não
determinam em absoluto a escolha, indicam alguns caminhos.
n Neste módulo trabalha-se com a idéia de que o auto-conhecimento é
um processo contínuo e que os interesses e aptidões, assim como
características de personalidade, não são estáticos, mudando conforme
a experiência e o tempo.
n A escolha profissional expressa uma resposta possível. Resposta que se
constitui e se organiza como um dos aspectos da subjetividade numa
relação direta com o mundo objetivo. Assim, esta escolha está
inevitavelmente será gestada a partir da história do indivíduo e poderá
se dar com maior ou menos consciência de si, como ser histórico,
determinado pela realidade social, e maior conhecimento das
possibilidades profissionais oferecidas pela sua sociedade.
n É importante trabalhar para que o jovem se compreenda como ser em
movimento, que pode mudar seus interesses e possibilidades no
decorrer da sua vida.
n O fato do indivíduo ser concebido como histórico e socialmente
determinado não impede de compreendermos o ato de escolha como
responsabilidade do sujeito singular.
n Todas as determinações são articuladas no nível do indivíduo, e a
escolha, que é determinada socialmente, é um momento e um ato do
individuo, na sua singularidade.
n A escolha é um ato de coragem do jovem, que escolhe, naquele
momento, o que quer e o que está disposto a perder. É um momento
importante da construção da sua individualidade.
n Assume-se neste trabalho a visão do Homem como um ser em
permanente movimento, que pode e deve estar sempre alterando seu
meio e a si próprio, ou seja, assume-se a visão de que o Homem é um
ser em permanente metamorfose.

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