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A ESCOLHA PROFISSIONAL E

OS DETERMINANTES
PSICOSSOCIAIS

Curso de Psicologia
PUC Minas
POSSIBILIDADES E LIMITES DA
ESCOLHA PROFISSIONAL

É possível escolher?
Todos nós somos livres para escolher?
Uns são mais livres que os outros?

 A escolha profissional traz para o centro da cena


uma grande questão:

Liberdade X Determinantes das


escolhas
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DETERMINANTES DAS ESCOLHAS
PROFISSIONAIS

 Cada pessoa pertence a uma classe social, que


tem padrões de conduta, hábitos escolares, culturais
e de consumo, aspirações e metas a atingir na vida
 Cada pessoa vive dentro de um sistema
econômico, que determina até onde pode chegar
 Cada pessoa nasce e vive dentro de uma família,
com sua cultura própria, sua forma de educar os
filhos, seus objetivos, preconceitos e motivações
 Cada pessoa tem sua própria trajetória de vida,
tendo desenvolvido as próprias idéias, percepções,
3 posicionamentos e reações emocionais.
DETERMINANTES DAS ESCOLHAS
PROFISSIONAIS

 Uma pessoa pode ter um leque de opções


profissionais enorme (120 profissões possíveis), mas
a incorporação ao longo da vida dos padrões de sua
classe social, do sistema econômico, da forma de ver
o mundo de sua família e dos determinantes de sua
própria trajetória pode reduzir esse leque
drasticamente (para cerca de 6 profissões).

 A maneira de escapar dessa armadilha e ampliar o


grau de liberdade de escolha é tomar consciência
dos determinantes.
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OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
DE MASSA

 Os meios de comunicação de massa transmitem a


falsa idéia de que é possível escolher qualquer coisa
e ser bem sucedido em qualquer segmento do
mercado. Ignorar a sedução do mercado (em
direção ao consumismo) e os condicionamentos
existentes (sob o disfarce das campanhas
publicitárias) é condenar-se à prisão do anonimato,
da despersonalização, da massificação.

 Tomar consciência dos determinantes não é


negar a sua existência, mas sim procurar percebê-
los e identificá-los.
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LIBERDADE E PERCEPÇÃO DO
MUNDO DE CADA INDIVÍDUO

 A liberdade nunca é absoluta. É uma liberdade


limitada pela realidade que nos cerca, pelos
recursos de que dispomos, pelos caminhos que
podemos trilhar. É importante entender que a
maioria de nossos limites não são externos a nós: já
foram incorporados.
 Alguns limites são bem evidentes: valorização
relativa das profissões, preconceitos, acomodação,
dificuldade de enfrentar desafios, reações
emocionais, visão de mundo restrita. Todos eles
podem ser obstáculos à liberdade de escolha.
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LIBERDADE E PERCEPÇÃO DO
MUNDO DE CADA INDIVÍDUO

 Como a escola, a família, a propaganda


oficial e os meios de comunicação de massa
reproduzem a ideologia dominante,
geralmente o grau de consciência do
sistema sócio-econômico-cultural é pequeno
entre os jovens. Além disso, eles não
conhecem bem a si próprios. Dessa forma, a
liberdade de escolha é bem reduzida.
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FATORES QUE INTERFEREM NA
ESCOLHA PROFISSIONAL

Fatores políticos
 O Brasil nunca conseguiu produzir um projeto social
e econômico, com uma linha de desenvolvimento
planejada. O resultado é que ninguém consegue
prever de que profissionais o país vai precisar.
 O Brasil passou, em menos de um século, de uma
economia agrária para uma economia industrial,
tornando-se dependente do capital estrangeiro. O
preço a pagar tem sido alto e o pequeno
crescimento da economia não produz as vagas
8 necessárias no mercado de trabalho a cada ano.
FATORES QUE INTERFEREM NA
ESCOLHA PROFISSIONAL

Fatores econômicos

 O modelo econômico dependente do capital estrangeiro


levou os setores produtivos a aderirem à dominância
financeira, que substituiu a dominância produtiva.
 O país distanciou-se ainda mais de um projeto social e
econômico coletivo. Empresários, políticos e cidadãos
passaram a defender cada um a sua parte do bolo,
aumentando ainda mais as dificuldades da população.

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FATORES QUE INTERFEREM NA
ESCOLHA PROFISSIONAL

Fatores sociais e familiares


 As camadas sociais populares tendem a ser imediatistas, não
valorizam a educação e a entrada no mundo do trabalho costuma
marcar o término da infância, com a justificativa de contribuir
para as necessidades financeiras das famílias.
 As camadas médias se dividem: uma parte não consegue
enxergar o alcance da educação e lança os filhos no mercado
de trabalho já na adolescência.Outra parte valoriza a educação
e todos os sacrifícios são feitos para adiar o início da vida
profissional. O que as famílias não sabem é como colocar os
filhos nesse mercado e a experiência pode tornar-se frustrante.
 As camadas altas da população já têm a colocação dos filhos no
mercado de trabalho facilitada. Ora a educação é valorizada e
exigida dos filhos, ora é vista como uma tarefa a mais, sem
grandes pressões. A entrada no mercado de trabalho é adiada
10 para a vida adulta.
FATORES QUE INTERFEREM NA
ESCOLHA PROFISSIONAL

Fatores educacionais
 A educação passou a ser a grande salvadora e difundiu-se a
crença de que esse é o maior bem que uma família pode deixar
para os filhos.
 Mas constata-se o distanciamento da escola em relação à
realidade. A maioria dos conhecimentos não têm conexão com a
vida prática.
 O país não resolveu ainda a questão da preparação para o
exercício profissional: Cursos Técnicos ou Cursos Superiores?
 Criou-se, no Brasil, a figura do estudante trabalhador, que
trabalha de dia e freqüenta aulas à noite. Sem tempo para se
dedicar, o jovem passa a ter uma formação profissional de baixa
qualidade, mesmo com todo o sacrifício de sua família.
 A reforma do ensino de 1996 – a LDBEN – pretendeu que todos
os brasileiros pudessem ter 11 anos de Educação Básica, mas a
11 maioria só tem 6,5 anos de escolarização.
FATORES QUE INTERFEREM NA
ESCOLHA PROFISSIONAL

Fatores psicológicos

 Como o jovem se vê diante desse panorama? Geralmente,


torna-se ansioso, perturbado e com medo do futuro.
 Escolher uma profissão hoje e buscar a qualificação para o
seu exercício é uma decisão difícil, a ser tomada em uma
etapa da vida em que predominam a imaturidade, a
desinformação e a dificuldade de análise da realidade.
 Os fatores políticos, econômicos, sociais, familiares e
educacionais compõem um cenário que em nada ajuda o
jovem nessa etapa da vida.
 Ao instaurar um processo de reflexão e de escolha com os
jovens, a Orientação Profissional não pode ignorar o
cenário presente e futuro no qual eles estão inseridos, sob
pena de contribuir para uma maior alienação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 SOARES, Dulce Helena Penna. A escolha


profissional: do jovem ao adulto. São Paulo:
Summus, 2002. 196p.

Apresentação preparada por


Prof. Wanderley Chieppe Felippe
Profª Maria P. Zanotelli Felippe (Zanô)

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