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Abordagem estrutural

 Desenvolvida por Salvador Minuchin e seus


colaboradores.
 Surge nos anos de 1960 e 1970, nos EUA.
 Situa-se na Cibernética de Primeira Ordem e na primeira
e segunda cibernética (assume a mudança
epistemológica da complexidade e da instabilidade)
 Busca desenvolver técnicas de atuação que visam à
mudança relacional.
 Foi influenciada pelas teorias de sistemas e também
recebeu influência das teorias sistêmicas que focalizam o
indivíduo.
 Características da Abordagem Estrutural: ativa;
participativa; dinâmica; diretiva com técnicas concretas.
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Conceitos Teóricos da Abordagem Estrutural
A FAMÍLIA COM CONCEPÇÃO SOCIAL

 Considera a família como um grupo social em processo de


mudança constante.

 Sua função é de proteção psicossocial de seus membros – lugar


para crescer e receber apoio – e a de acomodação e transmissão
da cultura.

 Sofre influência da mudanças sociais e de seu ciclo de vida.

 É a unidade social básica de referência para a construção da


identidade do indivíduo (oferecendo-lhe um sentido de
“pertencimento”, ao sentir-se parte dela, e um sentido de
“individuação”, ao sentir-se diferente dela).
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Conceitos Teóricos da Abordagem Estrutural
A FAMÍLIA COMO SISTEMA

 É um sistema complexo em processo de interação constante,


transformando-se na relação com outros sistemas, ou seja,
sistema multi-individuais de extrema complexidade, porém são ,
por sua vez, subsistemas de unidades mais ampla – a família
extensa, a vizinhança, a sociedade como um todo.
 Sistema aberto em transformação (sejam internas, referentes aos
estágios de desenvolvimento que enfrenta, sejam externas,
ambientes extra-familiares).
 Um tipo especial de sistema, com estrutura, padrões e
propriedades que organizam a estabilidade e a mudança.

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Conceitos Teóricos da Abordagem
Estrutural
A estrutura familiar
 É o modo como funciona a família, ou seja, conjunto invisíveis de
exigências funcionais que organiza as maneiras pelas as quais os
membros da família interagem.
 Consiste de padrões transacionais (regras implícitas que têm a
função de limitar o grau de liberdade do sistema e/ou de seus
componentes) que possibilita ao sistema familiar distinguir
quando e com quem se relacionar.
 Padrões de relações universais: se aplicam a todo sistema
familiar, envolvem autoridade e poder, e interdependência das
relações.
 Padrões específicos: acordos específicos do contexto de relações
de certos membros da família – expectativas e negociações.
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Conceitos Teóricos da Abordagem Estrutural
Os subsistemas familiares
São as unidades dentro do sistema familiar:
Podem ser:

 Indivíduo
 Díades (ex: sistema conjugal e parental)
 Tríades (ex: fratria)

São formados por:


 Geração: subsistema de adultos, crianças, adolescentes;

 Diferença de sexo: subsistema de mulheres, subsistema


de homens;
 Interesse:Filhos adolescentes, filhos adultos;

 Função: subsistema conjugal, parental e fraterno .

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 Há subsistemas com características e
funções diferenciadas:
 Subsistema conjugal: 2 adultos – acomodação
mútua e complementaridade, base no apoio;
 Subsistema parental: função de nutrir, guiar e
controlar de acordo com a idade da criança –
responsabilidade sobre o desenvolvimento do
filho – Para Minuchin: “O processo de
socialização é inerentemente conflitante”
 Subsistema fraternal: 1º laboratório social –
relações entre iguais ⇒com os irmãos se
aprende a negociar, cooperar, competir, e a se
reconhecer, fazer amigos...
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Conceitos Teóricos da Abordagem Estrutural
Fronteiras
São limites relacionais invisíveis. Possibilitam:

 As marcações de trocas entre sistema e ambiente;


 As delimitações de um sistema em relação a outro.
 As definições das relações entre os subsistema e as do
sistema em relação a outros sistemas.

São as regras que definem quem e como participam de


subsistemas.

 Expressam o grau de permeabilidade entre os subsistemas


e entre um sistema e relação a outro sistema.
 Possibilitam a compreensão das transições e da formação
de padrões transacionais entre os subsistema.
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Conceitos Teóricos da Abordagem Estrutural
Função da Fronteira:

 Delimitar os espaços entre os subsistemas;


 Proteger a diferenciação entre as funções específicas dos
subsistemas, devendo ser claras e bem definidas.
 Estabelecer trocas entre os sistemas.

Características da Fronteira:
 Dinâmica e flexível, ou seja, adaptáveis às mudança dos e
entre os subsistemas, no processo de vida familiar (ciclo de
vida familiar) e em relação às mudanças sociais.

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Conceitos Teóricos da
Abordagem Estrutural
Tipos de Fronteiras

1. Nítida: Espaço transacional onde cada membro da


família atua sem perder o contato com o outro e sem
interferência de outros.

2. Difusa: Espaço transacional pouco definido, pois há


freqüente invasões de um membro da família no espaço
do outro.

3. Rígida: Espaço transacional rígido, não havendo


flexibilidade às mudanças da regra de relação, no
processo interacional.
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Abordagem Estrutural

“A família como sistema saudável”

É aquela capaz de perceber os limites claros entre os


integrantes; onde as figuras parentais e filiais aceitem o
uso diferenciado da autoridade, com liberdade para
questionar e negociar em situações de poder desigual.
Para MINUCHIN (1977), toda família enfrenta situações de
tensão e a “família sadia” não pode ser distinguida da
“família enferma” pela ausência de problemas. Afirma que
na família existem alianças e coalizões entre os membros e
que essas estruturas de poder organizam a mesma.

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Abordagem Estrutural

Sintoma:

 É visto como um recurso de manutenção do sistema


(retroalimentação negativa) e, portanto, serve para
proteger a família diante da exigência de mudança.

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O processo de mudança
da família
 “Mudanças na evolução do indivíduo influem nos
subsistemas familiares e na família como um todo,
e mudanças no sistema familiar afetam a
sociedade” (Coelho, 2007, p. 450).
 “A família é um sistema social em transformação.
Suas acomodações as mudanças nos momento de
transição de seu ciclo de vida e as mudanças
sociais, produz tensão, ansiedade e dificuldade de
diferenciação, próprios de situações novas”
(Coelho, 2007, p. 450)
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O processo de mudança
da família

 “A premissa básica da abordagem estrutural sobre


a mudança é de que ocorra na “estrutura” familiar,
ou seja, nos padrões de relação, nas relações entre
subsistemas, na delimitação de fronteiras,
implicando, como conseqüência, a mudança de
posição dos seus membros e de suas experiências
individuais” (Coelho, 2007, p.456)

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O processo de mudança
da família
 A mudança ocorre através do processo
de:
 Associação do terapeuta à família
 e da reestruturação da família
 de uma maneira cuidadosamente
planejada.
 Com o objetivo de transformar padrões
transacionais “disfuncionais”.
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Como atua o terapeuta na
abordagem estrutural
 O terapeuta deve focar a estrutura (padrões de
relação) da família buscando “reestruturar” a família.
O sentido desta reestruturação é o de mudanças na
estrutura que se apresenta “disfuncional”;

 Deve atentar-se para as comunicações familiares, à


linguagem analógica e às regras do sistema;

 Deve buscar ampliar a visão do problema do indivíduo


para o contexto. Transparência - Stella M. P. S.
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Como atua o terapeuta na
abordagem estrutural

 Deve assumir uma posição de liderança, tomando


a responsabilidade pelo que acontece;

 Deve-se utilizar de si mesmo, comprometendo-se


e mostrando-se atento às experiências de cada
um e ao sistema como um todo, ao momento da
família, ao significado do sintoma.

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Como atua o terapeuta na
abordagem estrutural
 Sua ação é orientada pelos conceitos sistêmicos de
estrutura,subsistema e fronteiras e por duas
premissas básicas que são “como preservar a
individuação e como apoiar a mutualidade”(p.463)

 Busca aumentar a tensão relacional para


desestabilizar a forma habitual (padrões estáveis)
de a família interagir.
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Como atua o terapeuta na
abordagem estrutural
 Busca descobrir seus pontos fortes, como ponto de partida
para a mudança.

 Observa as interações espontâneas.

 Sugere ao sistema novas interações.

 Deve-se atentar para o retorno que a família dá às suas


intervenções e pensar na família como uma unidade, vendo
como esta modifica sua interação em resposta às suas
intervenções e às reações de uns com os outros.
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