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Força, pressão e

forças de atrito
Força, pressão e forças de atrito

Forças e pressão

A pressão (símbolo p) é uma grandeza física escalar que


indica a intensidade da força exercida por unidade de área.

A sua unidade SI é o pascal (símbolo Pa)

Pa m2

O prego tem a ponta afiada a fim de


diminuir a área de contacto: aumenta-se a
pressão usando a mesma força ou até
Fig. 1 | Prego
uma força menor. 2
Força, pressão e forças de atrito

Forças e dispositivos de segurança rodoviária

Os dispositivos de segurança instalados nos carros – apoios de cabeça,


cintos de segurança e airbags – assim como o capacete nos veículos de
duas rodas contribuem para evitar danos em caso de acidentes.

Dispositivos de segurança rodoviária

Cintos de segurança Airbags Capacetes Encostos de cabeça

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Força, pressão e forças de atrito

Forças e dispositivos de segurança rodoviária

Encostos de cabeça

Numa colisão traseira os encostos de cabeça impedem que a cabeça do


ocupante do veículo seja lançada para trás

Sem encosto de cabeça Com encosto de cabeça

Risco de lesão na coluna O movimento brusco da cabeça é menor,


podendo originar dores musculares mas
sem lesão da coluna.

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Força, pressão e forças de atrito

Forças e dispositivos de segurança rodoviária

Encostos de cabeça

Por que razão a cabeça é projetada para trás numa colisão traseira?

A força da colisão provocada pelo outro veículo atua inicialmente


apenas no carro, empurrando-o para a frente.

O carro inicialmente está parado, assim como os seus ocupantes;


estes tendem a continuar em repouso, de acordo com a Primeira Lei
de Newton.

O carro avança para a frente, mas os seus ocupantes tendem a ficar


no mesmo sítio: por isso, as suas cabeças serão projetadas para trás
se não tiverem um apoio.

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Força, pressão e forças de atrito

Forças e dispositivos de segurança rodoviária

Cintos de segurança

Numa travagem brusca de um carro, se os ocupantes não tiverem o cinto


de segurança apertado poderão bater no volante, no tabliê ou até sair pelo
vidro da frente, uma vez que tendem a manter a mesma velocidade com
que seguiam – Primeira Lei de Newton.

Fig. 2 | Colisão sem cinto de segurança


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Força, pressão e forças de atrito

Forças e dispositivos de segurança rodoviária

Cintos de segurança

A sua flexibilidade faz aumentar Distribui a força de colisão por


o tempo da colisão do ocupante uma área maior.
com o veículo.

Maior tempo de colisão faz diminuir a


Maior tempo de colisão faz diminuir intensidade da força de colisão.
a intensidade da força de colisão. Diminui a pressão, reduzindo o efeito
da força de colisão.

Fig. 3 | Uso correto do cinto


de segurança

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Força, pressão e forças de atrito

Forças e dispositivos de segurança rodoviária

Numa colisão, este saco é rapidamente insuflado de


Airbags
gás, criando uma almofada de amortecimento onde
o ocupante bate. O seu fundamento é o mesmo do
cinto de segurança:

O material deformável aumenta Maior tempo de colisão


o tempo da colisão do ocupante diminui a intensidade
com o veículo. da força de colisão.

Distribui a força de colisão por Diminui a pressão,


uma área maior. reduzindo efeito da
força de colisão.

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Força, pressão e forças de atrito

Forças e dispositivos de segurança rodoviária

Capacetes

Maior tempo de colisão


O forro almofadado aumenta o diminui a intensidade
tempo da colisão. da força de colisão.

Tem uma grande área em Diminui a pressão


contacto com a cabeça, ficando a sobre a cabeça,
força de colisão distribuída por reduzindo o efeito da
uma área maior. força de colisão.

Fig. 3 | Capacete
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Força, pressão e forças de atrito

Forças de atrito

As forças de atrito atuam na superfície de contacto entre os corpos e


opõem-se ao movimento.

Estas forças resultam da interação entre


as superfícies em contacto. Estas
superfícies, embora possam parecer lisas,
são microscopicamente rugosas, o que
aumenta a sua aderência ou atrito.

Fig. 3 | Força de atrito

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Força, pressão e forças de atrito

Forças de atrito
A existência da força de atrito pode ser…

uma vantagem… ou uma desvantagem…Diminuição da


velocidade
Permite iniciar
o movimento

Facilita a
travagem Desgaste
de peças

Impede que os Desgaste de


objetos caiam das articulações
nossas mãos 11
Força, pressão e forças de atrito

Forças de atrito
Quando um corpo se desloca no ar, o ar exerce sobre o corpo uma força
que se opõe ao movimento: é a força de resistência do ar (símbolo 𝑅ar )

Esta força tanto pode ser prejudicial como útil

É prejudicial no movimento de um carro É útil no paraquedismo

𝑹𝐚𝐫 𝑹𝐚𝐫

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Força, pressão e forças de atrito

Resumo
Pressão, p

Intensidade da força por unidade de área:


𝑭
𝒑=
𝑨
A unidade SI é o Pascal (Pa)

Para a mesma força, quanto maior for Para a mesma área de contacto,
a área de contacto, menor será a quanto maior for a força, maior será a
pressão pressão

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Força, pressão e forças de atrito

Resumo
Dispositivos de segurança rodoviária

Cintos de segurança Airbags Capacetes Encostos de cabeça

• Constituídos por materiais deformáveis: o tempo


de colisão aumenta, diminuindo a intensidade da Impedem a cabeça de ser
força de colisão projetada para trás numa
• Distribuem a força de colisão por uma área colisão traseira, como prevê
maior: a pressão diminui, reduzindo o efeito da a Primeira Lei de Newton
força de colisão

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Força, pressão e forças de atrito

Resumo
Força de atrito Tem origem nas rugosidades
das superfícies em contacto

É útil porque Reduz-se com


• É exercida no corpo É prejudicial quando: o polimento e
• Reduz a velocidade permite:
pelo plano de apoio a lubrificação
• Desgasta as peças • Caminhar ou
• Opõe-se ao das
dos motores correr
deslizamento do superfícies
• Danifica as • Travar um
corpo quando ele está
articulações dos veículo
em repouso e é
ossos • Segurar objetos
solicitado a mover-se
• Tem sentido oposto
ao deslizamento do
corpo

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Força, pressão e forças de atrito

Resumo

Força de resistência do ar, 𝑹𝐚𝐫 : É prejudicial porque se opõe ao


• É exercida pelo ar sobre corpos movimento de carros, aviões, etc.
em movimento
• Tem sentido oposto ao do
movimento É útil porque, por exemplo, permite
o paraquedismo, ao reduzir a
velocidade na queda

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Forças e
transferências de
energia
Forças e transferências de energia

Trabalho

Há uma relação entre força e energia: a ação de


uma força pode originar a transferência de energia
entre os corpos em interação.

A este processo de transferir energia por meio Fig. 1 | Pontapé na bola


de forças chama-se trabalho.

Um jogador dá um pontapé numa bola, pondo-a em movimento.

A bola recebe energia, a qual se


O jogador cede energia à bola.
manifesta no seu movimento.

Há transferência de energia por ação de


uma força. Este processo de transferir
energia chama-se trabalho. 18
Forças e transferências de energia

Tipos fundamentais de energia

Todas estas energias se reduzem a dois tipos fundamentais:

energia cinética

energia potencial

Energia cinética

Qualquer corpo em movimento possui energia cinética, cujo símbolo é Ec.

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Forças e transferências de energia

Tipos fundamentais de energia


Energia cinética
Energia cinética de um corpo, Ec: está associada ao
movimento do corpo.

Depende da massa do corpo: Depende da velocidade do corpo:

Se dois corpos tiverem a mesma Entre dois corpos com a mesma


velocidade, o de maior massa terá massa, o de maior velocidade terá
maior energia cinética: maior energia cinética:
Ec (A) > Ec (B) Ec (C) > Ec (D)

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Forças e transferências de energia

Tipos fundamentais de energia


Energia potencial

A energia potencial não se relaciona diretamente com o movimento,


mas sim com a possibilidade (ou potencialidade) de o corpo se mover
devido a forças ou interações.

Um corpo pode ter energia potencial


Gravítica gravítica numa situação de repouso ou de
movimento. Basta estar a uma certa altura
do solo.

Elástica
Um corpo pode ter energia potencial elástica
se tiver sofrido uma deformação.

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Forças e transferências de energia

Tipos fundamentais de energia

Energia potencial gravítica, Ep: está associada à


força gravítica e à posição dos corpos

Depende da massa do corpo: Depende da altura do corpo:


A B D
C

Se dois corpos estiverem à mesma


altura, o de maior massa terá maior
energia potencial gravítica:
Ep (B) > Ep (A) Se dois corpos tiverem a mesma
massa, o que estiver a maior altura
terá maior energia potencial
gravítica:
Ep (D) > Ep (C)
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Forças e transferências de energia

Tipos fundamentais de energia

Energia potencial elástica: está associada à


deformação dos objetos.

Quanto maior for a deformação dos objetos,


maior será a sua energia potencial elástica.
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Forças e transferências de energia

Transformações de energia

Pode ocorrer transformação de energia potencial gravítica em energia cinética

Ou

transformação de energia cinética em energia potencial

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Forças e transferências de energia

Transformações de energia
Bola em repouso Bola a cair Bola quando atinge o solo

Ec Ec Ec
Ep Ep Ep

• Não tem energia cinética. • Tem energia cinética, • A energia cinética tem
• TemSe a resistência
energia do ar for que
potencial desprezável,
aumenta aà soma
medidada energia cinética
o valor máximoe da(a
energia
gravítica potencial
e o seu valor é gravítica
queterá sempre
cai (a o mesmo valor
velocidade ao longoé da
velocidade máxima).
trajetória:
máximo (a altura é máxima). aumenta E p + E = constante
nac queda). • A energia potencial
• Tem energia potencial gravítica é nula ( a
gravítica, que diminui à altura é nula).
medida que cai (a altura
diminui na queda).
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Forças e transferências de energia

Transformações de energia
Bola na altura máxima
Bola a ser lançada Bola a subir

Ec Ec Ec
Ep Ep Ep
• Tem energia cinética (é preciso • Tem energia cinética, • A energia cinética é
imprimir-lhe velocidade para que diminui à medida nula (a velocidade é
subir). Se a resistência do ar for desprezável, a soma da energia cinética e da
que sobe (a velocidade
nula).
energia
• Tem energia potencial
potencial gravítica
gravítica terá sempre
diminui o mesmo valor ao longo da
na subida).
(está a uma certa altura). trajetória:
• TemEpenergia
+ Ec = potencial
constante • Tem energia
gravítica, que aumenta potencial gravítica
à medida que sobe (a máxima (a altura é
altura aumenta na máxima).
subida).
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Forças e transferências de energia

Resumo

Energia cinética: Será tanto maior quanto


existe quando há maior for a massa e a
Tipos movimento, ou velocidade do corpo
fundamentais seja, velocidade
de energia
Será tanto maior
Energia quanto maiores
potencial forem a massa e
Energia potencial: gravítica a altura do corpo
está associada à (associada à em relação ao
possibilidade de o força gravítica) solo.
corpo entrar em
movimento por ação Energia Será tanto maior
de uma força potencial quanto maior for
elástica a deformação
(associada à produzida nos
força elástica) corpos

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Forças e transferências de energia

Resumo

Os dois tipos de energia


podem transformar-se um
Para um corpo que cai ou
no outro:
que sobe sujeito apenas
• Transformação de energia
Tipos ao seu peso (sendo a
potencial gravítica (que
fundamentais resistência do ar
diminui) em energia
de energia desprezável) verifica-se
cinética (que aumenta);
que, ao longo da sua
• Transformação de energia
trajetória:
cinética (que diminui) em
Ep + Ec = constante
energia potencial gravítica
(que aumenta);

Todas as manifestações de energia


(eólica, hídrica, das ondas e marés, etc.)
reduzem-se aos dois tipos
fundamentais: potencial e cinética

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Fluidos
Fluidos

Fluidos

Aos materiais no estado líquido e no estado gasoso chamamos fluidos


porque eles fluem, ou seja, tendem a escapar por aberturas.

Fig. 1 | Fluido

Os fluidos também exercem forças nos corpos, o que explica situações de


repouso ou de movimento de corpos imersos em fluidos.

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Fluidos

Impulsão

Corpo que flutua num fluido:


está em repouso.

A resultante das forças é nula, de


acordo com a Segunda Lei de Newton.

Fig. 1 | Corpo que flutua

Há uma força exercida pelo fluido que


equilibra o peso, chamada impulsão.

Uma corpo flutua porque o seu peso é equilibrado pela


impulsão exercida pela água.
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Fluidos

Impulsão

exercida por um fluido sobre um corpo nele imerso (por exemplo,


por um líquido, como a água, ou por um gás, como o ar);

com direção vertical e sentido de baixo para cima (opõe-se ao peso


do corpo).

Fig. 3 | Impulsão
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Fluidos

Lei de Arquimedes

Mede-se o peso de um objeto com um dinamómetro.

P = 0,66 N
0,66 N
Mede-se o peso de um copo vazio.

0,10 N
Mergulha-se o objeto, suspenso do
dinamómetro, numa tina com água.
A tina deve ter uma saída lateral e
água até ao nível dessa saída.

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Fluidos

Lei de Arquimedes
Lê-se o valor no dinamómetro: O dinamómetro mede a resultante (FR)
das forças peso e impulsão, a que chamamos peso aparente (Paparente).

Fr = Paparente Esse valor é menor do que o


Paparente = P – I peso porque a impulsão
ou 0,45 N
empurra o objeto para cima.
I = P – Paparente
Paparente = 0,45 N
I = 0,66 – 0,45
I = 0,21 N

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Fluidos

Lei de Arquimedes

Ao introduzir o objeto na água, um volume de água igual ao volume


imerso do objeto é derramado pela saída lateral da tina.
O peso da água deslocada é igual à intensidade da impulsão.

0,10 N

Peso da água deslocada


pelo corpo:
0,31 – 0,10 = 0,21 N

I = 0,21 N
0,31 N
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Fluidos

Lei de Arquimedes

Lei de Arquimedes

Um corpo mergulhado num fluido sofre a ação de uma força vertical,


dirigida de baixo para cima, cuja intensidade é igual à do peso do volume de
fluido deslocado.

Existem dois modos experimentais de obter a intensidade da impulsão:

Medir o peso e o peso aparente do corpo (quando está mergulhado no


fluido); calcular a diferença entre as medições: I = P – Paparente.

Medir o peso do volume de fluido deslocado pelo corpo. Quanto maior for
esse volume, maior será o seu peso e maior será a impulsão.

Se soubermos apenas o volume de fluido deslocado, obteremos o


seu peso recorrendo às definições de densidade e peso:
𝒎
𝝆𝐟𝐥𝐮𝐢𝐝𝐨 = 𝒗 ⇔ 𝒎 = 𝑽 × 𝝆𝐟𝐥𝐮𝐢𝐝𝐨 e 𝑷 = 𝒎 × 𝒈
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Fluidos

Flutuação e afundamento de corpos


A flutuação ou afundamento dependem do valor nulo ou não nulo da
resultante das duas forças (peso e impulsão).

Se for nulo, o corpo flutuará: as forças têm igual intensidade, podendo o


corpo ficar parcial ou totalmente imerso no fluido.
Se não for nulo e o peso for maior do que a impulsão, o corpo
afundar-se-á.
Corpo parcialmente
imerso no fluido
Flutuação: P = I Repouso: FR = 0

Corpo totalmente
imerso no fluido

Movimento: O corpo
Afundamento: P > I
FR = P – I afunda

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Fluidos

Flutuação e afundamento de corpos

Há movimento: O corpo move-se


P<I
FR = I – P para a superfície

Primeiro sobe porque há uma força


resultante dirigida para cima: FR = I – P.

Quando chega à superfície, parte do corpo


sai da água: o volume imerso vai
diminuindo e, consequentemente, a
impulsão também. O corpo fica a flutuar
quando I = P.

Isto acontece sempre que o corpo é feito de um


material menos denso do que o fluido. 38
Fluidos

Fatores de que depende a impulsão

A impulsão não depende do peso do corpo; depende do volume imerso do


corpo e da densidade do fluido:

Quanto maior for o volume imerso do corpo no mesmo fluido, maior


será a impulsão.

Quanto maior for a densidade do fluido, para o mesmo volume imerso,


maior será a impulsão.

Maior volume Maior volume de Maior peso de Maior


imerso do corpo fluido deslocado fluido deslocado impulsão

Maior peso de Maior


Fluido mais denso
fluido deslocado impulsão
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Fluidos Fluidos: materiais que fluem;
são os líquidos e os gases

Resumo

A impulsão
Lei de Fatores de que A intensidade da
explica:
Arquimedes depende a impulsão pode
• A flutuação dos
Um corpo impulsão: obter-se:
corpos (repouso):
mergulhado num • Volume imerso • A partir do peso e
P=I
fluido sofre a ação do corpo: do peso aparente:
de uma força, quanto maior 𝐼 = 𝑃 − 𝑃aparente
chamada impulsão, for o volume ou
• O afundamento
com: imerso no • Pesando o fluido
dos corpos
• direção vertical mesmo fluido, deslocado pelo
(movimento) :
• sentido de baixo maior será a corpo:
P>I 𝐼 = Peso de fluido deslocado
para cima impulsão
• Densidade do ou
• intensidade igual
fluido: quanto • Medindo o volume
ao peso do volume • Por que razão
maior for a de fluido deslocado
de fluido deslocado corpos menos
densidade do e aplicando as
densos do que a expressões
água sobem até à fluido, para o
mesmo volume determinar o seu
superfície (I>P) peso:
até ficarem a imerso, maior 𝑚
será a impulsão 𝜌fluido = e 𝑃 =𝑚×𝑔
flutuar (P = I) 𝑣

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