Sunteți pe pagina 1din 195

CAPÍTULO 5

OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA

14 de novembro de 2012
REVISÃO DE CAPÍTULOS ANTERIORES
ENGENHARIA DE PROCESSOS

PROCESSO ???

Seqüência de etapas responsáveis pela transformação de uma


matéria prima num produto de interesse industrial.

Conceito abrangente: inclui todas as transformações químicas


espontâneas, por ação de catalisadores ou de microrganismos.

Aplicável aos 4 Cursos da Escola de Química


ENGENHARIA DE PROCESSOS

Área da Engenharia Química dedicada ao


Projeto de Processos Químicos
1.1 PROJETO DE PROCESSOS QUÍMICOS

O conjunto de ações desenvolvidas

Desde Até


A decisão de se Um plano bem definido
produzir um para a construção e a
determinado produto operação da instalação
químico industrial.

É um conjunto numeroso e diversificado de ações !!!
Esse conjunto compreende três sub-conjuntos que interagem:

PROJETO

SELEÇÃO DA ROTA QUÍMICA

 
ANÁLISE  SÍNTESE
(a) previsão do desempenho do processo. (a) escolha de um equipamento para cada tarefa.
(b) avaliação do desempenho do processo. (b) definição da fluxograma do processo.
SELEÇÃO DA SÍNTESE ANÁLISE
ROTA QUÍMICA
Estabelecer o Calcular o consumo
Investigar mercado número e o tipo de utilidades
para o produto dos reatores
Calcular a vazão das
Investigar reagentes Definir o número e correntes
plausíveis o tipo dos intermediárias
separadores
Investigar a
Calcular as dimensões
disponibilidade
Definir o número e dos equipamentos
das matérias primas
o tipo de
Definir as condições trocadores de calor Calcular o consumo
das reações e dos insumos
identificar os sub- Estabelecer malhas
produtos gerados de controle Calcular o consumo
de matéria prima
Definir o
fluxograma do Avaliar a lucratividade
processo do processo
O PROJETO DE PROCESSOS É CARACTERIZADO PELA

MULTIPLICIDADE DE SOLUÇÕES
MULTIPLICIDADE NA SÍNTESE

Equipamentos disponíveis para a geração do fluxograma de um


processo

RM RT DE A R T
DS

Aquecedor Resfriador Trocador


Reator de de
mistura Reator Coluna de destilação Coluna de destilação Integração
extrativa
tubular simples

A Síntese consiste em combinar esses equipamentos formando


todos os fluxogramas plausíveis em busca do melhor.

Um problema com multiplicidade de soluções


A,B A,B
A
A
(12)
A
A
A (7) (9)

A,P
RT T DS
A,B
RM
RM

A P
P,A
P,A R
R DE
DS

T DS
P
P
A
Aqui, na Síntese, as soluções são fluxogramas
P
RM A,B
A RT R
A,P
A,B DS
A
(8)
P,A (11) P

A,B

T (14)
DE A A

A,B A,P RT T A,P DE


P A RT R DE
RM

(10) (13)
P P
P,A
EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!!
MULTIPLICIDADE NA ANÁLISE

Cada par (x1,x2) é uma solução fisicamente viável

W1 kg B/h ? W2 kg B/h ?
Q = 10.000 kgA/h Q = 10.000 kgA/h
Q* = 10.000 kgA/h x1 kgAB/kg A ? x2 kgAB/kgA ?
xo*= 0,02 kg AB/kg A
1 2
alimentação rafinado rafinado

W1 kg B/h ? W2 kg B/h ?
y1 kg AB/kg B ? y2 kg AB/kg B ?
extrato extrato

Modelo Balanço de Informação:


1. Q* (xo* - x1) - W1 y1 = 0 V = 8, N = 4, C = 2, M = 0
2. y1 - k x1 = 0 G = 2 (otimização)
3. Q* (x1 - x2) - W2 y2 = 0 Variáveis de Projeto: x1, x2
4. y2 - k x2 = 0
MULTIPLICIDADE NA ANÁLISE

Aqui, na Análise, as soluções são pares de valores x1,x2

20
18
16
14
12
10
8
Lucro

6
4 0,020
2
0 0,018
0,016
0,005
0,014
0,010
0,012
0,015
0,010
infinidade
0,020 de soluções viáveis
0,008
x

x
2
1
0,025 0,006
0,030 0,004
0,002
A multiplicidade de soluções de um problema conduz à
Otimização.

Multiplicidade Exige a busca da Solução através de


de Soluções  Ótima  Otimização
O Projeto de Processos pode ser identificado como um
problema complexo de otimização

Fonte da complexidade
multiplicidade de soluções nos três níveis

Nível Tecnológico: determinação da melhor rota química.


Otimização Tecnológica

Nível Estrutural (Síntese): determinação do fluxograma ótimo.


Otimização Estrutural

Nível Paramétrico (Análise): determinação das dimensões


ótimas de equipamentos e correntes.
Otimização Paramétrica ESTE CAPÍTULO !!!
COMO RESOLVER?

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

ÁRVORE DE ESTADOS
Busca Orientada por Árvore de Estados

Raiz
Rota Química ?
? P
?? Fluxograma ?
Dimensões ?

Nível Tecnológico
A,B P,C D,E P,F
A+B P+C D+E P+F Seleção de uma Rota
?? ??
Fluxograma ?
Dimensões ?
4
A 1 P
A
2
P
D 3 P
D P Nível Estrutural
B x C
B x C
E x F
E x F
T D T A M D M E
Síntese de um
? ? ? ? Fluxograma
Dimensões ? Lucro?

L L L L Nível Paramétrico
6 8 10 7 Análise do Fluxograma
Dimensionamento
x* x o = 3 x x* x o = 4 x* x o = 6 x* x o = 5 dos Equipamentos
x x x
e das Correntes. Lucro.
Solução do Problema de Projeto por Busca Orientada
Raiz
Rota Química ?
? P
?? Fluxograma ?
Dimensões ?

Vantagem Nível Tecnológico


D,E P,F
D+E P+F Seleção de uma Rota
Varre todas as soluções ??
Fluxograma ?
sem repetições Dimensões ?
sem omitir a ótima
D 3 P Nível Estrutural
E x F
Síntese de um
Desvantagem Fluxograma
?
Dimensões ? Lucro?
Explosão Combinatória
(outros métodos)
L Nível Paramétrico
10 Análise do Fluxograma
Dimensionamento
Solução Ótima: 4 x
dos Equipamentos
e das Correntes. Lucro.
Reagentes: D,E. Fluxograma: 3. Valor de x: 4  demais dimensões.
FIM DA REVISÃO
INÍCIO DO CAPÍTULO 5
ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA
1
INT RODUÇÃO GERAL SÍNTESE
ANÁLISE

2 6
INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À
ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS

4 7 8
3 5
AVALIAÇÃO OTIMIZAÇÃO SÍNTESE DE SÍNTESE DE
ESTRATÉGIAS
ECONÔMICA PARAMÉTRICA SISTEMAS DE SEPARAÇÃO
DE CÁLCULO PRELIMINAR SISTEMAS DE
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA

FINALIDADE DO CAPÍTULO
Apresentar
(a) conceitos básicos de Otimização,
(b) o método analítico
(c) dois métodos numéricos simples
(d) aplicações em processos químicos.
Estudo mais completo de Otimização

EQE 002 OTIMIZAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA


5. OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA

5.1 Conceito de Otimização


5.2 Elementos Comuns em Problemas de Otimização
5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)
5.2.2 Critério
5.2.3 Função Objetivo
5.2.4 Restrições
5.2.5 Região Viável
5.3 Localização da Solução Ótima
5.4 Problemas e Métodos de Otimização
5.5 Método Analítico: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.6 Métodos Numéricos: problemas univariáveis e multivariáveis.
OTIMIZAÇÃO

Palavra com dois significados:

Ação de buscar a solução ótima de um problema

Campo da Matemática dedicado ao desenvolvimento de


métodos de busca da solução ótima de um problema
Comentário

Todo problema de Otimização encerra um conflito.

A solução ótima é o ponto de equilíbrio entre os fatores conflitantes


W kg B/h ?
Exemplo
B: benzeno (solvente)
Q = 10.000 kgA/h x kgB/kgA
A : água
EXTRATOR No extrator, a vazão de solvente afeta o
xo= 0,02 kg AB/kg A rafinado Lucro de forma conflitante.
AB: ácido benzóico y kg AB/kg B
(soluto)
(extrato)
Com o aumento da vazão:
60

50
- aumenta a recuperação de soluto.
R Logo, aumenta a Receita.
40
C
- aumenta o consumo de solvente.
L,R,C30 Logo, aumenta o Custo operacional.
$/a
20 L=R-C
Lo=15,6
Vazão ótima  Lucro máximo
10

0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Wo = 1.973,6
W kg/h
Até à vazão ótima, a Receita cresce mais rapidamente e o Lucro aumenta.
Após a vazão ótima, o Custo cresce mais rapidamente e o Lucro diminui.
A vazão ótima é o ponto de equilíbrio entre os fatores conflitantes
Qual o conflito identificado no dimensionamento de um
trocador de calor?
ORIGEM DO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA
Do Capítulo 2: na resolução de qualquer problema:
Graus de Liberdade G = V - N - E
V : número de variáveis
N : número de equações
E: número de variáveis especificadas (E = C + M)
C = condições conhecidas
M = metas de projeto

Em problemas de dimensionamento, ocorre uma das três situações:

- metas inconsistentes - metas estritamente - metas insuficientes  G > 0


ou em excesso  G  0 suficientes  G = 0 infinidade de soluções viáveis
solução impossível solução única
Solução ótima?

y y y

paralelas coincidentes

x x x
Exemplo simples: dimensionamento de um extrator

(a) Dimensionamento com x = 0,01 kgAB/kgA como meta

Modelo Matemático:
W kg B/h ? 1. Q (xo - x) - W y = 0
B: benzeno (solvente) 2. y - k x = 0
Q = 10.000 kgA/h
A : água EXTRATOR
x = 0,01 kgAB/kgA Balanço de Informação:
rafinado
V = 5, N = 2, C = 2, M = 1
xo= 0,02 kg AB/kg A
G=0 (solução única)
AB: ácido benzóico y kg AB/kg B
(soluto) extrato
y = 0,04; W = 2.500 kg/h
y

x
(b) Dimensionamento com x = 0,01 kgAB/kgA e y = 0,03
kgAB/kgB como metas.

W kg B/h ?
B: benzeno (solvente) Modelo Matemático:
Q = 10.000 kgA/h 1. Q (xo - x) - W y = 0
A : água x = 0,01 kgAB/kgA 2. y - k x = 0 Identidade!
EXTRATOR
rafinado
xo= 0,02 kg AB/kg A Balanço de Informação:
AB: ácido benzóico y = 0,03 kg AB/kg B V = 5, N = 2, C = 2, M = 2
(soluto) extrato G = - 1 (metas em excesso)

Metas incompatíveis na (Eq.2): o valor de y compatível com x = 0,01


é 0,04.
y

solução impossível!
paralelas

x
(c) Dimensionamento com insuficiência de metas

W kg B/h ? Modelo Matemático:


B: benzeno (solvente) 1. Q (xo - x) - W y = 0
Q = 10.000 kgA/h 2. y - k x = 0
A : água EXTRATOR
x kgB/kgA
Balanço de Informação:
rafinado
xo= 0,02 kg AB/kg A V = 5, N = 2, C = 2, M = 0
AB: ácido benzóico y kg AB/kg B
(soluto) extrato G = 1 (infinidade de soluções)

Solução ótima?
y

coincidentes

x
Insuficiência de metas gera Graus de Liberdade  Otimização
Relembrando o Processo Ilustrativo
Fluxograma do Processo
Dimensionamento: condições conhecidas + metas de projeto
MISTURADOR RESFRIADOR CONDENSADOR

W14
14 T*14 W12 W12
12 T*12 9 T*12
13 10
Benzeno
W13 W10
T13 Ar T*10
W11 11 W 8 8 Ac
T*11 Água T*8 Água Benzeno
W5
W15 T*5
15
T15
W3
x13 5
EXTRATOR
T3
BOMBA
f13
3 Ae EVAPORADOR
1 Vd f23

W*1 t* r* Extrat W6
x*11 o 7 6 T*6
T*1 W2
f11 x12 W7 W4 Vapor
2 T*7
f31 T*2 x*14
4
Alimentação f12 Produto T4
f32 Rafinado f14
f24
Dimensionamento

G=0
(solução única)
W1
x11,x14
T1,T2,T5,T6,T7,T8,T9,T10,T11,T12,T14, r, 
VARIÁVEIS ESPECIFICADAS

W4,W6,W8,W11,W14
MODELO Vd,Ae,Ac,Ar AVALIAÇÃO
FÍSICO INCÓGNITAS ECONÔMICA
PARÂMETROS

L
MISTURADOR RESFRIADOR CONDENSADOR

W14 = 1.080 kg/h


14 T*14 = 25 oC W12 = 59.969 kg/h W12 = 228.101 kg/h
12 T*12 = 30 oC 9 T*12 = 30 oC
13 10

W13 = 36.345 kg/h W =36.345 kg/h


T13 = 25 oC Ar = 361 m2 T* 10 = 80 oC Ac = 119
10
m2
11 8
W11 = 59.969 kg/h W8 = 228.101 kg/h W5 = 36.345 kg/h
15 T*11 = 15 oC T*8 = 15 oC T*5 = 80 oC
W15 = 37.425 kg/h Resultado do
o
T13 = 25 C W3 = 37.544 kg/h
Dimensionamento x13 = 0,002 5
EXTRATOR T = 25 oC 3
BOMBA f13 = 120 kg/h
f23 = 37.424 kg/h EVAPORADOR
1 Vd = 11.859 l 3 Ae =
124 m2
*= 0,0833 h W6 =8.615 kg/h
W*1 = 100.000 kg/h Extrato T*6 = 150 oC
x*11 = 0,002 r* = 0,60 7 6
W2 = 99.880
T*1 = 25 oC kg/h
f11 = 200 kg/h 2 W7 = 8.615 kg/h W4 = 1.200 kg/h
x12 = 0,0008
f31 = 99.800 kg/h T*7 = 150 oC x*14 = 0,1
T2 = 25 oC 4
T4 = 80 oC
f12 = 80 kg/h
Rafinado f14 = 120 kg/h
f32 = 99.800 kg/h
f24 = 1.080 kg/h
Dimensionamento
Omitindo r, T9 e T12 na lista de
Metas de Projeto

G>0
W1
x11,x14 Otimização
T1,T2,T5,T6,T7,T8,T10,T11,T14, 
variáveis especificadas

W4,W6,W8,W11,W14
MODELO Vd,Ae,Ac,Ar AVALIAÇÃO
FÍSICO incógnitas ECONÔMICA
?
PARÂMETROS

r,T9,T12 L
OTIMIZAÇÃO
r, T9, T12
variáveis de projeto
MISTURADOR RESFRIADOR CONDENSADOR

W14 = 911 kg/h


14 T*14 = 25 oC W12 = 48.604 kg/h W9 = 78.395 kg/h
12 T*12 = 27 oC 9 T*9 = 44 oC
13 10
W13 = 24.670 kg/h W10 =24.670 kg/h
T13 = 25 oC Ar = 238 m2 T*10 = 80 oC Ac = 95 m2
11 8
15
W11 = 48.604 kg/h W8 = 78.395 kg/h W5 = 24.670 kg/h
T*11 = 15 oC T*8 = 15 oC T*5 = 80 oC
W15 = 25.581 kg/h
Resultado da Otimização
T13 = 25 oC (r, T9, T12) W 3 = 25.682 kg/h
x = 0,004 5
13
EXTRATOR T3 = 25 oC
BOMBA f13 = 101 kg/h
f23 = 25.581 kg/h EVAPORADOR
1 Vd = 10.742 l 3 Ae =
84 m2
*= 0,0833 h W6 =5.857 kg/h
W*1 = 100.000 kg/h Extrato T*6 = 150 oC
x*11 = 0,002 r = 0,506 7 6
W2 = 99.898
T*1 = 25 oC kg/h
f11 = 200 kg/h 2 W7 = 5.857 kg/h W4 = 1.012 kg/h
x12 = 0,001
f31 = 99.800 kg/h T*7 = 150 oC x*14 = 0,1
T2 = 25 oC 4
T4 = 80 oC
f12 = 98 kg/h
Rafinado f14 = 101 kg/h
f32 = 99.800 kg/h
f24 = 911 kg/h
Resumo da Análise de Processos
Correspondência dos Capítulos com os Módulos Computacionais
2
INTRODUÇÃO À
ANÁLISE DE PROCESSOS

3 4 5
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
OTIMIZAÇÃO
DE CÁLCULO ECONÔMICA

  
Variáveis Especificadas Parâmetros Econômicos

Parâmetros
Físicos MODELO Dimensões Calculadas MODELO Lucro
FÍSICO ECONÔMICO OTIMIZAÇÃO

Variáveis de Projeto
Dimensionar Simular
Extrator Extrator

Dimensionar Simular
Evaporador Evaporador

Dimensionar Simular
Condensador Condensador
Resolver
Problema
Dimensionar Simular
Resfriador Resfriador

Dimensionar Simular
Misturador Misturador

Dimensionar Simular
Processo Processo

Otimizar
Calcular Lucro
Processo
EM RESUMO

Insuficiência de metas gera graus de liberdade

Graus de liberdade geram multiplicidade de soluções

A multiplicidade de soluções exige a busca da solução ótima

A busca de solução ótima se dá por um processo de otimização


5. OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA

5.1 Conceito de Otimização


5.2 Elementos Comuns em Problemas de Otimização
5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)
5.2.2 Critério
5.2.3 Função Objetivo
5.2.4 Restrições
5.2.5 Região Viável
5.3 Localização da Solução Ótima
5.4 Problemas e Métodos de Otimização
5.5 Método Analítico: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.6 Métodos Numéricos: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.2 ELEMENTOS COMUNS EM PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

Todo problema de otimização exibe os seguintes elementos, qualquer


que seja a sua área de aplicação.

5.2.1 Variáveis de Decisão (ou Variáveis Manipuladas)

5.2.2 Critério

5.2.3 Função Objetivo

5.2.4 Restrições

5.2.5 Região Viável


5.2 ELEMENTOS COMUNS EM PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

Todo problema de otimização exibe os seguintes elementos qualquer


que seja a sua área de aplicação.

5.2.1 Variáveis de Decisão (ou Variáveis Manipuladas)

5.2.2 Critério

5.2.3 Função Objetivo

5.2.4 Restrições

5.2.5 Região Viável


5.2.1 Variáveis de Decisão (ou Variáveis Manipuladas)
São as variáveis manipuladas pelo método de otimização durante a
busca da solução ótima.

Na Engenharia de Processos são chamadas de Variáveis de Projeto.


W1
x 11,x 14
T 1,T 2,T 5,T 6,T 7,T 8,T 10,T 11,T 14,t
VARIÁVEIS ESPECIFICADAS

W 4,W 6,W 8,W 11,W 14


MODELO V d,A e,A c,A r AVALIAÇÃO
FÍSICO
INCÓGNITAS ECONÔMICA

r,T 9,T 12 L
OTIMIZAÇÃO

VARIÁVEIS DE PROJETO

Resultam da liberdade conferida ao projetista pela insuficiência de


metas de projeto

O módulo de Otimização arbitra sucessivos valores das variáveis de


projeto até o Lucro alcançar o seu valor máximo.
x4c x1
C=2 1 V=7 y
x5c x2
E=3 2 x3
x6 m coincidentes
M=1 N=3
3 x7 x

G=V–E–N=7-3-3=1
Metas insuficientes, incógnitas em excesso
Sistema consistente indeterminado
(infinidade de soluções)

Há que se escolher uma solução


x4c x1

x5c 1
x2
x6m 2 x3

x7p 3 x7

G=V–E–N=7-3-3=1

Para se obter uma das soluções, é preciso especificar uma das 4


incógnitas.
o projetista tem a liberdade de escolher essa incógnita. Por
exemplo: x7 (variável de projeto).
O critério de escolha se baseia na minimização do esforço
computacional e foi abordado no Capítulo 3
(Algoritmo de Ordenação de Equações).
Sem imposições, o projetista também tem a
liberdade de escolher o valor da variável de projeto.
A cada valor de x7p corresponde uma solução viável x1, x2, x3 e
um valor para o Lucro.

c
Se a variável for contínua, haverá uma
x4 x1 infinidade de soluções viáveis (indeterminado)
c
1 Ele deve escolher o valor que corresponde ao
x5 x2 Lucro Máximo (solução ótima).
x6m 2
500
x3
x7p 3 400

300
L
Qualquer outro valor 200

atribuído como meta 100

produziria uma solução 0


0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
pior do que a ótima. xm
7 xp
7
Ou seja, em problemas indeterminados, o projetista tem a
oportunidade de apresentar a Solução Ótima !

x4c x1 500

1 400
x5 c y
x2 300
L
x6m 2
200
x3 coincidentes
x7p 3 100
x
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
m p
x x
7 7
As variáveis de projeto são escolhidas dentre as não-
especificadas.
Exemplo: otimização do extrator

W kg B/h

Q = 10.000 kgA/h
x kgB/kgA
rafinado
xo= 0,02 kg AB/kg A
y kg AB/kg B
extrato

Modelo Matemático Balanço de Informação


1. Q (xo - x) - W y = 0 W? x? y? V = 5, N = 2, C = 2, G = 1
2. y - k x = 0 (candidatas: x, y, W)
A solução ótima independe da variável de projeto escolhida
Variável de Projeto: W Variável de Projeto: x
1. Q (xo - x) - W y = 0 1. Q (xo - x) - W y = 0
2. y - k x = 0 2. y - k x = 0 xo*
xo*

y
Wo = 1.972,3 xo = 0,01118

y
xo = 0,01118 yo = 0,04472 W
W yo = 0,04472 Wo = 1.972,3 1 2
1 2
Lo = 15,6 $/h 60 Lo = 15,6 $/h
x
Q* x
Q* 50
60
R
40
50
R C
L,R,C 30
40 $/a
C 20
L,R,C30
$/a Lo = 15,6
10
L
20 L=R-C
Lo=15,6 xo = 0, 01118
10 0
0,006 0,008 0,010 0,012 0,014 0,016 0,018 0,020
x kgAB/kg A
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Wo = 1.973,6
W kg/h
Mas a escolha afeta o esforço computacional
envolvido na otimização

Variável de Projeto: W Variável de Projeto: x


1. Q (xo - x) - W y = 0 1. Q (xo - x) - W y = 0
2. y - k x = 0 2. y - k x = 0
xo* xo*

y
y
W W
1 2 1 2

x
Q* Q* x

Escolha infeliz ! Escolha feliz !


Sequência de cálculo cíclica Ciclo aberto por x (o mesmo p/ y)
Otimização com cálculo iterativo Sequência de cálculo acíclica:
2. y = k x
1. W = Q (xo - x)/y
O Algoritmo de Ordenação de Equações conduz à escolha acertada
5.2 ELEMENTOS COMUNS EM PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

São os elementos presentes em qualquer problema de otimização,


independentemente da área de aplicação.

5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)

5.2.2 Critério

5.2.2 Função Objetivo

5.2.3 Restrições

5.2.4 Região Viável

Devem ser identificados e analisados antes de se iniciar a resolução do


problema
5.2.2 Critério
A busca da solução ótima tem que ser norteada por um critério.

O critério mais comum é econômico

500 500
R
400 400
C
300 300
L L
200 200 L

100 100

0 0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
x7o x7o

Maximização do Lucro Minimização do Custo


(produção fixa  Receita constante)
Outros critérios adotados: segurança e controlabilidade.

A solução ótima segundo um critério pode não ser a ótima segundo um


outro critério. Por exemplo: a solução mais econômica pode não ser a
mais segura. E vice-versa.

Dois ou mais critérios podem ser utilizados simultaneamente com pesos


diferentes (otimização com objetivos múltiplos)
5.2 ELEMENTOS COMUNS EM PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

São os elementos presentes em qualquer problema de otimização,


independentemente da área de aplicação.

5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)

5.2.2 Critério

5.2.3 Função Objetivo

5.2.5 Restrições

5.2.5 Região Viável


5.2.3 Função Objetivo

É a expressão matemática do critério de otimização descrita em


termos das variáveis físicas do problema.

Pode assumir formas das mais simples às mais complexas.


A sua caracterização é fundamental para a resolução do problema de
otimização.

Pode ser classificada quanto à:

(a) Continuidade: contínua, contínua com descontinuidade na derivada,


descontínua ou discreta.

(b) Modalidade: unimodal, multimodal.

(c ) Convexidade: côncava ou convexa.


5.2.3 Função Objetivo
(a) Continuidade
0,6
0,5
0,5
0,4
0,4
0,3
y 0,3
y
0,2
0,2

0,1
0,1

0,0 0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
x x
Função Contínua Função Contínua com
1,0 10
descontinuidade na derivada

0,8
Os parâmetros da 8
função dependem da
0,6 faixa de x 6
y y
0,4 4
A função só existe para
0,2 2 valores inteiros de x
0,0 0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 2 4 6 8 10
x x
Função Descontínua Função Discreta
5.2.3 Função Objetivo
(b) Modalidade

2,0
1,8
1,6
1,4
0,5
1,2
1,0
0,4 0,8
0,6
f 0,4
0,3 0,2
0,0
y -0,2
0,2 -0,4
-0,6
1,0
0,8
-0,8 0,6
0,4
0,1 -1,0
-1,0 -0,8 -0,6
0,2
0,0
-0,4 -0,2 -0,2
-0,4
0,0 0,2
0,4 0,6 -0,6
-0,8 X2
0,8 1,0 -1,0
0,0 X1
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
x

Função Unimodal em 1 Dimensão Função Unimodal em 2 Dimensões


5.2.3 Função Objetivo
(b) Modalidade B: mínimo local
F: mínimo global
C: ponto de sela
C, E: máximos locais B, D: mínimos locais
A: máximo global F: mínimo global

220
A

215 4

E 3
C C
y 210 2 B A 0

1 1

f
B D 0 3,0 2
205 -1
2,5
2,0 3
1,5

2
x
1,0 4
0,5
F 0,0
200 -0,5
5

x -1,0
6
1 -1,5
1 2 3 4 5 6 -2,0
x

Função Bimodal em 1 Dimensão Função Bimodal em 2 Dimensões

Incerteza quanto ao ótimo global


5.2.3 Função Objetivo
(c ) Convexidade (funções univariáveis)
y
y[(1-a) x1 + a x2] 0,5

0,4
(1-a) y(x1) + a y(x2)
0,3

0,2

0,1

0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0a1 x1 (1-a)x1+ ax2x2 x

Função côncava: o valor dado pela função é superior ao dado pela reta.
y[(1-a) x1 + a x2] > (1-a) y(x1) + a y(x2)
5.2.3 Função Objetivo
(c ) Convexidade (funções univariáveis)
y
y[(1-a) x1 + a x2] 0,5

0,4
(1-a) y(x1) + a y(x2)
limite inferior para0,3
o máximo
0,2

0,1

0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0a1 x1 (1-a)x1+ ax2 x2 x
5.2.3 Função Objetivo
(c ) Convexidade (funções univariáveis)
y
0,5

0,4

0,3
(1-a) y(x1) + a y(x2)
limite superior 0,2
para o mínimo
0,1
y[(1-a) x1 + a x2]
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 x2 0,8 1,0
x1 x
0a1 (1-a)x1+ ax2

Função convexa: o valor dado pela função é inferior ao dado pela reta:
y[(1-a) x1 + a x2] < (1-a) y(x1) + a y(x2)
Concavidade (negativa) e Convexidade (positiva) de funções
univariáveis podem ser determinadas pelo sinal da segunda
derivada da função no ponto extremo.
5.2.3 Função Objetivo
(c ) Convexidade (funções multivariáveis)

Para funções multivariáveis, a convexidade encontra-se


relacionada aos seus

Valores Característicos

que são as raízes da sua

Equação Característica
Para uma função qualquer de duas variáveis
Matriz Hessiana:

f f
11 12
 2f
H(x) = f ij 
f f x ix j
21 22

Equação Característica:

f -  f
11 12
det =0
f f - 
21 22

2 – (f11 + f22)  + (f11f22 – f12f22) = 0

Os Valores Característicos são as raízes desta equação.


5.2.3 Função Objetivo
(c ) Convexidade (funções multivariáveis)

Ilustração com Funções Quadráticas (simetria)

f(x) = bo + b1 x1 + b2 x2 + b11 x12 + b22 x22 + b12 x1 x2

Assumem formas diversas em função dos valores dos


coeficientes
,   H ( x) f ( x)
1 2
 >0,  >0 positiva definida estritamente convexa
1 2
 >0,  =0 positiva semi-definida convexa
1 2
 < 0,  < 0 negativa definida estritamente côncava
1 2
 < 0,  = 0 negativa semi-definida côncava
1 2
 >0,  <0 indefinida ponto de sela
1 2

 1 > 0 : 2 > 0 1 < 0 : 2 < 0


2,0
1,8
1,6
1,4

2,0
1,2
1,0
1,8 0,8
1,6 0,6
f 0,4 0
1,4
0,2
1,2 0,0
1,0 1,0 -0,2
-1,0
f 0,8 -0,4 -0,8
-0,6
0,8 0,6 1,0 0,8 -0,4
-0,6 0,6 0,4 -0,2
0,4 0,0
0,6 0,2 1,0 0,2 0,2
-0,8 0,8 0,0 0,4
0,6 -0,2
0,0 0,4 -0,4 0,6
0,4 -1,0 0,2 -0,6 0,8
X2

-0,2 -1,0 0,0 -0,8


-0,8 -0,6 -0,2 -1,0 1,0
0,2 -0,4 -0,4 -0,2 -0,4
-0,6
0,0 0,2
0,4 0,6 -0,6
-0,8 X2
0,0 0,8 -1,0
-1,0 -0,8 -0,8 1,0

1 < 0 : 2 < 0
-0,6 -0,4
-0,2 X1
0,0 0,2 -1,0
0,4 0,6 0,8 1,0
X1

 1 > 0 : 2 = 0 1,0
1 < 0 : 2 = 0 1,0
-1,4 -1,1 -0,80
0,8
0,8
-0,50
1,0
0,6
0,6
0,40 -0,20
0,4
0,8 0,70
0,4 0,2
0,10
0,6 0,0

x2
0,2 0,10
1,0 0,70
f 0,8 -0,2
0,4 0,6
0,4
0,0 0,2 -0,4
-1,0
-0,8 0,0 0,40
-0,6 -0,2 -0,20
-0,4
0,2 -0,2 -0,4 -0,6
1,0 0,0 -0,6
0,2
0,8 0,4
0,6 0,6 -0,8 -0,50 -0,80
0,4 0,8 -1,0 -0,8
0,0 0,2 1,0
-1,0 0,0
-0,8 -1,1 -1,4
-0,6
-0,4 -0,2 -1,0 -1,7
-0,2 -0,4
X2

0,0 -0,6 -1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0,2
0,4 -0,8
X1 0,6 X1
0,8 -1,0
1,0
UMA FUNÇÃO NÃO-QUADRÁTICA
Dimensionamento de 2 extratores em série

W1 kg B/h ? W2 kg B/h ?

Q* = 10.000 kgA/h Q = 10.000 kgA/h Q = 10.000 kgA/h


xo*= 0,02 kg AB/kg A x1 kgAB/kg A ? x2 kgAB/kgA ?
1 2
alimentação rafinado rafinado
W1 kg B/h ? W2 kg B/h ?
y1 kg AB/kg B ? y2 kg AB/kg B ?
extrato extrato

Modelo Físico:
1. Q* (xo* - x1) - W1 y1 = 0 Balanço de Informação:
2. y1 - k x1 = 0 V = 8, N = 4, C = 2, M = 0
3. Q* (x1 - x2) - W2 y2 = 0 G = 2 (otimização)
4. y2 - k x2 = 0
Exemplo de Função Não-Quadrática
(Lucro de 2 extratores em série)

b x1
L = a- - cx 2 - d
x1 x2

20
18
16
14
12
10
8
Lucro

6
4 0,020
2
0 0,018
0,016
0,005
0,014
0,010
0,012
0,015
0,010
0,020 0,008
x

x
2
1
0,025 0,006
0,030 0,004
0,002
5.2.3 Função Objetivo
(b) Modalidade

Ponto A:
x1 = -1 : x2 = 1 : f = 0
1 = 10,6 : 2 = 3,4 4

3
C
2 B A
Ponto B: 0

1 1

f
x1 = 2 : x2 = 4 : f = 1.5 0 2
1 = 37 : 2 = 1
3,0
2,5
-1 2,0 3
1,5

2
x
1,0 4
0,5
0,0
Ponto C : -0,5
5

x -1,0
x1 = 0,6 : x2 = 1,4 : f = 3,3 1 -1,5
-2,0
6

1 = 7 : 2 = -2,3
Função Bimodal em 2 Dimensões
5.2 ELEMENTOS COMUNS EM PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

São os elementos presentes em qualquer problema de otimização,


independentemente da área de aplicação.

5.2.1 Variáveis de Decisão

5.2.2 Critério

5.2.3 Função Objetivo

5.2.4 Restrições

5.2.5 Região Viável


5.2.3 Restrições

São os limites impostos pelas leis naturais às variáveis do processo.

Há dois tipos de restrições:

(a) restrições de igualdade : h(x) = 0


São as equações do próprio modelo matemático.

(b) restrições de desigualdade: g (x)  0


São os limites impostos às Variáveis de Projeto
Enunciado Formal de um Problema Exemplo: otimização do extrator
de Otimização
Min f(x) Função Objetivo Max L(x) = R - C
x Variável de Projeto
s.a.:
s.a.: g(x)  0 Restrições de desigualdade
h(x) = 0 Restrições de Igualdade g(x) = x - xo  0
h1 (x) = Q (xo - x) - W y = 0
h2 (x) = y - k x = 0
W kg B/h

Q = 10.000 kgA/h
x kgB/kgA
rafinado
xo= 0,02 kg AB/kg A
y kg AB/kg B
extrato
A presença de restrições pode alterar a solução de um
problema
5.2.3 Restrições
(a) Restrições de Igualdade (solução sobre a curva)
2,0

0,4
0,6
1,5 0,8

x 1,0 1.0
2 A

0,5
B

h(x) = 0
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1

f ( x )  1  ( x 1  1) 2  ( x 1  1)( x 2  1)  ( x 2  1) 2
h ( x )  x 12  x 22  0 , 25  0
g2(x) = x1  0 Solução Irrestrita: A
g3(x) = x2  0 Solução Restrita : B
2,0 0,4
h(x) = 0
0,6

1,5 0,8

C
A
x2 1,0 1,0

B
0,5

0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x
1

f ( x )  1  ( x 1  1) 2  ( x 1  1)( x 2  1)  ( x 2  1) 2
h ( x )  x 2  2 , 1( x 1  1) 2  0 , 1  0
Solução Irrestrita: A
g2(x) = x1  0 Solução Restrita : B
g3(x) = x2  0 C é um máximo local
2,0

0,4
0,6
1,5 0,8

x 1,0 1.0
2 A
h2(x) = 0
0,5

B
h1(x)=0
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1

f ( x )  1  ( x 1  1) 2  ( x 1  1)( x 2  1)  ( x 2  1) 2
h 1 ( x )  x 12  x 22  0 , 25  0
Solução Irrestrita: A
h 2 ( x )  x 12  x 22  0 , 25  0
Solução Restrita : B
(restrições compatíveis)
g2(x) = x1  0
g3(x) = x2  0
2,0

0,4
0,6
1,5 0,8

x2 1,0 1.0
A

0,5

B h2(x) = 0
h1(x)=0
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1

f ( x )  1  ( x 1  1) 2  ( x 1  1)( x 2  1)  ( x 2  1) 2

h 1 ( x )  x 12  x 22  0 , 25  0
h 2 ( x )  x1  x 2  1  0 Solução irrestrita: A
g2(x) = x1  0 Solução restrita: impossível
g3(x) = x2  0 ( restrições incompatíveis)
5.2.3 Restrições
(b) Restrições de Desigualdade (fronteira e interior de regiões)

2,0

0,4
0,6
1,5 0,8

x2 1,0 1.0
A

0,5
B

0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1

f ( x )  1  ( x 1  1) 2  ( x 1  1)( x 2  1)  ( x 2  1) 2

g ( x ) = x 2 + x 2 - 0 , 25  0
1 1 2
g2(x) = x1  0 Solução irrestrita: A
g3(x) = x2  0 Solução restrita : B
2,0

0,4
0,6
1,5 0,8

x2 1,0 1.0
A

0,5
B

0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1

f ( x )  1  ( x 1  1) 2  ( x 1  1)( x 2  1)  ( x 2  1) 2
g ( x ) = x 2 + x 2 - 0 , 25  0
1 1 2
Solução irrestrita: A
g2(x) = x1  0
Solução restrita : A
g3(x) = x2  0
2,0
0,4
0,6
1,5
B0,8

x2 1,0 A
1,0 g2 (x)

0,5

g1 (x)
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1

f ( x )  1  ( x 1  1 ) 2  ( x 1  1) ( x 2  1)  ( x 2  1) 2
g1 ( x)  x12  x 22  1  0
g 2 ( x )  x12  x 22  4  0 Solução irrestrita : A
g3(x) = x1  0 Solução restrita : B
g4(x) = x2  0
2,0
0,4
0,6
1,5 0,8

A
x2 1,0 1,0
g2 (x)
C
0,5

g1 (x)
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1

f ( x )  1  ( x 1  1 ) 2  ( x 1  1) ( x 2  1)  ( x 2  1) 2
g 1 ( x )  x 12  x 22  1  0
g 2 ( x )  x 12  x 22  4  0
Solução irrestrita: A
g3(x) = x1  0
Solução restrita : C
g4(x) = x2  0
2,0
0,4
0,6
1,5 0,8

x2 1,0 A
1,0
g2 (x)

0,5

g1 (x)
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1
f ( x )  1  ( x 1  1 ) 2  ( x 1  1) ( x 2  1)  ( x 2  1) 2
g1 ( x)  x12  x 22  1  0
g 2 ( x )  x 12  x 22  4  0
Solução irrestrita: A
g3(x) = x1  0 Solução restrita : A
g4(x) = x2  0
2,0
0,4
0,6
1,5 0,8

x2 1,0 A
1,0 g2 (x)

0,5

g1 (x)
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x1
f ( x )  1  ( x 1  1 ) 2  ( x 1  1) ( x 2  1)  ( x 2  1) 2
g 1 ( x )  x 12  x 22  1  0
g 2 ( x )  x12  x 22  4  0
Solução impossível
g3(x) = x1  0 Restrições incompatíveis
g4(x) = x2  0
5.2 ELEMENTOS COMUNS EM PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

São os elementos presentes em qualquer problema de otimização,


independentemente da área de aplicação.

5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)

5.2.2 Critério

5.2.3 Função Objetivo

5.2.4 Restrições

5.2.5 Região Viável


5.2.4 Região Viável
Região do espaço delimitada pelas restrições de igualdade e de
desigualdade à qual se restringe a busca da solução ótima.

x3

Max f(x)
s.a.: h(x) = 0 h(x) = 0

g(x)  0 g(x)  0

x1

x2

Busca restrita ao interior da elipse (restrição de desigualdade g(x)  0)


que se encontra sobre o plano (restrição de igualdade h(x) = 0)

Exemplo: encontrar o aluno de maior CR neste piso, nesta sala


5.2.4 Região Viável
Convexidade

2,0
g1 ( x)  ( x12  2) 2  ( x2  2) 2  4  0
1,5 g2 ( x)  x12  x22  4  0
g (x)
3
g 3 (x)  (x1  2) 2  x 2  4  0
g (x)
2
x 1,0 A
2

0,5 g (x) B
1 Região Convexa
Qualquer par de pontos pode
0,0
0,0 0,5 1,0
x
1,5 2,0 ser unido por uma reta
1
totalmente contida na região.

A convexidade garante a convergência dos métodos de otimização


5.2.4 Região Viável
Convexidade

g1 (x)  x12  x 22  4  0
2,0
g (x) = x 2 + (x - 2) 2 - 4  0
g (x)
1
2 1 2
A
g 3 ( x )  x12  ( x 2  1) 2  1  0
1,5

x 1,0 g (x)
2 3

0,5
Região Não - Convexa
g (x)
2 A reta que une A e B não
B
permanece contida na região
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
x
1

A não-convexidade não garante a convergência dos métodos de


otimização
É o maior desafio da otimização
Restrições podem ser lineares:
x1 – 0,02  0
x2 – x1  0

20
18
16
14
12
10
8
L

6
4 0,020
2
0 0,018
0,016
0,005
0,014
0,010
0,012
0,015
0,010
0,020 0,008
x

x
2
1
0,025 0,006
0,030 0,004

0,035 0,002
5. OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA

5.1 Conceito de Otimização


5.2 Elementos Comuns em Problemas de Otimização
5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)
5.2.2 Critério
5.2.3 Função Objetivo
5.2.4 Restrições
5.2.5 Região Viável
5.3 Localização da Solução Ótima
5.4 Problemas e Métodos de Otimização
5.5 Método Analítico: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.6 Métodos Numéricos: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.3 Localização da Solução Ótima
Localização de valores extremos na faixa x1  x  x2

M
5

M
4

f(x) 3
M

2 m

m
1

0 x1 5 10 15 x20
x 2

Pontos estacionários, descontinuidades das derivadas e fronteiras do


intervalo.
Máximos (M) e Mínimos (m) locais e globais
Resolver os problemas do Livro:

(a) 5.1 a 5.8


(b) 5.11
(c) 5.14 a 5.17
5. OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA

5.1 Conceito de Otimização


5.2 Elementos Comuns em Problemas de Otimização
5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)
5.2.2 Critério
5.2.3 Função Objetivo
5.2.4 Restrições
5.2.5 Região Viável
5.3 Localização da Solução Ótima
5.4 Problemas e Métodos de Otimização
5.5 Método Analítico: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.6 Métodos Numéricos: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.4 PROBLEMAS E MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO

À luz dos conceitos apresentados os problemas de otimização podem


ser classificados:

(a) Quanto ao número de variáveis:


- Univariáveis ou Multivariáveis
(b) Quanto à presença de restrições:
- Irrestritos ou Restritos

Os métodos de resolução podem ser classificados:

(a) Quanto à natureza:


- Analítico: localiza os pontos estacionários pelo cálculo das
derivadas da função objetivo.
- Numéricos: buscam os pontos estacionários por tentativas.
(b) Quanto ao tipo de informação utilizada:
- Diretos: utilizam apenas o valor da função objetivo.
- Indiretos: utilizam, também, os valores das suas derivadas.
5. OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA

5.1 Conceito de Otimização


5.2 Elementos Comuns em Problemas de Otimização
5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)
5.2.2 Critério
5.2.3 Função Objetivo
5.2.4 Restrições
5.2.5 Região Viável
5.3 Localização da Solução Ótima
5.4 Problemas e Métodos de Otimização
5.5 Método Analítico: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.6 Métodos Numéricos: problemas univariáveis e multivariáveis
ATENÇÃO PARA O ROTEIRO DA RESOLUÇÃO DO
PROBLEMA
5.5 MÉTODO ANALÍTICO
5.5.1 Problemas univariáveis
Exemplo: dimensionamento do extrator
W kg B/h

Q = 10.000 kgA/h
x kgB/kgA
rafinado
xo= 0,02 kg AB/kg A

y kg AB/kg B
extrato
Modelo Matemático: Balanço de Informação:
1. Q (xo - x) - W y = 0 V = 5, N = 2, C = 2, M = 0
2. y - k x = 0 (k = 4) G = 1 (otimização)
Avaliação Econômica:
L=R-C
R = pAB W y
C = pB W
pAB = 0,4 $/kgAB : pB = 0,01 $/kgB
Sequência de Cálculo

x y W x y W

1 * * * 1 x x o Variável de Projeto : x
2 * *  2 x o

Equações ordenadas
2. y = k x
1. W = Q (xo - x)/y

Restrições de Igualdade !!!


Função Objetivo: L = R - C = pAB W y - pB W

Incorporando as Restrições de Igualdade ordenadas


à Função Objetivo
(viável em problemas simples)

x y, L x L
2. y = k x L = pAB W y - pB L = a - b x - c/x
1. W = Q (xo - W
W
x)/y

a = Q (pAB xo + pB / k) = 105

b = pAB Q = 4.000

c = pB Q xo / k = 0,5
L = a - b x - c/x
60
Busca do ponto estacionário:
dL c c
50
= - b+ = 0 xo = = 0 , 01118
dx x2 b
R
Solução completa do problema:
40
yo = 0,04472 kg AB/kg B;
L,R,C 30 C Wo = 1.972,3 kgB/h;
$/a Ro = 35,3 $/h; Co = 19,7 $/h;
Lo = 15,6 $/h
20 o
L = 15,6

10
L

o
x =0, 01118
0
0,006 0,008 0,010 0,012 0,014 0,016 0,018 0,020 0,022
x kgAB/kg A
5.5 MÉTODO ANALÍTICO
5.5.2 Problemas multivariáveis
Exemplo: dimensionamento de 2 extratores em série
W kgB/h W kgB/h
1 2

Q = 10.000 kgA/h
x kgAB/kgA x kgAB/kgA
1 2
1 2
x = 0,02 kgAB/kgA
o

y kgAB/kgB y kgAB/kgB
1 2

Modelo Matemático Avaliação Econômica


1. Q(xo - x1) - W1 y1 = 0 L=R-C
2. y1 - k x1 = 0 R = pAB (W1 y1 + W2 y2 )
3. Q(x1 -x2) - W2 y2 = 0 C = pB (W1 + W2)
4. y2 - k x2 = 0 pAB = 0,4 $/kgAB : pB = 0,01 $/kgB

Balanço de Informação: V = 8; N = 4; C = 2; G = 2 (otimização)


5.5 MÉTODO ANALÍTICO
5.5.2 Problemas multivariáveis

Modelo Matemático W1 x1 y1 W2 x2 y2
1. Q (xo - x1) - W1 y1 = 0 1 * * *
2. y1 - k x1 = 0 2 * *
3. Q(x1 -x2) - W2 y2 = 0 3 * * * *
4. y2 - k x2 = 0 4 * *

Ordenação
W1 x1 y1 W2 x2 y2
Equações Ordenadas
1 o x x
2. y1 = k x1
2 x o
4. y2 = k x2
3 x o x x
3. W2 = Q (x1 – x2)/ y2
4 x o
1. W1 = Q (xo - x1)/ y1

Variáveis de Projeto: x1 e x2
Incorporando as Restrições de Igualdade à Função Objetivo L

L=R–C 2. y1 = k x1
R = pAB (W1 y1 + W2 y2 ) 4. y2 = k x2
C = pB (W1 + W2) 3. W2 = Q (x1 – x2)/ y2
1. W1 = Q (xo - x1)/ y1
L = a – b/x1– cx2 – d x1/x2

Buscando o ponto estacionário:


L/x1 = b/x12 – d/x2 = 0 x1o = (b2/cd)1/3 = 0,01357

L/x2 = - c + dx1/x22 = 0 x2o = (d/b) x12 = 0,00921

Solução completa:
y1o = 0,05428 kgAB/kgB; W1o = 1.184 kgB/h
y2o = 0,03684 kgAB/kgB; W2o = 1.184 kgB/h
Co = 23,68 $/h; Ro = 43,15 $/h; Lo = 19,47 $/h
20
18
16
14
12
10
L 8
6
4 0,020
2
0 0,018
0,016
0,005
0,014
0,010
0,012
0,015
0,010
0,020 0,008
x

x
2
1
0,025 0,006
0,030 0,004

0,035 0,002
20
18
16
14
12
10
8
L

6
4 0,020
2
0 0,018
0,016
0,005
0,014
0,010
0,012
0,015
0,010
0,020 0,008
x

x
2
1
0,025 0,006
0,030 0,004

0,035 0,002
ALERTA!
DIMENSIONAMENTO ÓTIMO

W1 = 1.184 W2 = 1.184
kgB/h kgB/h

Q = 10.000 kgA/h x1 = 0,01357 x2 = 0,00921


kgAB/kgA kgAB/kgA
1 2
xo = 0,02 kgAB/kgA

y1 = 0,05428 kgAB/kgA y2 = 0,03824 kgAB/kgA

Examinando a contribuição de cada estágio à solução ótima

Estágio 1 2 Total

Soluto Rec. kg/h 64,28 43,62 107,90


Solv. Cons. kg/h 1.184 1.184 2.368
Lucro $/a 13,87 5,61 19,48
0,020

0,018
0
4,0 2,0
0,016 8,0
6,0
0,014 10
16 14
0,012

X2 0,010 0,00921 19,5 18

0,008

0,006
12
0,004
0,01357
0,002
0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035
X1
DIMENSIONAMENTO COM G = 0

W2 kg B/h ?
W1 kg B/h ?
Q * = 10.000 kgA/h
Q* = 10.000 kgA/h Q * = 10.000 kgA/h x2 * = 0,008 kgAB/kg A
xo*= 0,02 kg AB/kg A x1 * = 0,015 kgAB/kgA
1 2
alimentação rafinado rafinado
W1 kg B/h W2 kg B/h
y1 kg AB/kg B ? y2 kg AB/kg B ?
extrato extrato

Modelo Físico
1. Q* (xo* - x1 *) - W1 y1 = 0
2. y1 - k x1 * = 0 Balanço de Informação
3. Q * (x1 * - x2 *) - W2 y2 = 0 V = 8, N = 4, C = 2, M = 2
4. y2 - k x2 * = 0 G = 0 (solução única)
Dimensionamento: x1* = 0,015 e x2* = 0,008

0,020

0,018
0
4,0 2,0
0,016 8,0
6,0
0,014 10
16 14
0,012

X2 0,010 19,5 18

0,008 17,8

0,006
12
0,004

0,002
0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035
X1
OTIMIZAÇÃO SIMULTÂNEA x SEQUENCIAL

O Método Analítico foi aplicado às duas variáveis de projeto


simultaneamente, surgindo um sistema de duas equações que foi
resolvido.

Alternativamente, pode-se pensar em decompor o problema em dois


sub-problemas univariáveis:
(a) otimizar o primeiro estágio
(b) utilizar o valor ótimo x1o na otimização do segundo.
W W
1 2
* *
Q Q
*
1
x imposição! *
2
x
x 1 x 2
o 1
W1 W
2
y y
1 2

(
pbQ* x*o  x1 ) (
pbQ* x1*  x2 )
(
L1  pabQ* x*o  x1 ) kx1
(
L2  pabQ* x1*  x2 ) kx2
c c
L1  a1  b1x1  1 L2  a2  b2x2  2
x1 x2
p p
a1  Q*(pabx*o  b )  105 a2  Q*(pabx1*  b )  6972
,
k k
b1  pabQ*  4..000 b2  pabQ*  4000
.
pbQ*x*o pbQ*x1*
c1   05
, c2   02795
,
k k
c c
x1o  1  00111803
, xo2  2  0008359
,
b1 b2
Solução ótima do Estágio 1 Solução ótima do Estágio 2
Lo1  1556
, $/ a Lo2  284
, $/ a
O segundo estágio foi otimizado para x1 = 0,01118

W1 = 1.972 kgB/h W2 = 843 kgB/h

Q = 10.000 kgA/h x1 = 0,01118 x2 = 0,008359


kgAB/kgA kgAB/kgA
1 2
xo = 0,02 kgAB/kgA

y1 = 0,04472 kgAB/kgA y2 = 0,03344 kgAB/kgA

Resultando:
Estágio 1 2 Total

Soluto Rec. kg/h 64,28 28,21 116,41


Solv. Cons. kg/h 1.972 843 2.815
Lucro $/a 15,56 2,84 18,40
A busca de x2o ficou restrita a x1 – 0,01118 = 0
Obviamente, não é a solução ótima
0,020

0,018
0
4,0 2,0
0,016 8,0
6,0
0,014 10
16 14
0,012

X2 18
0,010

0,008

0,006
12
0,004

0,002
0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035
X1
Comparando as duas soluções...
Solução Simultânea
Estágio 1 2 Total

Soluto Rec. kg/h 64,28 43,62 107,90


Solv. Cons. kg/h 1.184 1.184 2.368
Lucro $/a 13,87 5,61 19,48

Solução Seqüencial
Estágio 1 2 Total

Soluto Rec. kg/h 88,20 28,21 116,41


Solv. Cons. kg/h 1.972 843 2.815
Lucro $/a 15,56 2,84 18,40

Na solução seqüencial, o primeiro estágio consome mais solvente e


recupera mais soluto. Mas o faz ignorando o segundo estágio que
consome menos solvente mas recupera menos soluto.
A solução ótima é aquela obtida pela otimização simultânea
Problemas Restritos [hi(x) , gi(x)]

Método dos Multiplicadores de Lagrange

1. Formar o Lagrangeano do problema:

L(x, , ) = f(x) +  i hi (x) +  j [gj(x) - j2]

i : multiplicadores de Lagrange
i : variável de folga (distância de um ponto interior à fronteira da
restrição; transforma desigualdade em igualdade)

2. Localizar os pontos estacionários do Lagrangeano.

3. Analisar as soluções obtidas à luz das restrições.


Exemplo: Min f(x) = (x1 – 1)2 + (x2 – 1)2
s.a.: g1 (x) = x12 + x22 – 0,25  0
g2 (x) = x1  0
g3 (x) = x2  0

x2
curvas de nível da função objetivo

0,5

0,5 1 x1

restrição
Exemplo: Min f (x) = (x1 – 1)2 + (x2 – 1)2
s.a.: g1 (x) = x12 + x22 – 0,25  0
g2 (x) = x1  0
g3 (x) = x2  0

Formar o Lagrangeano:

Considerar apenas g1(x) e depois eliminar valores negativos de x1 e x2

L (x, , ) = f(x) +  i hi (x) +  j [gj(x) - j2]

L (x, , ) = (x1 – 1)2 + (x2 – 1)2 +  [x12 + x22 – 0,25 - 2]


L (x, , ) = (x1 – 1)2 + (x2 – 1)2 +  [x12 + x22 – 0,25 -  2]

L / x1 = 2 x1 – 2 + 2  x1 = 0  x1 = 1/(1 + ) (1)


L / x2 = 2 x2 – 2 + 2  x2 = 0  x2 = 1/(1 + ) (2)
L /  = x12 + x22 – 0,25 -  2 = 0 (3)
L /   = 2   = 0 (4)

A Eq. (4) é satisfeita para:


 = 0 (solução irrestrita): (1)  x1 = 1 ; (2)  x2 = 1
 = 0 (folga zero, fronteira da região): (1) e (2) em (3)  x1 = x2 = 0,35
x2
curvas de nível da função objetivo

0,5

0,5 1 x1

restrição
5. OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA

5.1 Conceito de Otimização


5.2 Elementos Comuns em Problemas de Otimização
5.2.1 Variáveis de Decisão (Manipuladas)
5.2.2 Critério
5.2.3 Função Objetivo
5.2.4 Restrições
5.2.5 Região Viável
5.3 Localização da Solução Ótima
5.4 Problemas e Métodos de Otimização
5.5 Método Analítico: problemas univariáveis e multivariáveis.
5.6 Métodos Numéricos: problemas univariáveis e multivariáveis
5.6 MÉTODOS NUMÉRICOS

São métodos de busca por tentativas.


Os métodos podem ser:

- Diretos: orientam as tentativas com base apenas no valor da Função


Objetivo.

- Indiretos: utilizam, também, o valor da derivada da Função Objetivo.


(com mais informação, o número de tentantivas é menor;
mas o esforço computacional é maior).

Os pesquisadores buscam desenvolver métodos que atendam às


seguintes propriedades:

- Eficiência: resolver o mesmo problema com menor esforço.

- Robustez: resolver uma variedade maior de problemas.


5.6. MÉTODOS NUMÉRICOS
5.6.1 Problemas Univariáveis

Motivação para o uso de métodos numéricos

Dimensionamento de um trocador de calor

T 4 oC

W1 = 30.000 kg/h
A m2 ?
T1 = 100 oC T2 = 50 oC

W3 kg/h ?
T3= 15 oC
FLUXOGRAMA

T 4 oC

W1 = 30.000 kg/h
A m2 ?
T1 = 100 oC T2 = 50 oC

W3 kg/h ?
T3= 15 oC
Modelo Avaliação Econômica

1. Q  W1C p1 (T1  T2 )  0 CT = Ccap + Cutil


2. Q  W3C p 3 (T4  T3 )  0  A 
0, 48

3. Q  UA  0 Ccap  (0,10)(1.3 50) 


(T  T4 )  (T2  T3 )  4,6 
4.   1 0
T1  T4 Cutil = (8.500)(5x10-5)W3
ln
T2  T3
Balanço de Informação: V = 9; N = 4; C = 3; M = 1; G = 1 (otimização)
Modelo Ordenado Avaliação Econômica
CT = Ccap + Cutil
1.Q  W1Cp1(T1  T2 ) 0, 48
 A 
Q Ccap  (0,10)(1.3 50) 
2.W3   4,6 
Cp 3 (T4  T3 )
Cutil = (8.500)(5x10-5)W3
(T1  T4 )  (T2  T3 )
4.  
T  T4
ln 1
T2  T3
Q
3.A 
U
Variável de Projeto: T4
Incorporando o modelo ordenado à Função Objetivo
0,48
 100 - T4 
 ln  286.875
CT  4.469  35  
 65  T4  T4  15
 
 
T4 oC

W1 = 30.000 kg/h
A m2 ?
T1 = 100 oC T2 = 50 oC

W3 kg/h ?
T3= 15 oC
0,48
 100 - T4 
 ln  286.875
CT  4.469  35  
 65  T4  T4  15
 
 

Limites de T4: 15 e 100, com uma descontinuidade em 65.


MÉTODOS DE ESTREITAMENTO DO INTERVALO VIÁVEL

Hipótese: a Função Objetivo é unimodal

(a) a Função Objetivo é calculada em determinados pontos do


intervalo viável.

(b) a partir dos valores calculados e da suposição de unimodalidade,


elimina-se a parte do intervalo em que o ponto extremo não pode
estar (o intervalo viável, de incerteza, é reduzido).

(c) o intervalo viável vai sendo estreitado sucessivamente a cada


iteração até se tornar menor do que uma tolerância pré-estabelecida

Então, qualquer ponto no interior do intervalo pode ser considerado


como solução do problema.

Os métodos diferem quanto ao número e ao critério de colocação dos


pontos.
Exemplos (Problemas de Máximo)
Dois experimentos por ciclo

o
o
o o

0 1/3 2/3 1 0 1/3 2/3 1

intervalos eliminados

Três experimentos por ciclo


o
o o
o
o o
o o o

0 1/4 2/4 3/4 1 0 1/4 2/4 3/4 1 0 1/4 2/4 3/4 1

intervalos eliminados
o o o

o
o o
o o o
o
o o
o o
o

0 1/4 2/4 3/4 1 0 1/4 2/4 3/4 1 0 1/4 2/4 3/4 1

Casos de eliminação de 50% do intervalo


o o o o

o
o
o o
o
o o o
o o
o

0 1/4 2/4 3/4 1 0 1/4 2/4 3/4 1 0 1/4 2/4 3/4 1

Casos de eliminação de 75% do intervalo


MÉTODO DA SEÇÃO ÁUREA

Em cada iteração, um dos intervalos é eliminado com base no valor da


Função Objetivo calculada em apenas dois pontos.
Esses pontos (xi e xs) são estrategicamente posicionados de modo a:
(a) exibir uma simetria em relação aos limites do intervalo (Li e Ls)

(b) eliminar sempre a mesma fração do intervalo vigente.

Fi

Fs

Li xi xs Ls

Onde posicionar xi e xs? Qual é esta fração?


Esta fração advém da razão dos lados do Retângulo Áureo
(aquele esteticamente perfeito, segundo os gregos)

Seja um retângulo de lado maior 1 e lado menor e

A razão dos seus lados é e /1 = e


Removendo-se um quadrado,

1- e

sobra um retângulo cuja razão dos lados é (1 - e ) / e


O Retângulo Áureo é aquele cuja razão dos lados permanece a
mesma ao se remover quadrados sucessivos

1- e

e 1 e e
  e 2  e  1  0  e  0,618
e 1

Esta é a Razão Áurea dos lados de um retângulo


Retângulo Áureo
0,382

0,618

0,618 / 1 = 0,382 / 0,618 = 0,618

Assim, a cada remoção de um quadrado o lado maior do


retângulo perde 38,2% do seu comprimento ficando reduzido a
61,8% do comprimento anterior.
Retângulo Áureo
0,382

0,618

0,618 / 1 = 0,382 / 0,618 = 0,618


Após a remoção de N quadrados, o lado maior do retângulo estará
reduzido a 0,618N do comprimento original.
Após a remoção de 10 quadrados, o lado maior do retângulo estará
reduzido a 0,0081 do comprimento original, ou seja, a menos de 1% do
comprimento original.
MÉTODO DA SEÇÃO ÁUREA
Em cada iteração, um dos intervalos é eliminado com base no valor da
Função Objetivo calculada em apenas dois pontos.
Esses pontos (xi e xs) são estrategicamente posicionados de modo a:
(a) exibir uma simetria em relação aos limites do intervalo (Li e Ls)
(b) eliminar sempre a mesma fração do intervalo vigente.
Isto é obtido dividindo o intervalo de busca na razão áurea
0,618 
Fi

 = Ls – Li
xi = Li + 0,382 
Fs xs = Ls - 0,382 

0,382  0,382 
Li xi xs Ls

Algoritmo da Seção Áurea

ÁUREA
Iniciar
Repetir
Eliminar Região
Atualizar Delta
Se Convergiu Então Finalizar
Colocar Novo Ponto

Convergiu
Delta  Tolerância
Iniciar
Repetir
Eliminar Região Fi
Atualizar Delta
Se Convergiu Então Finalizar
Colocar Novo Ponto
Fs Eliminação de Região Eliminação de Região
Problema de Mínimo Problema de Máximo

0,618 

Li xs Ls Fi Li xi xs Ls
xi
Atualiza 
xi  Li Atualiza 
Tolerância ? Tolerância ?
xs  xi Novo Ponto Novo Ponto

Fs  Fi xs  Ls
Fs
xi  xs
Fs Fi  F s
Fs
0,382  0,382 
Li xi xs Ls Fi
Fi

Inicialização
 = Ls – Li
xi = Li + 0,382 
Li xi xs Ls xs = Ls - 0,382  Li xi xs Ls
EXEMPLO

Dimensionamento de um trocador de calor

T 4 oC

W1 = 30.000 kg/h
A m2 ?
T1 = 100 oC T2 = 50 oC

W3 kg/h ?
T3= 15 oC

Cp1 = 1,35 kcal/kg oC


Cp3 = 1,00 kcal/kg oC
U = 0,75 kcal / m2 oC
FLUXOGRAMA

T 4 oC

W1 = 30.000 kg/h
A m2 ?
T1 = 100 oC T2 = 50 oC

W3 kg/h ?
T3= 15 oC
Modelo Avaliação Econômica

1. Q  W1C p1 (T1  T2 )  0 CT = Ccap + Cutil


2. Q  W3C p 3 (T4  T3 )  0  A 
0, 48

3. Q  UA  0 Ccap  (0,10)(1.3 50) 


(T  T4 )  (T2  T3 )  4,6 
4.   1 0
T1  T4 Cutil = (8.500)(5x10-5)W3
ln
T2  T3
Balanço de Informação: V = 9; N = 4; C = 3; M = 1; G = 1 (otimização)
Modelo Ordenado Avaliação Econômica
CT = Ccap + Cutil
1.Q  W1Cp1(T1  T2 ) 0, 48
 A 
Q Ccap  (0,10)(1.3 50) 
2.W3   4,6 
Cp 3 (T4  T3 )
Cutil = (8.500)(5x10-5)W3
(T1  T4 )  (T2  T3 )
4.  
T  T4
ln 1
T2  T3
Q
3.A 
U
Variável de Projeto: T4
Incorporando o modelo ordenado à Função Objetivo
0,48
 100 - T4 
 ln  286.875
C T  4.469  35  
 65  T4  T4  15
 
 
T4 oC

W1 = 30.000 kg/h
A m2 ?
T1 = 100 oC T2 = 50 oC

W3 kg/h ?
T3= 15 oC

0,48
 100 - T4 
 ln  286.875
C T  4.469  35  
 65  T4  T4  15
 
 

Limites de T4: 15 e 100, com uma descontinuidade em 65 (T4 = 1)


PROGRAMA Áurea.bas e Áurea.xls

Iniciar
Repetir
Eliminar Região
Atualizar Delta
Se Convergiu Então Finalizar
Colocar Novo Ponto

0,48
 100 - T4 
 ln  286.875
C T  4.469  35  
 65  T4  T4  15
 
 
Iniciar
Repetir
Eliminar Região
9.568
Atualizar Delta
6.287
Se Convergiu Então Finalizar
5.339
Colocar Novo Ponto

15 47,47 67,53 79,93 100


Li xi xs xs Ls
Li xi

N Li xi Fi xs Fs Ls 

2 15 47,47 9.568 67,53 6.287 100 85


3 47,47 67,53 6.287 79,93 5.339 100 52,53
4 67,53 79,93 5.339 100 32,47
VER PROGRAMA AUREA.XLS
Minimização do Custo do Trocador de Calor

Tolerância: 1,8 oC (1% do intervalo inicial)

N Li xs Fs xi Fi Ls 

2 15 47,47 6776,632 67,53 5073,825 100 85


3 47,47 67,53 5073,825 79,93 4510,13 100 52,53
4 67,53 79,93 4510,13 87,59 4293,36 100 32,47
5 79,93 87,59 4293,36 92,33 4222,96 100 20,07
6 87,59 92,33 4222,96 95,26 4224,39 100 20,42
7 87,59 90,52 4242,09 92,33 4222,96 95,26 12,40
8 90,52 92,33 4222,96 93,45 4217,68 95,26 7,66
9 92,33 93,45 4217,68 94,14 4217,63 95,26 4,74
10 93,45 94,14 4217,63 94,57 4219,10 95,26 2,93
11 93,45 93,88 4217,32 94,14 4217,63 94,57 1,81
93,45 93,88 4217,32 94,14 1,11

T4o = 93,88  Ao = 17 ft2  W3o = 1.770 lb/h


FUNÇÕES MULTIMODAIS
5.6. MÉTODOS NUMÉRICOS
5.6.2 Problemas Multivariáveis

Alguns métodos diretos:


- Busca Aleatória
- Busca por Malhas
- Busca Secionada
- Simplex
- Hooke & Jeeves

Procedimento Geral:
(a) seleção de um ponto inicial (base).
(b) exploração da vizinhança da base para inferir uma direção de busca.
(c ) progressão na direção de busca até decisão em contrário.
(d) finalização

Os métodos diferem quanto à forma de executar a exploração e a


progressão.
Método de Hooke & Jeeves

ALGORITMO
Estabelecer um incremento e uma tolerância para cada variável
Escolher uma Base
Repetir
Explorar a vizinhança da Base (em busca da direção provável do ótimo)
Se houve Sucesso em alguma direção
Então: Progredir (na direção provável) até haver um Insucesso
Senão (estamos nas proximidades do ótimo):
Se Chegou ao Ótimo
Então: Finalizar
Senão: reduzir os incrementos

Explorar, Progredir e Chegou ao Ótimo: ver em seguida


Método de Hooke & Jeeves
ALGORITMO
Estabelecer um incremento e uma tolerância para cada variável
Escolher uma Base
Repetir
Explorar a vizinhança da Base (em busca da direção provável do
ótimo)
Incremento: a busca deve ser grosseira, porém rápida no início e lenta
e minuciosa nas proximidades do ótimo. O incremento inicial pode ser 2
vezes a tolerância, ou mais, para ser reduzido à metade à medida que
se aproxima do ótimo.

Tolerância: o menor intervalo de incerteza admissível para cada


variável
Base: o centro da região de busca (na falta de maiores informações).
Exploração
Testar a Função Objetivo em cada sentido (incrementos + i e - i) de
cada direção (xi) ao redor da Base.
Do resultado, depreender
? a direção provável do
ótimo

+ 2

- 1 + 1
? Base ?

- 2

A Exploração não pode ser interrompida sem que todas as direções


tenham sido testadas.
Exploração
Funções unimodais: o sucesso num sentido dispensa o teste no outro.

S: Sucesso
S
I: Insucesso

0,5 + 2

- 1
0,4
Sucesso

0,3
S Base
y desnecessário
0,2
buscando máximo - 2
0,1

0,0
0,0 0,2 0,4
x
0,6 0,8 1,0 I
Exploração
O Sucesso numa tentativa justifica a mudança da Base para a
nova posição. A Exploração continua a partir desta melhor
posição.

+
2
- 1
S Base

- 2

I
Seguem-se todos os resultados possíveis da Exploração
x2
Direção x1
Unimodalidade: dispensa + 1
Direção x2
Unimodalidade: dispensa + 2
Sucesso: deslocar a Base
- 1
15 10 Base

- 2

18 Sucesso: deslocar a Base

Direção provável do ótimo

x1
x2 Direção provável do ótimo
Direção x1
Unimodalidade: dispensa + 1
18 Sucesso:
deslocar a Base Direção x2
+ 2
Sucesso: deslocar a Base
- 1
15 10 Base

- 2

12 Insucesso: permanecer na Base

x1
Direção x1
x2
Unimodalidade: dispensa + 1
13 Insucesso: Direção x2
permanecer na Base
Direção + 
2
provável Sucesso: deslocar a Base
do ótimo - 1
15 10 Base

- 2

12 Insucesso:
permanecer na Base

x1
x2
Direção x1

Direção x2
Unimodalidade: dispensa + 2
Sucesso: deslocar a Base
- 1 +1
7 10 15
Insucesso:
Base
permanecer na Base - 2

Sucesso:
18
deslocar a Base
Direção provável do ótimo

x1
Direção provável do
x2 ótimo
Direção x1
18 Sucesso:
Direção x2 deslocar a Base

+ 2

- 1 +1 Sucesso:


7 10 15
deslocar a Base
Insucesso:
Base
permanecer na Base - 2

12
Insucesso:
permanecer na Base

x1
x2
Direção x1
Insucesso:
11 permanecer na Base
Direção x2
+ 2
Sucesso:
deslocar a Base
- 1 +1
7 10 15
Insucesso:
Base Direção provável
permanecer na - 2
Base do ótimo

Insucesso:
12 permanecer na Base

x1
x2
Direção x1

Direção x2
Unimodalidade: dispensa + 2

Base
- 1 +1 Insucesso:
7 10 8 permanecer na Base
Insucesso:
permanecer na Base- 
2

15 Sucesso:
deslocar a Base
Direção provável do ótimo

x1
Direção provável
x2 do ótimo
Direção x1
15 Sucesso:
Direção x2 deslocar a Base

+ 2

- 1 +1 Insucesso:


Insucesso: 7 10 8 permanecer na Base
permanecer na Base Base
- 2

Insucesso:
9 permanecer na Base

x1
x2
Direção x1
Insucesso:
5 permanecer na Base
Direção x2
+ 2

- 1 +1 Insucesso:


Insucesso:
7 10 8 permanecer na Base
permanecer na Base Base
- 2

Insucesso:
9 permanecer na Base
A Base deve estar próxima do ótimo
!
x1
Método de Hooke & Jeeves
ALGORITMO
Estabelecer um incremento e uma tolerância para cada variável
Escolher uma Base
Repetir
Explorar a vizinhança da Base (em busca da direção provável do
ótimo)
Se houve Sucesso em alguma
direção
Então: Progredir (na direção provável) até haver um
Insucesso
Senão (proximidade do ótimo):
Se Chegou ao Ótimo
Então: Finalizar
Senão: reduzir os
incrementos
Se Chegou ao Ótimo
Então: Finalizar
Senão: reduzir os
incrementos

A Base estará suficientemente próxima para ser declarada como o


ótimo?

Se todos os incrementos estiverem menores do que as tolerâncias,


SIM!: Finalizar

Se algum deles estiver maior, então este deve ser reduzido à


metade.
Inicia-se uma nova Exploração à volta da Base com os novos
incrementos
Se Chegou ao Ótimo
x2 Então: Finalizar
Senão: reduzir os incrementos
5
- e1 + e1
+ 2
+ e2
- 1 +1
7 10 8
Base
- e2
- 2

9
1 > e1 e 2 > e2 Reduzir os incrementos
ainda não chegou ao ótimo 1 = 1 /2 , 2 = 2 /2

x1
Se Chegou ao Ótimo
x2 Então: Finalizar
Senão: reduzir os incrementos
5
- e1 + e1
+ 2
+ e2
- 1 +1
7 10 8
Base
- e2
- 2

9
1 > e1 e 2 > e2 Reduzir os incrementos
ainda não chegou ao ótimo 1 = 1 /2 , 2 = 2 /2

x1
Se Chegou ao Ótimo
x2 Então: Finalizar
- e2 + e1
5

+ e2 + 2

- 1 +1
7 10 8
Base
- 2
- e2

1 < e1 e 2 < e2 a Base pode ser considerada o Ponto Ótimo

x1
Método de Hooke & Jeeves

ALGORITMO
Estabelecer um incremento e uma tolerância para cada variável
Escolher uma Base
Repetir
Explorar a vizinhança da Base (em busca da direção provável do ótimo)
Se houve Sucesso em alguma direção
Então: Progredir (na direção provável) até haver um Insucesso
Senão: (proximidade do
ótimo)
Se Chegou ao Ótimo
Então: Finalizar
Senão: reduzir os incrementos
Método de Hooke & Jeeves : Fase de Progressão
22 Insucesso!
Progredir com duplo incremento Permanecer na
x2 até ocorrer um Insucesso Base (25)

+ 2 2
Sucesso!
Mover a Base. 25
Continuar a Progressão + 2 1 Exploração a partir da
Base (25) com 1 e 2 .
+ 2 2

18
+ 2 1
+ 2
+1 15
10 Resultado da Exploração
Base
x1
Funções Unimodais

O método converge sempre para o único extremo independentemente da


base inicial.

Os incrementos iniciais afetam apenas o número de tentativas.


Funções Multimodais

O método pode convergir para extremos locais diferentes dependendo da base inicial e
dos incrementos iniciais selecionados.

(a) partindo de bases iniciais diferentes pode-se alcançar extremos locais diferentes
com os mesmos incrementos iniciais.
(b) partindo de uma mesma base inicial pode-se alcançar extremos locais diferentes
com incrementos iniciais diferentes

f (x) = (x12 + x2 – 11)2 + (x22 + x1 – 7)2


Método de Hooke & Jeeves
ALGORITMO
Estabelecer um incremento e uma tolerância para cada variável

Escolher uma Base


Repetir
Explorar a vizinhança da Base (em busca da direção provável do ótimo)
Se houve Sucesso em alguma direção
Então: Progredir (na direção provável) até haver um Insucesso
Senão: (proximidade do ótimo)
Se Chegou ao Ótimo
Então: Finalizar
Senão: reduzir os incrementos
'HJ 18JUL90-23MAI96
'Executa o Método de Hooke & Jeeves.

'----------------------------------------------------------------------------
' Programa Principal
'----------------------------------------------------------------------------
EscolherUmaBase
DO
ExplorarAsVizinhancasDaBase '(Buscando a direção provável do ótimo).
IF HouveSucessoEmAlgumaDirecao THEN
ProgredirAteUmInsucesso '(Na direção provável do ótimo).
ELSE
IF ChegouAoOtimo THEN EXIT DO ELSE ReduzirTodosOsIncrementos
END IF
LOOP
Finalizar
DIMENSIONAMENTO POR SIMULAÇÕES SUCESSIVAS

EMPREGADO POR “SOFTWARES” COMERCIAIS

Empregam, para dimensionamento, os módulos ordenados para


simulação.

Mas exige um procedimento de otimização:


- função objetivo (a ser minimizada): diferença, em valor absoluto,
entre os valores obtidos para as variáveis de saída e os valores
estipulados como metas
- variáveis de projeto: as dimensões dos equipamentos
Exemplo: Extrator
Normal
W = 3.750 kgB/h
Q* = 10.000 kgA/h o
xo*= 0,02 kg AB/kg A Ts C Q* = 10.000 kgA/h
solvente
To oC x* = 0,008 kgAB/kg A
o T oC
T C
alimentação rafinado
T oC
extrato W = 3.750 kgB/h
y = 0,032kg AB/kg B
r = 0,60

W = ??? kgB/h Simulações Sucessivas


Q* = 10.000 kgA/h oC
x *= 0,02 kg AB/kg A Ts
o Q* = 10.000 kgA/h
solvente
To oC x = ??? kgAB/kg A
T oC
T oC
alimentação rafinado
T oC FO = |x – 0,008|
extrato W = kgB/h
y = kg AB/kg B
Exemplo: Extrator

W = ??? kgB/h Simulações Sucessivas


Q* = 10.000 kgA/h oC
xo*= 0,02 kg AB/kg A Ts
Q* = 10.000 kgA/h
solvente
To oC x = ??? kgAB/kg A
o T oC
T C
alimentação rafinado
T oC FO = |x – 0,008|
extrato W = kgB/h
y = kg AB/kg B

1. Q (xo – x) – W y = 0
2. y – k x = 0

x = Q xo / (Q + k W )

Por Seção Áurea, 0 < W < 1.000  W = 3.750


Exemplo: Trocador de Calor
T4* = 30 oC
Normal
1. Q  W1Cp 1 (T1  T2 )  0
* oC
A = 265,6 T = 25
2
2. Q  W3 Cp 3 (T4  T3 )  0
m2
W1* = 30.000 kg/h 3. Q  UA  0
T1* = 80 oC (T1  T4 )  (T2  T3 )
W3 = 44.000 kg/h 4.   0
T1  T4
ln
T3* = 15 oC T2  T3

T4* = ??? Simulações Sucessivas


Q
1.T2 = T1 – Q / W1Cp1
T 2* ??? 2. T4 = T3 + Q / W3Cp3
A ??
*
W1 = 30.000 kg/h 4. ...
T1* = 80 oC 3. Q – U A  = 0
W3 ??
T3* = 15 oC
Ciclo!
Exemplo: Trocador de Calor

Substituindo 4, 2 e 1 em 3, resulta:

a = T1 – T3
b = U A [ 1 / W1 Cp1 – 1 / W3 Cp3]
3’. Q = a (eb – 1) / [ eb / W1 Cp1 – 1 / W3 Cp3]
1.T2 = T1 – Q / W1Cp1
2. T4 = T3 + Q / W3Cp3
4. ...
T4* = ??? Simulações Sucessivas
Q
1.T2 = T1 – Q / W1Cp1
T 2* ??? 2. T4 = T3 + Q / W3Cp3
A ??
*
W1 = 30.000 kg/h 4. ...
T1* = 80 oC 3. Q – U A  = 0
W3 ??
T3* = 15 oC
Ciclo!
Exemplo: Trocador de Calor

a = T1 – T3
b = U A [ 1 / W1 Cp1 – 1 / W3 Cp3]
3’. Q = a (eb – 1) / [ eb / W1 Cp1 – 1 / W3 Cp3]
1.T2 = T1 – Q / W1Cp1
2. T4 = T3 + Q / W3Cp3
4. ... Otimização
T4* = ???
Por Hooke&Jeeves

T 2* ???
0 < A < 1.000
A ?? 0 < W3 < 100.000
*
W1 = 30.000 kg/h
T1* = 80 oC
W3 ?? FO = |T2 – 25| + |T4 – 30|
T3* = 15 oC
MATERIAL COMPLEMENTAR
8.2 O PROBLEMA DE SÍNTESE

8.2.2 Problema Ilustrativo

Omitindo detalhes do fluxograma...

100 Corrente WCp To Td


60 90 kW/ oC oC oC
F2 Q1

F1 F1 5 60 150
Q2 RT C Q2
140 F2 7 100 220
250 ?
Q1 10 180 90
Q1 F1 Q2 2 250 140
F2
180 150
220 Simplificação: Cp constante
Subsídio para o Problema 5.10: divisão de correntes

Q
T1* = 180 oC
WCpQ = 10 kW/oC

x? 1-x

F2

WCpF2 = 7 kW/oC
2
T7* = 100oC T8* = 170 oC

F1

WCpF1 = 5 kW/oC
1
T5* = 60oC T6* = 117,2 oC

T2 ? T3 ?

T4* = 102,4 oC
Modelo Matemático
Q T1* = 180 oC
WCpQ = 10 kW/oC
Q1 = WF1 (T6 - T5)
x? 1 - x
Q1 = WQ x (T1 – T2)

F2
Q2 = WF2 (T8 - T7)
WCpF2 = 7 kW/oC

T7* = 100oC
2
T8* = 170 oC
Q2 = WQ (1 – x) (T1 – T3)

F1
Balanço de Informação
WCpF1 = 5 kW/oC
1
G=1
T5* = 60oC T6* = 117,2 oC

Variável de Projeto: x
T2 ? T3 ?

T4* = 102,4 oC
Função Objetivo

Max LE = aR – b(Cmp + Cutil) – c ISBL


5.2.2 Critério
A busca da solução ótima tem que ser norteada por um critério.
O critério mais comum é econômico:

500 500
R
400 400
C
300 300
L L
200 200 L

100 100

0 0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
x7o x7o

Maximização do Lucro Minimização do Custo


(produção fixa  Receita constante)
Modelo Matemático
Q T1* = 180 oC
WCpQ = 10 kW/oC Q1 = WF1 (T6 - T5)
Q1 = WQ x (T1 – T2)
x? 1 - x
Q2 = WF2 (T8 - T7)
F2
WCpF2 = 7 kW/oC Q2 = WQ (1 – x) (T1 – T3)
2
T7* = 100oC T8* = 170 oC

Balanço de Informação
F1 G=1
WCpF1 = 5 kW/oC
1
*
T5 = 60oC T6* = 117,2 oC
Variável de Projeto: x

T2 ? T3 ? Função Objetivo
Max LE = aR – b(Cmp + Cutil) – c ISBL
T4* = 102,4 oC
Min C = A10,65 + A20,65
Modelo Matemático
Q T1* = 180 oC
WCpQ = 10 kW/oC Q1 = WF1 (T6 - T5)
Q1 = WQ x (T1 – T2)
x? 1 - x
Q2 = WF2 (T8 - T7)
F2
WCpF2 = 7 kW/oC Q2 = WQ (1 – x) (T1 – T3)
2
T7* = 100oC T8* = 170 oC

Função Objetivo
F1
WCpF1 = 5 kW/oC
Min C = A10,65 + A20,65
1
*
T5 = 60oC T6* = 117,2 oC
Resolução: Seção Áurea
T2 ? T3 ? Limites de x
T2 = T1 - Q1 / x WQ > T5  xi = Q1 / WQ (T1 - T5)
*
T4 = 102,4 oC

T3 = T1 - Q2 / WQ (1 - x) > T7  xs = 1 - Q2 / WQ (T1 - T7)


Q T1* = 180 oC
WCpQ = 10 kW/oC

x = 0,74

F2
WCpF2 = 7 kW/oC
2
T7* = 100oC T8* = 170 oC Solução

F1
WCpF1 = 5 kW/oC
1
*
T5 = 60oC T6* = 117,2 oC

T2 = 70oC T3 = 113,8 oC

* oC
Limites de x
T4 = 102,4
T2 = T1 - Q1 / x WQ > T5  xi = Q1 / WQ (T1 - T5)

T3 = T1 - Q2 / WQ (1 - x) > T7  xs = 1 - Q2 / WQ (T1 - T7)


220 150 Cutil = 10.081 $/a
Rede Heurística Ccap = 3.806 $/a
Q2 CT = 13.887$/a
1 2
Cutil = 10.081 $/a
222 140
Ccap = 3.414 $/a 250
CT = 13.495$/a 212
250
117,2
3
250
220 * 150 *
170
Q2
1 2 x = 0,74 113,8
222 140 4
250 *
212 Q1
250
5 117,2
180 102,4
250 30
30
170 5
Q1 70 6
3 4 6
180 * 131 102,4 90
F2 100 F1 60
F2 100 F1 60 90
50
Problema 5.12
Resfriar uma corrente com 3 fluidos refrigerantes que vaporizam a T constante.
Vazão de cada fluido refrigerante?

W1 lb/h ? W2 lb/h ? W3 lb/h ?

Wo* = 10.000 lb/h


t1 = 15 oF t2 = - 22 oF t3 = - 70 oF
T1* = 0 oF T2* = - 40 oF T3* = - 80 oF
to*= 50 oF
Modelo Matemático para cada Trocador i
Qi  WoC p ( t i 1  t i )  0 Qi  UA i i  0
t i 1  t i
Qi  Wi  0 i  0
t T
ln i 1 i
t i  Ti

W1 lb/h ? W2 lb/h ? W3 lb/h ?

Wo* = 10.000 lb/h


t1 = 15 oF t2 = - 22 oF t3 = - 70 oF
T1* = 0 oF T2* = - 40 oF T3* = - 80 oF
to*= 50 oF

O custo de cada trocador é dado por Ci  a i A i  bi Wi ($/h)


Busca Secionada
x2

x1
W kg B/h h1 (x) = Q (xo - x) - W y = 0
h2 (x) = y - k x = 0
Q = 10.000 kgA/h g(x) = x - xo  0
x kgB/kgA
x, y e W só podem assumir
rafinado valores compatíveis com a
xo= 0,02 kg AB/kg A natureza, representada pelas
restrições.
y kg AB/kg B
extrato x = Q xo/(Q + kW)
y = k Q xo/(Q + kW)

Valores de x, y e W compatíveis com as Restrições de


Igualdade (Modelo), Q e xo

0,080

0,060
x
0,040
x, y

y
0,020

0,000

0 10000 20000 30000 40000 50000

S-ar putea să vă placă și