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Transtorno de Personalidade

Evitativa
CASO CLÍNICO
Identificação:
• Gertrudes, 23 anos, técnica de laboratório;
• Solteira, sem filhos.

Queixa Principal:
• Encaminhada para ajudá-la a “deixar de ser
um bicho do mato”.
História:
• Recentemente havia se mudado para uma
nova cidade, a fim de ter aulas para se tornar
técnica de laboratório;
• Dividia apartamento com uma prima
psicóloga, que achava que ela “devia sair mais
e aproveitar a juventude”.
• Questionada sobre ansiedade, disse que já
havia tomado remédios para ansiedade, mas
Gertrudes afirmou que seu real problema era
a timidez.
Escola:
• Difícil, porque “todos a criticavam”
constantemente.
• Se esforçava ao máximo para que a professora
não a chamasse para falar.
• Evitava dar opiniões, porque sabia que “seria
ridicularizada”.
• Evitava falar em voz alta ou no telefone, pois se
preocupava em como ela soaria.
• Falar em público era algo apavorante.
Relação com amigos:
• Sempre tentava agradar as pessoas e preferia
esconder seus sentimentos com uma atitude
animada, dócil e atenciosa.

• Tinha poucos amigos, mas que eram


“confiáveis e para a vida toda”.
• Dizia que evitava se envolver com novas
pessoas, envolvendo-se apenas quando tinha
certeza de que gostariam dela.

• Sentia-se sozinha depois da mudança recente,


e ainda não havia conhecido ninguém na
escola ou na comunidade local.
Família:
• Cresceu com seus pais e três irmãos mais
velhos.
• Seu irmão era “hiperativo e antissocial”,
enquanto as irmãs eram supercompetitivas e
perfeitas.
• A mãe era ansiosamente submissa.
• O pai, um gerente muito bem-sucedido que
frisava a constante decepção com os filhos.
• Diante disso, Gertrudes desenvolveu uma alta
sensibilidade a críticas e insucesso.
• Planejava frequentar a mesma universidade
bem-conceituada das irmãs, mas preferiu a
faculdade comunitária local.
• Segundo ela, fez isso porque era bom estar
fora de toda aquela competição, e que sua
mãe precisava de seu apoio.
• Tinha uma forte capacidade científica na área
em que trabalhava.
• Contou que costumava acampar na infância, e
que por conta disso desenvolveu grandes
habilidades de sobreviência, e descobriu que
gostava de ficar sozinha na floresta
exercitando sua independência.
• Gostava muito de cuidar de crianças e fazia
trabalho voluntário com animais, pois crianças
e animais “valorizam tudo o que você faz, e
não são cruéis”.
Diagnósticos DSM-V:

• Transtorno da Personalidade Evitativa


• Transtorno de Ansiedade Social (fobia social)
DSM - 5
É um padrão difuso constituído basicamente de:

1. Inibição social;
2. Sentimentos de inadequação;
3. Hipersensibilidade a avaliação negativa.
4. Reluta de forma incomum a assumir riscos
5. Mostra-se reservado em relacionamentos
íntimos com medo de ser ridicularizado
6. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a
menos que tenha CERTEZA que será recebido de
forma positiva
Transtorno de Personalidade Evitativa
Surge no início da vida adulta e está presente em vários
contextos:

• Evitam atividades/trabalhos que envolvam contato


interpessoal por medo de crítica, desaprovação ou
rejeição;

• Envolvem-se apenas com pessoas com que tenham


certeza de aprovação;

• Reservados em relacionamentos íntimos devido ao


medo de passarem vergonha.
Transtorno de Personalidade Evitativa
• Acreditam que são socialmente incapazes e
inferiores às outras pessoas;

• Preocupam-se muito em críticas ou rejeições


em situações sociais;
Transtorno de Personalidade Evitativa
Prevalência:
• Dados do NESARC (2001-2002): sugerem
prevalência de 2,4% para o TPEv.

Gênero:
• Igualmente frequente em ambos os sexos.
Transtorno de Personalidade Evitativa
Transtornos comumente diagnosticados com
TPEv:
• Depressivo
• Bipolar
• Ansiedade (fobia social)
• Dependente
Transtorno de Personalidade Evitativa
Diagnósticos diferenciais:
• TP Dependente: o foco é ser cuidado;

• TP Esquizoide e Esquizotípica: satisfeitos pelo


isolamento;

• TP Paranoide: medo de intenções maldosas


TRATAMENTO
• Psicoterapia
– Alternativa: Terapia de grupo – paciente percebe
como a inibição dele o afeta e atinge os outros.
– CUIDADO: expor o paciente a situações de “desbravar
o mundo” pode gerar frustrações e agravamento do
quadro.
• Farmacoterapia (quando há ansiedade/depressão)
– Betabloqueadores (Atenolol)
– Agentes serotoninérgicos
– Agentes dopaminérgicos: paciente deve estar
preparado, pois predispõe à busca por novas
experiências

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