ou assunto sobre o qual o tribunal é chamado a pronunciar – se. Esse objecto é constituído por dois elementos: O Pedido e a Causa de Pedir. O Pedido
O Pedido : é a forma de tutela jurisdicional
requerida para uma determinada situação subjectiva. A parte alega um direito subjectivo ou um interesse legalmente protegido e requer para ele uma das formas de tutela jurisdicional correspondente a uma das acções judiciais previstas no art.4.º : a condenação, a apreciação, a constituição ou a execução. Identidade do Pedido
Há identidade do pedido quando em
diferentes processos a parte pretender obter o mesmo efeito jurídico (art. 498º., nº. 3 CPC). A Causa de Pedir
É o facto concreto e não a categoria jurídica
ou legal em que se enquadra o facto alegado. Nem todos os factos apresentados pelo actor constituem a causa de pedir: esta causa petendi é integrada apenas pelos factos essenciais, isto é, pelos factos que preenchem a previsão da norma que concede a situação subjectiva alegada pela parte. Identidade da Causa de Pedir
O art. 498.º, nº. 4, afirma que há identidade
da causa de pedir quando o direito invocado em processos distintos decorre do mesmo facto jurídico. A causa de pedir realiza uma função individualizadora do pedido, pois que permite distinguir vários direitos da mesma categoria. Disponibilidades das Partes, Princípios e consequências
Na delimitação do objecto do processo, rege
o princípio da disponibilidade das partes(art.264, nº.3, e 664º): a parte escolhe os factos que invoca como causa de pedir(art.467º, nº1,al. c) e o pedido que formula(art.467º.,nº.1,al. d)) e o Tribunal esta vinculado a este objecto (arts 664º; e 661, nº.1). Dever de Cognição do Tribunal
O Tribunal tem de apreciar os factos
apresentados e os pedidos formulados pelas partes(art.660.º/2). O tribunal não pode apreciar factos não invocados e pedidos não formulados pelas partes (art.664.º e 661.º,nº.1) Omissão de Pronúncia
Quando o Tribunal não conhece de toda a
matéria invocada pelas partes e, portanto, não aprecia toda a matéria que devia conhecer (art.668º, nº1,al.d) 1.ª parte, esta situação constitui fundamentos de nulidade da respectiva sentença(art.668.º, nº.1, al.) 2.ª parte. EXCESSO DE PRONÚNCIA
Quando o Tribunal conhece das matérias
não alegadas pelas partes e, por isso, aprecia matéria de que não podia conhecer. Também constitui fundamentos de nulidades da respectiva decisão pelo artigo já citado. OBRIGADO SILVESTRE LEITE