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MICROECONOMIA I

Unidade 4
TEORIA DO COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR

1) Preferências do consumidor
2) Restrições orçamentárias
3) Escolhas do consumidor

Faquira António e Luís Machava 1


4. TEORIA DO COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR
Há três etapas no estudo do comportamento do consumidor:

1)Estudaremos as preferências do consumidor: para descrever


como e por quê as pessoas preferem uma mercadoria a outra.
2)Depois, abordaremos as restrições orçamentárias: as pessoas
têm rendas limitadas.
3) Finalmente, combinaremos as preferências do consumidor
com as restrições orçamentárias para determinar as escolhas do
consumidor: que combinação de mercadorias os consumidores
comprararão de modo a maximizar sua satisfação?
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4.1. Preferências do Consumidor
Cestas de Mercado
• Uma Cesta de Mercado é um conjunto de uma ou mais mercadorias.
• Uma cesta de mercado pode ser preferida a outra que contenha uma
combinação diferente de mercadorias.

Premissas (axiomas ou hipóteses) Básicas


1) Axioma de exaustividade. As preferências são completas. O consumidor é
capaz de ordenar as cestas de mercado em uma ordem de preferência e
dizer se ele prefere uma ou outra ou, ainda, se ele indiferente a qualquer
uma delas em relação a outra.
2) Axioma de Transitividade. As preferências são transitivas. Se um
consumidor prefere a cesta de mercado A a cesta B e prefere B a C, então
ele tambem prefere A a C.
3) Hipótese da não saciedade. Os consumidores sempre preferem
quantidades maiores de um bem a menor quantidade do mesmo.

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4.1. Preferências do Consumidor (Cont.)
Premissas (axiomas ou hipóteses) Básicas (Concl.)

4) Hipótese da convexidade: Sejam 3 cabazes, A, B e C tais que B é pelo


menos tão bom como A e C é estritamente preferido a A. A hipótese da
convexidade implica que qualquer combinação linear dos cabazes B e C é
preferível a A. Economicamente, esta hipótese relaciona-se com a
necessidade de um consumidor ser compensado com maiores quantidades
de um bem, à medida que sacrifica sucessivas unidades de outro. Ou seja: a
taxa marginal de substituição no consumo entre dois bens é decrescente.

5) Hipótese da continuidade: Os cabazes que são preferidos ou indiferentes a


um determinado cabaz e os cabazes que são menos preferidos ou
indiferentes formam conjuntos fechados. Esta hipótese é meramente técnica.

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4.1. Preferências do Consumidor (Cont.)
Cesta de Mercado Unidades de Alimento Unidades de Vestuário
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 10 20
G 30 40

Curva de Indiferença
Uma curva de indiferença representa todas as
combinações de cestas de mercado que proporcionam o
mesmo nível de satisfação a uma pessoa.

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4.1. Preferências do Consumidor (Cont.)

50 B •As cestas B, A e D proporcionam a


V e s tuá rios
40 G
mesma satisfação.
30 A
E •G é preferida a qualquer cesta em U0
20 D
U0 •Cestas em U0 são preferidas a E.
10

10 20 30 40 50
Alimentos

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4.1. Preferências do Consumidor (Cont.)
Mapa de Indiferença
Um mapa de indiferença é
um conjunto de curvas de
indiferença que descrevem
as preferências de uma
pessoa com relação a todas
as combinações de dois
bens.

Cada curva de indiferença no mapa mostra as cestas de mercado entre


as quais a pessoa é indiferente.

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4.1. Preferências do Consumidor (Cont.)
Propriedades da Curva de Indiferenca
1) Inclinação negativa: devido à necessidade de manter o mesmo nível de bem-estar,
ao aumentar o consumo de um bem determinado, necessitamos reduzir o
consumo de outro, que assim é substituído. Por isso, a inclinação da curva de
indiferença recebe o nome de Taxa Marginal de Substituição (TMS) e representa a
taxa de intercâmbio de um bem por outro que mantém o mesmo nível de bem-
estar.
2) Convexidade em relação à origem: a taxa marginal de substituição vai diminuindo
à medida que aumenta a quantidade de alimentos e reduzimos a quantidade de
vestuário. Isso é consequência da menor capacidade de substituir vestuário por
alimentos, quando diminuímos as primeiras e aumentamos a segunda. Isso é
devido à lei da utilidade marginal decrescente, mostrada anteriormente.
3) Curvas mais altas são preferíveis. Na figura da página anterior, o nível de utilidade
U2 representa mais satisfação que o nível U1, pois para a mesma quantidade de
alimentos, o vestuario é maior em U2. Assim, quanto mais alta a curva, melhor.
4) Curvas de indiferença não se cruzam. Isso violaria a premissa de que uma
quantidade maior de mercadoria é preferida a uma menor.
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4.1. Preferências do Consumidor (Cont.)

Observação: A quantidadede vestuário de que


se abre mão para se obter uma unidade de
16 alimento diminui de 6 para 1.
14
6
V e s tuá rios
12
Pergunta: Essa relação também é
10
1 válida ao abrir mão de alimento
para obter vestuário?
8 4

6
1
2
4 1 1
1
2

1 2 3 4 5
Alime ntos

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4.1. Preferências do Consumidor (Cont.)
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
• Mede a quantidade de um bem de que o consumidor está disposto a
desistir para obter mais de outro.
– É medida pela inclinação da curva de indiferença.

16

14
6
V e s tuá rios
12

10
1

8 4

6
1
2
4 1 1
1
2

1 2 3 4 5
Alime ntos

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4.1. Preferências do Consumidor (Concl.)

Taxa Marginal de Substituição


• Adicionaremos, agora, uma quarta premissa relativa às preferências
do consumidor:
– A taxa marginal de substituição é decrescente ao longo da curva
de indiferença.
• Observe que a TMS para AB era 6, enquanto para DE era 2.

• As curvas de indiferença são convexas porque à medida que


maiores quantidades de uma mercadoria são consumidas, espera-
se que o consumidor esteja disposto a abrir mão de cada vez menos
unidades de uma segunda mercadoria para obter unidades
adicionais da primeira.

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4.2. Restrições Orçamentárias
• O comportamento do consumidor não é determinado, apenas, por suas
preferências.
• As restrições orçamentárias também limitam a capacidade do indivíduo
de consumir, tendo em vista os preços que ele deve pagar por diversas
mercadorias e serviços.
• 0 consumidor não pode gastar mais do que um certo RENDIMENTO (R)
nos vários bens (V, A, ...), cada um custando um certo PREÇO (PV, PA, ...).

• Todo o rendimento é gasto: R = PVV + PAA

• Nesta última equação, o intercepto horizontal da recta orçamentária é


dado por e a inclinação por . Graficamente teremos:

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4.2. Restrições Orçamentárias (Cont.)

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4.2. Restrições Orçamentárias (Cont.)
Exemplo:
suponha que um consumidor possua renda total de 1000,00mt. O preço da unidade
de alimento seja 10,00mt e o preço da unidade de vestuário a ser consumida seja
20,00mt.

A Z X Y A҆
Vestuário 50 20 25 35 0
Alimento 0 60 50 30 100

Corresponde ao custo de oportunidade. Significa que para adquirir mais uma


unidade de alimento o consumidor terá que prescindir de 0,5 unidades de vestuário.
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4.2. Restrições Orçamentárias (Concl.)
Exemplo (Conclusão):

Representação gráfica da recta de restrição orcamentária

Vestuário

50
Linha orçamentária: R=1.000,00Mt
Y
35
X
25
Z
20

30 50 60 100 Alimentos

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4.3. ÓPTIMO (EQUILIBRIO) DO
CONSUMIDOR
Equilíbrio do trabalhador(consumidor) geometricamente: ponto em que a
recta orçamentária encontra a curva de indiferença mais alta possivel.
• Graficamente, isto ocorre quando a recta de restricão orçamentária toca a
curva de indiferença mais alta:

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Cont.)
Equilíbrio do consumidor (continuação):
Desta forma, atingido o ponto X, o consumidor demandará AX unidades de
alimentos e VX unidades de vestuário. O trabalhador (consumidor) toma a sua
decisão de consumo de alimentos e/ou vestuário a partir do ponto X.
Ponto de equilíbrio do consumidor matematicamente:
No ponto X, a inclinação da curva de indiferença é igual a inclinação da
linha de orçamento. Assim, basta igualarmos as expressões que
determinam a inclinação de ambas. Esta igualdade nos dará o equilibrio do
consumidor e, por conseguinte, a quantidade de consumo demandada de
alimentos e vestuário:

Inclinação da CURVA DE INDIFERENÇA

EQUILÍBRIO DO TRABALHADOR (CONSUMIDOR)

Inclinação da RECTA ORÇAMENTÁRIA

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Cont.)

• Fazendo algumas manipulações matemáticas, concluimos então que a


TMS (ΔV/ΔA) e a razão entre as utilidades marginais do alimento e do
vestuário. Isto porque ΔU/ΔA e a utilidade marginal do alimento (UmgA) e
ΔU/ΔV e a utilidade marginal do vestuário (UmgV). Assim, podemos
reescrever a condição de equilíbrio do trabalhador, dada uma renda (R) e
os preços do alimento e vestuário – PA e PV:

Assim, as pessoas irão escolher as unidades de consumo e vestuário a


serem demandadas de tal modo que a razão das utilidades marginais
seja igual a razão dos seus preços/custos.

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Cont.)
Determinação analítica (Método de Lagrange):
Em geral, as funções de procura ordinárias são derivadas matematicamente
da seguinte maneira:

Solução pelo método de Lagrange (L)

Onde λ é o multiplicador de Lagrange (utilidade marginal da renda).


Condições de optimização (maximização):

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Cont.)
Determinação analítica (Método de Lagrange) – cont.:

Isolando λ nas duas 1ªs equações, temos:

Como a R e os preços dos bens (x1 e x2) são dados, isolando um dos bens e substituindo
na 3ª equação, encontramos o óptimo (equilíbrio) do consumidor.

E substituindo o cabaz óptimo na função utilidade, U(x1,x2), encontramos a utilidade


máxima do consumidor.

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Cont.)
Determinação analítica (Método de Lagrange) – cont.:
EXEMPLO PRÁTICO:

a) O cabaz de mercado que maximiza a satisfação do consumidor.


b) Qual o nível de utilidade máximo que este consumidor consegue atingir
dada a sua restrição orçamental?
Resolução

1º) Condição de equilíbrio

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Cont.)
– EXEMPLO PRÁTICO – cont.:
2º) Aplicando lagrangeano

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Cont.)
– EXEMPLO PRÁTICO – cont.:

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4.3. ÓPTIMO DO CONSUMIDOR (Concl.)

– EXEMPLO PRÁTICO – concl.:

b) O nível de utilidade máximo

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4.3.1. DEDUÇÃO DAS FUNÇÕES PROCURA
A partir do exemplo anterior deduzamos as funções procura dos bens 𝒙𝟏 e 𝒙𝟐

𝑀𝑎𝑥 𝑈 = 𝑥12 𝑥2
𝑠. 𝑎
P𝑥1 𝑥1 + P𝑥2 𝑥2 = R

Lagrangeando

𝐿 = 𝑥12 𝑥2 + 𝜆 𝑅 − P𝑥1 𝑥1 − P𝑥2 𝑥2 ⇔ 𝐿 = 𝑥12 𝑥2 + 𝑅𝜆 − 𝜆P𝑥1 𝑥1 − 𝜆P𝑥2 𝑥2

Derivando L em ordem a 𝑥1 , 𝑥2 e 𝜆 e igualando-as a zero

𝜕𝐿
= 2𝑥1 𝑥2 − 𝜆P𝑥1 = 0
𝜕𝑥1 2𝑥1 𝑥2 − 𝜆P𝑥1 = 0
𝜕𝐿
= 𝑥 2
1 − 𝜆P𝑥2 = 0 → ቐ 𝑥12 − 𝜆P𝑥2 = 0 Isolando λ, temos
𝜕𝑥2
𝜕𝐿 𝑅 − P𝑥1 𝑥1 − P𝑥2 𝑥2 = 0
= 𝑅 − P𝑥1 𝑥1 − P𝑥2 𝑥2 =0
𝜕𝜆

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4.3.1 .DEDUÇÃO DAS FUNÇÕES PROCURA

2𝑥1 𝑥2 𝑈𝑚𝑔𝑥1
𝜆=
P𝑥1 2𝑥1 𝑥2 𝑥12 2𝑥1 𝑥2 P𝑥1
Isolando λ, temos 𝑥12 fazendo 𝝀 = 𝝀, temos: = ↔ = ↔
𝜆= P𝑥1 P𝑥2 𝑥12 P𝑥2
P𝑥2
−−−− − 𝑈𝑚𝑔𝑥2

2𝑥2 P𝑥1 2𝑥2 P𝑥2


↔ = ↔ 𝑥1 = , substituindo 𝒙𝟏 em 𝑅 − P𝑥1 𝑥1 − P𝑥2 𝑥2 = 0, temos:
𝑥1 P𝑥2 P𝑥1

2𝑥2 P𝑥2
𝑅 − P𝑥1 , −P𝑥2 𝑥2 = 0 ↔ 𝑅 − 2𝑥2 P𝑥2 − P𝑥2 𝑥2 = 0 ↔ 𝑅 − 3𝑥2 P𝑥2 = 0 ↔
P𝑥1

𝑹
↔ 𝒙𝟐 = (FUNÇÃO PROCURA DO BEM 𝒙𝟐 )
𝟑𝑷𝒙𝟐

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4.3.1 .DEDUÇÃO DAS FUNÇÕES PROCURA
2𝑥2 P𝑥2
Substituindo 𝒙𝟐 em 𝑥1 = P𝑥1
, temos

2𝑅 2𝑅
3𝑃𝑥2 𝑃𝑥2 𝟐𝑹
𝑥1 = ↔ 𝑥1 = 3 ↔ 𝒙𝟏 = (FUNÇÃO PROCURA DO BEM 𝒙𝟏 )
𝑃𝑥1 𝑃𝑥1 𝟑𝑷𝒙𝟏

𝟐𝑹 𝑹
Com as FUNÇÕES PROCURA dos bens 𝒙𝟏 = 𝟑𝑷 e 𝒙𝟐 = 𝟑𝑷 podemos determinar o
𝒙𝟏 𝒙𝟐
ÓPTIMO DO CONSUMIDOR.

Retomando os dados fornecidos do exemplo anterior, onde 𝑃𝑥1 = 2,00𝑀𝑡, 𝑃𝑥2 =


12,00𝑀𝑡 e R=180,00Mt, temos:

𝟐 ∗ 𝟏𝟖𝟎 𝑹 𝟏𝟖𝟎
𝒙𝟏 = = 𝟔𝟎 𝐮𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐞 𝒙𝟐 = = = 𝟓 unidades
𝟑∗𝟐 𝟑𝑷𝒙𝟐 𝟑 ∗ 𝟏𝟐

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MUITO OBRIGADO!

AP 4

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