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INTERPRETAÇÃO DO EQU

Paula R. Kappel
Roger V. Zarichta
Análise de Urina

 O exame de urina é uma ferramenta diagnóstica informativa e não invasiva,


prontamente acessível para o clínico.

 Urinálise: Avaliação das características, físicas, químicas (através de tiras


reagentes), bioquímicas e microscópicas da urina, além de testes confirmatórios
quando necessário.
 A urinálise é indicada para:
o Avaliação geral;
o Condições urológicas (cálculos)
o Sintomas urinários inespecíficos;
o Infecções urinárias (ITU);
o Glomerulopatias;
o Diabetes;
o LES;
o Nefrolitíase;
o Malignidade;
Exame Físico: Cor, aspecto e densidade.

Exame Químico: “Fitas reagentes”.


 Pesquisa de: Urobilinogênio, bilirrubina, corpos cetônicos, hemoglobina, glicose,
sangue, proteínas, pH e nitritos.

Exame microscópico: Avaliação do sedimento urinário.


 Pesquisa de: Hemácias, leucócitos, células epiteliais, cilindros, microrganismos,
cristais e gordura .
QUANTO A COLETA:

 Técnica de captura limpa intermediária é difundida em homens e mulheres, porém


estudos indicam que esse modo de coleta pode ser desnecessário

 A limpeza prévia da genitália externa é frequentemente recomendada em mulheres,


porém não tem um benefício comprovado (32% x 29%).

 A urina deve ser refrigerada se não puder ser examinada prontamente. Atrasos de
mais de duas horas entre a coleta e o exame geralmente causam resultados não
confiáveis.
 A contaminação se mostrou similar nos grupos
-1( não realizou nada) 29%
-2 (realizou coleta do jato mediano e limpeza) 32%
-3 (realizou coleta do jato mediano, limpeza e colocação de tampão vaginal) 31%
 A separação entre contaminados(>10 4 /mL)e
não contaminados também se mostrou
similar

 A limpeza local não reduziu as unidades


formadoras de colônia nas amostras não
contaminadas
 A não realização da coleta do jato mediano associada a outras técnicas reduz:

- Constrangimento da paciente
- Necessidade de utilização de outros produtos os quais encarecem o procedimento
(redutores de colônias bacterianas, tampões vaginais) - Dinheiro
- Tempo
QUANTO A COR E ODOR
COR: podem causar cores anormais de urina: alimentos, medicamentos, infecção e
produtos metabólicos.
 Urina turva: cristais de fosfatos precipitados em urina alcalina; piúria.
ODOR: normal: urinóide.
 Amostras concentradas: odor forte.
 Cetoacidose diabética: odor frutado ou doce
 Fermentação alcalina( retenção): odor amoniacal
 ITUS: odor pungente.
QUANTO A DENSIDADE:

 Normal: entre 1.003 e 1.030 mOsm/litro

 Reflete basicamente a hidratação do paciente e a capacidade de concentração dos


rins.

 Valor inferior a 1,010 indica  hidratação relativa, • OBS: em pcte


com IRC, o USG
é fixado em 1010.
 Valor maior que 1.020 indica  desidratação relativa;

AUMENTO: DIMINUIÇÃO:
► Glicosúria (Diabetes mellitus) ► Uso de diuréticos;
► Secreção aumentada de ADH (SIADH); ► Diabetes insipidus;
► Insuf. Adrenal
► Aldoteronismo
► Comprometimento função renal
QUANTO AO PH:

• 4,5 – 8 , + ácido (5,5 – 6,5).


• O pH urinário geralmente reflete o pH sérico, exceto em pacientes com acidose
tubular renal
• A determinação do pH urinário é útil no diagnóstico e tratamento de ITUs e cálculos.

pH urinário normal
URINA ÁCIDA URINA ALCALINA
► Frutas ácidas e proteínas = urina ácida. ► Dietas altas em citrato = urina
► Acidose respiratória; alcalina.
► Infecções urinárias por E. coli. ► Alcalose metabólica;
► Alcalose respiratória;
► Infecções urinárias por Proteus e
Klebsiella.
QUANTO A HEMATÚRIA:

• 3 ou + glóbulos vermelhos por campo de alta potência em 2 de 3 amostras de urina.


• O teste na fita de uroanálise detecta hematúria, hemoglobinúria e mioglobinúria.
• Visualização de eritrócitos em miscroscopia pode distinguir a hematúria de outras
causas. Exame microscópico também pode detectar cilindros eritrocitários ou
eritrócitos dismórficos.
• Hematúria é dividida em:  glomerular,
 renal (não glomerular)
 urológicas.
 Hematúria glomerular: tipicamente associada com proteinúria significativa, cilindros
eritrocitários e eritrócitos dismóficos. Ex: Nefropatia IgA (Doença de Berger).

 Hematúria renal: Distúrbios tubulointersticiais, renovasculares e metabólicas 


apresenta proteinúria significativa. Sem eritrócitos dismórficos e cilindros.

 Hematúria urológica : Ausência de proteinúria, RBCs dismórficos e cilindros de


eritrócitos. Ex: Tumores, infecções e cálculos.

 Hematúria induzida por exercício: benigna, após corridas longas, repetir exames em 48 a
72 h  valor deverá ser negativado.
 Até 20 por cento dos pacientes com hematúria macroscópica apresenta  malignidade do
trato urinário;  Investigação completa com cistoscopia e imagem do trato superior
MICROHEMATÚRIA ASSINTOMÁTICA

 AVALIAÇÃO:

- História clínica completa


- Exame físico
- Laboratoriais
- Busca descartar: infecções, menstruação, exercícios extenuantes, doença renal,
trauma recente
MICROHEMATÚRIA ASSINTOMÁTICA

 AVALIAÇÃO UROLÓGICA:
- Descartadas as outras causas solicitar avaliação renal – TFG, CREATININA,
UREIA
- A presença de hemácias dismórficas, proteinúria, sinais de insuficiência renal
são indicativos de doença nefrológica parenquimatosa

 VERIFICAR USO DE ANTICOAGULANTES


- TP, KTTP, PLAQUETAS.
MICROHEMATÚRIA ASSINTOMÁTICA

 CISTOSCOPIA
- Pacientes acima 35 anos
- Fatores de risco para CA : sintomas irritativos intratáveis, tabagismo, exposição
química, radioterapia local.
 ULTRASSONOGRAFIA
- Exame de imagem inicial para avaliação de vias urinárias – calculos, alterações de
parênquima renal, dilatações
 TOMOGRAFIA
- Confirmatório, posterior ao USS.
 CITOLOGIA E MARCADORES URINÁRIOS (NMP22, BTA-stat, and UroVysion FISH)
- Não são recomendados de rotina
MICROHEMATÚRIA ASSINTOMÁTICA

 Após toda a avaliação - nada encontrado – repetir exame em 3 meses e anualmente

 Após duas Urinálises consecutivas negativas em dois anos

INVESTIGAÇÃO INTERROMPIDA
QUANTO A PROTEINÚRIA

 Proteínas urinárias normais incluem  albumina, globulinas séricas e proteínas


secretadas pelo néfron.

Proteinúria é definida  excreção de proteínas


urinarias > 150 mg por dia

Marca da doença renal.


 Microalbuminúria é definido como a excreção de 30 a 150 mg de proteína por dia e
 sinal de doença renal precoce, particularmente em pacientes diabéticos.
PROTEINÚRIA

 Teste da fita  sensível à albumina, mas pode não detectar baixas concentrações de
γ-globulinas e proteínas de Bence Jones.
 Positivo para 5 -10 mg por dL.
 Um resultados de: 1+ = 30 mg/dL;
2+ 100m/dL;
3+ 300 mg/dL;
4+ 1000 mg/dL.
PROTEINÚRIA

• A proteinúria pode ser classificada como transitória ou persistente.

Dividida em três categorias:


Alteração temporária na hemodinâmica glomerular, tubular e
glomerular provoca o excesso de transbordamento
proteína;

• GLOMERULAR: Albumina é mais


Curso benigno e comum.
autolimitado. Ex: Proteinúria • TUBULAR: Ptns de baixo peso
ortostática. molecular predominam sobre alb. Não
excedem 2g por dia.
• TRANSBORDAMENTO: Ptns baixo
peso molecular sobrecarregam a
capacidade dos túbulos de reabsorver
as proteínas filtradas.
QUANTO A GLICOSÚRIA

A glicose normalmente é filtrada pelo glomérulo, mas é quase completamente


reabsorvido no túbulo proximal.
 Quando a glicose filtrada excede a capacidade do túbulo reabsorver.

180-200 mg/dL.

Etiologia: DM, Sínd. de Cushing, Doença hepática e pancreática e Síndrome de Fanconi


QUANTO A CETONÚRIA

 Cetonas, produtos do metabolismo da gordura corporal  normalmente não são


encontrado na urina.
 A cetonúria é mais comumente associado ao:
- Diabetes não controlado,
- Durante a gravidez,
- Dietas sem carboidratos e fome.
QUANTO AOS NITRITOS:

 Os nitritos normalmente não são encontrados na urina;


 + quando as bactérias reduzem os nitratos urinários aos nitritos. Muitos Gram - e
alguns Gram+.
 Teste da fita + para nitrito indica grande quantidade  (10000/ml). Sensível, mas não
especifico.
 Organismo que não reduzem nitratos e dieta com poucos nitratos = falso negativo.
ESTERASE DOS LEUCÓCITOS

 Produzida por leucócitos e pode indicar piúria  ITU.

Falso-positivo:
Urina excessivamente diluída.
Falso-negativo:
Proteinúria e Glicosúria;
Urina concentrada (-lise).

 Organismos como Chlamydia e Ureaplasma urealyticum deve ser considerado em


pacientes com piúria e culturas negativas.
 Causas de piúria estéril incluem: balanite, uretrite, tuberculose, tumores da bexiga,
infecções, nefrolitíase, corpos estranhos, exercício, glomerulonefrite,e uso de
corticosteróides e ciclofosfamida.
QUANTO A BILIRRUBINA E UROBILINOGÊNIO:

• Normal: não ter quatidades detectáveis de Bb.


• Bb não-conjugada – insolúvel, não passa pelo glomérulo.
• Bb conjugada – solúvel em água  indicada para avaliação adicional
de: disfunção hepática ou obstrução biliar (quando detectada na urina)
• UROBILINOGÊNIO:
• Considerado normal em pequenas quatidades.
• Hemólise e doença hepatocelular podem elevar.
• Uso de ATBs e obstrução ducto biliar podem diminuir.
URIANÁLISE MICROSCÓPICA

 CÉLULAS
 CILÍNDROS Ajuda no diagnóstico de uma variedade de condições.
 CRISTAIS
 BACTÉRIAS
CÉLULAS

• Normal: homens < 2 glóbulos brancos (WBCs) por HF, mulheres <5 WBCs por HF.

• Céls epiteliais frequentemente presentes.

• Céls epiteliais escamosas  sugerem contaminação.

• Céls epiteliais de transição  normal.

• Céls dos túbulos renais indicam  patologia renal significativa.

• Eritrócitos dismórficos  doença glomerular.


CILÍNDROS

• Os cilindros no sedimento urinário podem ser usados ​para localizar


doença para um local específico no trato geniturinário.

• Coágulos de mucoproteína Tamm-Horsfall(uma mucoproteína


secretada somente pelas células tubulares renais) e conteúdos presos
no lúmen tubular, originados no TCD ou DC  durante períodos de
concentração urinária.

• O tipo celular predominante determina o tipo de cilíndro: hialino ,


eritrócito, leucócito, epitelial, granular, gorduroso, cera.
CRISTAIS

Podem ser vistos no sedimento urinário de pacientes saudáveis.


 Cristais de oxalato de cálcio  forma de “envelope”
 Cristais de ácido  são amarelos a castanho-alaranjados forma de
diamante ou barril.
 Cristais Fosfatos triplos  podem ser normal, mas muitas vezes
associados urina alcalina e ITUs (tipicamente associada com espécies
de Proteus)  são incolores, aparência característica de “tampa de
caixão”
 Cristais de Cistina  são incolores, forma hexagono  presentes na
urina ácida (cistinúria).
BACTERIÚRIA

• Bacteriúria assintomática = 5 bact por HPF representam 100.000


UFC/ml.
• Bacteriúria Sintomática= 100 UFC/ml sugere ITU.

• Deve ser utilizado junto com a urocultura para o diagnóstico de ITU


SEDIMENTO URINÁRIO
OBRIGADO

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