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Tipos de Responsabilidade
Direito de Regresso
Conceito de crédito tributário
• A responsabilidade civil funda-se na culpa, pois esta ideia está atrelada a
um ato culposo;
• Pressupõe que alguém deve responder por algo, ou seja, alguém será
responsabilizado pelo seu ato e deverá responder por ele;
• A responsabilidade do Estado como regra é objetiva, mas reconhece-se
que há hipóteses da subsistência da responsabilidade subjetiva do Estado;
• Ao assumir o Estado uma atividade potencialmente perigosa, caracterizado
estará o nexo de causalidade;
• Os danos que destas decorrem têm suscitado polêmica na doutrina e nos
julgados dos Tribunais.
O gráfico será colado ao lado do conceito, semelhante ao Direito
Tributário.
Teoria do Risco Integral ou Risco
Suscitado
Inversão do ônus da
prova, que é a sua Comprovação do dano Nexo da causalidade
principal característica
Fique de olho
Ao assumir o Estado uma atividade potencialmente perigosa, já estaria o Estado
assumindo o risco da responsabilidade, não se admitindo excludente de
responsabilidade.
Atenção
Causas excludentes da responsabilidade civil do Estado:
força maior, fato de terceiros, caso fortuito e culpa da
vítima.
Direito de regresso
Conceito
O direito de regresso - o agente estatal que cometeu um dano a
terceiro terá que ressarcir o Estado.
Prazo
Controvérsia na doutrina no que tange a existência ou não de
prazo prescricional na ação de regresso,
Posição do Supremo Tribunal Federal
No Mandado de Segurança nº 26.210, o Supremo Tribunal
Federal (STF) adotou a tese, por maioria, da imprescritibilidade
da ação de ressarcimento ao erário.
Correntes – prescrição
Questões jurisprudenciais
• Primeira corrente – o Estado estaria vinculado ao prazo máximo de 10
anos, conforme prescrito no artigo 205 do Código Civil, haja vista não
existir lei específica regulando tal prescrição (Ministro Roberto
Barroso).
• Segunda corrente – Advoga a tese da prescrição quinquenal, por meio
da aplicação analógica do Decreto nº 20.910/32 ( Posição do STJ).
• Terceira corrente – O prazo prescricional a ser aplicado é o trienal,
previsto no inciso V. do § 3º do art. 206 do atual CC, a pretensão de
reparação civil.
Responsabilidade por danos causados na execução de obras
O tema é polêmico, pois a lei é propriamente omissa.
Vamos examinar agora os três posicionamentos do STF:
1º - A simples presença da obra já causa prejuízo a terceiros. De quem é a
responsabilidade?
• Uma determinada rua fica inteiramente fechada para construção do elevado. Os
comerciantes da citada via pública tiveram prejuízos econômicos. Cabe indenização por
parte do Estado, aplicando-se o art. 37 § 6º da CF – Responsabilidade objetiva.
2º - Má execução da obra é a parte mais interessante (o art. 70 da lei 8666/93).
• Quem responde é o empreiteiro, o contratado, decorrentes de sua culpa ou dolo na
execução do contrato.
Atenção: Não se exclui ou se reduz essa responsabilidade a fiscalização ou o
acompanhamento pelo órgão interessado.
Divergência do Supremo Tribunal Federal
O STF diverge desse artigo, dizendo: O empreiteiro está
agente do Estado, logo a responsabilidade é do Estado.
Erro Judiciário:
• Pessoa que ficar presa além do tempo fixado na sentença.
Fundamento
A prisão ilegal viola diretamente o direito fundamental à
liberdade (CF, 5º, caput) e ao postulado constitucional da
dignidade da pessoa humana (CF, 1º, III).
Indenização
É garantido ao cidadão o direito de ser indenizado pelo
Estado, sempre que injustamente tiver cerceado o seu
direito à liberdade pessoal, e vulnerado seu status de
dignidade em razão de ato determinado pelo Juiz, face à
ausência de autoria ou materialidade.
Prisão ilegal - preventiva/temporária – cautelares
Decisão do STF:
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - PRISÃO EM FLAGRANTE - INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS - PRIVAÇÃO DE LIBERDADE EFETIVADA FORA DOS REQUISITOS LEGAIS
- INEXISTÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEI PENAL INCRIMINADORA - REPARAÇÃO DEVIDA -
AFRONTA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DE LIBERDADE (ART. 5º DA CRFB). Configura
constrangimento ilegal à pessoa e afronta à garantia constitucional de liberdade (art.
5º, caput, da CRFB) a prisão em flagrante realizada sem que o cidadão tenha
efetivamente infringido a lei penal incriminadora. Portanto, deve o Poder Público
compensar o dano moral advindo do ato praticado por seus agentes. (Ministro Celso
de Mello, disponível em http://www.ifg.com.br/.
Exceção:
Não caracterização da responsabilidade civil do Estado em decorrência de decretação
de prisão preventiva, com posterior absolvição do acusado por insuficiência de provas.
DICA
Tabelião – Posicionamentos
STJ Responsabilidade direta e imediata do tabelião, e, conforme o caso,
subsidiária do Estado. STF Responsabilidade Objetiva do Estado, cabendo
ação de regresso contra o tabelião.
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?