Doença de Parkinson

Psicofarmacologia
O que é a Doença de Parkinson ?

• Doença neurológica, degenerativa, crônica e progressiva

• Ocorre, em sua maioria em idosos acima de 65 anos

O sistema nervoso sofre degeneração em uma região do cérebro chamada

substância negra que, consequentemente, causa uma deficiência de dopamina,
neurotransmissor responsável por controlar os movimentos finos e
coordenados das pessoas.
Principais Sintomas

• Tremor de repouso
• Diminuição da movimentação
• Alterações da postura
• Dificuldade de manter o equilíbrio
• Rigidez da musculatura
• Bradicinesia (lentidão na execução de movimentos)
• Dificuldade de deglutição

A progressão dos sintomas é maior em pacientes idosos

Etiologia e Aspectos Fisiológicos

O parkinsonismo pode ter inúmeras causas, dentre eles, alguns fatores

específicos parecem aumentar o risco da doença, por exemplo:

• Exposição a pesticidas
• Chumbo
• Hipertensão arterial
Diagnóstico

• Não há nenhum teste do padrão para diagnosticar a doença de Parkinson.

• O diagnóstico é baseado geralmente em sintomas, na história médica e nos
resultados de um exame clínico.
• Os sintomas normalmente não surgem até que 80% da dopamina do cérebro
que produz estejam danificadas.
Tratamento

Não é padronizado – cada paciente apresenta incapacidades e problemas específicos,

portanto há a necessidade de se estabelecer um plano terapêutico individual com equipe
multidisciplinar e em casos mais graves, tratar por meio de implante de estimulação neural.
Aspectos Farmacológicos

A dopamina não é capaz de ultrapassar a BHE e, portanto, não pode ser

administrada.

Utilizam-se medicamentos que agem sobre a dopamina e seus receptores, para

auxiliar nos sintomas motores do paciente:
• Levodopa – mais utilizado
• Selegilina – inibidor da degradação da dopamina
• Bromocriptina e Pramipexol – mais potentes, são agonistas que atuam
sobre receptores de dopamina
Levodopa

Administração: Via oral

Forma Farmacêutica: comprimidos birranhurados ou
cápsulas

Mecanismo de Ação: transforma-se rapidamente em

dopamina pela enzima dopa-descarboxilase, corrigindo
o déficit de dopamina. Porém, sua atuação é de modo
inespecífico e, por isso, é uma solução temporária e
não de cura.
Efeitos da Levodopa

Efeitos terapêuticos:
• Melhora o controle muscular, a resposta cognitiva e psíquica

Efeitos adversos:
• Taquicardia em relação à hipotensão
• Náuseas e vômitos
• Discinesias
• Depressão e ansiedade
• Agitação e insônia
• Confusão, alucinação e euforia
Aspectos Psicológicos

A DP está relacionada com diversos aspectos psicológicos:

• Depressão
• Perda de memória
• Insônia
• Isolamento social
• Demência

É necessário que o paciente faça tratamento com diversos profissionais para

melhorar os sintomas e a qualidade de vida.
Reabilitação Neurológica

• Treino de habilidades
• Busca capacitar pessoas com déficits causados por lesões ou doenças
• Melhora de danos motores, cognitivos e convívio social
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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