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O ESTADO DE EXCEÇÃO NO

BRASIL
ZAVERUCHA, Jorge. Relações
Civil-militares: o legado autoritário
da constituição de 1988. In TELLES,
Edson & SAFARLE, V. O que resta
da ditadura: a exceção. SP:
Boitempo, 2010, p. 51-90, p.127-
129.
1. DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR

 (...) o golpe serviu aos interesses do capitalismo e não


necessariamente aos interesses dos capitalistas. Possuidores de
uma visão estado-centrista, os militares criaram várias empresas
estatais que passaram a competir no mercado com empresas
privadas. De aliados, os militares tornaram-se rivais de alguns
empresários.
2. A LONGA TRANSIÇÃO

 A Lei de Anistia;

 As indiretas;
3. POLÍCIA E ESTADO

 A Constituição de 1988, manteve o controle parcial do Exército


sobre os PMs, alegando que o governo necessitaria de todas as
suas forças para controlar contestadores da ordem social.

 SNI e ABIN;
4. Artigo 142 da Constituição

 Segundo Agambem: “o soberano, tendo o poder legal de


suspender a lei, coloca-se legalmente fora da lei”;

 Artigo 142: diz que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da


pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa
destes, da lei e da ordem”;
5. A VIOLAÇÃO DA ORDEM

 Qual ordem?

 Na prática termina cabendo às Forças Armadas decidir quando


houve violação da lei e da ordem. E quem as violou. E o que é mais
grave: basta determinada ordem do Executivo ser considerada
ofensiva à lei e à ordem, para que os militares possam
constitucionalmente não respeitá-la. A Constituição de 1988, tornou
constitucional o golpe de Estado, desde que liderado pelas Forças
Armadas.
6. QUEM DERTERMINA A
VIOLAÇÃO?

O Congresso optou por conceder tanto ao Judiciário quanto ao


Legislativo o direito de pedir a intervenção das Forças Armadas em
assuntos domésticos. Ao não especificar que instância do Judiciário
poderia convocar os militares, a Constituição nivelou os poderes do
presidente do STF ao de um juiz iniciante em uma pequena cidade;

 O caso de Volta Redonda: a greve de 1988;


7. Lei Complementar n° 69/1991

 O Executivo continua a ser o único poder constitucionalmente


autorizado a enviar tropas para intervir em assuntos domésticos;

 As Forças Armadas poderiam intervir em assuntos internos desde


que as forças policiais se mostrassem incapazes de assegurar a paz
social;
8. POLÍCIA E FORÇAS ARMADAS

 O fato de forças policiais serem auxiliares do Exército é algo


comum durante os regimes autoritários. Nas democracias,
repetindo, somente em período de guerra é que as forças policiais
tornam-se forças auxiliares do Exército.

 Os estados da federação pagam mas não controlam.


9. A PM no Brasil

 As PMs copiam o modelo de batalhões de infantaria do Exército.


São regidas pelo mesmo Código Penal e de Processo Penal Militar
das Forças Armadas, e seu Regulamento Disciplinar é muito similar
ao Regimento Disciplinar do Exército, conforme o Decreto n° 667,
de 2 de julho de 1967;

 P2 – Decreto n° 88.797, de 30 de setembro de 1987: Sistema de


informação do Exército;

 Bombeiros
10. CIDADÃO, ESTADO E POLÍCIA

 As polícias continuaram constitucionalmente, mesmo em menor


grau, a defender mais o Estado do que o cidadão;
11. PM E POLÍCIA CIVIL

 Também se manteve a supremacia, alcançada durante o regime


militar, da Polícia Militar sobre a Polícia Civil em número de homens,
adestramento e poder de fogo;

 Quem controla a PM? Decreto n. 1072, de 30 de dezembro de


1969. (...) as PMs ficaram sujeitas ao trinômio: instrução militar,
regulamento militar e justiça militar.
12. O CARÁTER DE POLÍCIA

Doutrinariamente, Polícia como órgão incumbido de prevenir a


ocorrência da infração penal e, se ocorrida, exercendo as
atividades de repressão, é uma instituição de caráter civil. Não há
necessidade de acrescentar a palavra militar ao substantivo
policial. Adicionar o termo civil é um pleonasmo
13. Decreto-Lei n° 3.897/2001

 Confere poder de Polícia para as Forças Armadas em ações


ostensivas de segurança pública.
14. O ESTADO DE SÍTIO NO BRASIL

 Pelo artigo 142 da Constituição Federal é atribuição do Executivo.


15. QUEM JULGA OS MILITARES?

 No Brasil, “ficaram de fora da alçada da Justiça comum os crimes


mais corriqueiramente cometidos por policiais militares: crimes
contra o patrimônio, abuso de autoridade, espancamento, prisão
ilegal, extorsão, sequestro, prevaricação, etc”.
16. QUEM PROMOVE OS MILITARES?

 No Brasil, o artigo 84-XIII estipula que o presidente da República é a


única autoridade responsável pela promoção de generais” (Ver
pág. 85.)
17. A MILITARIZAÇÃO

 Entenda-se por militarização o processo de adoção e uso de


modelos militares, conceitos, doutrinas, procedimentos e pessoal
em atividades de natureza civil, dentre elas a segurança pública.
(...) E isto influi no modo com as instituições coercitivas se organizam
para produzir violência. A retórica vigente é a de “guerra” às
drogas e de “combate” aos delinquentes, através do uso de “forças
tarefas”.
18. O projeto de lei 2.016, de 2015.

 Projeto de Lei de relatoria do Senador Romero Jucá, que em seu


art. 2º define o que seria considerado como Terrorismo:

 “Art. 2º – Provocar ou infundir terror ou pânico generalizado


mediante ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à
privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso,
político ou de preconceito racial ou étnico: Pena – Reclusão de 15
a 30 anos”.

 “Incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de


transporte ou qualquer bem público ou privado”.
CONCLUSÕES
A militarização das relações
políticas, sociais e econômicas;
bem como a militarização da
“questão social” e a
criminalização dos pobres.

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