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SIDERURGIA - MATÉRIAIS PRIMAS

METALURGIA É CIÊNCIA DOS METAIS


SIDERURGIA É A METALURGIA DO FERRO
AÇO A FORÇA DO PROGRESSO

Prof.: Antonio Fernando de Carvalho Mota, M.Sc. Eng


Colocação Milhões de Aplicação deste total
em 2010 Pais tonelada de aço
1º China 626,7
2º Japão 109,6 63,8 em Produtos
industrializados
3º Estados Unidos 80,5 80,1 em bens finais
4º Índia 68,3 60,6 em outros produtos
5º Rússia 35,7 35,7 em outros produtos
6º Coreia do Sul 58,4 52,4 em outros produtos
7º Alemanha 43,8
8º Ucrânia 33,4 5,5 em outros produtos

9º Brasil 32,9 8,6 em outros itens


10º Turquia 29,1

Ranking dos maiores produtores de aço do mundo


HISTÓRICO

ORIGEM

A 1ª vez que o homem viu o ferro foi sob a forma de


meteoritos. Daí a origem da palavra siderurgia, pois
“SIDUS” significa estrela, em Latim.

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HISTÓRICO
ORIGEM

Primeiras evidências de uso: China e


Índia (2.000 AC).

Início da industrialização: Hititas,


1.700 AC.
Aqueciam uma mistura de minério
de ferro e carvão vegetal em um
buraco no solo obtendo, assim,
uma massa pastosa ferrosa.

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OBTENÇÃO DE METAIS

REAÇÕES TERMOQUÍMICAS:

 Reagentes X Produtos
 Na reação dada A + B → C + D, temos:
 A+B → C+D
 REAGENTES PRODUTOS
Energia Livre de Gibbs

• A equação da Energia Livre de Gibbs informa que:

• ΔG = ΔH – TΔS
• onde:
• ΔH = Entalpia;
• ΔS = Entropia;
• ΔG = Energia Livre de Gibbs.
• O estudo de tal energia revela que:
• ΔG = 0 à Equilíbrio
• ΔG < 0 à Reação possível
• ΔG > 0 à Reação impossível
Processos de Extração e Refino

• Reação de dissociação
• MX → M + X
• Tal processo, entretanto, é contra-indicado, uma vez que apresenta
elevada quantidade de energia térmica.

• Reação de Redução do Composto Metálico


• MX + R → RX + M
Energia Livre de Formação de Óxidos

• Observações importantes:
• A afinidade pelo oxigênio “diminui” com o
aumento da temperatura para todos os óxidos,
exceto no caso da formação de monóxido de
carbono (CO).
• Quanto mais alta é a temperatura, mais fácil se
torna a redução de todos os óxidos pelo CO.
Diagrama de Ellingham
A afinidade pelo oxigênio
“diminui” com o aumento da
temperatura para todos os
óxidos, exceto no caso da
formação de monóxido de
carbono (CO). G0 G0
Temperatura Crítica

G0 G0
Impossível Possível

Temperatura ºC
Siderurgia
Para se extrair o ferro do minério, é preciso então retirar o oxigênio
ao qual está combinado.
Isso é feito através do processo conhecido como REDUÇÃO.
Nesse processo, o carbono, presente no carvão vegetal, no coque
ou no gás natural, é o AGENTE REDUTOR, ligando-se ao oxigênio
que se desprende do minério com a alta temperatura, deixando
livre o ferro:

Fe2O3 (s) + 3 CO → 2 Fe (l) + 3 CO2 (g)

Entre 20 e 30% do ferro é produzido POR REDUÇÃO DIRETA:

Fe2O3 (s) + 3C → 2 Fe (l) + 3 CO (g)


Matérias-prima da indústria siderúrgica
• MINÉRIOS DE FERRO:
• a- Magnetita – Fe3O4 – 72,4% Fe
• b- Hematita – Fe2O3 – 69,5%Fe
• c- Siderita – FeCO3 – 48,3%
• d- Pirita – FeS2 –sem interesse siderúrgico

sinter pelotas

minério beneficiado briquetes

Aspecto típico dos materiais à base de ferro alimentados no alto-forno:


Sinter, pelotas, minério beneficiado e briquetes.

Processo de produção do aço


Cont. Matérias-prima da indústria siderúrgica

Carvão vegetal
CARVÃO : - Fornecedor do calor
- Fornecedor do “CO” para a redução do óxido de Ferro
- Fornecedor do “C” como principal elemento de liga.

FUNDENTE: A função do fundente é combina-se com as impurezas do


minério e com as cinzas do carvão formando as chamadas
“ESCÓRIAS”.
O principal fundente é o calcáreo, CaCO3.
Outros fundentes: Cal (CaO) e Fluorita (CaF2).

Ar: Fornecedor do oxigênio para a combustão da carvão.

Processo de produção do aço


COQUE METALÚRGICO
 O COQUE (principal combustível do alto-forno) é obtido da destilação do
carvão mineral, o qual é aquecido a altas temperaturas em câmaras especiais
(COQUERIAS), na ausência de ar, durante 17 a 18 horas.
 Nessas condições, uma grande quantidade de produtos voláteis se
desprendem do carvão mineral, obtendo-se uma estrutura porosa, com
elevada resistência mecânica, o COQUE.
Coque incandescente
pronto para ser
descarregado

Típica Bateria de
coqueificação
Fornos para coqueificação

Carvão Coque
mineral metalúrgico

Operação de Desfornamento da Coqueiria


(Arquivo COSIPA)

1300°C, durante 16 horas sem contato com o ar


Produtos carboquímicos: alcatrão
amônia Refino do BTX
BTX bruto, BTX (Benzeno, Tolueno e Xileno)

benzeno é um líquido tóxico e inflamável

Processo de produção do aço


FUNDENTE
• Tem a função de se combinar com as impurezas do
minério de ferro e com as cinzas do carvão, formando a
escória. Reduz a temperatura de fusão e forma uma
escória de baixa densidade que sobre nada o banho,
protegendo o metal líquido e facilita a sua retirada.
• O principal fundente é o CALCÁRIO (CaCO3).
Fundente em metalurgia pode ter dois significados:
substância que facilita a soldadura ao efetuar a limpeza química dos materiais a
serem soldados. Em processos de alta temperatura o propósito principal do
fundente é prevenir a oxidação dos materiais de base e de enchimento;
na metalurgia extrativa:
substância adicionada ao conteúdo de, por exemplo, um alto-forno com os
propósitos de retirar as impurezas existentes no metal (por exemplo óxidos) e de
tornar a escória mais fluida. No caso do ferro e do aço o fundente mais comum é
o calcário.
Sinterização

Fino do
Minério de Ferro = SÍNTER

Calcário Aquecimento a 1300ºC

FOTO 03: Sinterização (Arquivo USIMINAS)


OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS
MANGANÊS: é utilizado tanto no alto-forno (na forma de
minério), como no processo de fabricação do aço (como liga
ferro-manganês).

FUNÇÃO: Elemento DESOXIDANTE e DESSULFURANTE.

Minério mais importante: PIROLUSITA (MnO2).


A pirolusita não é um minério comum.

O Brasil, entretanto, possui reservas consideráveis de boa


qualidade.

SUCATA DE AÇO: permite o reaproveitamento do material e


uma considerável economia de matéria-prima.
Processo Siderúrgico – Usina Integrada

Calcáreo

Sínter (Forno Elétrico)


Lingotamento
Sinterização
(1300ºC)
Contínuo
Ar Laminação

Coque
Gusa Líquido
Coqueria
(1300ºC durante 16 horas
Sem contato com o ar)

(Conversor)
Alto-Forno
Produtos
Laminados

Fonte: http://www.ibs.org.br/siderurgia_usos_fluxo.asp
ALTO-FORNO

30m

GALO DA MADRUGADA

O alto-forno não produz aço, mas um produto intermediário líquido


chamado ferro-gusa.
CARGA:
Alto-Forno
Minério de ferro – 1560t
Minério de manganês – 23t
Coque - 800t
Calcáreo - 350t
Gás de alto forno
(CO2, CO, H2, N2)
Poeira

Regeneradores

Escória
200/400t

Ar comprimido Ferro gusa


2000/2500t
1000t
ALTO-FORNO
Alto-Forno: Processo de fabricação do Ferro Gusa

• Redução dos óxidos de Ferro


e remoção de impurezas.

• Composição química do
Gusa:
• Ferro = 93,8% mínimo
• Carbono = 3,5 a 4,0%
• Manganês =  1,0%
• Silício =  1,0%
• Enxofre = 0,04 a 0,06%
• Fósforo = 0,1%
Alto-Forno
ESCÓRIA
• Composição química:
• SiO2 – 29 a 38%
• Al2O3 – 10 a 22%
• CaO + MgO – 44 a 48%
• FeO + MnO – 1 a 3%
• CaS – 3 a 4%

Escória bruta após a sinterização


USINA INTEGRADA A COQUE

Conversor sendo
carregado com gusa
líquido
Conversor LD
O conversor LD usa também o
princípio da injeção do oxigênio. A
diferença é que o oxigênio puro é
soprado sob pressão na superfície
do gusa líquido. Essa injeção é feita
pela parte de cima do conversor. É
constituído de uma carcaça
cilíndrica de aço resistente ao calor,
revestido internamente por materiais
refratários de dolomita ou magnesita
Os conversores produzem aços usados na
fabricação de chapas, tubos soldados,
perfis laminados, arames.
CARRO-TORPEDO
Aciaria LD (Linz-Donawitz)

Revestimento básico:
Dolomita ou magnesita
BOP = “Basic Oxigen Proccess”
ou
“Processo Básico a Oxigênio”

Conversor posição de carga


USINA INTEGRADA A COQUE
Refino primario
(oxidante) Refino secundário
O2

Convertedor LD Desgaseificador Lingotamento


Forno Panela
a Vácuo (RH) contínuo
USINA INTEGRADA DE REDUÇÃO DIRETA: FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO

Ferro
Esponja
INDÚSTRIA SIDERÚRGICA

• As usinas de aço, de acordo com seu


processo produtivo, classificam-se em:
SIDERÚRGICAS:

INTEGRADAS Minério  ferro gusa  aço  laminação


ferro esponja

SEMI-INTEGRADAS Matérias-primas  Aço  laminação


(sucata, gusa ou esponja)

NÃO-INTEGRADAS Guseiros ou Relaminadores


SUCATA PICOTADA
Para poder carregar a sucata no forno elétrico a arco, a sucata deve ter o
seu tamanho reduzido: usa-se para isso desde o corte com maçarico até
um equipamento chamado Shredder, que é um grande picotador de aço.
Triturador SHREDDER :
Capacidade 120t/h

Máquina Shredder na usina da


Gerdau em Iowa, EUA
Sistema de Separação de Não-Ferrosos ED01
• Este efeito de Lenz explica o que ocorre na seletividade do
ED01 para com materiais amagnéticos.
• Como o tambor magnetizado pode ser tratado como a fonte
indutora, os metais amagnéticos são tratados como induzidos.
• Assim, ambos terão o mesmo tipo de pólo durante a indução, o que
permitirá que os metais se repilam ao invés de se atraírem, o que
ocorreria se possuíssem pólos opostos.

Segundo a lei de Lenz, o sentido da


corrente é o oposto da variação do campo
magnético que lhe deu origem

Operação com fenômeno Eddy Current.


Fonte: Mastermag Integrated Recycling System.
Aciaria elétrica – usina semi-integrada
A carga de um forno a arco é constituída,
basicamente, de sucata e fundente (cal)

Forno Panela

Forno Elétrico
REFINO OXIDANTE

oxidando os elementos C, Mn, Si e P

Cortesia Gerdau Aços Longos S.A.


ACIARIA: FORNO ELÉTRICO FORNO-PANELA

Descarburação
Desfosforação

Rinsagem: nitrogênio ou argônio


Dessulfuração
(ou refino primário e refino secundário)
Desoxidação (desgaseificação)
Rinsagem: Agitação através do borbulhamento de um gás inerte.
65% das inclusões são eliminadas pelo processo de rinsagem (agitação) com gás argônio.
Produtos da reoxidação tendem a formar inclusões ricas em óxidos FeO e MnO, por exemplo.
AUTOMAÇÃO E CONTROLE SIDERÚRGICO
ADIÇÃO DE FERRO-LIGAS NA ACIARIA
Composição do eutético
(Ferro-liga)

Forno-panela

Soldagem ao arco elétrico


Cortesia Gerdau Aços Longos S.A.
COLETA E ANÁLISE DE AMOSTRA DE AÇO

A checagem da composição é feita por meio da


coleta de amostra e análise no espectrômetro de
emissão ótica para análise química das amostras e
de escórias.
Com a composição química e a temperatura
acertada, libera-se a panela para o lingotamento.

Cortesia Gerdau Aços Longos S.A.


ANÁLISES QUÍMICAS

Análise Química Instrumental – Emissão Ótica

Análise Química por Via Úmida

Análise Química por Combustão

Espectrofotometria
IMPUREZAS DOS AÇOS
IMPUREZAS NOCIVAS:
Fósforo (P)  produz a fragilidade (trinca) a frio
Enxofre (S)  produz a fragilidade (trinca) a quente

Fósforo (P) Enxofre (S)

Trinca a quente
(solidificação)

ELEMENTO DE LIGA IMPORTANTE NA ACIARIA:


Manganês (Mn)  Desoxidante e Dessulfurante
Em lugar de Fe-S (Tf = 1.000ºC)  Mn-S (Tf = 1.600ºC)
Adição na aciaria do Ferro-liga  Fe-Mn
DESOXIDAÇÃO DOS AÇOS
Aço efervescente – Oxigênio em Aço acalmado  Desoxidado.
solução, bolhas, CO e CO2. Desoxidantes: Ferro-Silício, Ferro-
Manganês e Alumínio (Al2O3).

• Resultado da desoxidação:
vazios
• Formação de Inclusões,
compostos sólidos em lugar gases,
que durante a laminação ficam
alinhados segundo a direção de
laminação.
• O excesso de inclusões prejudica a
(a) (b) (c) ductilidade dos aços na direção
a- Aço Efervescente, transversal e na direção da
b- Semi-acalmado espessura ( decoesão lamelar).
c- Acalmado
Em ligar de Aços Efervescentes  Aços
Acalmados
(mas
• Inclusões: Partículas de outras substâncias inclusas
c/inclusões)
no aço.
METALURGIA DA SOLDAGEM
LAMINAÇÃO DE INCLUSÕES

Chapas Laminadas:
Lingotes: Estrutura Grãos, inclusões e
bruta de fusão com Segregações são
inclusões esféricas alongadas segundo
a direção de laminação
(ANISOTROPIA)

Inclusões

DL
DL

Produtos da aciaria e lingotamento contínuo: Lingotes com inclusões


devido o processo de desoxidação do aço.
Produtos Laminados: Chapas com inclusões alongadas segundo a
direção de laminação
TRINCA INTERLAMELAR OU DECOESÃO LAMELAR

Fazer um “amanteigamento” (“buttering”), ou seja depositar uma


ou mais camadas de material dúctil na superfície do material
sensível a trinca, antes da soldagem de união propriamente dita.
Bruno Rodrigues Henriques
"Estudo da Incorporação de Hidrogênio no Aço Líquido"
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais da
REDEMAT, como parte integrante dos requisitos
para a obtenção do título de Mestre em Engenharia
de Materiais.
Processos de Refino Secundário: Desgaseificação dos aços
Em função de problemas causados pelo hidrogênio no
aço. Foram desenvolvidos tratamentos do aço sob
vácuo, visando principalmente a redução do teor de
Hidrogênio além de inclusões não metálicas.

Fonte: Colpaert

Vacuum degassing (VD)

Vacuum oxygen decarburisation (VOD)


Redução do carbono em aços inoxidáveis
LINGOTAMENTO CONTÍNUO

Inauguração do Lingotamento
Distribuidor Contínuo da CST

Corte a quente
Reaquecimento do lingote para a laminação

Tarugos no pátio esfriando enquanto


aguarda a entrada no laminador
Forno de Reaquecimento
Cortesia Gerdau Aços Longos S.A.
Oxidação superficial causada pela elevada temperatura
LAMINAÇÃO A QUENTE

Laminação entrada – 4m (lingote)


Gerdau saída – 1600m (vergalhão)
Sucata .................. .... em 2012 R$300,00/t
Custo do lingote ....... R$ 430,00/t
Custo da laminação ..R$ 40,00/t
Custo total  R$ 470,00/t
Venda  R$ 600,00/t
Componentes de um laminador quádruo
Fonte: SIDERÚRGICA AÇONORTE
Laminação a
quente

Laminação a
frio
FABRICAÇÃO
• O GG-50 Soldável é um vergalhão, do tipo CA50-A, obtido da laminação a
quente de tarugo de aço produzido em lingotamento contínuo. Após último
passe de laminação, o produto é submetido a um resfriamento à água
capaz de reduzir bruscamente a temperatura da superfície (fig. A).
• O núcleo da barra permanece suficientemente quente para reaquecer a
superfície endurecida e promover o seu revenimento (fig.B).
• O resultado final é um produto com núcleo tenaz e superfície temperada e
revenida, de alta resistência mecânica e excelente ductilidade (fig.C)

(A) (B) (C)


Laminador Resfriamento Produto
acabado

A recent Thermex
installation in India
THERMEX -Estrutura do Material
• Estrutura superficial martensítica;
• Núcleo em estrutura fina ferrítica-perlitica;
• Combinação de microestruturas resultando em melhorias das
propriedades nos vergalhões.

C - estrutura martensítica
B - estrutura intermediária
A - estrutura perlita + ferrita
Faixa Química para CA50 e GG-50 SOLDÁVEL

Espectrômetro
QUALIDADE
Ensaio de tração – fonte Gerdau
CAPACIDADE DE DOBRAMENTO
SOLDABILIDADE

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

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