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TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS

INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS (IAS 36):


IMPAIRMENT OF ASSETS

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC – 01: REDUÇÃO


AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 Considerações Gerais

 Uma entidade só deve manter em seu ativo, contas representativas


de bens e direitos registrados por valores que não excedam seus
valores de recuperação;

 Um ativo está registrado por valor que excede seu valor de


recuperação quando o seu valor contábil for maior que o valor a ser
recuperado pelo uso ou pela venda do ativo;

 CPC 01 e NBC TG 01 tratam sobre Redução ao Valor Recuperável


de Ativos, bem como a Lei 6.404/1976.
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 Conceitos

 Teste de Recuperabilidade (Impairment Test) - consiste no confronto


entre o valor contábil de um ativo com o seu valor recuperável;

 Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido


no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação,
amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas;

 Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o


maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e
o seu valor em uso;
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 Conceitos

 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um


ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma
transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração;

 Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados


que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa;

 Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais


diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de
impostos sobre o resultado gerado;
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 Conceitos

 Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de


um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor
recuperável;

 Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática


do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua
vida útil;

 Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou


outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos
seu valor residual;
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 Conceitos

 Vida útil é:

 o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um


ativo; ou

 o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes


que a entidade espera obter do ativo.
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 Conceitos

 Mercado ativo é um mercado no qual as transações para o ativo ou


passivo ocorrem com frequência e volume suficientes para fornecer
informações de precificação de forma contínua;
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

Valor Contábil > Valor Recuperável

SIM NÃO
?

Reduzir ao Valor Manter Valor


Recuperável Contábil
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 Processo de identificação da existência de ativos


desvalorizados

 A entidade deve avaliar, no mínimo por ocasião da elaboração das


demonstrações contábeis anuais, se há alguma indicação de que seus
ativos ou conjunto de ativos porventura perderam representatividade
econômica, considerada relevante;

 Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor


recuperável do ativo;

 Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução


ao valor recuperável, a entidade deve:
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

 testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de


um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo
intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor
contábil com seu valor recuperável. Esse teste pode ser executado a
qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado,
todo ano, no mesmo período;

 Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável


testado em períodos diferentes.

 testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de


rentabilidade futura (goodwill);
EVIDÊNCIAS DE DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS

 Fontes Externas de Informação

 O valor de mercado do ativo diminui consideravelmente, mais do que


se esperava com o seu uso ou com a passagem do tempo;

 Mudanças significativas no ambiente tecnológico, de mercado,


econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para
qual o ativo é utilizado;
EVIDÊNCIAS DE DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS

 Fontes Externas de Informação

 As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno


sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses
aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no
cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o
valor recuperável do ativo;

 O valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior que o


valor de suas ações no mercado;
EVIDÊNCIAS DE DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS

 Fontes Internas de Informação

 Mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade,


ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo,
na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será
utilizado.

 Essas mudanças incluem: inatividade ou ociosidade do ativo, a


descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence,
planos para baixa de ativo antes do esperado e reavaliação da vida útil de
ativo como finita ao invés de indefinida;
EVIDÊNCIAS DE DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS

 Fontes Internas de Informação

 Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;

 Evidência disponível, proveniente de relatório interno, que


indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior
que o esperado;
VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA DE VENDA

 Evidências do valor justo líquido de despesa de venda

 Preço de contrato de venda firme em transação em bases comutativas,


entre partes conhecedoras e interessadas;

 Preço em um mercado ativo;

 Resultado de transações recentes para ativos semelhantes, dentro do


mesmo setor industrial;

 A melhor informação disponível para refletir o valor que a entidade


pode obter, ao término do período de reporte, para a baixa do ativo
em transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
interessadas;

 Exemplo de despesas na vendas do ativo: despesas legais; tributos;


despesas com a remoção do ativo, etc.
ESTIMAÇÃO DO VALOR EM USO DE UM ATIVO

O valor em uso de ativos será estimado com base


nos fluxos de caixa futuros derivados do uso contínuo dos
ativos relacionados, utilizando-se uma taxa de desconto
para trazer esses fluxos de caixa a valor presente;
ESTIMAÇÃO DO VALOR EM USO DE UM ATIVO

 Procedimentos para estimação do valor em uso

 Estimar as futuras entradas e saídas de caixa que serão obtidas pelo


uso contínuo do ativo ou por sua alienação final;

 Aplicar a taxa de desconto adequada a esses fluxos de caixas futuros;

 Comparar o valor recuperável do ativo (valor em uso ou valor justo


líquido das despesas de vendas) com o valor contábil do ativo;

 Verificar a necessidade da redução do ativo ao valor recuperável.


ESTIMAÇÃO DO VALOR EM USO DE UM ATIVO

 Pontos relevantes que devem ser considerados nas estimativas de fluxos


de caixa futuros:

 As projeções de fluxo de caixa devem ser baseadas em premissas


razoáveis e fundamentadas;
 Peso maior deve ser dado às premissas com evidências externas;
 As projeções de fluxo de caixa devem ser baseadas em orçamentos
financeiros mais recentes aprovados pela administração;
 As projeções baseadas em orçamentos devem abranger, como regra
geral, o período máximo de cinco anos;
 Etc.
ESTIMAÇÃO DO VALOR EM USO DE UM ATIVO

 Taxa de desconto

 A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos;

 A taxa de desconto deve refletir as avaliações atuais do mercado


sobre o valor do dinheiro no tempo;

 A taxa de desconto deve refletir as avaliações atuais do mercado


sobre os riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de
fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas;
ESTIMAÇÃO DO VALOR EM USO DE UM ATIVO

 Taxa de desconto

 A entidade pode levar em consideração as seguintes taxas:

 o custo médio ponderado de capital da entidade, apurado por meio


de técnicas como o modelo de avaliação de ativos financeiros
(CAPM);

 a taxa incremental de empréstimo da entidade; e

 outras taxas de empréstimo de mercado.


RECONHECIMENTO DAS PERDAS POR
DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS
 Procedimentos
 Se o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil, a
diferença existente entre esses valores deve ser ajustada pela
constituição de provisão para perdas, redutora dos ativos, em
contrapartida ao resultado do período;

 Após o reconhecimento da provisão para perdas, a despesa de


depreciação, amortização e exaustão dos ativos desvalorizados deve
ser calculada em períodos futuros pelo novo valor contábil apurado,
ajustado ao período de sua vida útil remanescente.
REVERSÃO DAS PERDAS ESTIMADAS COM
DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS
 Procedimentos

 A entidade deve avaliar na data de encerramento do período social


se há alguma indicação, com base nas fontes externas e internas de
informação, de que uma perda reconhecida em anos anteriores deva
ser reduzida ou eliminada;

 Em caso positivo, a provisão constituída deve ser revertida total ou


parcialmente a crédito do resultado do período, desde que
anteriormente a ele debitada; nos casos em que tenha sido debitada a
reserva de reavaliação, esta deverá ser recomposta. Não se aplica a
reversão no caso de perda no ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill).
DIVULGAÇÕES

 A entidade deve divulgar as informações previstas, assim resumidas:

 O valor da perda (reversão de perda) com desvalorizações reconhecidas


no período, e eventuais reflexos em reservas de reavaliações;

 Os eventos e circunstâncias que levaram ao reconhecimento ou reversão


da desvalorização;

 Relação dos itens que compõem a unidade geradora de caixa e uma


descrição das razões que justifiquem a maneira como foi identificada a
unidade geradora de caixa; e

 Se o valor recuperável é o valor líquido de venda, divulgar a base usada


para determinar esse valor e, se o valor recuperável é o valor do ativo
em uso, a taxa de desconto usada nessa estimativa.
EXEMPLO DE DIVULGAÇÃO
EXEMPLOS:

1. Uma entidade identifica as seguintes informações em relação a uma


máquina utilizada em seu processo industrial:

 Existem indicativos de desvalorização da máquina


 O valor contábil da máquina é $140.000
 O valor em uso estimado é $130.000
 O valor líquido de venda da máquina é $120.000
 Resolução:
 Valor recuperável = maior valor entre o em uso e o valor líquido de venda
 Valor recuperável = 130.000
 Valor contábil > Valor recuperável: ajustar ao valor recuperável
 Valor Contábil < Valor recuperável: Manter o valor contábil
 Perda = 140.000 – 130.000 = 10.000
EXEMPLOS:

 Resolução (Continuação)

D- Perdas com desvalorização de Ativos 10.000


C- Perdas Estimada por Redução ao Valor Recuperável de Máquinas
(redutora da conta máquinas) 10.000
EXEMPLOS:

2. Considere as seguintes informações:


Saldos em 31/12/X2:
Veículos 80.000
(-) Deprec. Acumulada (32.000)
Valor Contábil 48.000
A vida útil do veículo foi estimada em 5 anos, havendo ainda 3 anos de
vida útil.
Em 31/12/X2 foi realizado um teste de recuperabilidade no veículo,
constatando-se que o valor justo líquido do bem era $30.000, ou seja,
menor do que seu valor contábil. Diante dos fatos, contabilize a perda por
desvalorização do ativo.
EXEMPLOS:

Solução Exemplo 2:
D- Perdas por desvalorização de ativos 18.000
C- Perdas Estimadas c/Redução ao Valor Recuperável de veículos (redutora da
conta veículos) 18.000

 Reversão das Perdas por Desvalorização de Ativos


3. Suponha que em 31/12/X3, após ter sido computado a depreciação do referido
ano no valor de $15.000, no balanço conste:
Ativo Imobilizado
Veículos 80.000
(-) Depreciação Acumulada (47.000)
(-) Perdas Estimadas por Red. ao valor recuperável (18.000)
(=) Valor contábil do veículo 15.000
Ao realizar um novo teste de recuperabilidade verificou-se que o veículo
apresentava um valor justo líquido de $60.000
EXEMPLOS:

Solução Exemplo 3:

D- Perdas Estimadas c/Redução ao Valor Recuperável de veículos (redutora da


conta veículos) 18.000
C- Receitas com Perdas Recuperadas (Resultado) 18.000
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, J. E. F. et al. Contabilidade das pequenas e médias empresas.


1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

CPC – COMITÊ DE PRONUNCIAMENTO CONTÁBEIS. Pronunciamento


Técnico CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos. Disponível
em: www.cpc.or.br.

IFRS. International Accounting Standards 36 (IAS – 36) – Impairment of


Assets. Disponível em: www.ifrs.org.

IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. 1 ed. São Paulo:


Atlas, 2010.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade Geral. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

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