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Tecnologia em Biocombustíveis
IFSP Matão
Evaporação
Ex:
Concentração de soluções aquosas!!!!
Conceito de Evaporação: Remoção de solvente
baseada na transferência de calor de um líquido em
ebulição
Objetivo do Processo: Concentrar uma solução
para obter um concentrado, com volume e peso
reduzidos e com melhor características de
conservação
Características Especiais:
Pode ser etapa Intermediária na obtenção de
produtos desidratados
Devido à sensibilidade térmica de alguns produtos,
o processo é conduzido sob vácuo para permitir a
evaporação em baixas temperaturas
Outras Formas de Concentração: Osmose
Reversa, ultrafiltração e criocentração
Evaporador
Partes essenciais:
- câmara de aquecimento
- câmara de evaporação
Evaporador
Vapor direcionado ao
condensador
Alimentação
P1
Vapor de água T1
saturado
Condensado
Produto concentrado
(calor latente)
(calor latente)
Classificação dos Evaporadores
P Teb
Vapor direcionado ao
condensador
Alimentação P1
(T1, HV)
(TF, hF, xF)) T1
Vapor de água
saturado
(TS, HS) Condensado: (TS, hs)
Produto concentrado
(T1, hL, xL)
S (TS, hs)
S (TS, hs)
Diagrama
de
Dühring
Determinação da Temp. de Ebulição
no Evaporador
Exemplo 1:
A pressão na câmara de evaporação de um
evaporador é de 25,6 kPa e uma solução de 30 %
de NaOH está sendo evaporada. Determine a
temperatura de ebulição desta solução e a
elevação do ponto de ebulição (EPE) na pressão
da câmara.
Dado:
Temperatura de ebulição da água à 25,6 kPa = 65,6 ºC
~ 79,5 ºC
EPE ~ 13,9 ºC
Determinação da Entalpia das
soluções
Diagrama entalpia-concentração
Obtenção de dados para cálculo
Temperaturas:
TS (tabelas de vapor saturado sendo dado PS)
T1 (tabelas de liquido saturado sendo dado P1 e
diagrama de Dühring)
TF (geralmente fornecido)
Entalpias:
= (HS – hS) - (tabelas de vapor/líquido
saturado)
HV (tabelas de vapor superaquecido)
hF (diagrama entalpia-concentração)
hL (diagrama entalpia-concentração)
Desempenho do Evaporador
T1 > T2
Concentrado 1º efeito Produto Concentrado
(T1, hL, xL) (T2, hL2, xL2)
Para que o vapor gerado por uma caixa (corpo)
possa aquecer e levar o caldo da caixa seguinte
à ebulição é necessário que haja uma diferença
de temperaturas que permita o transporte do
calor do vapor ao caldo. Este efeito pode ser
conseguido pela diminuição da pressão no
topo da caixa seguinte.
Princípio de Rillieux:
Produto concentrado
(T1, hL, xL)
Concentrado 1º efeito Alimentação
(T3, hL3, xL3) (TF, hF, xF)
Concentrado 2º efeito
(T2, hL2, xL2)
Diferença de temperatura em um
evaporador a três efeitos
A quantidade de calor transferido por hora no primeiro
efeito pode ser dada pela seguinte expressão:
1 A 1 A 1 A
T1 T2 T3
U1 q U2 q U3 q
Podemos escrever:
1 / U1
T1 T T2 T
1/U 2
1 / U1 1 / U 2 1 / U 3 1 / U1 1 / U 2 1 / U 3
1/ U3
T3 T
1 / U1 1 / U 2 1 / U 3
Capacidade de um evaporador a três efeitos
O calor total pode ser dado por:
Onde: T T T
1 2 T3 TS T3
Mesma taxa de calor que seria obtida em um único efeito operando entre os
mesmos níveis extremos de temperatura
Capacidade de um evaporador a três efeitos
• A evaporação múltiplo efeito aumenta a economia de
vapor mas diminui o fluxo térmico por efeito da ordem
de 1/n em relação a uma operação em um só efeito
entre as mesmas temperaturas terminais;
• Não se têm aumento de capacidade em um múltiplo
efeito;
q
UT
A
T efetivo T EPE
Limites de Temperatura
Temperatura Superior:
Caldo Vapor
Limites de Temperatura
Temperatura inferior:
O limite da temperatura inferior é dada por:
Aumento da viscosidade do xarope
dificultando a transmissão de calor;
Em evaporadores tipo Roberts, a temperatura no
último efeito deve ser mantida ao redor de
55,8°C, que corresponde a um vácuo de 25 “Hg.
Não se deve operar a evaporação com um
vácuo na última caixa inferior a 24 “Hg (60,2°C)
e nem superior a 26 “Hg (51,5 °C).
Diferença total de Temperaturas
Geralmente conhecemos:
2º passo:
Estime as diferenças de temperatura T1, T2 e T3 para cada efeito utilizando as
equações:
1 / U1 1/ U 2
T1 Tefetivo T2 Tefetivo
1 / U1 1 / U 2 1 / U 3 1 / U1 1 / U 2 1 / U 3
1/U3 Onde:
T3 Tefetivo
1 / U1 1 / U 2 1 / U 3 T efetivo T EPE
5º passo:
Aplicando a equação da taxa para cada efeito calcular as áreas A1, A2 e A3. Calcule em
seguida uma área média Am:
Se as áreas são próximas, o cálculo esta completo. Caso as áreas sejam diferentes
uma segunda tentativa deve ser realizada segundo metodologia descrita nos passos
6, 7 e 8.
Metodologia de cálculo
6º passo:
Para iniciar os novos cálculos use os valores de L1, L2, L3, V1, V2 e V3 calculados no
passo 4 e calcule as novas concentrações de sólido em cada efeito por meio de um
balanço de massa.
7º passo:
Use as novas concentrações obtidas no passo 6 e calcule os novos valores para a EPE
e calcule o Tefetivo.
Obtenha novos valores de T1’, T2’ e T3’ a partir das seguintes relações:
A soma T1’ + T2’ + T3’ deve ser igual ao Tefetivo , caso contrário, reajustar todos
os valores proporcionalmente de modo que esta igualdade seja respeitada. Calcule o
ponto de ebulição em cada efeito.
Metodologia de cálculo
8º passo:
Usando os novos valores de T’ obtidos no passo 7, repita os cálculos a partir do
passo 4.
O cálculo é concluído desde que obtenhamos áreas equivalentes para cada efeito
Exemplo 2: Simples Efeito
Evaporador de tubos curtos verticais de simples efeito para
concentração de solução de açúcares em sistema contínuo. Assuma
e.p.e e perdas desprezíveis. Φtubos=1”; L tubos=1.55 m
Φ=1” = 0,0254m
Ltubos = 1,55 m hF = 62,79 kJ/kg
Cpxarope = 3.96 kJ/kg.K; hL = 316,8 kJ/kg
Cpágua = 4.186 kJ/kg.K; Hs = 2699 kJ/kg
U = 2600 W/m2K hs = 482,48 kJ/kg
xL = 0,40 Hv = 2643,8 kJ/kg
PS = 169 kPa
PL = 47,4 kPa (vácuo)
F = 100 kg/h, TF = 15°C, xF = 0,10
Para PS = 169 kPa TS = 115°C (vapor saturado)
Para PL = 47,4 kPa TL = 80°C (temperatura
ebulição produto)
Pelos Balanços de Massa Global e de Soluto
L = 25 kg concentrado/h
V = 75 kg de evaporado/h
Pelo Balanço de Energia:
S = 90,2 kg de vapor/h
q = S(HS-hS) q = U.A.T
Temos que:
x = 4,934 ~ 5 tubos.
Exemplo de cálculo (entregar na próxima
aula valendo nota!
Dimensionar um evaporador para concentrar 5.000 Kg/h de uma
solução de 8 a 50%. A alimentação entrará a 25oC e o evaporador
deverá funcionar a vácuo com uma pressão absoluta de 100
mmHg. Para aquecimento se dispõe de vapor sob pressão de 1,4
Kg/cm2. Determinar:
Dados:
-Calor específico da alimentação = 0,95 Kcal/KgoC.
-Calor específico do concentrado = 0,85 Kcal/KgoC.
-Elevação do ponto de ebulição para a solução a 50% em peso = 12oC.
-Coeficiente de transmissão experimental = 1.150 Kcal/m2hoC.
-Temperatura de ebulição da alimentação: 63,5 oC
Tipos de Evaporadores
L = 3 - 12 m
DItubos = 3/4 - 2”
U = 1800 w/m2K
Filme descendente: tubos longos
verticais
L = 3,5 - 12 m
DItubos = 25 - 50 mm
U = 1000-2500 w/m2K
Limites de concentração do xarope