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Operações Unitárias

Prof a. Kelly Tafari Catelam

Tecnologia em Biocombustíveis
IFSP Matão
Evaporação

Processo físico que consiste em separar


(evaporar) uma parte do líquido contido em
uma solução ou suspensão.

Calor adicionado a solução  evaporação do solvente


(Condensação de vapor d’água)

Ex:
Concentração de soluções aquosas!!!!
 Conceito de Evaporação: Remoção de solvente
baseada na transferência de calor de um líquido em
ebulição
 Objetivo do Processo: Concentrar uma solução
para obter um concentrado, com volume e peso
reduzidos e com melhor características de
conservação
 Características Especiais:
 Pode ser etapa Intermediária na obtenção de
produtos desidratados
 Devido à sensibilidade térmica de alguns produtos,
o processo é conduzido sob vácuo para permitir a
evaporação em baixas temperaturas
 Outras Formas de Concentração: Osmose
Reversa, ultrafiltração e criocentração
Evaporador

Trocador de calor projetado especialmente para


fornecer ao fluido o seu calor latente de
vaporização.

Partes essenciais:

- câmara de aquecimento
- câmara de evaporação
Evaporador
Vapor direcionado ao
condensador
Alimentação
P1
Vapor de água T1
saturado
Condensado
Produto concentrado
 (calor latente)

Água líquida Vapor d’água

 (calor latente)
Classificação dos Evaporadores

 A evaporação pode ser feita em:


 um único efeito: tachos usados antigamente
para produção de açúcar mascavo
(inicialmente com fogo direto e posteriormente
com vapor).
 múltiplo efeito: sistema empregado pelas
usinas e que promove economia de vapor de
aquecimento (e bagaço).
 O múltiplo efeito, além de promover economia
de vapor de aquecimento, gera vapor (chamado
vapor vegetal) para uso no aquecimento de
caldo e no aquecimento dos cozedores a vácuo.

 A condensação de vapor no múltiplo efeito gera


condensado, utilizado como água de
alimentação de caldeira, atendendo a maior
parte desta necessidade.
Alguns fatores importantes...

Concentração da solução de alimentação:


Inicialmente...
Solução diluída  baixa viscosidade  altos coef.
de transferência
A medida em que a solução se evapora...
Solução concentrada  maior viscosidade 
baixos coef. de transferência

Circulação do líquido deve ser otimizada


Alguns fatores importantes...
Solubilidade:
Inicialmente...
A solução é aquecida e a concentração do soluto
aumenta com o tempo.
A medida em que a solução se evapora...
A solubilidade limite do soluto na solução pode
ser excedida e cristais podem ser formados

A solubilidade limita a máxima concentração da solução


Alguns fatores importantes...
Materiais sensíveis à temperatura:

Alguns materiais podem ser sensíveis e se


degradar à altas temperaturas ou após
prolongado aquecimento.

Uso de vácuo para reduzir a temperatura de ebulição


Baixo tempo de residência no evaporador!!!!!!
Alguns fatores importantes...
Pressão e temperatura:

O ponto de ebulição da solução esta relacionado


com a pressão do sistema.

P  Teb

Com aumento da concentração do soluto na


solução a temperatura de ebulição pode aumentar.
Este fenômeno é chamado “elevação do ponto de
ebulição” (EPE).
x  Teb
Alguns fatores importantes...
Formação de espuma durante a ebulição:

Usa-se dispositivos para evitar que a


espuma seja arrastada juntamente com
o vapor
Métodos de Operação: Simples Efeito

Vapor direcionado ao
condensador
Alimentação P1
(T1, HV)
(TF, hF, xF)) T1

Vapor de água
saturado
(TS, HS) Condensado: (TS, hs)
Produto concentrado
(T1, hL, xL)

T do vapor = T produto concentrado = T ebulição da


solução = T1
P1 = pressão de vapor da solução à T1
Balanços de Massa e Energia

1 etapa: Balanço de massa


V (T1, HV)
Global,
F (TF, hF, xF) P1
T1 F=L + V
S (TS, HS)
Soluto,
S (TS, hs)

L (T1, hL, xL)


FxF = LxL
Balanços de Massa e Energia
V (T1, HV) 2 etapa: Balanço de energia
F (TF, hF, xF) P1
T1 Global,
S (TS, HS) FhF + SHS = LhL + VHV + ShS
S (TS, hs)
FhF + S = LhL + VHV
L (T1, hL, xL)

Calor transferido para a solução


q = S(HS-hS) = S
 = calor latente
Balanços de Massa e Energia
3 etapa: Equação da
V (T1, HV)
taxa de transferência
de calor
F (TF, hF, xF) P1
T1
q = UAT
S (TS, HS)

S (TS, hs) T = (TS – T1)


L (T1, hL, xL) U = coeficiente global
de transferência de
calor
A = área de troca
Determinação da Temp. de Ebulição
no Evaporador
V (T1, HV)

F (TF, hF, xF) P1


T1
Teb
S (TS, HS)

S (TS, hs)

L (T1, hL, xL)

Teb solução aquosa ≠ Teb água Efeito do soluto


Concentração da solução Temperatura de ebulição
Difícil predição
Uso das tabelas de vapor de água
Propriedades do vapor/líquido saturado
Uso das tabelas de vapor de água
Propriedades do vapor superaquecido
Determinação da Temp. de Ebulição
no Evaporador
V (T1, HV)

F (TF, hF, xF) P1


T1 Teb
S (TS, HS)

S (TS, hs)

L (T1, hL, xL)

Teb solução aquosa - Teb água = EPE

EPE – elevação do ponto de ebulição


Determinação da Temp. de Ebulição
no Evaporador

Diagrama
de
Dühring
Determinação da Temp. de Ebulição
no Evaporador
Exemplo 1:
A pressão na câmara de evaporação de um
evaporador é de 25,6 kPa e uma solução de 30 %
de NaOH está sendo evaporada. Determine a
temperatura de ebulição desta solução e a
elevação do ponto de ebulição (EPE) na pressão
da câmara.
Dado:
Temperatura de ebulição da água à 25,6 kPa = 65,6 ºC

(tabelas de vapor saturado)


Determinação da Temp. de Ebulição
no Evaporador
Resolução:

~ 79,5 ºC

EPE ~ 13,9 ºC
Determinação da Entalpia das
soluções
Diagrama entalpia-concentração
Obtenção de dados para cálculo
Temperaturas:
TS (tabelas de vapor saturado sendo dado PS)
T1 (tabelas de liquido saturado sendo dado P1 e
diagrama de Dühring)
TF (geralmente fornecido)
Entalpias:
 = (HS – hS) - (tabelas de vapor/líquido
saturado)
HV (tabelas de vapor superaquecido)
hF (diagrama entalpia-concentração)
hL (diagrama entalpia-concentração)
Desempenho do Evaporador

Capacidade (C)  C = V (kg água evaporada/h)

Economia (E)  E = V (kg água evaporada/h)


S (kg água consumida/h)

Consumo de Vapor (CV)  CV = C/E (kg vapor


consumido/h)
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito
Objetivo:
Aproveitar o calor latente do vapor produzido para evaporar, em
uma etapa subsequente, uma solução que ferve a uma
temperatura inferior à de condensação deste.

Vapor (T1, HV1) Vapor (T2, HV2)


Alimentação
(TF, hF, xF)
P1 P2
P1 > P2
Vapor de água sat. T1 T2
(TS, HS)

T1 > T2
Concentrado 1º efeito Produto Concentrado
(T1, hL, xL) (T2, hL2, xL2)
 Para que o vapor gerado por uma caixa (corpo)
possa aquecer e levar o caldo da caixa seguinte
à ebulição é necessário que haja uma diferença
de temperaturas que permita o transporte do
calor do vapor ao caldo. Este efeito pode ser
conseguido pela diminuição da pressão no
topo da caixa seguinte.

 Num múltiplo efeito este efeito é conseguido


pela diminuição da pressão no topo da última
caixa.
Relação entre P eT de ebulição
Relação entre P eT de ebulição: vácuo
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito

 Princípio de Rillieux:

“Um quilograma de vapor evaporará um


número de quilogramas de água do caldo
igual ao número de corpos do múltiplo
efeito”.

Portanto, num quádruplo efeito, um quilo de vapor


evaporará quatro quilos de água
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito

A principal vantagem do emprego de um


múltiplo efeito está na redução do consumo
de vapor
 Economia de vapor = Princípio de Rillieux
Exemplo: Qual seria o consumo de vapor de
escape para se concentrar 100 toneladas de
caldo por hora de 15 até 60 °Brix, num triplo,
num quádruplo e num quíntuplo efeito?
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito
Alimentação direta (fluxo dos fluidos em paralelo)

1º efeito 2º efeito 3º efeito


Vapor (T1, HV1) Vapor (T2, HV2) Para o
Vapor (T3, HV3)
condensador
Alimentação e sistema de
(TF, hF, xF) P1 P2 P3 vácuo
T1 T2 T3
Vapor de água sat.
(TS, HS)

Concentrado 1º efeito Concentrado 2º efeito Produto concentrado


(T1, hL, xL) (T2, hL2, xL2) (T3, hL3, xL3)
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito
Alimentação direta:
Vantagens:
Não necessita de bombas para deslocar a solução
de um estágio para outro (vácuo).
Desvantagens:
Efetua todo aquecimento de carga no primeiro
efeito, de modo que a quantidade de vapor gerada
pelo vapor de água de aquecimento é menor.
A solução mais concentrada esta sujeita à
temperatura mais baixa.
Recomendado no caso de alimentação quente
e solutos termosensíveis
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito
Alimentação inversa (fluxo dos fluidos contra
corrente)
1º efeito 2º efeito 3º efeito

Vapor (T1, Vapor (T2, Vapor (T3, Para o


HV1) HV2) HV3) condensador e
sistema de
P1 P2 P3 vácuo
T1 T2 T3 Alimentação
(TF, hF, xF)
Vapor de água sat.
(TS, HS)

Produto concentrado Concentrado 2º efeitoConcentrado 3º efeito


(T1, hL, xL) (T2, hL2, xL2) (T3, hL3, xL3)
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito
Alimentação inversa
Vantagens:
A solução mais concentrada está sujeita à
temperatura mais elevada.
Menor quantidade de vapor é utilizada para
aquecer a alimentação.
Desvantagens:
É necessário o uso de bombas para transportar a
solução entre os efeitos.

Recomendado no caso de alimentação fria e


produtos viscosos
Métodos de Operação: Múltiplo Efeito
Alimentação mista
1º efeito 2º efeito 3º efeito

Vapor (T1, Vapor (T2, Vapor (T3, Para o


HV1) HV2) HV3) condensador e
sistema de
P1 P2 P3 vácuo
T1 T2 T3
Vapor de água sat.
(TS, HS)

Produto concentrado
(T1, hL, xL)
Concentrado 1º efeito Alimentação
(T3, hL3, xL3) (TF, hF, xF)
Concentrado 2º efeito
(T2, hL2, xL2)
Diferença de temperatura em um
evaporador a três efeitos
A quantidade de calor transferido por hora no primeiro
efeito pode ser dada pela seguinte expressão:

q1 = U1A1T1 ou q1 = U1A1(TS – T1)


T1 - diferença entre a temperatura do vapor de aquecimento e a
temperatura de ebulição do líquido na câmara de evaporação no 1º
efeito.
Supondo que:
• a solução não sofre aumento na Ta de ebulição
• o vapor não perde P ao passar de um efeito a outro
• o calor sensível utilizado para aquecer a alimentação até
o ponto de ebulição pode ser desprezado.
o vapor que condensa no segundo efeito fornece
aproximadamente a mesma quantidade de calor q1.
Diferença de temperatura em um
evaporador a três efeitos
A quantidade de calor transferido por hora no segundo
efeito pode ser dada pela seguinte expressão:
q2 = U2A2T2 ou q2 = U2A2(T1 – T2)
T2 - diferença entre a temperatura do vapor produzido no 1º
efeito e a temperatura de ebulição do líquido na câmara de
evaporação no 2º efeito.
Do mesmo modo...

q3 = U3A3T3 ou q3 = U3A3(T2 – T3)


T3 - diferença entre a temperatura do vapor de produzido no 2º
efeito e a temperatura de ebulição do líquido na câmara de
evaporação no 3º efeito.
Diferença de temperatura em um
evaporador a três efeitos

Visto que q1 ~ q2 ~ q3:


U1A1T1 = U2A2T2 = U3A3T3

Geralmente,na prática as áreas em cada efeito são iguais


q
 U1T1  U 2 T2  U 3 T3
A

1 A 1 A 1 A
 T1  T2  T3
U1 q U2 q U3 q

T é inversamente proporcional aos valores de U


Diferença de temperatura em um
evaporador a três efeitos
sendo:

 T  T  T1 2  T3  TS  T3 (diferença total de temperatura)

Podemos escrever:

1 / U1
T1   T T2   T
1/U 2
1 / U1  1 / U 2  1 / U 3 1 / U1  1 / U 2  1 / U 3

1/ U3
T3   T
1 / U1  1 / U 2  1 / U 3
Capacidade de um evaporador a três efeitos
O calor total pode ser dado por:

q  q1  q2  q3  U1 A1T1  U 2 A2 T2  U 3 A3T3

Considerando que os valores de U e de A são os mesmos em cada efeito:

q  UA(T1  T2  T3 ) q  UA T

Onde:  T  T  T
1 2  T3  TS  T3

Mesma taxa de calor que seria obtida em um único efeito operando entre os
mesmos níveis extremos de temperatura
Capacidade de um evaporador a três efeitos
• A evaporação múltiplo efeito aumenta a economia de
vapor mas diminui o fluxo térmico por efeito da ordem
de 1/n em relação a uma operação em um só efeito
entre as mesmas temperaturas terminais;
• Não se têm aumento de capacidade em um múltiplo
efeito;

• O aumento na economia do vapor deve ser


equilibrado com o aumento no custo do equipamento.

• A evaporação com mais de 5 efeitos raramente é


econômica.
Efeito da EPE
EPE reduz a capacidade do evaporador: diminuição do T

q
 UT
A

sem EPE: T = Ts – T1, onde T1  temperatura de ebulição da água

com EPE: T = Ts – T1, onde T1  temperatura de ebulição da solução

T ebulição da solução > T ebulição da água


Efeito da EPE
Em um múltiplo efeito no qual consideramos a EPE a diferença global de
temperatura efetiva é dada por:

 T efetivo  T   EPE
Limites de Temperatura
Temperatura Superior:

 Existe uma temperatura crítica acima da qual o açúcar


contido no caldo tende a caramelizar, causando ao mesmo
tempo a perda de sacarose e a formação de cor. A cor
persistirá até a formação do cristal no cozimento,
comprometendo sua qualidade.
 Na literatura, para caldo de cana, há várias
recomendações, que variam de 118 a 125 °C, como
temperaturas máximas a serem atingidas pelo caldo em
evaporadores comuns (“Robert”) operando como primeira
caixa (pré-evaporador), onde o tempo de contato pode ser
de alguns minutos (3 a 4 minutos).
 Por segurança não se deve exceder o valor de 120°C, a
uma pressão relativa de 1,0 kgf/cm2
Limites de Temperatura

 No caso de evaporadores de filme


descendente, onde a passagem de caldo é
muito rápida, se permitem temperaturas de até
130 °C.

Caldo Vapor
Limites de Temperatura

Temperatura inferior:
 O limite da temperatura inferior é dada por:
 Aumento da viscosidade do xarope
dificultando a transmissão de calor;
 Em evaporadores tipo Roberts, a temperatura no
último efeito deve ser mantida ao redor de
55,8°C, que corresponde a um vácuo de 25 “Hg.
 Não se deve operar a evaporação com um
vácuo na última caixa inferior a 24 “Hg (60,2°C)
e nem superior a 26 “Hg (51,5 °C).
Diferença total de Temperaturas

 Diferença total de temperatura disponível para


operação:

 Respeitando-se os limites apresentados se


obtém esta diferença:
Vapor de aquecimento = 127 °C
Vapor do último efeito = 56 °C
Diferença disponível = 71 °C
Múltiplo Efeito : Cálculo
Geralmente desejamos saber:

• A área de troca em cada efeito (capacidade);


• A vazão de vapor de aquecimento necessária para se atingir o objetivo fixado;
• A economia de vapor.

Geralmente conhecemos:

• Pressão na corrente de vapor de aquecimento (1º efeito);


• Pressão na câmara de evaporação do último efeito;
• Condições de alimentação;
• Concentração final no líquido deixando o último efeito;
• Propriedades físicas das correntes e coeficiente global de troca térmica em cada
efeito;
Metodologia de cálculo
1º passo:

A partir dos dados da pressão na câmara de evaporação no último efeito e da


concentração final da solução determine a temperatura de ebulição no último efeito
(levar em consideração a EPE caso exista)

2º passo:

Determine a quantidade total de vapor evaporado por meio de um balanço de


massa global;
Como primeira tentativa, considere que as quantidades de vapor evaporado em
cada efeito são iguais: V1 = V2 = V3;
Aplique o balanço de massa global em cada efeito de modo a obter L1, L2 e L3.
Calcule a concentração de sólido em cada efeito por meio de um balanço de massa
para o sólido.
Metodologia de cálculo
3º passo:

No caso da existência de uma EPE, estimar as pressões no 1º e 2º efeito e determine a


EPE para todos os efeitos.

Estime as diferenças de temperatura T1, T2 e T3 para cada efeito utilizando as
equações:

1 / U1 1/ U 2
T1   Tefetivo T2   Tefetivo
1 / U1  1 / U 2  1 / U 3 1 / U1  1 / U 2  1 / U 3
1/U3 Onde:
T3   Tefetivo
1 / U1  1 / U 2  1 / U 3  T efetivo  T   EPE

Calcule a temperatura de ebulição em cada efeito.


Metodologia de cálculo
4º passo:

Aplique um balanço de energia e massa em cada efeito e calcule a quantidade de


vapor vaporizada e o fluxo de líquido em cada efeito. Se as quantidades de vapor
obtidas diferir apreciavelmente das assumidas no passo 2, os passos 2, 3 e 4 devem
ser repetidos usando as novas quantidades de vapor obtidas.

5º passo:

Calcule a taxa de calor transferida em cada efeito.

Aplicando a equação da taxa para cada efeito calcular as áreas A1, A2 e A3. Calcule em
seguida uma área média Am:

Se as áreas são próximas, o cálculo esta completo. Caso as áreas sejam diferentes
uma segunda tentativa deve ser realizada segundo metodologia descrita nos passos
6, 7 e 8.
Metodologia de cálculo
6º passo:
Para iniciar os novos cálculos use os valores de L1, L2, L3, V1, V2 e V3 calculados no
passo 4 e calcule as novas concentrações de sólido em cada efeito por meio de um
balanço de massa.

7º passo:
Use as novas concentrações obtidas no passo 6 e calcule os novos valores para a EPE
e calcule o Tefetivo.
Obtenha novos valores de T1’, T2’ e T3’ a partir das seguintes relações:

T1 A1 T2 A2 T3 A3


T1 '  T2 '  T3 ' 
Am Am Am

A soma T1’ + T2’ + T3’ deve ser igual ao Tefetivo , caso contrário, reajustar todos
os valores proporcionalmente de modo que esta igualdade seja respeitada. Calcule o
ponto de ebulição em cada efeito.
Metodologia de cálculo
8º passo:
Usando os novos valores de T’ obtidos no passo 7, repita os cálculos a partir do
passo 4.

O cálculo é concluído desde que obtenhamos áreas equivalentes para cada efeito
Exemplo 2: Simples Efeito
Evaporador de tubos curtos verticais de simples efeito para
concentração de solução de açúcares em sistema contínuo. Assuma
e.p.e e perdas desprezíveis. Φtubos=1”; L tubos=1.55 m

Para evaporação a 47,4 KPa, qual a taxa de consumo de vapor d’água


Vo e qual o número necessário de tubos?
Dados:
 Cp xarope= 3.96 kJ/kg.K;
 Cp agua=4.186 kJ/kg.K;
 U = 2600 W/m2K
 hF = 62,79 kJ/kg
 hL = 316,8 kJ/kg
 Hs = 2699 kJ/kg
 hs = 482,48 kJ/kg
 Hv = 2643,8 kJ/kg
Solução:

 Φ=1” = 0,0254m
 Ltubos = 1,55 m  hF = 62,79 kJ/kg
 Cpxarope = 3.96 kJ/kg.K;  hL = 316,8 kJ/kg
 Cpágua = 4.186 kJ/kg.K;  Hs = 2699 kJ/kg
 U = 2600 W/m2K  hs = 482,48 kJ/kg
 xL = 0,40  Hv = 2643,8 kJ/kg
 PS = 169 kPa
 PL = 47,4 kPa (vácuo)
 F = 100 kg/h, TF = 15°C, xF = 0,10
 Para PS = 169 kPa  TS = 115°C (vapor saturado)
 Para PL = 47,4 kPa  TL = 80°C (temperatura
ebulição produto)
 Pelos Balanços de Massa Global e de Soluto

F=L + V FxF = LxL

L = 25 kg concentrado/h
V = 75 kg de evaporado/h
 Pelo Balanço de Energia:

F.hF + S. = L.hL + V.HV

 S = 90,2 kg de vapor/h

 Unindo as expressões e sabendo que


Atotal=(2πrL).x:

q = S(HS-hS) q = U.A.T
Temos que:
 x = 4,934 ~ 5 tubos.
Exemplo de cálculo (entregar na próxima
aula valendo nota!
Dimensionar um evaporador para concentrar 5.000 Kg/h de uma
solução de 8 a 50%. A alimentação entrará a 25oC e o evaporador
deverá funcionar a vácuo com uma pressão absoluta de 100
mmHg. Para aquecimento se dispõe de vapor sob pressão de 1,4
Kg/cm2. Determinar:

a) A área da superfície de aquecimento.


b) O consumo de vapor que deverá ter o evaporador.

Dados:
-Calor específico da alimentação = 0,95 Kcal/KgoC.
-Calor específico do concentrado = 0,85 Kcal/KgoC.
-Elevação do ponto de ebulição para a solução a 50% em peso = 12oC.
-Coeficiente de transmissão experimental = 1.150 Kcal/m2hoC.
-Temperatura de ebulição da alimentação: 63,5 oC
Tipos de Evaporadores

Principais características que diferem os diversos


tipos de evaporadores utilizados na indústria
química:
• Configuração da superfície de troca de calor
• Modos de circulação do líquido

Conseguir um funcionamento eficaz e um valor


máximo para o coeficiente de transmissão do
calor
Tipos de Evaporadores
 Tacho Evaporador
Circulação Natural:
tubos curtos verticais

U = 1000 - 1500 w/m2K

L = 1,5 - 3,5 m; DItubos = 33 - 46 mm


Filme ascendente: tubos longos verticais

L = 3 - 12 m
DItubos = 3/4 - 2”
U = 1800 w/m2K
Filme descendente: tubos longos
verticais

L = 3,5 - 12 m
DItubos = 25 - 50 mm
U = 1000-2500 w/m2K
Limites de concentração do xarope

 A concentração na qual o açúcar contido no xarope


começa a cristalizar está ao redor de 78 a 80 °Brix.
 Por segurança, para se evitar que ocorra a
cristalização de açúcar, deve-se evitar a elevação da
concentração do xarope acima de 70 a 72 °brix
 Deve ser meta da estação de evaporação a
produção de xarope com concentração de 65 °Brix
 Vantagens do uso de xarope com esta
concentração:
 Economia de vapor no cozimento.
 Menor tempo envolvido nas operações de
cozimento.
Nível de caldo

 O nível de caldo nos evaporadores está


diretamente ligado à performance do
equipamento.
 Se o nível estiver muito baixo, o caldo em
ebulição não atingirá o topo dos tubos,
podendo secar e levar à queima de açúcar.
 Se o nível estiver muito alto, os tubos estarão
submersos desaparecendo o efeito de filme
ascendente comprometendo a evaporação.
OBRIGADA!!!!!!!

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