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Crise externa abre espaço para juros

mais baixos

Profº. Espc. Emerson Evaristo - Atualidades


As eleições gregas agravaram ainda mais a situação econômica do país
e da Europa. Nenhum partido conseguiu votação suficiente para governar o
país. Novas eleições foram convocadas. A instabilidade política causa riscos
no mercado financeiro, as bolsas caíram na Europa e já se fala da saída da
Grécia do Zona do Euro. O país está impossibilitado de cumprir os
programas de austeridade impostos para sanar as dívidas. Os acordos
financeiros encontram-se em risco.
O desfalque na Zona do euro deve causar turbulência. A Europa já se
encontra em situação de retração econômica, a crise gera desconfiança nos
investidores e nos mercados, outros países poderão seguir o caminho
grego, romper contratos.
É fundamental conter o efeito dominó porque a Grécia ainda é pequena
no contexto mundial e europeu, mas a ameaça de saída de países como
Portugal, Irlanda, Itália e Espanha causariam efeitos ainda maiores no
panorama econômico.
Diante desse cenário bastante complicado lá fora, a política monetária
adotada pelo governo brasileiro foi acelerar a redução das taxas de juros,
iniciada em 2010, em ritmo nunca antes utilizado pelo Banco Central.
A ofensiva da presidenta Dilma em pressionar os bancos privados pela
redução dos juros, a fim de expandir o crédito, o consumo e aquecer a
economia passa pela redução da famosa taxa SELIC.
Mas o que é taxa SELIC?
Antes de mais nada, é preciso saber o que é SELIC (Sistema Especial de Liquidação e
Custódia). É um sistema informatizado que foi criado para gerenciar a emissão e
negociação dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Títulos públicos são
empréstimos que o governo faz com pessoas físicas ou jurídicas, como se fosse uma nota
promissória, em que o governo garante que pagará o credor em um determinado tempo a
uma taxa de juros x.
A média diária dessas taxas de juros x, estabelecidas pelos empréstimos do governo
estabelece a taxa SELIC. A taxa de juros de qualquer empréstimo comum é geralmente
norteada por dois fatores:

• Quantidade de tempo que vai demorar para o credor receber seu dinheiro de volta com o
lucro,
• O risco da inadimplência.

No caso dos títulos públicos, quem deve é o governo, portanto, o risco de inadimplência
é mínimo. Uma das operações mais seguras do mercado é a que acontece diariamente
entre os bancos. Eles pedem dinheiro emprestado entre si por apenas um dia e oferecem
os títulos públicos como garantia. Bancos devedores cobrem seus déficits. Bancos
credores lucram com essas negociações de baixíssimo risco. ( A taxa cobrada entre os
bancos é denominada DI – Depósito Interbancário).
Uma vez que essa operação utiliza como garantia os títulos públicos, se esses títulos
têm seus juros baseados na taxa SELIC e essa é a operação mais segura do mercado, é a
menor taxa do mercado, é natural e lógico que as demais operações baseiem suas taxas
na taxa SELIC, também chamada taxa básica. O COPOM (Comitê de Política Monetária)
estabelece uma meta SELIC, embora essa taxa mude diariamente de acordo com a
overnigth (transações dos títulos públicos pelas instituições financeiras). A SELIC é menor
quando se entende que a economia vai bem e a inflação está controlada.
Mas como que essas taxas todas influenciam nas nossas vidas?

Bem, basicamente através do crédito da inflação e do valor do dólar.

1. No crédito
Quanto maior é a taxa SELIC, maiores serão os juros cobrados nos financiamentos e
empréstimos, o que reduz o consumo.

2. Na inflação
Como visto acima, o crédito é altamente influenciado pela taxa SELIC e, por
consequência, o poder aquisitivo da população também (se existe crédito barato na
praça, com certeza será maior o consumo). Resultado, com maior procura:
Os preços dos produtos estão aumentando e poder aquisitivo da população diminui.
Se tivermos mais dinheiro para comprar os produtos que desejamos e se tivermos
mais crédito para financiar esses produtos, a lei da oferta e da procura dita que os
preços irão subir por causa do aumento da demanda sobre esses produtos. É aqui que
começamos a ver a inflação aumentando.

3. Valor do dólar
Altos juros atraem investimentos, maior oferta de dólar e menor valor do mesmo.
Juros menores, teoricamente, afugentam investimentos, menor oferta do dólar e maior
valor do mesmo.
Sugestão de sites e vídeos:
http://economia.estadao.com.br/videos/videos,crise-externa-abre-espaco-para-juros-
mais-baixos,169494,,0.htm

http://economia.estadao.com.br/videos/videos,luz-vermelha-acende-na-
europa,169476,a,0.htm

http://economia.estadao.com.br/videos/videos,dolar-deve-chegar-a-r-200-no-curto-
prazo,169475,a,0.htm

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/anefac-efeito-da-reducao-da-selic-sera-
pequeno-ao-consumidor

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/79249_CNDL+REDUCAO+DA+SELIC+FOI+M
EDIDA+MUITO+POSITIVA

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