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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

Estágio Curricular I – Bloco VIII - 2008

Balanço Hídrico.

Closeny Maria Soares Modesto


Maria Adimar Pereira da Silva
Balanço Hídrico.
Definição: É o registro diário de líquidos
infundidos e eliminados de um paciente. Este
registro é realizado em papel padronizado que
possui espaço também para, sinais vitais, PVC e
haemoglucoteste.
FILTRAÇÃO RENAL

180 litros de
plasma são
filtrados por
dia

Em média 178,5 litros do


filtrado retornam para a
corrente sanguínea e 1,5 Todo o plasma é filtrado
litros são excretados. 60 vezes por dia
O ciclo da micção
• O armazenamento de urina e a micção ocorrem
através de uma atividade coordenada envolvendo:
– Bexiga (músculo liso)

– Uretra (músculo liso e estriado)

– Assoalho pélvico (músculo estriado)

Viktrup L, et al. Prim Care Update Ob/Gyns


2003;10:261-4
O ciclo normal da micção

Viktrup L, et al. Prim Care Update Ob/Gyns 2003;10:261-4


Inervação do trato urinário

Receptores muscarínicos e nicotínicos

Receptores alfa adrenérgicos

Outros
O peso corporal e o Balanço
Hídrico.
“O peso corporal tornou-se uma medida bastante
importante, porque as alterações AGUDAS
refletem aumentos ou diminuições na água total do
organismo. A água total do organismo representa
de 60 a 70% do peso corporal. Em um adulto de 70
Kilos essa fração seria de 35 a 42 litros de água,
que tem relações com a idade,sexo e as diferenças
na composição do organismo existentes entre
adultos normais” (Évora et al, 1999).
• Uma única medida do peso corporal,
geralmente tem pouco valor no cálculo da
agua total, porém no contexto das UTIs as
mudanças no peso a curto ´prazo devem-se ,
em grande parte , mais as alterações na agua
total do organismo.... O cliente em estado
critico precisa ter ser peso aferido
diariamente, pois o conhecimento da
direção e da desse parametrosidade da
alteração
A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água

sede

INGESTÃO PERDA DE
DE ÁGUA ÁGUA (*)

BALANÇO DA ÁGUA

formação
de urina (*) respiração, suor, urina e fezes
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água
sede

PERDA DE
INGESTÃO ÁGUA (*)
DE ÁGUA

BALANÇO DA ÁGUA

formação
de urina (*) respiração, suor, urina e fezes

adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003


A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água
aumenta
a sede
INGESTÃO
DE ÁGUA
PERDA DE
ÁGUA (*)

BALANÇO DA ÁGUA

diminui a
formação de
urina
(*) respiração, suor, urina e fezes
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
Objetivo do BH.
Realizar rígido controle sobre infusões x
eliminações para avaliação da evolução clinica do
paciente. Por isto, a importância de um bom
registro. Através do registro do balanço hídrico
podemos observar juntamente com exames
laboratoriais, o início de algumas patologias
Para facilitar a apuração nas 24 horas dos
líquidos introduzidos como também dos
eliminados, existe um formulário que é anexado
ao prontuário do paciente chamado de folha de
balanço hídrico.
Compete ao enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de
enfermagem registrar todas as entradas e
perdas líquidas do paciente e fazer o cálculo de
balanço final, porém é de competência somente
do enfermeiro identificar a necessidade ou não
em prescrever balanço hídrico aos pacientes.
Necessidade de Aporte – Média Diária
de Higesta hídrica para um Adulto
FONTES DE LÍQUIDO QUANTIDADE DE LÍQUIDO/ML

Água livre/ingerida 1.200 – 1.500

Água em alimentos ingeridos 700 – 1.000

Água endógena (oxidação) 200 - 400

Total 2.100 – 2.900 ml


NECESSIDADES DE AGUA – 30 a 50 ml/Kg.
Em média 40 ml/Kg.

Necessidades Hídricas EV em Condições Basais.


RNs e lactentes 100 – 150 ml/Kg.
Criança de 10 – 20 Kg. 70 – 90 ml/Kg.
Criança acima 20 Kg. 50 – 70 ml/Kg.
Adultos 30 – 50 ml/Kg.
A eliminação de água é efetuada
principalmente pelos rins, porém também
é perdida através do trato intestinal, pele
e metabolismo. A evaporação insensível
através da pele e do trato respiratório
resulta em perda significante de líquido.
Tanto a ingestão líquida quanto as perdas
líquidas variam de indivíduo para
indivíduo de modo que nenhum padrão
absoluto pode ser estabelecido.
(BEVILACQUA, 1998).
Perdas Líquidas – Média Diária
Estabelecida para um Adulto
O homem necessita de água para viver. A água
contida nos alimentos e produzida nos processo
oxidativos é insuficiente para suprir as perdas
insensíveis e formar o volume mínimo de urina
necessário para excretar os produtos finais do
metabolismo.(BEVILACQUA, 1998).

Um indivíduo adulto, em condições normais, ou


seja, na ausência de perdas como vômitos, diarréias,
fístulas, aspirações, vai apresentar o seguinte
balanço hídrico nas 24 horas: BH/24h = ZERO.
PACIENTES QUE NECESSITAM DO
BALANÇO HÍDRICO
Pacientes em uso de nutrição parenteral e enteral.
Pacientes grave de UTI.

Pacientes de pós-operatório de grandes cirurgias,


principalmente dos sistemas geniturinário, digestivo e
respiratório.

Pacientes portadores de enfermidades cardíacas,


edemas, drenos, ascite, entre outras.

Pacientes com restrição hídrica.

Pacientes com queimaduras de grande extensão


Patologias que caracterizam Inclusão
nos Protocolos de BH.
ICC, IAM, HAS descompensada
Insuf. Renal Aguda e Crônica (IRA, IRC)
Cirrose e ou Hepatopatias descompensadas
DM descompensada
Uso de FARMACOS que desenvolvem RAM e ou efeitos colaterais
a ↓função renal
Instabilidade Hemodinâmica
ATB e TARV que desenvolvem RAM
Distúrbio eletrolitico (hipocalemia, hiponatremia, acidose e
alcalose metabólica
↓ débito urinário ( 30 ml/kg/h em 24 hs)
Uso de medicamentos eliminados pelo RIM (por ex: KCL)
BALANÇO HIDRICO
FATORES DEFICIT FATORES EXCESSO
Inanição Insuficiência renal
Dificuldade de Ingesta Hídrica. Insuficiência cardíaca
Vômito Administração rápida de
Aspiração gastrica Liquidos EV ou sangue
Abuso de Laxantes Administração de albumina
Diuréticos potentes Terapia com Corticosteróides
Hemorragias Ingestão excessiva de sódio
Grandes queimados Gravidez
Ferimentos drenantes Retenção de Liquidos no
Febre e transpiração período Pré menstrual
Exercício
Calor ambiental e umidade
Controle do Balanço Hídrico
INGESTA ELIMINAÇÃO
•Todo liquido ingerido •Urina
•Lascas de gelo – metade •Vômito
do volume congelado •Perda sanguinea
•Gelatinas, sorvetes, •Drenagem de feridas
cereais cozidos e em •Irrigações aspiradas
cremes finos, sopas
•Fezes
liquidificadas
•Infusões EV Parâmetros Conversão
•Liquidos por Sondas* → 0,47 Kg = 475 ml
•Irrigações
PARTICULARIDADES DO
BALANÇO HÍDRICO.
Em casos de SNE deve ser anotado o volume
administrado, incluindo em caso de ser desprezado
parte desse volume o valor entre parêntesis
Exemplo: 200 ( - 50 ml) → estavam prescritos 200
ml, foi infundido 150 ml e desprezados 50 ml.
Todo paciente em BH deverá ser pesado em
JEJUM ( mesmo horário, mesma vestimenta,
esvaziamento vesical e intestinal) e ou ter o seu
peso corporal estimado pela Nutrição ( prega
cutaneo e ou Plicometro)
Paciente em dialise: registrar peso diariamente,
antes e após diálise; taxa de registro do peso deverá
estar presente em ≥ 50% do total da internação. Em
unidades de internação deverá ser controlado em
dias alternados (se protocolo aprovado) e em UTI,
Semi UTI, Semi Intensivo, unidade cardiológica
diariamente.
Anotar no impresso o volume infundido de NPP
quando a mesma estiver presente, no espaço
destinado.
Anotar no campo EV, todas as infusões em bolsa de
soro; medicações EV.
Anotar a administração de dieta enteral
separadamente no campo especifico (SNE)
Diurese: desprezar o volume urinário de
acordo com o intervalo estabelecido pela
rotina (Padrões Assistenciais Mínimos) →
uropen, cateter vesical de demora.
Registrar volume das perdas, caso esteja
usando fraldas PESÁ-LAS descontando seu
peso (120 gr.)
Aos valores de ingesta deve-se acrescentar
para fins de fechamento do BH nas 24 hs o
seguinte:
1. Agua Endógena (AE) = 400 ml
2. Perdas Insensíveis (PI) = 800 ml
Caso não sejam acrescidos os respectivos
valores ao fechamento do BH documentar.
As alterações de FR, TA, GI e outras devem
servir de parâmetros de avaliação para
reposição hídrica para PI e ou restrição (RH)
AVALIAÇÃO DO BALANÇO
HIDRICO : O PAPEL DO
ENFRMEIRO FRENTE A
AVALIAÇÃO COM FOCO NO
RACIOCINIO CLÍNICO.
AVALIAÇÃO DO BALANÇO
HIDRICO : O PAPEL DO
ENFRMEIRO FRENTE A
AVALIAÇÃO COM FOCO NO
RACIOCINIO CLÍNICO.
Uréia Sangüínea
• 1929 - depuração de uréia
• Uréia é livremente filtrada pelos glomérulos renais, 40 a
50% são reabsorvidos no túbulo contornado proximal

Amônia Uréia
Uréia Sangüínea
• Substrato nitrogenado = produção de uréia
 Excreção dependente da dieta
 Catabolismo tecidual, corticosteróide, sangramento
GI ou hiperalimentação ( )
 Cirrose e desnutrição protéica ( )
Creatinina

Creatina Creatinina

• Creatinina é livremente filtrada pelo glomérulo,


apresenta secreção tubular
• Apresenta variação intra e inter individual, e com o
nível de função renal
DOCUMENTAÇÃO DO
BALANÇO HÍDRICO
• Prencher com o mesmo padrão de anotação
• Anotar em espaços em BRANCO outras formas
de perdas como : ileostomia, gastrostomia,
colostomias, etc.. ( poderá ser regra anotar com
caneta VERMELHA ou de outra COR)
• Os horarios para realização dos lançamentos no
BH na folha de controles de sinais vitais da
unidade. Em UTIs a cada 2 horas demais de 6/6
h.
COMO DEVE SER FEITO O REGISTRO NA FOLHA
DE BALAÇO HÍDRICO:
Identificação do paciente.
Data (dia em que o balanço foi realizado).
Hora (momento em que foram registrados os dados do
balanço). Deve-se anotar no momento em que se
realizou o ganho ou perda.

Procedimento:

1. Todo liquido deve ser medido antes de se oferecer ao


cliente e o volume registrado no impresso de Controle
Hidrico, na coluna correspondente a liquidos ingeridos,
com o respectivo horário.
Fechar o balanço parcial obedecendo os horários padrões
6/12/18 h e nas 24 horas, sob a responsabilidade do
enfermeiro do NOTURNO)
Encerrar o BH as 06 horas fazendo a soma de cada item
separado ( VO, soro, diurese, etc..). O balanço hídrico
final será o total de líquidos administrados subtraído do
total de líquidos dos eliminados.
O fechamento do BH poderá ser feito pela equipe do
Noturno ou da manhã, conforme rotina a ser estabelecida
PORÉM sempre considerando o Total até as 06 horas.
Distribuir o Volume hídrico destinado pela Nutrição para
administração de medicamentos nas 24 Horas.
Cálculo de líquidos administrados ao paciente:

1. Anotar por via parenteral:


• Soluções venosas como Ringer, S.G. 5%, 10% e 50%,
S.F. 0,9%, nutrição parenteral, entre outros,
• Medicações endovenosa e intramuscular, como
penicilina, Keflin, aminofilina, entre outras.
• Sangue Total, Plasma (1/3 do volume)

2. Anotar por via oral:


• Pela boca: suco, água, sopa, etc.
• Pela sonda gástrica: alimentação em geral, hidratação
em geral, medicações.
• Pela sonda nasoenteral soluções infundidas.
• Pela gastrostomia; alimentação, medicações, etc.
3. As infusões parenterais recebidas pelo paciente??
Devem ser anotadas na coluna correspondente a
infusões venosas.
4.Todo liquido eliminado pelo paciente deve ser
medido e anotado na coluna correspondente. Os
liquidos eliminados corrrespondem a diurese,
vômitos, liquidos de drenagem, diarréia.
5.Os fluidos que não puderem ser medidos poderão
ser avaliados utilizando-se simbolos como:
pequena quantidade (+), média quantidade (++) e
grande quantidade (+++).
6. O fechamento do BH pode ser parcial, ao final de
cada turno de trabalho com os cálculos totais
efetuados de 6/6hs, de 12/12hs, de acordo com a
necessidade do paciente.

7.O registro acontece de meia em meia hora em


diante, arredonda-se hora a mais, ou seja,
aconteceu às 15:30, ou 15:40, registra-se 16:00 h.
Caso seja de meia hora atrás, registra-se para
menos, ou seja, aconteceu 13:10h. ou 13:25,
registra-se 12:00 h.

8.Num primeiro momento deve-se somar todos os


volumes administrados e ingeridos (+) e após
soma-se todos os líquidos eliminados (–).
8. Se o volume de líquidos ganhos for maior que as
perdas o BH é POSITIVO e se o volume de
líquidos eliminados for maior que o administrado
teremos uma BH NEGATIVO.
9. Calcular como Ganhos(ingesta) o valor da Agua
endogena (AE) resultante da Oxidação metabólica
e como Perdas (eliminação) as perdas Insensiveis
(PI) calculados como 400 e 800 ml
respectivamente.
10.Os sinais vitais devem ser verificados de acordo
com a prescrição de enfermagem e servirem de
subsidios para a avaliação do Bh a ser feita pelo
Enfermeiro.
Cálculo de líquidos eliminados pelo paciente:

1. Anotar toda eliminação do paciente como, diurese,


vômito, secreções, evacuação, fístula.
2. Diurese de pacientes com irrigação vesical contínua,
deve-se anotar o volume drenado subtraído do volume
infundido.
3. Sudorese: cada (+) equivale a 1 ml.
(++) no rosto.
(+++) difusa mas não molha a
roupa.
(++++) molha a roupa.
4. Eliminações (diurese, evacuações, expectoração).
(++) pequena quantidade
(+++) média quantidade
(++++) grande quantidade
Em resumo Balanço Hídrico = Controle
da Ingesta e Eliminação de Líquidos
Adultos saudáveis:

• Ingesta atinge 2.500 ml/dia, com variação


de 1.800 a 3.000 ml.
• Perda atinge 2.500 ml/dia em média, com
variação de 2.100 a 2.900 ml.
CÁLCULO REPOSIÇÃO
HÍDRICA
Para cada 05 incursões respiratórias aumentadas
acima de 20 irpm, o adulto perde 200ml de água nas
24 horas.
Para cada 1º C acima de 38º C o adulto perde 100 ml
de agua nas 24 horas e acima de 38,5º C 500 ml
Para drenagem de fístulas ou penrose:
(+) molha o centro da gaze.
(++) molha a gaze toda.
(+++) molha a gaze toda e ainda escorre ou coloca-se
bolsa de colostomia e mede-se o líquido drenado.
Medir o vômito sempre que possível.
• CÁLCULO DE AGUA ENDOGENA E PERDAS
INSENSIVEIS
• Água endógena

Média = 200 a 400/500 ml ( em torno de 400 ml na gde
maioria das vezes)
1º C  de 38,0º C = acréscimo de 100 ml de líquido na
HO ou de Soro na HV
1º C  de 38,5º C = acréscimo de 500 ml de líquido na
HO ou de Soro na HV
5 IRPM  de 25 IRPM = 300 ml de líquido na HO ou
de Soro na HV
Diurese horária
CÁLCULO DA DIURESE HORÁRIA

Adulto = D/24 horas = diurese em ml /Kg/ hora
PESO
24
ou então Adulto = D/24 horas = diurese em ml / hora
24

CRIANÇA = D/24 horas = X = diurese em ml / hora


24
ou então D/24 horas = diurese em ml /Kg/ hora
PESO
24

• PERDAS INSENSÍVEIS

• Média = 800 a 1.200 ml ( sem taquipnéia e se
 da FR reposição com SF a 0,9%)
• O valor médio gira em torno de 800 ml
• Sudorese leve = 1.000 ml de reposição
• Sudorese moderada = 2.000 ml de reposição
• Sudorese grave = 3.000 ml ou  de reposição

Volume de Perdas
Fezes = 100 a 150 ml/24 horas
Pulmão/ Pele
200 – 600 ml no PQ
600 – 900 ml no MQ
900 – 1.200 GQ
em média 3 ml/Kg/h até 25% SCQ
em média 4 ml/Kg/h  de 25% SCQ
• CÀLCULO DE AGUA ENDOGENA E
PERDAS INSENSÌVEIS EM CRIANÇAS

• AE em crianças menores = 10 ml/Kg/24 horas
• AE em crianças maiores = 12/ml/24 horas
• Em média 250 ml/24 horas
• PI a média = 40 ml/Kg/h
• Em média 1.000 ml/24 horas
Parâmetros de Avaliação da Função
Renal – Balanço Hídrico.
Abaixo de 0,50 ml/Kg/h ANÚRIA

De 0,50 até 0,99 ml/Kg/h OLIGÚRIA

De 1,00 até 1,50 ml/Kg/h NORMAL

 de 1,50 ml/Kg/h POLIÙRIA

Politraumatizado  o nível normal aceitável é em


torno de 40 ml/Kg/h.
Diurese ml/dia por Idade
RN de 30 a 60 ml/dia

3 a 10 dias de 100 a 300ml/dia

10 a 60 dias de 250 a 450 ml/dia

1 a 3 anos de 500 a 600 ml/dia

4 a 8 anos de 600 a 1.000 ml/dia

9 a 14 anos de 800 a 1.400 ml/dia


Simulando o Balanço Hídrico sem cálculo de Água
Endógena (AE) e Perdas Insensíveis (PI)

Ganhos/Ingesta Perdas/Eliminação

HV = 850 ML DIURESE = 1.500 ML


HO = 1.200 ML SNG = 320 ML
DRENO = 100 ML
2.050 ML –– 1.920 ML = +130 ML
Documentação: BH fechado sem Cálculo de AE e PI apesar de ↑ da FR.
Diurese de 24hs = 1.500 ml; diurese horária de 62,5 ml/h sem registro de
dados de aferição do peso.
SIMULANDO o Fechamento do Balanço Hídrico

Ganhos/Ingesta Perdas/Eliminação

HV = 850 ml DIURESE = 1.500 ml


HO = 1200 ml SNG = 320 ml
AE = 400 ml DRENO = 100 ml
PI = 800 ml

2.450 ml –– 2.720 ml = - 270 ml


Documentação: BH fechado com Cálculo de AE (400 ml) e PI ( 1000 ml) as
custas de ↑ da FR. Diurese de 24hs = 1.500 ml; diurese horária de 0,89
ml/Kg/h com peso estimado de 70 Kg.
SIMULANDO o Fechamento do Balanço
Hídrico sem Avaliação do Enfermeiro.
Ganhos/Ingesta Perdas/Eliminação

HV = 850 ml DIURESE = 1.500 ml


HO = 1200 ml SNG = 320 ml
DRENO = 100 ml

2.050 ml –– 1.920 ml = + 130 ml

Documentação: BH fechado sem Cálculo de AE e PI apesar


de ↑ da FR. Diurese de 24hs = 1.500 ml; diurese horária
de 62,5 ml/h sem registro de dados de aferição do peso.
SIMULANDO o Fechamento do Balanço
Hídrico com avaliação do Enfermeiro.
Ganhos/Ingesta. Perdas/Eliminação.
HV = 850 ml DIURESE = 1.500 ml
HO = 1.200 ml SNG = 320 ml
AE = 400 ml DRENO = 100 ml
PI = 800 ml

2.450 ml –– 2.720 ml = –– 270 ml

Documentação: BH fechado com Cálculo de AE (400 ml) e PI


( 1000 ml) as custas de ↑ da FR. Diurese de 24hs = 1.500 ml;
diurese horária de 0,89 ml/Kg/h com peso estimado de 70
Kg.
RESTRIÇÃO HÍDRICA.
• RH significa LIMITAÇÃO na quantidade de
líquidos que o individuo pode receber em 24
Horas.
• O volume é prescrito pelo médico e varia de
acordo com as condições clínicas do paciente
• Deve-se orientar de forma clara e precisa o
paciente em relação a este cuidado e fornecer
um copo graduado, papel e caneta para que
seja feito o CONTROLE, caso isto seja
possível.
Protocolos de Inclusão em
Restrição Hídrica ( RH )
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Diabetes Mellitus (DM)
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Insuficiência Renal Crônica (IRC)
Insuficiência Renal Aguda (IRA)
Controle de Diurese 24 Horas.
• Este controle consiste em guardar o VOLUME de urina de 24 horas,
para ser medido ou encaminhado ao laboratório.
• PROCEDIMENTO
• Orientar o paciente sobre o procedimento.
• Orientar o paciente para o esvaziamento de Bexiga.
• Pesar e medir o paciente.
• Anotar o horário e começar a coleta de 24 horas
• Fornecer os frascos necessários para coleta
• Antes do fechamento deste controle, solicitar ao
• paciente esvaziamento da bexiga.
• Paciente com controle da DIURESE deve ter o volume horário
calculado através da seguinte fórmula:
• Volume Total da diurese/24 hs = diurese/ml/h.
24 : Peso
Quando deve ser retirado o balanço
hídrico do paciente?

- Quando há melhora em seu quadro


clinico.

- Após reavaliação do estado geral em


casos de correções da instabilidade
hemodinamica com o estabelecimento de
Controle da Diurese/Volume urinário.
PRESERVANDO OS RINS
CÁLCULO DA PAM
a)  de 40 mmhg entre elas

b) PAM = Pa s X ( Pa d x 2)
2
c) PA Normal = Pas + 10
2
d) PAM = PA d + _1_ P pulso
3
e) P pulso = a ‡ entre a PA s e a PA d ( → ± 40 mmHg entre elas)

f) PAm = PA d + PA s = PAM em mmhg


2
PAM = PA sistólica+2 ( PA diastólica) cálculo ( 2º SWELTZER & BARE)
3
GENOGRAMA

Bolsista PIBIC: Emílio Carlos; Ms


Magda Matos – PPSUS/2008.
Alto risco para infecção:
relacionado a procedimento
invasivo. Nutrição alterada: menor do que
as exigências orgânicas relacionada
à anorexia, à náusea, ao vômito, à
perda de paladar.
Excesso de Volume de Líquidos
relacionado à Insuficiência Renal
Aguda evidenciado pela
diminuição do debito urinário e
retenção de água.
Risco para Controle Ineficaz do
Regime Terapêutico relacionado ao
Déficit de conhecimento sobre a
patologia e o tratamento
ECOMAPA

Bolsista PIBIC: Emílio Carlos


Ms Magda Matos PPSUS - 2008
MAPA DE PROBLEMAS
• Edema

• Anorexia, náusea, vômito

• Ansiedade
PLANO DE ALTA
Antes da alta, o cliente ou a família:

• Comunicará a intenção de obedecer às restrições


acordadas e ao acompanhamento.

• Enunciará os sinais e sintomas que precisam ser


comunicados a um profissional de saúde.

• Identificará a forma de reduzir o risco de


infecção.
ASPECTOS ASSISTENCIAIS NA
DRC

• Foram identificados 21 DE e os respectivos fatores


relacionados e CD

• Foram afetadas 17 NHBs sendo a mais afeta psicobiológica

• A equipe de enfermagem deve estar atenta as alterações


psicobiológica, assim como a forma de avaliar o paciente
fundamentado em teoria, no período de tratamento em
hemodiálise em uso do CDL, para elucidar os problemas (DE)
e propor possíveis intervenções de enfermagem

• Permitiu conhecer a realidade dos pacientes hemodialíticos em


uso do CDL, já que estes exigem cuidados especiais.
ASPECTOS ASSISTENCIAIS NA
DRC
• Acredita-se que este trabalho contribui para possíveis
reflexões sobre implementação dos cuidados de
enfermagem (NHB X CDL).

• A aplicabilidade de uma teoria facilita a identificação dos


problemas dos pacientes, contribuiu para identificar os DE
e também nos desenvolvendo habilidades do julgamento
clínico necessário ao exercício profissional do enfermeiro

• Sugere-se que este estudo seja realizado por outros


pesquisadores com a Teoria de Wanda Horta para
confrontar os DE encontrados.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENCONTRADOS E
NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS (NHBS) AFETADAS:

• Foram encontrados 21 DE;

• Os 21 DE identificados foram classificados


de acordo com as NHBS nas quais:
-17 NHBs psicobiológicas;
-3 NHBs psicossocial;
-1 NHB espiritual
-Mobilidade física prejudicada relacionada a restrição de
movimentos prescrita, com desconforto e dor no local do CDL
evidenciado por dificuldade por virar-se.

-Risco de síndrome por estresse por mudanças relacionados a


mudanças na rotina de vida e estado de saúde física diminuída
por falência renal.

-Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos como


implantação do CDL, conhecimento deficiente para evitar
exposição a patógenos e destruição de tecidos.

-Risco de integridade da pele prejudicada relacionado a


imobilização física como no local de inserção do CDL; fatores
mecânicos como adesivos e circulação prejudicada.

(MARQUES; RODRIGUES; KUSUMOTA, 2004)


(PICOLLOTO; BARROS, 2002 ; SOUZA; MARTINO; LOPES, 2007)
-Integridade da pele prejudicada relacionada a fatores mecânicos
como adesivos na pele e hipertermia evidenciado por
rompimento da superfície de pele, invasão de estruturas como a
implantação do CDL e destruição de camadas da pele.

-Integridade tissular prejudicada relacionado por déficit de


líquidos, fatores mecânicos (CDL), mobilidade física
prejudicada evidenciada por tecido lesado no local do CDL.

-Proteção ineficaz relacionado por tratamento de hemodiálise


evidenciado por fadiga, fraqueza e imobilidade.

(DOMINGOS et al., 2006)


(LIMA; MELO; FUZZI, 2008)
(SOUZA; MARTINO; LOPES, 2007)
Tabela 3- Diagnósticos de Enfermagem e fatores relacionados mais freqüentes
identificados nos pacientes usuários do CDL em hemodiálise
Diagnósticos de Enfermagem n % NHBs*

Risco de perfusão renal ineficaz relacionado a


16 100,0% Eliminação, Regulação
doença renal, hipertensao e tabagismo

Mobilidade física prejudicada 16 100,0% Motilidade; Locomoção

Exercícios e atividade
Risco de síndrome por estresse por mudanças 16 100,0%
física

Risco de infecção 16 100,0% Segurança e proteção

Integridade cutâneo-
Risco de integridade da pele prejudicada 16 100,00%
mucosa

Integridade cutâneo-
Integridade da pele prejudicada 16 100,0%
mucosa

Integridade cutâneo-
Integridade tissular prejudicada 16 100,0%
mucosa

Proteção ineficaz 16 100,0% Regulação: vascular

Risco de trauma vascular 16 100,0% Integridade vascular


FONTE: REVISTA BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO,
VOLUME 17, NÚMERO 1, JANEIRO/MARÇO DE 2010
Cuidados de Enfermagem com o Doente Renal Crônico
Fatores que influenciam a adesão.
Elementos correlacionados Fatores que influenciam
 Sexo
 Idade
 Etnia
Paciente
 Estado civil
 Escolaridade
 Nível sócio econômico
 Cronicidade
Doença  Ausência de sintomas
 Conseqüências tardias
 Percepção da seriedade do problema
Culturais
 Desconhecimento
Hábitos de vida
 Experiência com a doença no contexto familiar
Crenças de saúde
 Auto-estima

 Custos
Tratamento e
 Efeitos indesejáveis
Qualidade de vida
 Complexidade dos tratamentos

 Política de saúde
Instituição  Tempo de espera X tempo de atendimento
 Relacionamento com a equipe de saúde
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BEVILACQUA, F, et al. Fisiopatologia clínica, 5 ed.
Atheneu – 1998. p.447.
Texto suporte: MODESTO, Closeny Maria Soares. Rotina
para balanço hídrico, Cuiabá – 2002.
Hospital albert einstein. Insuficiência cardiaca: Avaliações
e cuidados de Enfermagem. 2006

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