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1. Princípio da Culpabilidade
Por meio desse princípio, somente
poderá ser punido aquele a quem se
puder atribuir culpa. Isso limita o poder
punitivo do Estado.
Consequências:
Impede a responsabilidade objetiva
Permite a proporcionalidade da pena
2. Princípio da Coculpabilidade
Por meio desse princípio, a
culpabilidade do agente seria dividida
com o Estado, que não lhe proporcionou
as condições sociais necessárias.
Consequências:
Atenuação da pena do agente
3. Princípio da Humanidade das
Penas
As penas devem ser aplicadas levando em
conta a dignidade humana do condenado.
Propósitos:
Enfatizar a condição humana do condenado
Viabilizar a integração social
Evitar o sofrimento desnecessário do
condenado
4. Princípio da Intervenção Mínima
O Estado, ao usar o Direito Penal, deve
interferir o mínimo possível na esfera de
direitos do cidadão.
Consequências:
Princípio da Insignificância ou bagatela
4.2.1. Princípio da Insignificância
Está relacionado ao valor do bem jurídico.
Exclui a tipicidade material do crime.
Observação:
O STJ entende que é crime a venda de CDs e
DVDs piratas
6. Princípio do Fato
Por esse princípio, o sujeito só pode ser
punido pelo fato que pratica e não pela
pessoa que é (Direito Penal do Autor)
Consequências:
Não importa se o acusado é bom ou mau,
rico ou pobre, negro ou branco, homem
ou mulher.
7. Princípio da Ofensividade ou
Lesividade
Exige que do fato praticado decorra lesão
ou perigo de lesão ao bem jurídico. É
direcionado ao legislador e ao aplicador
da norma.
7.1. Crimes de perigo concreto
Para que haja a punição deve haver a prova
de que houve o risco ao bem jurídico.
Subprincípios:
Legalidade estrita – somente
Anterioridade da lei penal
Extra-atividade
8.1. Princípio da Legalidade Estrita
Somente uma espécie normativa pode prever
crimes – A LEI.
Contravenção penal:
Infração penal de menor potencial ofensivo a que
se aplica pena de prisão simples e multa (Decreto
Lei 3.688/41)
Crime:
Infração penal de maior potencial ofensivo a que se
aplica penas de reclusão ou detenção, cumulada ou
alternativamente com multa (CP outras lei
esparsas)
Conceito analítico de crime
Crime é um fato
Típico: Deve possuir tipicidade
Ilícito: É contrário ao Direito
Culpável: Alguém pode ser
punido por ele
Elementos da TIPICIDADE
. Tipicidade em sentido estrito
(previsão na lei)
. Conduta (com dolo ou culpa)
. Resultado
. Nexo de causalidade (entre a
conduta e o resultado)
Para que haja crime, esses elementos
devem existir.
A ilicitude é presumida. Mas, se
houver alguma excludente, o
fato deixa de ser crime.
Excludentes da ilicitude
Legítima defesa
Estado de necessidade
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício regular de um direito
Elementos da culpabilidade
Imputabilidade
Exigibilidade de conduta diversa
Potencial consciência da ilicitude
Excludentes da culpabilidade
Inimputabilidade
Inexigibilidade de conduta diversa
Ausência de potencial consciência da ilicitude
1. (CESPE – 2009 – Escrivão da Polícia
Federal)
São elementos do fato típico: conduta,
resultado, nexo de causalidade, tipicidade e
culpabilidade, de forma que, ausente
qualquer dos elementos, a conduta será
atípica para o direito penal, mas poderá ser
valorada pelos outros ramos do direito,
podendo configurar, por exemplo, ilícito
administrativo.
1. (CESPE – 2012 – TJ/DFT –
Técnico Judiciário)
Teoria da Atividade
Lugar do Crime
Art. 6º - Considera-se praticado o crime
no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como
onde se produziu ou deveria produzir-se
o resultado.
Teoria da Ubiquidade
1. (CESPE – 2013 – PC/DF – Escrivão de
Polícia)
Crime tentado
Quando o agente inicia o ato, mas não
consuma por fato alheio à sua vontade. O
agente responde pelo crime com diminuição
de pena – a diminuição é proporcional ao iter
criminis (art. 14, II e P.U,. CP)
Desistência voluntária
Quando o agente inicia o ato, mas não
consuma por que não quer (art. 15, CP)
Arrependimento eficaz
O agente executa o ato, mas impede que
o resultado final ocorra (art. 15, CP)
Crime omissivo
Quando o agente não age para evitar o
resultado
Se divide em:
Crime omissivo próprio
Crime omissivo impróprio (comissivo por
omissão)
Crime omissivo próprio
O agente responde pelo crime de omissão
previsto no art. 135, CP.
Pelo MP
15 dias (réu solto) e 5 dias (réu
preso)
Pelo Ofendido
6 meses
Ação Penal Privada
subsidiária da Pública
A morte do agente
Concessão de graça, anistia ou indulto
Retroatividade de lei que deixa de
considerar o fato como crime.
Prescrição
Decadência
Perempção
Renúncia ao direito de queixa
Perdão aceito acusado
Retratação do agente (quando a lei
admite)
Perdão judicial (quando a lei permite)
Prescrição