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ANTROPOLOGIA E

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES


ÉTNICO RACIAIS

Professor: Kalhil Lucena.


KALHIL G. M. LUCENA
Mestre em História Social da Cultura
Especialista em Gestão da Educação
Especialista em Culturas e História Indígena
Professor EaD/UFRPE (Executor e Tutor)
Professor UNIBRA/IBGM/IBS

Professor: Kalhil Lucena.


Diversidade
étnica e racial
•O que é Cultura?

•O que é Identidade?

Professor: Kalhil Lucena.


Sociedade, Cultura(s) e
Identidade(s) – trinômio complexo
que nos permite infinitas
possibilidades.

Será que o entendimento das


pessoas vem sendo o ideal para a
promoção da diversidade cultural e
de identidade na sociedade?

Professor: Kalhil Lucena.


CULTURA
• É preciso pensar a cultura como todas as coisas
que as pessoas fazem para construir sua
existência, tanto em termos materiais como
espirituais, envolvendo aspectos físicos e
simbólicos.
• É a cultura que diz em que acreditar. Ela influencia
os modos de ser e de estar no mundo; de agir,
sentir e se relacionar com o natural e o social.
• Na sociedade brasileira há as mais diversas
possibilidades de conexões culturais.

Professor: Kalhil Lucena.


CULTURA
• Diferenças culturais – são frequentes os embates
sobre as diferenças culturais e entre os diferentes.
Há opressão de alguns sobre outros, seja na busca
da exploração econômica e material, seja nas
práticas de dominação e imposição de valores,
significados e sistemas simbólicos de um grupo
hegemônico sobre os demais.
• Teria o Capitalismo um projeto de dominação que
divulga uma cultura padrão/global?
• É necessário trabalharmos para promover diálogos
que construam possibilidades de promoção da
equidade (gênero, étnica, etc.) e da justiça social.
Professor: Kalhil Lucena.
CULTURA
• A cultura é central não porque ocupe um centro,
uma posição única e privilegiada, mas porque
perpassa tudo o que acontece nas nossas vidas e
todas as representações que fazemos desses
acontecimentos (Hall, 1997).

• A Escola/Universidade já foi entendida como o


caminho para se atingir formas elevadas da
“Cultura”, tendo por modelo o contexto de grupos
sociais elitizados (tanto economicamente, como
intelectualmente). Essa situação vem mudando na
atualidade?

Professor: Kalhil Lucena.


CULTURA
• No século XVIII alguns intelectuais alemães
passaram a chamar de Kultur a sua própria
contribuição para a humanidade, a Cultura
passou a ser escrita com letra maiúscula e no
singular. Maiúscula porque era vista ocupando um
status muito elevado; no singular porque era
entendida como única. Ou seja, um caráter
hierarquizado e elitista de cultura. Entretanto, boa
parte do pensamento moderno se alimentou desse
entendimento de Cultura. Todavia, é melhor
falarmos de culturas em vez de falarmos em
Cultura.

Professor: Kalhil Lucena.


CULTURA
• Veio daí, por exemplo, a diferenciação entre alta
cultura (erudita – a verdadeira cultura) e baixa
cultura (popular/folclore/algo menor).

• Veio também daí o cunho elitista conferido a


expressões do tipo “fulano é culto”, “esse grupo
tem uma cultura superior àquele outro”, ou “o
nosso problema é a falta de cultura”.

• Em consequência, a Diversidade em sintonia com


os Estudos Culturais finda potencializando o
entendimento sobre uma dada sociedade.

Professor: Kalhil Lucena.


IDENTIDADE

Identidade é movimento, ela nunca é


dada, é sempre construída. Ela é composta
pelos hábitos, práticas culturais, circulação
social, ou seja, uma complexa rede de
significados. Portanto, a atuação do sujeito
social deve estar alicerçada no respeito à
diversidade cultural e de identidades.

Professor: Kalhil Lucena.


IDENTIDADE

“A identidade plenamente unificada,


completa, segura e coerente é uma
fantasia.(...) à medida em que os sistemas de
significação e representação cultural se
multiplicam, somos confrontados por uma
multiplicidade desconcertante e cambiante de
identidades possíveis (...)” (HALL, 2002, p.13).

Professor: Kalhil Lucena.


IDENTIDADE

Já segundo Zygmunt Bauman (2003) a


identidade de um sujeito social é resultado
de diversos fatores como a globalização, as
mudanças sociais, as migrações, as
culturas, a linguagem e outras.

Professor: Kalhil Lucena.


Vídeo
Identidade:
Ser ou não Ser
Professor: Kalhil Lucena.
Modernidade X Pós-Modernidade (VÍDEO)
Significativas Mudanças:
• Na Cultura;
• Nas Relações de Trabalho;
• Na Família (o modelo tradicional não é mais o
único);
• Novos Sujeitos Sociais (mudanças de identidade);
• Na infância;
• Na Escola/Educação, Saúde, Sociedade;
• Sociedade de Consumo
(Capitalismo/Globalização).

Até que ponto as mudanças poderão


chegar?!
Professor: Kalhil Lucena.
Diversidade e Educação para as
relações étnico-raciais

Enquanto sociedade, precisamos consolidar


o compromisso de promover a disseminação de
políticas educacionais e culturais afirmativas que
difundam a garantia de direitos dos índios e dos
negros no Brasil.

Professor: Kalhil Lucena.


LEI Nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.

• "Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e


médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino
sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

• § 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste


artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos,
a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o
negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e
política pertinentes à História do Brasil.

• § 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-


Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras.

Professor: Kalhil Lucena.


DECRETO Nº 1.331-A, DE 17 DE
FEVEREIRO DE 1854
Art. 69. Não serão admittidos á matricula, nem
poderão frequentar as escolas:
§ 1º Os meninos que padecerem de moléstias
contagiosas.
§ 2º Os que não tiverem sido vaccinados.
§ 3º Os escravos.

Fonte Consultada:
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1331-a-17-
fevereiro-1854-590146-publicacaooriginal-115292-pe.html (Câmara dos
Deputados).

Professor: Kalhil Lucena.


Decreto nº 7.031-A, de 06 de setembro de
1878

Estabelecia que os negros só podiam


estudar no período noturno.

Obs.: Só em 2003 esses absurdos


começam a serem reparados, segundo a
legislação nacional, com a lei 10.639/2003.

Professor: Kalhil Lucena.


Vídeos
• Donald Trump
• 2 excelentes comerciais (Racismo)
• Teste da boneca (EUA)
• Teste da boneca (CQC – Brasil)

Professor: Kalhil Lucena.


LEI Nº 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008.

• “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino


fundamental e de ensino médio, públicos e
privados, torna-se obrigatório o estudo da
história e cultura afro-brasileira e indígena.

• § 2º Os conteúdos referentes à história e cultura


afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros
serão ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de educação
artística, de literatura e História do Brasil.

Professor: Kalhil Lucena.


O lugar do indígena na
sociedade brasileira

“índio” - “tribo” – “primitivos” –


“selvagens” - “silvícolas” –
“bárbaros” – “caboclos”.

Professor: Kalhil Lucena.


O lugar do indígena na
sociedade brasileira
“Deste paraíso assim descoberto, os
portugueses eram o novo Adão (...). A cada
lugar, o nome do santo do dia: Todos os Santos,
São Sebastião, Monte Pascoal. Antes de se
batizarem os gentios, batizou-se a terra
encontrada.” (CUNHA, Manuela Carneiro. 1998,
p.9).

Professor: Kalhil Lucena.


O lugar do indígena na
sociedade brasileira
“Durante quase cinco séculos, os índios foram
pensados como seres efêmeros, em transição:
transição para a cristandade, a civilização, a
assimilação, o desaparecimento. Hoje se sabe
que as sociedades indígenas são parte de nosso
futuro e não só de nosso passado.” (CUNHA,
1998, p.22)

Professor: Kalhil Lucena.


João Pacheco de Oliveira nos diz que foi o europeu
quem construiu essa categoria estática e infensa à
história – o “índio” – um vocábulo que remete a
primitividade, uma categoria saturada de culpas e
seduções, que o senso comum repete e consagra.

O autor afirma que os não indígenas, estão


situados na história e caracterizam-se pela
variabilidade, mudança e complexidade; os outros,
os indígenas, são como estátuas ou monumentos,
construções acabadas em termos de sociabilidade,
devendo se apresentar sempre de forma idêntica a
um passado remoto e inerte. (...) Os índios são
pensados sempre através do “efeito túnel do
tempo”, e não da sua existência atual.
Professor: Kalhil Lucena.
O lugar do indígena na
sociedade brasileira

• Quem são os índios?


• O que são os índios?
• Onde estão os índios?
• Índios em Pernambuco?

Professor: Kalhil Lucena.


POVOS INDÍGENAS NO BRASIL (IBGE)

• 305 povos indígenas habitando todas as


regiões do país;
• 174 línguas indígenas;
• Cerca de 900 mil indígenas;

PERNAMBUCO:
• 13 povos indígenas;
• 53 mil indígenas (4ª maior população
indígena no Brasil)

Professor: Kalhil Lucena.


Professor: Kalhil Lucena.
POVO PANKARARU
(Petrolândia e Tacaratu e Jatobá)

POVO XUKURU DO
ORORUBÁ
(Pesqueira e Poção)

Professor: Kalhil Lucena.


POVO FULNI-Ó
(Águas Belas)

POVO TRUKÁ
(Cabrobó)

Professor: Kalhil Lucena.


POVOS INDÍGENAS EM
PERNAMBUCO

Professor: Kalhil Lucena.


Vídeos
Temática Indígena
1 - Pisa Ligeiro
2 - São João dos Índios
Xucurus – PE (2012)
Professor: Kalhil Lucena.
Quebrando preconceitos:

• Relações Étnico Raciais;

• Gênero;

• Classes Socioeconômicas;

• Regionais;

• Socioculturais.

Professor: Kalhil Lucena.


Fórum de Discussão
Desinformações
Equívocos
Preconceitos
Professor: Kalhil Lucena.
Referências
CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas: estratégias
para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.

LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. 1ª Edição -


15ª reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 2003.

LARAIA, Roque. Cultura: um conceito Antropológico. 14ª


Edição. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria


Neves. Antropologia: uma introdução. 7ª Edição. São Paulo:
Atlas, 2014.
SANTOS, Ricardo; COIMBRA, Carlos. Saúde e Povos
Indígenas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1994.
Professor: Kalhil Lucena.
Obrigado pela
atenção!

Professor: Kalhil Lucena.

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