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MÁQUINAS ELÉTRICAS
2016/1
INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS ELÉTRICAS
As máquinas elétricas podem ser classificadas em dois grupos:
Constatações:
Ao se aproximar ou afastar o ímã do solenóide (bobina) ocorre um
deslocamento do ponteiro do galvanômetro.
Quando o ímã está parado, independentemente de quão próximo este esteja
do solenóide, não há deslocamento do ponteiro do galvanômetro.
Se os pólos de um ímã forem postos a girar ao redor de uma
espira, como representado na Figura 4, o fluxo nesta varia com o
tempo, induzindo uma tensão entre seus terminais; se estes
formarem um percurso fechado, haverá neles a circulação de uma
corrente induzida i.
No estudo do Eletromagnetismo, feito por Ampére, ele aprendeu que
se um condutor estiver imerso em um campo magnético e for
percorrido por corrente elétrica, surge uma força de interação dada
por:
Produção de um campo magnético.
n
H .dl ik
c k 1
Regra da mão direita para determinar o sentido da força
A figura a seguir mostra os campos magnéticos formados pela
alimentação trifásica em um motor, no qual os enrolamentos de
campo estão localizados no estator. O campo magnético de cada fase
é representado por um vetor e a soma vetorial dos mesmos dá o
campo resultante. Observa-se que o efeito é o de um ímã girando ao
redor do rotor, produzindo a ação de motor. A velocidade com que
esse campo girante opera é chamada velocidade síncrona (ns), dada
por:
O número de pólos do motor é obtido através da forma de
execução dos
enrolamentos de campo; este número sempre é inteiro e par.
Assim, pode-se construir motores com qualquer número de
pólos, embora no comércio estejam disponíveis apenas motores
de 2, 4, 6 ou 8 pólos.
Frequência do rotor:
Frequência do rotor = fr = frequência de escarregamento = sf
3 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS
CONSTRUTIVAS
A Figura 6 mostra a estrutura de motor de indução:
A estrutura de motor de indução é composta de:
• Estator
É construído com chapas de material magnético e recebe o
enrolamento de campo, cujas espiras são colocadas em ranhuras,
como mostra a Figura 7.
Aí se situa o enrolamento de campo, que pode ser mono ou trifásico.
A maneira como esse enrolamento é construído determina o número
de pólos do motor, entre outras características operacionais. Suas
pontas (terminais) são estendidas até uma caixa de terminais, onde
pode ser feita a conexão com a rede elétrica de alimentação.
• Rotor
O enrolamento de armadura é montado no rotor. No caso mais comum, ele é constituído
de condutores retilíneos interligados nas duas extremidades por anéis de curto-circuito
(Figura 8a), o que lhe dá a forma de uma gaiola. Existe um outro tipo de rotor, dito
bobinado, onde os terminais das fases do enrolamento de armadura são ligados a anéis
deslizantes, permitindo a inserção de elementos que auxiliem na partida do motor.
Na Figura 8b mostra-se o rotor completo, com o eixo posicionado, na ponta do qual há uma
flange.
Rotor gaiola de esquilo
Barras de alumínio ou cobre, curto-circuitadas nas extremidades
através de anéis condutores
Rotor bobinado
Possui ranhuras abertas que recebem os enrolamentos de
armadura.
Cada fase dos enrolamentos possui um dos terminais ligados a
anéis montados no eixo.
O circuito externo é composto por um reostato trifásico (3) que é
inserido durante a partida e eliminado gradativamente à medida
que o motor acelera
O fechamento dos enrolamentos (curto) é feito externamente
Máquina Assíncrona
A máquina de indução é, dentre as máquinas elétricas, a mais
utilizada na indústria.
E1 4,44 f N1 p K w
Escorregamento
ns n
s
ns
É óbvio que a velocidade do rotor não pode ser igual à velocidade
síncrona, pois assim, nenhuma corrente seria induzida no
enrolamento do rotor e consequentemente nenhum torque seria
produzido.
Circuito do rotor
E2 s s E2 Rotor girando
n (1 s) ns Velocidade do Rotor
Motor
Inversor de
De
freqüência
Indução
Métodos de partida dos motores de indução
1o Algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Corpos estranhos acima de 50mm
2 Corpos estranhos acima de 12mm
3 Corpos estranhos acima de 2,5mm
4 Corpos estranhos acima de 1,0mm
5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao
motor.
6 Totalmente protegido contra poeira.
Tabela 2.2 – Indica grau de proteção contra penetração
de água no interior do motor.
2o Algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Pingos de água na vertical.
2 Pingos de água até a inclinação de 15o com a vertical.
3 Pingos de água até a inclinação de 60o com a vertical.
4 Respingos em todas as direções.
5 Jatos de água em todas as direções.
6 Água de vagalhões.
7 Imersão temporária.
8 Imersão permanente.
Classes de Isolação
• Classe A – 105 graus
• Classe E – 120 graus
• Classe B – 130 graus
• Classe F – 155 graus
• Classe H – 180 graus
Motor de alto rendimento
Motores de alto
rendimento => custo
de aquisição inicial
maior
Entretanto, sua
utilização pode trazer
grande economia em
um curto prazo.
Especificação de motores
nc arg a Cc arg a
C motor Pmotor 2 nmotor Cmotor
ac nmotor
Relação de transmissão
nc arg a
R
n motor
Inércia da carga referida ao eixo do motor
J e J c arg a R 2
C rmed R Ccmed
Tempo de aceleração
J m Je
t a 2 n
C mmed Crmed
É necessário que o tempo de aceleração do motor seja menor que
80% do tempo de rotor bloqueado
Gerador Assíncrono
ns n
s
ns
Corrente de excitação
Gerador
Motor