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HTP

Casa – Árvore - Pessoa


Técnica projetiva de desenho
As técnicas projetivas são amplamente
utilizadas nos mais variados contextos, com o
objetivo de compreender aspectos da
personalidade encobertos, latentes ou
inconscientes. Isto é possível a partir da
análise da maneira como o indivíduo percebe e
interpreta o material do teste, ou produz uma
determinada tarefa, pois esta reflete aspectos
fundamentais de seu
funcionamento psicológico.
John N. Buck, em 1948, ao idealizar o HTP,
partiu do princípio de que os temasCOLEGAS
casa,
árvore e pessoa são bastante familiares a
todas os indivíduos, mesmo na mais tenra
idade, facilitando a projeção de suas
experiências internas.

A revisão da edição brasileira foi feita por


Iraí Boccato Alves (2003).teórica necessária,
bem como a técnica de administração, correção
e interpretação
ESCOLAdos resultados.
O HTP tem por finalidade avaliar aspectos
projetivos e expressivos da personalidade,
refletindo a maneira como o sujeito percebe o
mundo e como expressa vivências emocionais e
ideacionais associadas ao desenvolvimento da
personalidade. Portanto, o desenho representa a
maneira que o indivíduo percebe o seu meio, as
pessoas e de como sente e se posiciona diante
delas, isto é, indica a maneira peculiar de ser e
sentir (Kolck, 1975).
A aplicação do teste acromático (branco e preto) e cromático
(colorido), tem como objetivo, avaliar aspectos sociais,
pessoais, e até algum tipo de psicopatologia que possa existir.

Possibilita o acesso às reações do indivíduo causadas por


uma situação consideravelmente não estruturada.

Revela conflitos e interesses gerais dos indivíduos, bem como


aspectos específicos do mesmo em relação ao ambiente.

Como todas as técnicas projetivas, o H-T-P estimula a


projeção de elementos da personalidade e de áreas de
conflito dentro da situação terapêutica, permitindo que eles
sejam identificados com o propósito de avaliação e usados
para o estabelecimento de comunicação terapêutica efetiva.
• A técnica projetiva HTP, de acordo com
Quanto aos indicadores de auto-estima elevada
ou rebaixada para o HTP, destacou-se vinte e
dois itens: tamanho das figuras; localização dos
desenhos; detalhes essenciais e irrelevantes;
qualidade da linha; proporção adequada da
porta no desenho da casa, cabeça, braços,
pernas, pés e posição do corpo no desenho da
figura humana; raízes esboçadas ou omitidas
(tronco sem finalização, cortado) e tronco
regular ou longo no desenho da árvore .
Fases da testagem
1ª - não verbal, criativa e não estruturada:
desenho acromático, a mão livre, de uma casa, uma árvore
e uma pessoa; pode ser solicitado um quarto desenho de
uma pessoa de sexo oposto ao já desenhado

2ª - inquérito: envolve perguntas relativas às associações do


indivíduo sobre aspectos de cada desenho

3ª - não verbal, criativa e não estruturada:


desenho a mão livre de uma casa, uma árvore e uma
pessoa, usando giz de cera; também pode ser solicitado um
quarto desenho de uma pessoa de sexo oposto ao já
desenhado

4ª - inquérito: envolve perguntas adicionais relativas às


associações do indivíduo sobre cada desenho
Análise dos desenhos e
respostas ao inquérito

• características do desenho: tamanho, localização


• presença ou ausência de determinadas partes
• potenciais baseados nos conteúdos
• sinais de psicopatologia
• respostas ao inquérito
Tempo de aplicação

30 a 90 minutos
População

mais adequado para indivíduos acima


de 8 anos
Material para aplicação

sala e mobiliário adequados


folhas A4
lápis pretos
lápis de cera
borracha
cronômetro ou relógio
1 protocolo de interpretação para cada conjunto
Dinâmica da aplicação
• Apresentar uma folha (na horizontal) com a palavra
CASA no topo.
• “Quero que desenhe uma casa do tipo que quiser.
Faça o melhor que puder. Pode apagar e levar o tempo
que precisar. Apenas faça o melhor possível”.
• Enfatizar, se necessário, que não é um teste de
habilidades para artes.
• Anotar: tempo de latência, ordem dos detalhes dos
desenhos, duração das pausas, verbalizações
espontâneas, tempo total.
Dinâmica da aplicação
• Apresentar uma folha (na vertical) com a palavra
ÁRVORE no topo.
• “Quero que desenhe uma árvore do tipo que quiser.
Faça o melhor que puder. Pode apagar e levar o tempo
que precisar. Apenas faça o melhor possível”.
• Enfatizar, se necessário, que não é um teste de
habilidades para artes.
• Anotar: tempo de latência, ordem dos detalhes dos
desenhos, duração das pausas, verbalizações
espontâneas, tempo total.
Dinâmica da aplicação
• Apresentar uma folha (na vertical) com a palavra
PESSOA no topo, lápis preto e borracha (etapa
acromática) ou lápis de cera (etapa cromática).
• “Quero que desenhe uma pessoa do tipo que quiser.
Faça o melhor que puder. Pode apagar e levar o tempo
que precisar. Apenas faça o melhor possível”.
• Enfatizar, se necessário, que não é um teste de
habilidades para artes.
• Anotar: tempo de latência, ordem dos detalhes dos
desenhos, duração das pausas, verbalizações
espontâneas, tempo total.
Dinâmica da aplicação
É OPCIONAL!!!

• Apresentar uma folha (na vertical) com a palavra PESSOA (2) no


topo.
• “Agora quero que desenhe uma pessoa de sexo oposto ao que
já desenhou. Faça o melhor que puder. Pode apagar e levar o
tempo que precisar. Apenas faça o melhor possível”.
• Enfatizar, se necessário, que não é um teste de habilidades
para artes.
• Anotar: tempo de latência, ordem dos detalhes dos desenhos,
duração das pausas, verbalizações espontâneas, tempo total.
Dinâmica da aplicação
• Assim que o desenho (acromático e cromático) esteja
completo, estimula-se o indivíduo a descrever, definir
e interpretar cada um e a expressar pensamentos,
idéias, sentimentos ou memórias associadas.

• Pode-se seguir qualquer linha de investigação, de


acordo com os objetivos.

• Ao final do inquérito, é pedido ao sujeito desenhar um


sol e uma linha de base nos desenhos que não
possuem estes detalhes.
INTERPRETAÇÃO
Avaliação do desenho

- quanto à localização
- quanto ao tamanho
- quanto à orientação
- quanto à qualidade geral
Aspectos gerais do desenho
A atitude em relação a cada desenho é influenciada
pelas associações despertadas pelo objeto do
desenho.
Verbalizações geralmente incluem conteúdos que
foram reprimidos durante o processo.

O desenho mais rejeitado é o da PESSOA.


Razões:
- dificuldades dos indivíduos desajustados com as
relações familiares
- Desperta mais associações no nível consciente ou
próximos da consciência
- A consciência corporal acentuada mobiliza os
indivíduos com dificuldades emocionais.
Evolução do desenho no desenvolvimento normal:
1º) uso adequado de detalhes
2º) proporções realistas
3º) reconhecimento e representação da perspectiva

A adequação das proporções reflete a capacidade para julgar e


encontrar soluções de problemas mais básicos, concretos e
imediatos da vida diária.

Os desenhos ocupam, em média, 1 a 2/3 da área do papel.

EX:
- desenho muito pequeno – sentimento de inadequação, tendência
ao isolamento; rejeição ao tema do desenho
- desenho muito grande – hostilidade ao ambiente; tensão;
irritabilidade egocentrismo; sentimento de imobilidade
Localização horizontal:
Desenho para a esquerda – maior a impulsividade, busca de
satisfação emocional imediata; preocupação com o passado
Desenho para a direita – comportamento estável; rigidamente
controlado; propenso a adiar a satisfação de necessidades;
preferência por satisfação intelectual em relação à emocional;
preocupação com o futuro
Localização vertical:
Abaixo do ponto médio – insegurança e inadequação; depressão;
maior busca de satisfação na realidade (concreta) do que na
fantasia.
Acima – sensação de estar lutando por objetivos inatingíveis; maior
satisfação na intelectualização e fantasia do que na realidade
Mudança da posição da folha:
Tendência negativista ou agressiva
Pode representar psicopatologia
Transparências:
Déficit intelectual
Falha da função crítica; organização interna rompida por fatores
funcionais, orgânicos ou ambos
Posição:
Perfil completo – forte tendência oposicionista e de afastamento
Variações na consistência:
Deteriorização progressiva – cansaço; negativismo crescente
Melhora na qualidade – medo inicial ou dificuldade de
adaptação
Detalhes:
A ausência de apenas um detalhe essencial deve ser muito
considerada!
Sol – Se não for desenhado, deve ser sugerido. Ele representa
a figura de maior autoridade ou valência emocional.
Tempo, Latências e Pausas
O tempo despendido fornece informações sobre os
significados dos desenhos para o indivíduo.

Rapidez: ansiedade para se livrar de sensação


desagradável
Demora: relutância na produção pelo significado emocional
intenso (+ de 30 seg para o início pode representar
potencial para a psicopatologia; + de 5 seg de pausa
pode ser motivado por intenso conflito)
Ex: Maníacos: riqueza de detalhes irrelevantes
Obsessivos-compulsivos: tendência ao desenho
meticuloso dos detalhes
Capacidade crítica e rasuras

Comentários como “nunca a prendi a desenhar” ou “isto


aqui está fora de proporção” são comuns.
Comportamentos indicativos de autocrítica (função mental
afetada frente a forte emotividade ou processos
orgânicos):
- Abandono do desenho, recomeçando em outro lugar da
página sem apagar
- Apagar sem tentar desenhar (detalhes)
- Apagar e redesenhar (se o desenho melhorar - sinal
favorável; se piorar - patologia; se acontecer
persistentemente – forte conflito)
Protocolo

Marcar no Protocolo os sinais de patologia quando


consideradas em combinação com a história do sujeito e
outros resultados de testagem.

As interpretações devem se baseadas na experiência clínica.


CASA
Estimula associações conscientes e inconscientes
referentes ao lar e às relações interpessoais
íntimas

Nível de contato com a realidade e grau de rigidez


do indivíduo

Capacidade para agir sob estresse e tensões


relacionadas aos relacionamentos
Proporção:
Telhado grande – necessidade de fantasia
Dimensão horizontal maior e enfatizada – vulnerabilidade
às pressões sociais
Dimensão vertical maior e enfatizada – muita fantasia e
evitação de contato com a realidade
Portas pequenas – sent. de inadequação e dificuldades de
contato
Portas grandes – superdependência
Janela do banheiro maior – conflitos sexuais
Chaminé grande – exibicionismo e conflitos sexuais
Chaminé pequena (homens) – dúvidas quanto a sua
masculinidade
Perspectiva:

Perspectiva dupla – deficiência mental


Paredes das extremidades maiores que a central –
esquizofrenia
Somente esquema ou planta da casa – conflitos familiares
severos
transparência – perturbação importante
Chaminé transparente e sem profundidade – negação fálica,
impotência ou medo da castração
Perspectiva parcial – comportamento sensível de flexível
Perfil completo – retraimento e tendências oposicionistas
Detalhes:

Telhado e paredes representam o Ego. Os limites periféricos da


personalidade são representados pelos limites da parede e
do telhado.

Porta e janela – indicam a acessibilidade


Fechadura e dobradiças – sensibilidade defensiva
Chaminé sem distorções – maturidade e equilíbrio
Fumaça abundante – tensão interna
Nuvens – ansiedade
Casa suspensa – contato tênue com a realidade
Montanhas – defesas e dependência afetiva
ÁRVORE
Permite maior associação com o inconsciente.
É a expressão gráfica da experiência de equilíbrio sentida
pelo indivíduo e da visão de seus recursos de
personalidade.
Capacidade de avaliar criticamente suas relações com o
ambiente
Contato com a realidade e as relações interpessoais

Tronco - representa sentimentos básicos de poder (fálico);


Galhos - representam os recursos de satisfação de
necessidades;
Raiz - representa a estabilidade das forças da
personalidade
Proporções:

Árvore pequena – sentimentos de inadequação para lidar


com o ambiente
Árvore muito grande (especialmente se cortada pelas
margens da folha) – hipersensibilidade
Tronco muito fino e copa grande – equilíbrio precário e
excessiva busca de satisfação
Tronco grande e pequena estrutura de galhos – frustração
de satisfazer necessidades básicas
Tronco estreito na base e mais largo na parte + alta –
patologia e possível colapso no controle do ego
Perpectiva:
Árvore com raiz aparente que estão obviamente abaixo do
solo – forte falha no contato com a realidade
Desenho abaixo do olhar do observador – depressão
Árvore em cima da montanha - superioridade ou luta por
autonomia
Detalhes:
Galhos quebrados ou mortos – traumas
Galhos grossos e curtos (cortados) – tendência ao suicídio
Frutos – comuns em grávidas
Raízes como “garras” – agressividade e paranóia
Ênfase exagerada nos galhos do lado esquerdo:
desequilíbrio de personalidade ocasionado por
forte busca de satisfação emocional direta e
imediata.

Ênfase exagerada nos galhos do lado direito:


desequilíbrio de personalidade ocasionado por
forte tendência a evitar ou adiar satisfação
emocional e busca de satisfação por esforço
intelectual.
PESSOA
Associações mais conscientes e expressão da
imagem corporal

Capacidade de relacionar-se

Indivíduos paranóicos ou psicopatas podem se


recusar a desenhar.

Auto-conceito, consciência de seu papel,


sexualidade, relacionamentos interpessoais
Proporção:
Acentuada diferença entre lado esquerdo e lado direito –
desequilíbrio de personalidade e confusão no papel sexual
Cabeça muito grande – ênfase na inteligência e empobrcimento
afetivo
Cabeça pequena – obsessivos – compulsivos; negação dos
pensamentos dolorosas; sentimentos de culpa
Olhos pequenos – desejo de não ver a realidade
Boca grande – erotismos oral; tendências a agressões verbais
Pescoço fino e comprido – traços esquizóides
Tronco grande – impulsos insatisfeitos
Tronco pequeno – sentimentos de insatisfação; inferioridade
Tronco comprido e estreito - traços esquizóides
Ombro – indicador de poder físico e mental
Braços muito longos – ambição exagerada
Braços curtos – ausência de esforço; desânimo
Braços colados ao corpo – rigidez
Braços cruzados – desconfiança e hostilidade
Mãos grandes – impulsividade
Mãos pequenas – relutância a contatos mais íntimos
Mãos nos bolsos – conflitos sexuais (masturbação)
Pernas muito longas – forte esforço para a autonomia
Pernas muito curtas – dependência
Pernas em disparidade – conflito autonomia X dependência
Pernas muito juntas – rigidez e tensão; desajustamento sexual
Pernas muito separadas – desafio; forte necessidade de
segurança
Pés grandes – necessidade de segurança e demonstração de
virilidade
Pés pequenos – dependência
Pés diametralmente opostos – sentimentos ambivalentes
Perspectiva:
Pessoa totalmente de frente, sem sugestão de
profundidade e braços estendidos – rigidez,
intransigência; ocultação de sentimentos de
inadequação e insegurança
Perfil total – retraimento e tendências oposicionistas
(paranóia)
De costas – rejeição ao convívio social; afastamento
esquizo-paranóico

Transparências:
Órgãos visíveis (coração, pulmões) – forte presença de
patologia
Detalhes:

Cabeça – área da inteligência, controle; fantasia


Dentes – agressividade
Tronco – necessidades e impulsos corporais básicos
Omissão dos braços – temor de castração; tendências
suicidas
Braços como asas – próprio dos esquizofrênicos
Associações fálicas – charutos, bengalas, espadas, nariz
em destaque, detalhes na roupa
Linha da cintura – acima: impulsos de poder; abaixo:
impulsos sexuais
Características do HTP associadas a abuso
sexual

Nuvens em qualquer desenho


Genitais desenhados na pessoa
Mãos muito grandes
Olhos grandes e enfatizados, ou
Olhos pequenos ou omitidos
Pernas juntas e pressionadas uma à outra
Sombreamento na pessoa
Formas triangulares na pessoa
Árvores fálicas
Ênfase vertical na casa

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