Sunteți pe pagina 1din 77

Ressonância

Magnética Nuclear

1
“A realização de um experimento de RMN pressupõe a
existência de uma interação entre o
núcleo atômico e os campos eletromagnéticos
presentes nas suas vizinhanças, tais como os que
existem em uma molécula ou em uma rede cristalina
ou ainda os de origem externa”

2
Interação= momentos multipolares eletromagnéticos do núcleo

• momento de dipolo magnético


(que governa a interação do núcleo com campos magnéticos)
• momento de quadrupolo elétrico
(responsável pela interação com gradientes de campo elétrico).

Relacionam-se com o número quântico I (inteiro ou semi-


inteiro), denominado de spin nuclear

3
Spin nuclear= energia magnética nuclear = 2I + 1,

Explica a possibilidade ou não de ocorrência do fenômeno de


RMN (apenas núcleos com I diferente de zero apresentam essa
possibilidade)

4
Particulas subatomicas podem ser imaginadas [eletrons, protons
(=nucleons) e neutrons] as spinning (girando) sobre seus eixos.

A maioria dos atomos tem spin (giro) neutro – no spin

Regra:
Se o nº de neutrons e o nº de protons são AMBOS pares, o núcleo NÃO TEM
spin.

Se o nº de neutrons MAIS o nº de protons É IMPAR, o núcleo tem spin NÃO-


INTEIRO (i.e. 1/2, 3/2, 5/2)

Se o nº de neutrons e o nº de protons são AMBOS impares, o núcleo tem spin


inteiro (i.e. 1, 2, 3)

5
6
7
8
9
RPE
Spin Eletrônico
Em mecânica quântica, refere-se às possíveis orientações
que partículas subatômicas, como prótons, elétrons,
nêutrons, alguns núcleos atômicos, etc, têm quando estão
em um campo magnético.

RMN
absorção de energia
Spin Nuclear

10
No estado normal,
a orientação dos spins é aleatória

Núcleos com uma massa ou número atômico


ímpar possuem "spin nuclear "

11
Na presença de um campo magnético,
os spins se orientam na direção do campo
B0 N

spin, I, tem 2I + 1 orientações


possíveis

S
Nº quântico magnético
12
Os spins tambem precessam ao redor do campo
Precessão – inclinação do eixo

B0

http://www.youtube.com/watch?v=cquvA_IpEsA&feature=fvwrel

http://www.youtube.com/watch?v=s0sUNRtteVk
13
Quando uma radiofreqüência é aplicada...

A frequencia necessária para causar spin-flip, é chamada de ressonância.

http://www.cem.msu.edu/~reusch/VirtualText/Spectrpy/nmr/nmr2.htm#nmr11

14
Quando a emissão de RF é desligada, os protons tendem a retornar
ao estado de menor energia. Esta “relaxação” ao estado onde seus
spins ficam paralelos ao campo magnetico estático, produz uma
pequena quantidade de radiação RF, a qual é detectada como o sinal
do RMN.
2 constantes de tempo diferentes sao tipicamente observadas:

T1 - longitudinal time constant. It is also called the spin-lattice (longitudinal) relaxation


time. (spin-rede)
T2- It is also called the spin-spin (transverse) relaxation time.

T1 e T2 são captadas e convertidas em FID – Free induced decay


- Decaimento livre de indução
15
Depois da devida amplificação, a rf é medida em
intervalos muito curtos de tempo. Cada medida é
armazenada em uma posição de memória do
computador.

Ao fim de 2-3 min. o computador


armazenou milhares de medidas, cujos pontos,
representados de forma consecutiva, formam uma função
senoidal completa, denominada FID.

16
Quando a aquisição ( AQ) é terminada, se da
um novo pulso de rf e se mede de novo a
relaxação.
O FID obtido se soma a anterior.
A cada 2-3 min registramos um FID que
somamos ao anterior. Ao fim de 1 h por
exemplo, temos somado 1200-1800 FID,
dependendo da AQ. Isto faz com que se
possa obter espectros com pequenas
quantidades de amostra (1 mg) e de núcleos
de pequena abundancia natural (como o
13C).

O FID é por tanto uma medida da volta ao equilíbrio.


Para isso, o sinal de rf é convertido (digitalizado) em milhares de pontos (TD) durante o tempo
de medida, denominado tempo de aquisição (AQ). O FID é constituído por uma composição de
sinais senoidais, cada um correspondente a um sinal do espectro. Este sinal necessita de um
tratamento posterior para ser convertido em espectro.

17
http://www.youtube.com/watch?v=BbL_KDUixqE
Jean Baptiste Joseph Fourier
21/03/1768 (Auxerre)
16/05/1830 (Paris)

As freqüências vão se acumulando em um FID e podem ser reveladas em espectro,


mediante uma operação matemática: transformada de Fourier (FT). Após a
aplicação da equação integral completa FT a cada ponto do FID, se obtém um novo
conjunto de pontos, que é o verdadeiro espectro.

18
Espectrômetro de RMN
Componentes:
1. Criomagneto
2. probe-head – sonda
3. Console (parte eletrônica)
4. Computador

19
Espectrômetro de RMN

20
Preparação de amostras para RMN 200/500 MHz que utilizem
sondas (PROBE) de 5 mm em estado líquido.
Limpeza do tubo de RMN:
1.Lavar o tubo com o mesmo solvente de sua amostra não deuterado, seguido de etanol e por último com acetona para
acelerar o processo de secagem. Este último solvente deve ser de melhor qualidade para evitar que fiquem resíduos no tubo.
2.Lavar também a tampa: pois ela pode estar contaminada.
3.Secar no máximo a uma temperatura de 40º C, para evitar a deformação do tubo.

Cuidados com o solvente deuterado:


A maior parte dos solventes mais usados para se fazer análise de RMN absorvem água com facilidade, é o caso do DMSO-d6,
da Acetona-d6 e Metanol-d4. Esses solventes geralmente ficam guardados em geladeiras, quando for utilizar, retire o frasco da
geladeira e deixe-o fechado, somente abrindo-o quando estiver à temperatura ambiente. Após o preparo da amostra feche o
frasco imediatamente.

Preparação da amostra:
1.A primeira informação que deve se ter para o preparo da amostra, é saber qual o solvente correto que dissolva totalmente a
amostra. A escolha do solvente pode ser baseada no tipo de composto, ou mesmo testando com solventes não deuterados.
OBS.: o DMSO é de difícil remoção por não ser volátil.
2.Sabendo se qual o solvente correto, dissolva a amostra em aprox. 0,5 a 0,75 ml de solvente deuterado, no recipiente da
amostra (em caso de pouca quantidade de amostra), transfira a solução para o tubo de RMN com uma pipeta pasteur.Cuidado
para quando for preparar mais de uma amostra e solventes deuterado diferentes, não utilizar a mesma pipeta, pois irá
contaminar o solvente.Assim que dissolver a amostra, transfira imediatamente para o tubo de RMN e tampe. Pois a maior parte
dos solventes absorvem água com muita facilidade.
3.Caso haja uma grande quantidade de amostra, deve se transferir um pouco para o tubo de RMN ( +/- 20 mg) e adicionar
solvente deuterado.

21
Este valor (+/- 20 mg) é tido como referencia para sondas de 5 mm, porque favorece tanto
experimentos de 1H quanto 13C.
Experimentos de 1H, perdem resolução quando a amostra está muito concentrada.
Por outro lado os experimentos de 13C são obtidos mais rapidamente quando mais concentrados.

A altura do solvente deve ser de até 3,5 cm no tubo de 5 mm, isto garante que a amostra estará na
região de análise de emissão e detecção do equipamento.

22
Nmr sample preparation / Nmr tube cleaning
http://www.youtube.com/watch?v=-LALdT_lDtU&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=I3gPjI218-A

http://www.youtube.com/watch?v=AasMEnCtsEI

Demonstrando a operação
shimming
http://www.youtube.com/watch?v=BirHLLz3aXc&feature=related
Instalações
http://www.youtube.com/watch?v=M-fLiMm8Sng
http://www.youtube.com/watch?v=CHSozHJaGwg&feature=related

23
Finalmente, o espectro...

Não deveria ter um sinal só?


Por que ele tem vários sinais?
24
Por que um espectro de RMN tem vários sinais?
Cada núcleo sofre influencia da
eletrosfera: blindagem eletrônica:
↑blindagem ↑densidade ē
ē produzem seu próprio
campo magnético,
modificando o campo
induzido

frequencia

Mais desblindado*, maior a velocidade (frequencia) de precessão25


Porque um espectro de RMN tem vários sinais?
Conseqüentemente, o deslocamento químico é função do núcleo e seu ambiente
químico

Mesmo ambiente, mesmo ;


Ambientes ≠,  ≠

HO-CH2-CH3

Freqüência maior Velocidade de precessão


Freqüência menor

26
e ainda…a área ou altura dos sinais é proporcional a quantidade
de núcleos:
 Integração das áreas dos sinais = nº de hidrogenios

HO-CH2-CH3

2
1

27
adicionalmente, os sinais se desdobram em função dos
núcleos vizinhos:

 Multiplicidade dos sinais

HO-CH2-CH3

28
29
30
Material suplementar
http://www.youtube.com/watch?v=uNM801B9Y84
RSC

http://www.chem.queensu.ca/facilities/nmr/nmr/webcourse/

http://chemwiki.ucdavis.edu/Organic_Chemistry/Organic_Chemis
try_With_a_Biological_Emphasis/Chapter__5%3a_Structure_Det
ermination_II

http://www.chem.wisc.edu/areas/reich/nmr/05-hmr-02-delta.htm

31
Convertendo a  em deslocamento quimico 

Problema:  assim como  dependem do campo aplicado Bo

O que é deslocamento químico?


Neste ponto precisamos de uma referencia (padrão interno ou
padrão externo).

Definição da escala  em ppm (ppm = parte por milhão, escala


relativa)

32
Por que foi escolhido TMS como padrão interno?
(TMS) = 0 ppm
1. Contem 12 protons equivalentes, altamente blindados – fornece apenas um sinal, e pode
ser usado em pequenas quantidades,
2. É quimicamente inerte, magneticamente isotropico e não-associante,
3. Possui baixo PE (26,5 ºC)

Mas nem sempre é possivel utilizar TMS… (insoluvel em água)


Usar outra referencia no espectro ou ainda um padrao externo: composto de referencia em um
capilar selado juntamente com a amostra – utilizar tubos coaxiais

33
Higher frequency Lower frequency

34
Questões
A proton has a chemical shift (relative to TMS) of 4.56 ppm.

a) What is its chemical shift, expressed in Hz, in a 300 MHz


instrument? On a 200 MHz instrument?

a) 1 ppm = 300 Hz, so 4.56 ppm corresponds to 1368 Hz


on the 300 MHz instrument. On the 200 MHz instrument,
the chemical shift is 912 Hz.

35
36
37
 Do que depende o deslocamento Químico?

 Campo oposto ao aplicado, gerado pelo fluxo de elétrons


ao redor do nucleo = Densidade eletrônica sobre o nucleo
(Efeitos indutivo e de ressonancia)

Campo oposto ao aplicado, gerado pelo fluxo de életrons


nas ligações = Anisotropia magnética

São fenomenos de proteção


(blindagem)

38
 Do que depende o deslocamento Químico?

 Campo oposto gerado pelo fluxo de elétrons ao redor do


nucleo = Densidade eletrônica sobre o nucleo

B0

RCHO ~ 9,97
39
 Do que depende o deslocamento Químico?

 Campo oposto gerado pelo fluxo de elétrons ao redor do nucleo =


Densidade eletrônica sobre o nucleo = Eletronegatividade da vizinhança

40
41
 Do que depende o deslocamento Químico?

Efeito de ressonância de elétrons

Qual H é mais desblindado?

42
 Do que depende o deslocamento Químico?

Efeito de ressonância de elétrons

Qual H possui menor densidade eletronica sobre o nucleo?

H ~ 6,2 ppm
H ~ 6,8 ppm

43
 Do que depende o deslocamento Químico?

Efeito de ressonância de elétrons

Qual H possui menor densidade eletronica sobre o nucleo?

H ~ 6,2 ppm
H ~ 4,6 ppm

44
 Do que depende o deslocamento Químico?

Efeito de ressonância de elétrons

 Qual H possui maior densidade eletronica sobre o nucleo, o, m ou p?

HO
* H *
H

H H

H
*

45
Efeito indutivo – eletronegatividade
Efeito de ressonância – deslocalização de elétrons
Anisotropia magnética

Permitem o entendimento e a previsão do


deslocamento químico.

46
 Do que depende o deslocamento Químico?

 Anisotropia magnética

9,30 ppm
-3,00 ppm

47
 Do que depende o deslocamento Químico?

Anisotropia magnética
Cones de proteção

Discutir os hidrogenios nas


posições o, m e p

48
 Do que depende o deslocamento Químico?

Anisotropia magnética
Cones de proteção

Nos ciclos hexanos

hidrogenios equatoriais mais desblindados


Hidrogenios axiais mais blindados

49
 Do que depende o deslocamento Químico?

Anisotropia magnética
Cones de proteção
+

50
 Em resumo

51
Área dos Sinais

52
 Área dos sinais

A área ou a intensidade dos sinais é


proporcional ao numero de hidrogenios na
molécula

È uma relação interna na molécula.

53
 Área dos sinais

O
H H 3
C C
H H
C O C
3
H H H H

54
 Área dos sinais

È util para identificar misturas, seu composto está puro?

È util para quantificar amostras

È util para determinar proporções em misturas

Discutir alguns exemplos

55
Multiplicidade dos sinais

Acoplamento de Spins

56
 Multiplicidade:Acoplamento
Os spins sentem a presença dos spins vizinhos

Os spins dos núcleos tendem a se alinhar com os


spins dos elétrons. (explicar)
Principio de Pauli: os eletrons de ligação se emparelham com os spins antiparalelos

Interagem através dos elétrons das ligações


químicas

O acoplamento se da através das ligações


químicas

Todos os spins acoplam entre si, uns mais outros


menos
57
 Multiplicidade:Acoplamento

Dois spins se acoplam somente quando estes


estiverem em ambientes químicos diferentes, ou
seja hidrogenios com deslocamentos químicos
diferentes.

Os três hidrogenio do CH3 não se acoplam.

58
 Multiplicidade:Acoplamento

Intensidade do acoplamento

Quanto maior for a densidade eletrônica entre dois


spins mais forte será o acoplamento.

A intensidade do acoplamento é medida através


da constante de acoplamento (J), dada em Hz.

59
 Multiplicidade:Acoplamento

Portanto o desdobramento dos sinais


é causado pelos hidrogênios vizinhos.

Multiplicidade = 2nI + 1

n = número de vizinhos
I = número de spin

60
 Multiplicidade:Acoplamento
Multiplicidade = 2nI + 1

61
 Multiplicidade:Acoplamento

Em Resumo

Se o desdobramento dos sinais é


causado pelos hidrogênios vizinhos.

 As multiplicidade e as constantes de
acoplamento (J) dão informações a
respeito da vizinhança.

62
 Multiplicidade:Acoplamento

Tipos de acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J

Geminal Ha-C-Hb 2J

63
 Multiplicidade:Acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J

 O acoplamento vicinal (valor de J) depende do ângulo diedro


entre os spins que se acoplam

 Lembre-se o acoplamento ocorre através das ligações.

64
 Multiplicidade:Acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J
O acoplamento vicinal (valor de J) depende do ângulo
diedro entre os spins que se acoplam

65
 Multiplicidade:Acoplamento

Porque o acoplamento entre CH3-CH2 é de 7 Hz?

66
 Multiplicidade:Acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J
O acoplamento vicinal (valor de J) depende do ângulo
diedro entre os spins que se acoplam

Discutir o exemplo do ciclo hexano

67
 Multiplicidade:Acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J
O acoplamento vicinal (valor de J) depende do ângulo
diedro entre os spins que se acoplam

68
 Multiplicidade:Acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J
HO

Em ligações duplas trans H

H
OH

HO

cis OH

H
H

69
 Multiplicidade:Acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J

Em ligações duplas

70
 Multiplicidade:Acoplamento

Vicinal Ha-C-C-Hb 3J

Em ligações duplas

71
 Multiplicidade:Acoplamento

Geminal Ha-C-Hb

O acoplamento geminal (valor de J)


depende do ângulo de ligação H-C-H ().

72
 Multiplicidade:Acoplamento

 Geminal Ha-C-Hb
 O acoplamento geminal (valor de J)
depende do ângulo de ligação H-C-H ().

73
 Multiplicidade:Acoplamento

Geminal Ha-C-Hb
O acoplamento geminal (valor de J) depende
do ângulo de ligação H-C-H ().

 Cilco hexanos 2J ~12-17


 =CH2 ~ 0,3

(porque?)

74
 Multiplicidade:Acoplamento

Acoplamentos a longa distância

Até agora, vicinal (3J) e geminal (2J)

Lembre-se o acoplamento ocorre através das ligações,


portanto depende da densidade eletrônica entre os spins.

Usualmente é pequeno, < 3 Hz

75
 Multiplicidade:Acoplamento

Exemplo

Anéis aromaticos,

discutir acoplamento orto, meta e para, mostrar a multiplicidade


dos sinais, as constantes e o triangulo de pascal.

H H
N
H H

Cl O
H H

76
Baixando e instalando o software livre NMR processor - ACDlabs

http://www.acdlabs.com/resources/freeware/nmr_proc/

Fazer o cadastro no site, baixar e instalar o programa

77

S-ar putea să vă placă și