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Delirium

Delirium – conceito
• DSM III, APA- nosografia psiquiátrica;
• Conceito atual: Sd neurocomportamental
causada pelo comprometimento transitório
da atividade cerebral, invariavelmente
secundário a distúrbios sistêmicos
(doença física grave, intoxicação
medicamentosa e abstinência a
hipnossedativos, álcool ou outra droga de
abuso);
Delirium
• Pode ser comparado a uma
“síndrome de insuficiência
cerebral aguda”, decorrente da
quebra de homeostase cerebral e
da desorganização da atividade
neural.
Delirium- quadro clínico
• alterações da consciência e da
atenção, déficits cognitivos
(orientação, memória, pensamento e
juízo), alterações da
sensopercepção, perturbações da
psciomotricidade, do comportamento
e do humor.
Delirium- quadro clínico
“No idoso, a forma mais comum de
apresentação de delirium é a hipoativa,
com sonolência ou torpor, por isso mesmo
raramente diagnosticada. Nessas
situações, geralmente são os familiares os
primeiros a perceberem as primeiras
alterações do estado mental do paciente”
Delirium- quadro clínico
“O paciente idoso usualmente se mostrará desatento,
letárgico, sonolento, torporoso, incapaz de obedecer a
ordens complexas ou manter raciocínio seqüenciado,
distraindo-se com muita facilidade. Raramente o idoso
com delirium apresenta-se hiperativo, agitado ou
agressivo, exceto no delirium por abstinência ao álcool,
benzodiazepínicos ou antidepressivos tricíclicos.
Durante a entrevista, o examinador atento perceberá
que o paciente não estabelece contato com o olhar e
parece ignorar o ambiente e as pessoas, olha
vagamente, sem direção, e às vezes dorme enquanto
está sendo entrevistado”;
Delirium- quadro clínico
“Distúrbios cognitivos muito além do que
se poderia esperar de uma demência
preexistente ou em evolução.
Manifestações vão da perda evidente de
memória, desorientação e alucinações até
distúrbios leves de linguagem e
percepção. Fala é arrastada e desconexa,
a compreensão é falha e a escrita quase
impraticável. Perseverança é comum”;
Delirium- quadro clínico
“A resposta à primeira pergunta
geralmente é dada à segunda ou terceira,
denunciando a dificuldade que esses
pacientes apresentam para concentrar e
mudar a atenção. Podem ocorrer também
ilusões e alucinações, mas, entre idosos,
são mais comuns erros de interpretação e
identificação”;
Delirium- quadro clínico e
diagnóstico
• Início geralmente agudo (h- dias);
• Curso flutuante;
• Alterações do ciclo sono-vigília: sonolência
diurna e agitação noturna;
 evidências de que os sintomas se tornem mais
intensos ao entardecer e durante a noite
(síndrome do pôr do sol), particularmente entre
dementados e deprimidos; ou piora matinal,
entre os portadores de AVC, angina e outras
doenças cardíacas.
Delirium- quadro clínico e
diagnóstico
Em geral, durante a noite, os sintomas
emocionais e a atividade psicomotora são
mais intensos ou evidentes,
independentemente da etiologia do
delirium.
Delirium- diagnóstico
• Diagnóstico clínico;
• Subdiagnóstico (30% a 50%);
• “Na maioria das vezes é confundido com
depressão, demência ou psicose”.
Delirium
“Delirium pode ser a única manifestação clínica
conseqüente a infarto agudo do miocárdio,
pneumonia, septicemia, distúrbios metabólicos e
hidroeletrolíticos em idosos hospitalizados”;
Sinais prodrômicos: irritabilidade ou perturbação
em resposta a estímulos sonoros e luminosos,
evasão ou zanga nas tentativas de avaliação
com testes cognitivos.
Delirium- contexto clínico e
cirúrgico
• Complicação psiquiátrica mais
comum entre idosos hospitalizados
(clínicos:15% a 20%, cirúrgicos:25%
a 65%, UTI até 80%);
• Associação direta entre o delirium e o
tempo de permanência hospitalar,
além de maiores txs de admissão em
UTI;
Delirium- fatores de risco
• Idade avançada; • Doença
• Sexo masculino; cerebrovascular;
• Dç clínica c/ • Depressão;
comprometimento • Polifarmácia
do EG; (anticolinérgicos,
• Demência; anti-histamínicos,
sedativos)
Delirium- fatores de risco
• Fatores clínicos, hemodinâmicos e
farmacológicos relacionados à cirurgia:
• Desidratação;
• Hipotensão perioperatória;
• Baixo débito cardíaco;
• Hipóxia no pós-operatório;
• Uso de medicações anticolinérgicas;
Delirium- fatores de risco
• Doenças psiquiátricas;
• Outros (relativos):
privação de sono;
Prejuízo sensorial;
Incontinência urinária e fecal;
Mudanças ambientais;
Delirium- fisiopatologia
• disfunções corticais e subcorticais, afetando
diversos sistemas neurotransmissores
(colinérgico, noradrenérgico, serotonérgico e
gabaérgico);
• Alterações metabólicas, hiponatremia,
hipernatremia, hiperosmolaridade e hipercapnia
são igualmente importantes no
desencadeamento de delirium em idosos;
Delirium- abordagem preventiva
• Reconhecimento dos fatores de
risco e a prevenção reduzem em
até 40% a incidência;
Delirium- abordagens clínicas e
ambientais
• Diagnosticar e tratar condição clínica
de base;
• Prover suportes físico (impedir
acidentes, evitar restrição mecânica),
sensorial (companhia constante,
oferecer dados de orientação) e
ambiental (enfermarias abertas,
quartos adequadamente iluminados,
diminuição de sons distratores);
Delirium
• Discutir figura 1
Delirium- abordagem das alterações
comportamentais secundárias
• Fundamental;
• Controle sintomático pode ser necessário;
• 2 principais sintomas que podem exigir
tratamento farmacológico são psicose e
insônia;
• Psicose: Haldol 2-10mg, IV ou IM a cada
20`. Reduzir a dose pela metade e passar
para VO (ds 1 vez e meia). Média 5 -
50mg/dia.
Delirium- abordagem das alterações
comportamentais secundárias
• Haldol: 0,5 a 1,0 mg via oral ou parenteral
de 30 em 30`;
• Agitação incontrolável: haloperidol EV,
5mg a cada 30` até o controle da agitação
ou em associação com diazepam na
proporção de 4 mg de haloperidol para
1mg de diazepam (igualmente eficaz e
com menos efeitos colaterais
extrapiramidais do que o haloperidol EV
isolado e menos ainda do que doses VO
significativamente menores);
Delirium- abordagem das alterações
comportamentais secundárias
• Contra-indicação formal: miocardiopatia
dilatada. haloperidol EV- arritmias
cardíacas graves.
• Realizar ECG antes do início e durante a
farmacoterapia EV com haloperidol.
• Benzodiazepínicos (Lorazepam):
associados à abstinência ao álcool,
barbitúricos e benzodiazepínicos e nos
pacientes com doença extrapiramidal.
Delirium- abordagem das alterações
comportamentais secundárias
• Mais idosos e com diagnóstico de
demência mais frequentemente
desenvolvem SEP.
• Insônia: preferir BZD de meia vida
curta;
• Sedação pode confundir e piorar o
quadro;
Delirium- abordagem das alterações
comportamentais secundárias
• Drogas colinérgicas (Donepezil,
Rivastigmina): êxito em pacientes idosos;

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
• Envelhecimento e comprometimento
cognitivo são fatores de risco;
• Delirium sinaliza maior vulnerabilidade
para a evolução para a demência.

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