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Preferências

Capítulo 3
Aula 01
 Postulado ou hipótese do comportamento
maximizador:

O consumidor sempre escolhe a melhor cesta de


bens (mais preferida) dentre aquelas que são
factíveis.

Mas .. Qual a cesta mais preferida?

Para responder precisamos modelar como seriam


as preferências do consumidor.
1. Relações de Preferência: Definições e presupostos
Relações de preferencia
Comparando duas cestas diferentes de consumo, x e y existem três
possibilidades:
▫ Preferência estrita: (x1, x2) é mais preferida que (y1, y2) ou
p
(x1, x2) (y1, y2).
▫ Preferência fraca: (x1, x2) é pelo menos tão preferida quanto (y1, y2)
ou (x1, x2) f
~
(y1, y2).
▫ Indiferente: (x1, x2) é preferida exatamente como (y1, y2) ou
(x1, x2) ~ (y1, y2).

As relações de preferências são ordinais; i.e. elas apenas mostram a


ordem em que as cestas são preferidas pelo consumidor.
x f y e y f x, então, x ~ y.
~ ~ f
x f y e (não y ~ x), então, x
~ f
~ y.
Pressupostos

Completas: dadas duas cestas quaisquer x e y sempre é possível


f
dizer se: x f
y; ou y x ou x ~ y.
~
~
Significa que todas as cestas contempladas –economicas- podem
ser comparadas. No plano, não há buracos (conjuntos vazios)

Reflexivas: qualquer cesta x é pelo menos tão preferida quanto


ela mesma; i.e. xf
~ x.
Significa que todas as cestas pertencem, ao menos, a um
conjunto de indiferença, o seu próprio.

Transitivas: Se x f
~ f
y, e y z, então, x z.f
~ ~
Significa que a ordem das preferências não pode ser alterada,
ou seja, algum principio de racionalidade deverá prevalecer.
2. Conjuntos e Curvas de Indiferença (CI)
Tomemos uma cesta x’ de referência. O conjunto de todas as
cestas igualmente preferidas ou indiferentes a x’ é o que vamos
denominar “conjunto de indiferença”.
O conjunto de cestas indiferentes nem sempre podem ser
representadas por uma função, mas quando podem, denominamos
ao conjunto de indiferença como ‘curvas de indiferença’.

Conjuntos de indiferença
A priori, os conjuntos de indiferença poderiam tomar qualquer
formato. Precisamos de algum critério geral pelo qual todo o mundo
ordenaria igualmente as preferências no plano.
Assim, assume-se a hipótese da monotonicidade, isto é, cestas
com mais quantidade de produto são cestas melhores (preferidas)
se o consumidor não atingiu a saciedade.
Primeira aproximação aos Conjuntos
de Preferência e Indiferença à cesta A.
Conjunto de
cestas mais
x2 preferidas
+ +
+ +

A
Conjunto de
- - cestas
- - indiferentes
Conjunto de
cestas menos
preferidas x1
A conseqüência da monotonicidade:
Se o conjunto de indiferença for uma
função, ela poderá tomar diferentes
x2 formatos, mas a inclinação deverá ser
negativa.

Mais preferidas.

A
Menos
preferidas.
CI1
x1
Curva de indiferença
Uma curva de indiferença é um conjunto de indiferença que pode
ser representado por uma função na qual todos os pontos
representam cestas que são indiferentes entre si.

x2 x’

x” x’ ~ x” ~ x”’

x”’

x1
Em CI2 : x’ ~ x ~ x”
Por monotonicidade sabemos que z f x, por tanto todas as cestas
indiferentes a z (contidas em CI1; são estritamente preferidas a
todas as contidas em CI2.
Igualmente: se x’ ~ x ~ x” e y’ ~ y
x’ E se: x f y
x2 Então x f y’, e por extensão, todas
as cestas contidas em CI3 são
menos preferidas à todas as
y' x z
contidas em CI2

y x’’ CI1
CI2
CI3
x1
Desta forma, as curvas de indiferença nos permitem diferenciar
no plano os diferentes conjuntos de preferência em relação ca
cada cesta.
Por exemplo, a figura mostra o conjunto de preferência fraca a
X, o qual inclui todas as cestas contidas na CI.

x2
Conjunto
de cestas
x fracamente
I(x’)
preferidas a x.

x1
Neste outro exemplo, a figura mostra o conjunto de
preferência estrita a X, ou seja, não inclui todas as
cestas indiferentes a X contidas na CI (linha tracejada)

x2 Conjunto
x de cestas
estritamente
I(x’)
preferidas a x.

x1
x2 Finalmente, este exemplo mostra
o conjunto de cestas fracamente
menos preferidas a X, ou seja,
inclui todas as cestas indiferentes
a X contidas na CI (linha continua)
x
Conjunto
das cestas as
quais x é fracamente
preferida.

x1
Como consequencia da monotonicidade, as CI não podem se cruzar.

Demostração:
Se em CI1, x ~ y;
E se em CI2, x ~ z.
x2 CI1 Logo, por transitividade y ~ z. No
CI2
p
entanto, a figura mostra que y z.
Isto significa que houve alguma
violação da racionalidade do
y consumidor na ordenação das
cestas.
x
z
x1
As CI tem inclinação negativa, mas qual seria o formato? Dependerá
do tipo de preferncias que representa. Para teoriza sobre isto, vamos
partir de uma cesta X e vamos perguntar ao consumidor: Se eu tirar
(ou agregar) uma unidade de bem 1, o quanto teria que variar o bem
2 para que a cesta fique indiferente?
x2
x'2 x
y z

x’1 -1 x’1 x’1 +1 x1


Caso 1 – Substitui perfeitamente
O consumidor sempre troca a uma taxa constante.
Presunto x2
No exemplo, ele substitui perfeitamente num
(fatias)
sanduíche (cesta) uma fatia de presunto por uma
fatia de queijo, mas o total de fatias não se altera.
4
Quando o sandwiche passa de ter 2 ter 2 fatias a 4
3 fatias, o sandwiche é considerado melhor (CI
deslocada à direita)

O caso mais simples de substituição


2 perfeita é quando essa taxa é igual a 1,
mas poderia ser diferente de 1. Por
exemplo, de acordo com os gostos do
1 consumidor, ele só trocaria 1 fatia de
presunto por 2 queijo.

0 1 2 3 4 Queijo x1
(fatias)
Caso 2 – O individuo consome em proporções fixas,
ou seja, ele não consome um bem sem o outro

x2 45o
Neste caso, aumentar a
quantidade de apenas um
dos bens sem que aumente
B a quantidade do outro bem
9 numa determinada
proporção, deixa ao
A consumidor indiferente
5 CI1
C

5 9 x1
Neste caso decimos que o consumidor complementa o
consumo de um bem com o consumo do outro, ou seja, ele só
consome algum dos bens se for junto com o outro.

O caso mais simples de combinar o consumo é numa relação


de 1 para 1 (um café com uma colher de açúcar), mas pode
ser diferente de um (um café com três colheres de açúcar).

Exemplos de complementariedade no consumo seriam: (eu


não tomo café sem açúcar e nem como açúcar sem ser no
café); carro e gasolina; inscrição em disciplinas e livros; tempo
no gym e agua; zapato de pé esquerdo e zapato de pé direito,
etc.
Caso 3 – Um dos bens faz mal ao consumidor
Neste caso, quando a cesta
tem mais produto que faz
x2 mal ao consumidor, o
consumidor piora!!!

Trata-se de uma excepção à


monotonicidade.
CI1
6 Assim para o consumidor
ficar indiferente, eu devo
compensar o consumidor
5
por colocar mais
quantidade de um ‘mal’,
colocando mais quantidade
do outro bem
5 6 7 8 x1
O conjunto de
preferência vem dado
x2 pela direção da seta,
ou seja, mantida a
quantidade do bem 2
(mal), aumentar a
quantidade do bem 1.
CI1
6 CI2
CI3
5

5 6 7 8 x1
Caso 4 – O consumidor não se importa com ter mais o menos de
um bem (neutro)

x2 Neste caso, ter mais


CI1 CI2
ou menos do bem
deixa o consumidor
indiferente.

5 6 7 8 x1
O caso específico da saciedade

Uma cesta estritamente preferida a qualquer outra é um


ponto de saciedade ou um ponto de satisfação. Quanto
mais perto dela melhor.
Como as curvas de indiferença se parecem para
preferências exibindo saciedade?
x2

Ponto de
Saciedade

x1
x2

x1
x2 No Q1 reduzir
as quantidades
de ambos os
bens é melhor
para o
Q2 Q1 consumidor.

No Q3 ocorre
Q3 Q4 exatamente o
oposto.

Nos Q2 e Q4 há
um bem e um
x1 mal.

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