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1 ± Modelo IS-LM.
1.1 ± Curva IS ± Equilíbrio no mercado de bens
1.2 ± Curva LM ± Equilíbrio no mercado monetário
1.3 ± Equilíbrio simultâneo no mercado de bens e de ativos
1.4 ± Impacto de políticas econômicas no modelo IS-LM
1.5 ± Dedução da demanda agregada
1.6 ± Efeito Pigou e efeito Fischer
1.7 ± O papel da oferta e demanda agregada nos modelos de
determinação da renda
2 - Macroeconomia aberta
2.1 - Câmbio e balanço de pagamentos
2.2 - Taxas de câmbio e regimes cambiais.
2.1.2 - Determinação do saldo da conta corrente do balanço de
pagamentos
2.1.3 - Movimento de capitais e paridade do poder de compra
2.2 - Determinação da renda em uma economia aberta
2.2.1 - O setor externo no modelo clássico
2.2.2 ± IS-LM para uma economia aberta
2.2.3 - Curva BP e equilíbrio externo
Teoria Macroeconômica II

2.3 - Determinação dos equilíbrios internos e externo e o impacto


das políticas econômicas sob diferentes regimes cambiais.
2.3.1 - O caso de uma economia sem mobilidade de capitais
2.3.1.1 ± Regime de câmbio fixo
2.3.1.2 ± Regime de câmbio flutuante
2.3.2 - O caso de uma economia aberta com perfeita mobilidade
de capitais
2.3.2.1 ± Regime de câmbio fixo
2.3.2.2 ± Regime de câmbio flutuante
2.3.3 ± O caso de uma economia com imperfeita mobilidade de
capitais (grande economia)
2.3.3.1 ± Regime de câmbio fixo
2.3.2.2 ± Regime de câmbio flutuante
Teoria Macroeconômica II

Bibliografia:
Lopes, L. M. & Vasconcelos, M.A.(org) ›  
›   
. São Paulo, Atlas, 1998.

Bibliografia Complementar:
Carvalho, F.J. C   .  
›         
   , Rio de Janeiro, Campus, 2001.
Macro II

Pressupostos do modelo IS-LM:


‡ Demanda Agregada (DA) determina o nível de Produto (Y=OA)
‡ O nível de preços é considerado constante (P, tal que ¨P = 0)
‡ A taxa de juros determina o nível de renda (Y) através do investimento (I)
‡ A política monetária e fiscal são variáveis exógenas
‡ Ligação entre o lado real e o monetário é feita através da taxa de juros (i),
sendo que i = r + P
Macro II

Modelo IS LM ± Incorporação do mercado de ativos no modelo


Keynesiano.
O mercado de ativos determina a taxa de juros,
Determinação simultânea da taxa de juros e renda que equilibram
o mercado de bens e de ativos.

Mercado de ativos > i > I > DA > Y

Mercado de bens e serviços > Y > Md(Y) > i > (...)


Macro II
Equilíbrio no mercado de bens: deduzindo a curva IS.

1a Condição de equilíbrio macroeconômica:


OA = DA
Y = DA
Y = C(Yd) + I(r) + G

O Investimento varia inversamente à taxa de juros


O Consumo varia diretamente com a Renda

2a Condição de equilíbrio macroeconômica


I=S
Macro II
A curva IS representa o equilíbrio no mercado de bens, assim a OA = DA

A inclinação da curva IS:


     (sensibilidade) do investimento a taxa de juros. Quanto maior a İ,
mais a curva IS se aproximará da horizontal (menor a inclinação). Quanto
menor İ, mais a curva IS se aproximará da vertical (maior a inclinação).


(ou multiplicador de gastos, ) Quanto maior 
, ie , maiores serão
as expansões induzida no Consumo, ampliando DA e Y.

ãatores de Deslocamento da IS:


ßível de Gastos Autônomos;
Política Fiscal
Macro II

Equilíbrio no Mercado Monetário: deduzindo a curva LM

A curva LM representa o equilíbrio no mercado de ativos

Os indivíduos alocam sua riqueza (W) entre moeda (M) e títulos (B)
Md + Bd = W/P

Ms/P + Bs = W

Md ± Ms/P + Bd ± Bs = 0

O excesso total de demanda no mercado de ativos é igual a zero.


Macro II

A  
 (Ms/P) é determinada por decisão das Autoridades
Monetárias.
A 
 
 (Md) é explicada por dois tipos de razoes para
coletividade demandar (ou reter) moeda:
Motivo Transação = a demanda de moeda é diretamente relacionada ao nível
de renda da economia. A Md aumenta conforme a Y renda.
Motivo Especulação = ³o individuo, ao tomar a decisão de como alocar sua
riqueza, compara o diferencial de rentabilidade entre os diferentes ativos.
Desconsiderando a existência de inflação, o retorno real da moeda é zero,
enquanto o dos títulos é a taxa de juros que estes rendem. (...) a taxa de
juros corresponde ao custo de oportunidade de reter moeda.´ Portanto, a Md
diminui conforme a r aumenta.
Macro II
Equilíbrio no Mercado Monetário
Ms/P = Md
Ms/P = Md (Y) + Md (r)
³elevações na renda devem ser acompanhadas por aumentos nas taxas de juros,
de modo a compensar o impacto expansivo sobre a demanda de moeda
decorrente do maior nível de renda´
Fatores que afetam a inclinação da curva LM:
Elasticidade da demanda de moeda em relação à renda (r Ö = quanto maior
r , maior será a inclinação da curva LM. ³uma pequena variação na Y
levará a uma grande expansão na Md exigindo uma maior elevação na r
para compensá-la´.
Elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros (r) = quanto
maior r, menor será a inclinação da curva LM. ³se a Md for muito
sensível a r, qualquer variação de r exigirá uma mudança significativa na Y
para compensá-la. Inversamente, qualquer alteração no nível de Y exigirá
uma pequena mudança em r, para manter o mercado monetário em
equilíbrio´
Macro II
Deslocamentos da curva LM:
A posição da curva LM é dada pela oferta de moeda (Ms/P). Como P = ¨P = 0
a oferta de moeda é afetada pela holítica monetária;
 da oferta de moeda (política monetária expansionista) deslocam a
LM para direita,
    da oferta de moeda (política monetária contracionista) deslocam a
LM para esquerda,
Equilíbrio simultâneo no mercado de Bens e de Ativos.
Ajustamento dos mercados:
(a) Sempre que houver desequilíbrios no mercado de bens, o ajuste se dará
via    , alterando o nível de   (renda);
(b) Desequilíbrios no mercado monetário são corrigidos com variações nas
   . ³quando há excesso de oferta r reduz e quando há
excesso de demanda r sobe.´
Contudo, as correções são instantâneas no mercado monetário e lentas no
mercado de bens.
Macro II

Impacto das Políticas Econômicas no Modelo IS-LM

Política Monetária Expansionista;


Política Monetária Contracionista;

Eficácia da Política Monetária:


Elasticidade da demanda de moeda em relação a taxa de juros (r): Quanto
maior r, menor será a eficácia da política monetária. ³Se a Md for muito
sensível à r, uma pequena variação na r será suficiente para ajustar o mercado de
ativos. Assim, com uma pequena mudança em r, a maior parte da expansão de
moeda será retida pelo público com o que induzir-se á uma pequena alteração no I
e, portanto, na Y.´
Elasticidade do Investimento em relação a taxa de juros(Y ): quanto menor
Y , menor a variação do Investimento.

³A eficácia da Política Monetária será tanto maior quanto maior a inclinação


da LM e menor a inclinação da IS.´
Macro II
Política Fiscal Expansionista: aumento do gasto público (G);
Política Fiscal Contracionista: aumento dos impostos (T);

Eficácia da Política Fiscal:


Tamanho do multiplicador = quanto maior o multiplicador, maior o
deslocamento da curva IS;
Elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros = ³quanto maior
a sensibilidade da Md à r maior será o impacto da política fiscal, uma vez
que esta gerará uma pequena variação na r e, por conseguinte, uma
pequena compensação negativa por parte do investimento.´
Elasticidade do investimento em relação ao juros = ³quanto maior a
sensibilidade no I em relação à r, menor será o efeito da política fiscal
sobre a Y, uma vez que qualquer mudança na r gerará um grande impacto
sobre o I, compensando o aumento em G.

Quanto mais inclinada for a IS e mais achatada for a LM, maior será a eficácia
da Política Fiscal.
Macro II
Casos especiais:
(i)Demanda de moeda infinitamente elástica em relação a taxa de juros.
³Ë
      ´ = ³a taxa de juros encontra-se em um nível tão baixo
que qualquer ampliação não oferta de moeda será retida pelo público,
mesmo sem alteração na taxa de juros.´ Portanto, a Política Monetária é
ineficiente para estimular o produto e o emprego.
ßesse caso, obtém-se a máxima eficiência da Política Fiscal.
(ii) A elasticidade da demanda de moeda em relação á taxa de juros é zero.
³    ´ ± ³a demanda de moeda independe da taxa de juros´. ßesse
caso, com a LM vertical, a Política Monetária é super-eficiente para
expandir o produto e o emprego. Já o efeito de uma Política Fiscal é o
efeito deslocamento ou  ! "  .
Macro II
Combinações de políticas Monetárias e a composição do Produto.

Política Fiscal Expansionista, em resposta à política monetária restritiva;

Política Monetária visando a estabilidade da taxa de juros, em resposta à


política fiscal expansionista.

Política Monetária visando à estabilidade da renda, em resposta à uma política


fiscal expansionista.
³o  
 a ser utilizado depende da avaliação sobre qual a 
  # 
   que se pretende obter, o que se faz com base na avaliação das
condições vigentes.´
Macro II

Deduzindo a Demanda agregada.

A Demanda Agregada representa o quanto os agentes econômicos estão


dispostos a adquirir o produto nacional a cada nível de preços, teremos
então um diagrama juros-renda e outro preços-renda.
Exemplo: o impacto de uma elevação no nível de preços.
³tomando como dados os gastos autônomos, a IS sem deslocamento, e mantido
constante o estoque nominal de moeda, podemos obter a função demanda
agregada, onde elevações no nível de preços provocam reduções no
produto´.
³modificações no nível de preços provocam
$
  ao longo da curva de
demanda, ie, altera-se a quantidade demandada. Já variações no estoque de
moeda provocarão  
  da curva de demanda.´
Macro II
³dado o estoque nominal de moeda (em termos reais), uma queda no nivel de
preços provocará a queda na taxa de juros e uma ampliação do
investimento, aumentando a quantidade demanda. Ë    $ 

 %
$   #      
   
  
      .´
Uma ampliação do estoque nominal de moeda, para qualquer nível dado de
preços, a taxa de juros se reduzirá, havendo um deslocamento para direita
da curva LM.
Portanto, a queda na taxa de juros pode ser induzida pela queda no nível de
preços, ou por uma expansão da oferta de moeda.
   ›   = para qualquer nível de preços, na nova curva de demanda
teremos taxas de juros menores associadas a um mesmo nível de renda, ie,
o crescimento da demanda se dará com um aumento do investimento.
      = nível de preços dados, na nova curva de demanda, tem-se
taxas de juros mais elevadas associados aos respectivos níveis de renda, ie,
o crescimento da renda se faz acompanhado de uma maior participação do
governo na demanda, uma vez que o investimento se retrai em decorrência
do aumento da taxa de juros.
Macro II

Os principais pontos destacados em relação à curva de demanda


agregada são:

(i) A curva de demanda agregada se inclina negativamente,


porque uma redução no nível de preços eleva os saldos reais
(M/P), reduz as taxas de juros, elevando o nível de
equilíbrio dos gastos e do produto.
(ii) Tanto uma política monetária como uma política fiscal
expansionista deslocam a curva de demanda agregada para
cima e para a direita, elevando o nível de equilíbrio dos
gastos e do produto a cada nível de preços.
Macro II

Efeitos decorrentes da variação de preços no modelo IS-LM: EFEITO PIGOU


C = Co + c(Yd)

Para Pigou, o consumo agregada também depende do estoque real de riqueza


(W/P), então,
C = Co (W/P) + c(Yd)

C = (Yd, W/P)

Como o $ 
 
 faz parta da riqueza dos agentes, afetando a
posição da curva LM, e a riqueza afeta o nível de consumo, o saldo real de
moeda afetará também a posição da curva IS.
Macro II
Uma queda no nível de preços tem um impacto imediato, provocando
deslocamento para direta da curva LM. Esse aumento dos saldos reais
amplia a riqueza dos indivíduos. Isto faz ampliar o consumo autônomo,
deslocando a curva IS para a direto, ampliando o impacto expansionista
de preços.

Com o efeito Pigou, a curva de DA tende a ser mais achatada, uma vez que,
agora, a variação dos preços tende a afetar a demanda por dois
mecanismo;
(i) O nível de investimento pelo impacto da variação dos saldos reais na
taxa de juros;
(ii) e o nível de consumo em decorrência do efeito riqueza.

O efeito riqueza tende a diminuir a variação da taxa de juros.


Macro II

Efeitos decorrentes da variação de preços no modelo IS-LM: EFEITO


FISHER
Com a variação de preços, i  r,
i=r+ʌ
ßo entanto, os agentes passam a operar com uma expectativa inflacionária.
i = r + ʌe
³ao negociar a taxa de juros nominal que será aplicada a um determinado
título, os agentes estão interessados na taxa real de juros que desejam, ie,
no incremento de poder de compra.´
Com base na taxa real de juros desejada    e da inflação esperada,
defini-se a taxa nominal de juros.
A taxa real de juros efetiva só será conhecida   , ao conhecermos a
inflação, ocorrida no período de aplicação. Caso ʌe  ʌ, a taxa real de juros
   será diferente da   .
Macro II
A taxa de juros relevante é a nominal, que representa o diferencial de
rentabilidade real entre a moeda e os demais títulos, ie, reflete o custo de
oportunidade de reter moeda.
ßo caso da Decisão de Investimento, a taxa de juros relevante é a real, uma
que ao decidir pela ampliação da capacidade produtiva, o empresário
compara a produção adicional gerada pelo equipamento frente ao seu custo
real.
Assim, a $ &' estipula uma relação entre a taxa real de juros e o nível de
renda, já a $ (› também estabelece uma relação entre as mesmas
variáveis, mas considera a taxa nominal de juros.
Entao, temos:
Curva IS: Y = Į(A - di + dʌe)

Curva LM: M/P = L(Y,i)


Macro II
  
Para dada taxa nominal de juros, a taxa real de juros será tanto maior quanto
maior a expectativa inflacionaria.

Casos extremos do Efeito Fisher: Clássico e Armadilha da Liquidez.


   
Um aumento da expectativa inflacionária será totalmente repassado à taxa de
juros nominal, mantendo inalterada a taxa real de juros, logo, não
provocará impacto sobre o nível de renda e emprego.
Ë
   (  
ßessa situação, um aumento na expectativa de inflação provocará uma redução
de igual magnitude na taxa real de juros.

   ) # .
ßeste caso ocorre o oposto de uma expectativa de inflação positiva. As taxas
nominais de juros se reduzirão e as taxas reais de juros se elevarão,
provocando queda do investimento, do emprego e da renda.
Macro II
Macro-Economia Aberta

Quando um a economia é aberta, o país realiza uma série de transações


econômicas com residentes e não residentes, tanto por meio do comércio de
bens e serviços quanto com ativos (investimentos diretos e indiretos,
endividamento externo, colocações de papeis no exterior, etc).
As transações internacionais permitem uma série de ganhos de eficiência, tais
como:
I ± aumento da produção com aumento do bem-estar do país;
II ± diversificação dos produtos a que os cidadãos tem acesso;
III ± Diversificação de portfólio dos agentes, reduzindo-se o risco;
IV ± possibilidade de antecipação do consumo futuro pelos residentes,
recorrendo ao endividamento externo;
V ± Ampliação da concorrência nos mercados domésticos, limitando o poder
de oligopólios e monopólios.
Macro II
A partir dos determinantes do saldo da conta Corrente e da conta Capital, a
determinação da taxa de juros (doméstica) e da renda nacional no modelo
IS-LM com a inclusão do mercado externo (economia aberta) é alterado.
Surge uma análise macroeconômica mais complexa, e verificaremos também o
impacto das políticas econômicas sob diferentes regimes cambiais e
mobilidade de capitais.
|axa de Câmbio:,
Mostra a relação de troca entre duas unidades monetárias diferentes, que pode
ser chamado também de |axa de Câmbio Nominal. A quantidade física
que entra e sai (fluxo) na economia é quem determina essa taxa.
Valorização/Desvaloriazação Nominal.
A |axa de Câmbio Real corresponde ao preço relativo entre o produto
nacional e o estrangeiro, esta relacionada aos fluxos comerciais entre países.
ș = EP*/P
Ahreciação/Dehreciação da taxa real de câmbio
Macro II
REGIMES CAMBIAIS
È
     *
+ : a taxa de câmbio se ajusta livremente (e
instantaneamente) para equilibrar o mercado de divisas. ßeste regime não
há intervenções do Banco Central.

È
  *
+   : O Banco Central determina o valor da taxa de
câmbio, e se compromete a comprar e vender divisas à taxa estipulada.
ßesse regime, o Banco Central deve possuir moeda estrangeira em
quantidade suficiente para atender a uma situação de excesso de demanda
por esta moeda à taxa estabelecida, bem como deve aceitar a perda de graus
de liberdade na condução da política monetária, adquirindo qualquer
excesso de oferta de moeda estrangeira. Portanto, uma vez fixada a taxa de
câmbio, o Banco Central atua no sentido de garantir essa taxa.

Flutuação Suja ()  , )


Bandas Cambiais
Taxa de câmbio real fixa/minidesvalorização
Macro II
A Conta Corrente e o Movimento de Capitais
Setor externo:
Setor real = Mercado de bens e serviços,
f = u (Y*,E)
M = u (Y, E)
Setor monetário e financeiro
A mobilidade de capital tende a seguir a à  Y Y:
r = r* + expectativas de desvalorização da taxa de câmbio nominal + custos de
transação + risco país.
Considerando livre mobilidade de capital, ie, inexistindo custos de transação
para a negociação com ativos entre os países, e que não haja riscos, a
condição de arbitragem restringe-se à igualdade entre as taxas reais de juros
interna e externa, quando expressa na mesma moeda. Se o retorno interno
superar o internacional, haverá um grande fluxo de recursos para o país, tal
que o diferencial tenderá a ser eliminado.

Portanto, o movimento de cahitais depende basicamente do    


    nos diversos países.
Macro II
Modelo de determinação da Renda com a Economia Aberta
Introduzindo o setor externo no › Y 
à :
Considerando uma economia aberta de pequenas dimensões, cuja demanda ou
oferta de capitais não afeta a taxa de juros internacional.
ßo modelo clássico, ou a chamada economia no LP, em que todos os preços
são flexíveis, o produto da economia é determinado pelo estoque de fatores
de produção existentes.
ßo LP todos os preços são flexíveis, então, o equilíbrio se dará em uma
situação de pleno emprego de fatores, ou seja, o nível de produto pe dado
por fatores reais, independente de variáveis monetárias, e a demanda
sempre ajusta a oferta.
Com base nas identidades extraídas do SCß, temos:
Y = C + I + G + (X-M)
Y ± C ± I ± G = (X-M)
C + I + G = Ë+ # &   
-  , assim, o saldo em Cta Corrente
(X-M) corresponde à diferença entre a produção interna e a absorção
doméstica.
Macro II
Portanto, se um país absorve mais do que produz, essa diferença será suprida
pela oferta de produtos estrangeiros, gerando um déficit em Transações
Correntes. Se a absorção for inferior à produção, ocorrerá um suherávit
em Cta Corrente.
Somando e subtraindo a T,
(Y ± C ± T) + (T ± G) ± I = X ± M
Y ± C ± T = Sp
T ± G = Sg
Sp + Sg = S
Sp + Sg ± I = X ± M
S±I=X±M
Assim, o saldo das Transações Correntes (X-M) iguala a diferença entre a
Poupança doméstica (S) e o investimento na economia (I).
Se S > I = Superávit em Transações Correntes
Se S < I = Déficit em Transações Correntes
Macro II
Se I > S, o país deverá recorrer à poupança externa para financiá-la, ie, deverá
haver entrada de capitais externos no país para viabilizá-la. A Cta Capital
então deverá ser  $  . O país receberá      .
Se S > I, haverá um excedente o qual o país buscará oportunidades de
investimento em outros países, com o que a Cta Capital será    ,
havendo portanto transferência de       para o resto do mundo.
(S-I) corresponde ao saldo da Cta Capital do BP com sinal investido.

Supondo livre mobilidade de capitais não qual todos os países possuem acesso
ao mercado de capitais internacionais, considerando o caso de uma
economia pequena a qual não influi a taxa de juros internacional. Logo, a
taxa de juros internacional é dada para essa economia. Ela tomadora de
preço ³juros´.
O saldo das Transações Correntes dessa economia será determinada pela
diferença entre a poupança e investimento, ie, o saldo da Cta Capital a esta
taxa de juros dada pelo mercado internacional.
I =  ( )
Macro II
ßo LP:
S=Y±C
Sendo: C = C( Y )
Y = (K,L)
S é independente de 
Como a economia (pequena) tem livre acesso ao mercado de capitais, temos:
 = .
I =  (.)
O saldo da Cta Capital será dado por:
I (. ) ± S
Como o saldo em Cta Corrente (TC) é o da Cta de Capital com Sinal invertido,
tem-se:
TC = S ± I ( . )
Para S =  (. ) tem-se
TC = S (. ) ± I (. )
Ver figura 6.1
Ver figura 6.2
Macro II
Determinação da taxa real de câmbio:
A cta capital reflete as condições de financiamento da economia frente às
oportunidades de Investimento.
O capital flui para os locais em que encontra melhores oportunidades de
valorização.
Já a cta corrente, com o nível de renda dado, dependerá basicamente da taxa de
câmbio real. Quanto mais valorizada a taxa de câmbio, mais caro será o
produto doméstico frente ao internacional, deteriorando o saldo em
transações correntes, e vice-versa,
(X ± M) = TC = TC(İ)
Dada a taxa de juros internacional e o nível de renda, a taxa real de câmbio
será determinada de tal modo a garantir a igualdade entre o saldo da conta
de capital e da conta corrente (com sinais invertidos)
:  /012 ) 
 #    *
+  0›    
 
 
 + 0
Macro II

O saldo em cta corrente é determinado pela poupança e pelo investimento


(absorção interna). A taxa de câmbio real faz com que a oferta ou demanda
de divisas pelas transações correntes iguale a demanda ou a oferta de
divisas pela cta de capital.

Analisando como as diversas políticas econômicas podem afetar


o saldo em cta corrente e a taxa de câmbio real neste modelo.

ßo modelo clássico a política econômica não afeta o nível de produto, que é


dado pelo estoque de fatores de produção e, a moeda afeta apenas as
variáveis nominais, não tendo qualquer impacto sobre variáveis reais.
Assim, a política monetária, numa economia aberta, só afetaria a taxa de
câmbio nominal, que acompanharia a alteração nos demais preços
nominais, de modo de manter-se a taxa de câmbio real constante.
S±I=X±M
(Sp + Sg) ± I = (X ± M)
(Y ± C ± T) + (T ± G) ± I = (X ± M)
Macro II
  /032  
     
-       +4 Ö  

    4+Ö  *
+  0Ë
+  
   

  
 + 0
A política de estímulo ao investimento também ampliará a absorção interna
$ "5"$  o produto. ßo modelo clássico, para se melhorar o saldo em cta
corrente, as políticas devem controlar os gastos, ampliando o nível de
poupança interna, sem o que não se consegue melhorar saldos em cta
corrente.
Uma política comercial (protecionista), no modelo clássico, acarretará uma
redução do comércio internacional. O país exportará e importará menos do
que antes, levando a uma perda de eficiência. O saldo em cta corrente não
melhorará e apenas o câmbio se valorizará.
  /062  
       
-       +4 Ö  

     %4+Ö  *
+  0›    
 
 
 + 0
Macro II
Impacto de políticas fiscais no resto do mundo sobre o saldo em cta corrente e
a taxa de câmbio do país.
Resultado: elevação na taxa de juros internacional => redução no investimento
doméstico (Brasil)

  /0/2  


        
      +4 Ö
  
   #   4+Ö  *
+  0›    

  
 + 0

Portanto, no modelo clássico, alterações no saldo em cta corrente dependem


exclusivamente de alterações no nível de poupança e de investimento
interno, e a taxa de câmbio real será determinada pelo equilíbrio entre a
conta corrente e cta capital ( com sinais invertidos).
Macro II

Economia Aberta no Curto Prazo,


³quando os preços são rígidos e o produto pode alterar-se.´
Curvas IS-LM para uma economia aberta
Macro II
A Política Monetária e o Modelo Mundell-Flaming

A Política Econômica em uma Economia Aberta sem Mobilidade de Capital,



 *
+   7

A Política Econômica em uma Economia Aberta sem Mobilidade de capital


c
 *
+    7

A Política Econômica em uma Economia Aberta com Mobilidade de capital


c
 *
+   7

A Política Econômica em uma Economia Aberta com Mobilidade de capital


c
 *
+    7
I - A Política Monetária e o Modelo Mundell-Flaming

I.1 A Política Econômica em uma Economia Aberta sem Mobilidade de Capital

  
 *
+  

O saldo da conta de capital é considerado nulo


O saldo das transações correntes não são afetadas diretamente pela taxa de juros
Variações no saldo do Balanço de pagamentos serão compensados por variações
nas reservas internacionais, que por sua vez, provoca variações na base monetária
da economia.

 
   ›        :
Em um regime de taxa de câmbio fixo, a Política Monetária expansionista é
inócua para elevar o nível de emprego e renda, seu resultado é um nível de
reservas internacionais mais baixo.
A Política Econômica em uma Economia Aberta sem Mobilidade de
Capital

  
 *
+    

ßesse regime de taxa de câmbio o Banco Central não usa as reservas internacionais
para intervir no mercado de câmbio.

 
   ›        :

ßo regime de câmbio flutuante a taxa de câmbio é um mecanismo de transmissão da


política monetária, assim a política monetária pode ser ativa e eficaz para elevar o
nível de renda e emprego.
A Política Econômica em uma Economia Aberta com Perfeita Mobilidade
de Cahitais

  
*
+  

Os ativos financeiros domésticos e externos são substitutos perfeitos.


O retorno das aplicações em títulos de diferentes países é dado pela taxa de
juros.
O Balanço de Pagamentos tem um sensibilidade infinita em relação à diferença
entre os retornos oferecidos pelos ativos financeiros internos e externos,
qualquer desvio da taxa de juros interna em relação à externa produz uma
entrada ou saída líquida de capitais.

 
   ›        :

ßo regime de câmbio fixo a Política Monetária perde sua autonomia para


estimular a economia.
O resultado foi a redução das reservas internacionais no Banco Central
A Política Econômica em uma Economia Aberta com Perfeita Mobilidade de
Capitais
Oherando com câmbio flutuante

A autonomia e a eficácia da Política monetária é recuherada com a adoção da


regime de taxa de câmbio flutuante.
O banco Central não intervém no mercado de câmbio, e as suas reservas não se
alteram.
O Balanço de Pagamentos está semhre, hor definição, em equilíbrio.

ruY Y  à› Yr :

O imhacto da holítica monetária exhansionista nesse arranjo institucional faz a


economia crescer inicialmente estimulada hela queda dos juros, e logo em
seguida helo imhulso adicional da desvalorização cambial sobre as exhortações
líquidas.
No final do hrocesso, a taxa de câmbio estará mais alta, e o Balanço de
Pagamentos tão equilibrado quanto no inicio, ahresentará uma comhosição
mais favorável as transações correntes e um menor ingresso de cahitais.
A Política Monetária e o Modelo Mundell-ãlaming

A política monetária em uma economia aberta, com perfeita mobilidade de


capitais, é totalmente impotente para afetar a renda e o emprego num
regime de câmbio fixo, mas se torna muito eficiente num regime de câmbio
flutuante.

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