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1 ± Modelo IS-LM.
1.1 ± Curva IS ± Equilíbrio no mercado de bens
1.2 ± Curva LM ± Equilíbrio no mercado monetário
1.3 ± Equilíbrio simultâneo no mercado de bens e de ativos
1.4 ± Impacto de políticas econômicas no modelo IS-LM
1.5 ± Dedução da demanda agregada
1.6 ± Efeito Pigou e efeito Fischer
1.7 ± O papel da oferta e demanda agregada nos modelos de
determinação da renda
2 - Macroeconomia aberta
2.1 - Câmbio e balanço de pagamentos
2.2 - Taxas de câmbio e regimes cambiais.
2.1.2 - Determinação do saldo da conta corrente do balanço de
pagamentos
2.1.3 - Movimento de capitais e paridade do poder de compra
2.2 - Determinação da renda em uma economia aberta
2.2.1 - O setor externo no modelo clássico
2.2.2 ± IS-LM para uma economia aberta
2.2.3 - Curva BP e equilíbrio externo
Teoria Macroeconômica II
Bibliografia:
Lopes, L. M. & Vasconcelos, M.A.(org)
. São Paulo, Atlas, 1998.
Bibliografia Complementar:
Carvalho, F.J. C .
, Rio de Janeiro, Campus, 2001.
Macro II
(ou multiplicador de gastos, ) Quanto maior
, ie , maiores serão
as expansões induzida no Consumo, ampliando DA e Y.
Os indivíduos alocam sua riqueza (W) entre moeda (M) e títulos (B)
Md + Bd = W/P
Ms/P + Bs = W
Md ± Ms/P + Bd ± Bs = 0
A
(Ms/P) é determinada por decisão das Autoridades
Monetárias.
A
(Md) é explicada por dois tipos de razoes para
coletividade demandar (ou reter) moeda:
Motivo Transação = a demanda de moeda é diretamente relacionada ao nível
de renda da economia. A Md aumenta conforme a Y renda.
Motivo Especulação = ³o individuo, ao tomar a decisão de como alocar sua
riqueza, compara o diferencial de rentabilidade entre os diferentes ativos.
Desconsiderando a existência de inflação, o retorno real da moeda é zero,
enquanto o dos títulos é a taxa de juros que estes rendem. (...) a taxa de
juros corresponde ao custo de oportunidade de reter moeda.´ Portanto, a Md
diminui conforme a r aumenta.
Macro II
Equilíbrio no Mercado Monetário
Ms/P = Md
Ms/P = Md (Y) + Md (r)
³elevações na renda devem ser acompanhadas por aumentos nas taxas de juros,
de modo a compensar o impacto expansivo sobre a demanda de moeda
decorrente do maior nível de renda´
Fatores que afetam a inclinação da curva LM:
Elasticidade da demanda de moeda em relação à renda (r Ö = quanto maior
r , maior será a inclinação da curva LM. ³uma pequena variação na Y
levará a uma grande expansão na Md exigindo uma maior elevação na r
para compensá-la´.
Elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros (r) = quanto
maior r, menor será a inclinação da curva LM. ³se a Md for muito
sensível a r, qualquer variação de r exigirá uma mudança significativa na Y
para compensá-la. Inversamente, qualquer alteração no nível de Y exigirá
uma pequena mudança em r, para manter o mercado monetário em
equilíbrio´
Macro II
Deslocamentos da curva LM:
A posição da curva LM é dada pela oferta de moeda (Ms/P). Como P = ¨P = 0
a oferta de moeda é afetada pela holítica monetária;
da oferta de moeda (política monetária expansionista) deslocam a
LM para direita,
da oferta de moeda (política monetária contracionista) deslocam a
LM para esquerda,
Equilíbrio simultâneo no mercado de Bens e de Ativos.
Ajustamento dos mercados:
(a) Sempre que houver desequilíbrios no mercado de bens, o ajuste se dará
via , alterando o nível de (renda);
(b) Desequilíbrios no mercado monetário são corrigidos com variações nas
. ³quando há excesso de oferta r reduz e quando há
excesso de demanda r sobe.´
Contudo, as correções são instantâneas no mercado monetário e lentas no
mercado de bens.
Macro II
Quanto mais inclinada for a IS e mais achatada for a LM, maior será a eficácia
da Política Fiscal.
Macro II
Casos especiais:
(i)Demanda de moeda infinitamente elástica em relação a taxa de juros.
³Ë
´ = ³a taxa de juros encontra-se em um nível tão baixo
que qualquer ampliação não oferta de moeda será retida pelo público,
mesmo sem alteração na taxa de juros.´ Portanto, a Política Monetária é
ineficiente para estimular o produto e o emprego.
ßesse caso, obtém-se a máxima eficiência da Política Fiscal.
(ii) A elasticidade da demanda de moeda em relação á taxa de juros é zero.
³ ´ ± ³a demanda de moeda independe da taxa de juros´. ßesse
caso, com a LM vertical, a Política Monetária é super-eficiente para
expandir o produto e o emprego. Já o efeito de uma Política Fiscal é o
efeito deslocamento ou !" .
Macro II
Combinações de políticas Monetárias e a composição do Produto.
C = (Yd, W/P)
Como o $
faz parta da riqueza dos agentes, afetando a
posição da curva LM, e a riqueza afeta o nível de consumo, o saldo real de
moeda afetará também a posição da curva IS.
Macro II
Uma queda no nível de preços tem um impacto imediato, provocando
deslocamento para direta da curva LM. Esse aumento dos saldos reais
amplia a riqueza dos indivíduos. Isto faz ampliar o consumo autônomo,
deslocando a curva IS para a direto, ampliando o impacto expansionista
de preços.
Com o efeito Pigou, a curva de DA tende a ser mais achatada, uma vez que,
agora, a variação dos preços tende a afetar a demanda por dois
mecanismo;
(i) O nível de investimento pelo impacto da variação dos saldos reais na
taxa de juros;
(ii) e o nível de consumo em decorrência do efeito riqueza.
) # .
ßeste caso ocorre o oposto de uma expectativa de inflação positiva. As taxas
nominais de juros se reduzirão e as taxas reais de juros se elevarão,
provocando queda do investimento, do emprego e da renda.
Macro II
Macro-Economia Aberta
È
*
+ : O Banco Central determina o valor da taxa de
câmbio, e se compromete a comprar e vender divisas à taxa estipulada.
ßesse regime, o Banco Central deve possuir moeda estrangeira em
quantidade suficiente para atender a uma situação de excesso de demanda
por esta moeda à taxa estabelecida, bem como deve aceitar a perda de graus
de liberdade na condução da política monetária, adquirindo qualquer
excesso de oferta de moeda estrangeira. Portanto, uma vez fixada a taxa de
câmbio, o Banco Central atua no sentido de garantir essa taxa.
Supondo livre mobilidade de capitais não qual todos os países possuem acesso
ao mercado de capitais internacionais, considerando o caso de uma
economia pequena a qual não influi a taxa de juros internacional. Logo, a
taxa de juros internacional é dada para essa economia. Ela tomadora de
preço ³juros´.
O saldo das Transações Correntes dessa economia será determinada pela
diferença entre a poupança e investimento, ie, o saldo da Cta Capital a esta
taxa de juros dada pelo mercado internacional.
I = ( )
Macro II
ßo LP:
S=Y±C
Sendo: C = C( Y )
Y = (K,L)
S é independente de
Como a economia (pequena) tem livre acesso ao mercado de capitais, temos:
= .
I = (.)
O saldo da Cta Capital será dado por:
I (. ) ± S
Como o saldo em Cta Corrente (TC) é o da Cta de Capital com Sinal invertido,
tem-se:
TC = S ± I ( . )
Para S = (. ) tem-se
TC = S (. ) ± I (. )
Ver figura 6.1
Ver figura 6.2
Macro II
Determinação da taxa real de câmbio:
A cta capital reflete as condições de financiamento da economia frente às
oportunidades de Investimento.
O capital flui para os locais em que encontra melhores oportunidades de
valorização.
Já a cta corrente, com o nível de renda dado, dependerá basicamente da taxa de
câmbio real. Quanto mais valorizada a taxa de câmbio, mais caro será o
produto doméstico frente ao internacional, deteriorando o saldo em
transações correntes, e vice-versa,
(X ± M) = TC = TC(İ)
Dada a taxa de juros internacional e o nível de renda, a taxa real de câmbio
será determinada de tal modo a garantir a igualdade entre o saldo da conta
de capital e da conta corrente (com sinais invertidos)
: /012 )
# *
+ 0
+ 0
Macro II
*
+
:
Em um regime de taxa de câmbio fixo, a Política Monetária expansionista é
inócua para elevar o nível de emprego e renda, seu resultado é um nível de
reservas internacionais mais baixo.
A Política Econômica em uma Economia Aberta sem Mobilidade de
Capital
*
+
ßesse regime de taxa de câmbio o Banco Central não usa as reservas internacionais
para intervir no mercado de câmbio.
:
*
+
: