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DAS OBRIGAÇÕES
Início do estudo da parte especial do
Código Civil;
Quanto a ação:
No direito pessoal vincula as partes da relação jurídica;
Quanto ao objeto:
Coisa x Prestação
Quanto ao limite:
No direito pessoal temos ‘numerus apertus’;
Absoluto;
Seqüela (se relaciona ao princípio da aderência).
Ex: hipoteca;
Preferência (ex: hipoteca em contrato de mútuo);
No direito brasileiro:
fonte imediata
Lei
fonte mediata
Ato Humano (jurídico [contrato, testamento] ou ilícito [art.186])
FONTES DAS:
OBRIGAÇÕES
LEI
O CONTRATO
O ATO ILÍCITO
A DECLARAÇÃO
UNILATERAL
DE VONTADE
O ABUSO DE
DIREITO
ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO
A OBRIGAÇÃO DA
COISA OU EM FUNÇÃO
DA COISA
RESPONSABILIDADE
CIVIL
Abordagem funcional da gênese das
obrigações (tripartição)
Negócio Jurídico
Responsabilidade Civil
Patrimonialidade
Elemento subjetivo
Credor x devedor
Somente pessoa física é parte na relação
obrigacional?
Possibilidade de pluralidade nos polos (obrigações
solidárias e indivisiveis)
Possibilidade de entes despersonalizados (sujeito
de direito despersonalizado) figurarem nos pólos
(massa falida, sociedade de fato)
Os sujeitos devem ser determinados?
Licitude
Determinabilidade
Patrimonialidade /economicidade
A polêmica da patrimonialidade
Apreciação econômica da prestação, para doutrina
majoritária, seria requisito essencial, o que não
afastaria o status protetivo jurídico de outras relações
jurídicas não patrimoniais, que não seriam
entendidas, contudo, como obrigacionais
Corrente não-patrimonialista sustenta (em diálogo
com Código Português) que seria necessário apenas
o interesse digno de tutela jurídica, mesmo que
apenas moral, desprovido de patrimonialidade, a qual
residiria apenas na responsabilidade
Críticas de Konder
Não-patrimonialistas confundiriam efeitos do
descumprimento (meios de tutela patrimonial) com o
próprio conteúdo da prestação
O caráter patrimonial não é estanque, mas condicionado
sócio-juridicamente (Perlingieri)
Confusão entre prestação e interesse do credor; aquela
seria necessariamente patrimonial, esse poderia ser
moral ou afetivo
Exemplo: Vizinho barulhento, obrigação de não
fazer e patrimonialidade – Prestação de caráter
patrimonial, interesse não econômico
Os riscos da leitura não-patrimonialista ao equiparar
outras categorias (deveres de ordem não-patrimonial) a
obrigações
Deveres do casamento e “débito conjugal”
Elemento abstrato / espiritual
É o vínculo jurídico, ou seja, liame que une as partes,
possibilitando a um deles exigir do outro o objeto da
prestação, sob pena de excussão patrimonial através do
Poder Judiciário
Coexistência
Há responsabilidade sem débito?
EX: FIADOR
ARTS. 233/246
Obrigação de dar e de restituir
Obrigação de dar coisa certa (arts. 233-242)
Obrigação de dar coisa incerta (arts. 243-246)
Traditio, registro, e propriedade
Obrigação de dar como processo
Indeterminabilidade transitória/relativa.
Características
Na obrigação de dar coisa incerta (obrigação
genérica) tem-se a indeterminação do objeto
quando da celebração do NJ, sendo ele,
contudo, determinável posteriormente.
A causa é definida ao menos pelo gênero e
quantidade (art. 243)
Bens fungíveis e infungíveis?
Distinções conceituais (art. 85 x art. 243)
Limitação da distinção tradicional
Obrigação de dar coisa incerta em face de escultura
de determinado escultor (infungivel)
Distinções
Coisa incerta x coisa futura
Objeto determinado, mas ainda não existente
ARTS. 247/249
Éaquela cuja prestação se concretiza por um ato do
devedor.
Conceito e características
Infungível / personalíssima.
Poderá ocorrer modificação da pessoa do
devedor?
Por convenção ou por natureza.
EX: substabelecimento de mandato e show.
Em caso de inadimplemento:
ARTS. 250/251
Obrigação de não-fazer
Conceito e características
Abstenção, permissão ou tolerância, impedidndo
que o devedor pratique determinado ato que,
normalmente, não lhe seria vedado
Diferente da obrigação de fazer, a obrigação de
não fazer será sempre intuitu personae, não
podendo ser realizada por terceiros
Exemplo: Limitação à edificação estipulado
contratualmente
É aquela cuja prestação é negativa, um
comportamento omisso do devedor.
EX: EXCLUSIVIDADE DE PONTO, NÃO DIVULGAR
SEGREDO INDUSTRIAL, NÃO SUBLOCAR.