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Bíbliografia

VOS, Geerhardus . Teologia Bíblica. Editora Cultura


Instituto Teológico Reformado

Cristã (Livro texto)


HOUSE, Paul R. Teologia Bíblica do Antigo
Antigo Testamento IIII

Testamento. Editora Vida


Gênesis
O Deus que cria: Gênesis 1 e 2
Instituto Teológico Reformado

• Nenhuma outra divindade questiona o direito divino de criar;


Antigo Testamento IIII

nenhuma outra divindade ajuda Deus a criar nem se opoe a sua


atividade criadora. Desde o principio, ou desde a origem do tempo e
da historia, só Deus existe ou age.
• No que aparenta ser no texto uma rápida sucessão, o Senhor cria
noite e dia, terra e água, animais e pessoas. Falando de modo geral,
Gênesis 1.3—2.3 apresenta os resultados naturais dos dois versículos
anteriores. Se existe um só Deus, então ele deve ser o responsável
por cada ato criador.
• A existência, nome, função, natureza fundamentalmente “boa”,
limitações e subsistência de cada ente criado provêm de um só
Criador. Fica claro que esses versículos ressaltam a soberania divina
sobre a criação. Declaram o início dessa soberania com a capacidade
de fazer coisas existir pelo simples ato de falar.
Gênesis
O Deus que cria: Gênesis 1 e 2
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• Os seres humanos ocupam um lugar único entre as criaturas. Só eles


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são feitos à “imagem e semelhança” de Deus e recebem a ordem de


“dominar e subjugar” a terra, o que parece explicar pelo menos
parcialmente o que a “imagem de Deus” significa. Semelhantemente a
Deus, os seres humanos têm a capacidade de tomar decisões que
afetam positiva ou negativamente a terra e seus moradores.
• Agostinho acreditava que a expressão “imagem e semelhança” referia-
se aos “poderes da alma, no que diz respeito à memória, intelecto e
amor”.Deus certamente possui essas capacidades, e a habilidade
adâmica de trabalhar, dar nome aos animais e “unir-se” a Eva indica
que o homem e a mulher possuem memória, intelecto e a habilidade
de amar. Aqui de novo essas qualidades são necessárias para o
relacionamento com Deus e para a mordomia dos animais e da terra.
As ideias de Agostinho, em vez de estar isoladas, complementam a
noção mais ampla.
Gênesis
O Deus que cria: Gênesis 1 e 2
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• Depois de criar os céus, a terra e a raça humana, Deus estabelece o


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sétimo dia como o tempo de cessar a atividade. Essa cessação, ou


shabbat (sábado, descanso), separa o sétimo dia dos demais dias de
atividade. Assim, a atividade constante não consome nem caracteriza
Deus e também não deve consumir nem caracterizar o restante da
criação. Nesses sete dias de criação o tempo de cessar é tão válido
quanto os tempos de criar e fazer.
• O Deus Criador terminou sua tarefa: Terra, seres humanos e vida
vegetal e animal são todos bons, apropriados para suas funções. Os
seres humanos expressam a “imagem” de Deus ao se relacionar com
o Criador e dominar os animais e a terra de acordo com o
mandamento do Senhor. Impecável no projeto, perfeita no propósito,
a criação reflete a genialidade e unidade do Criador. Nada mais e
nada menos poder-se-ia esperar. O tempo e a história humana
começaram com a decisão espontânea de Deus de criá-los pela sua
simples palavra.
Gênesis
O Deus que julga e protege: Gênesis 3.1-6.4
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• Quando os leitores terminam de ler Gênesis 2, têm uma sensação de


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bem- estar que quase resvala para a euforia.


• O que acontece em seguida destroça essa serenidade. A mulher
encontra outro ser criado, a serpente, sutil, manhosa e verbalmente
combativa.
• A conversa entre a mulher e a serpente começa com o
questionamento bem dissimulado do mandamento único e simples
dado por Deus, passa para a negação frontal das conseqüências da
desobediência anunciadas em Gênesis 2.17 e conclui com a tentação
escancarada baseada no ataque ao caráter do Criador (3.1-6).
• O mandamento não era difícil demais de entender, como também não era a
conseqüência dessa ação. Na verdade, comer a fruta equivale a confiar no
tentador e não no Criador e ao desejo destrutivo de conhecimento. O
pecado começa com a falta de confiança em Deus, inclui o anelo pelo que
causa dano próprio, ignora a revelação da verdade e, por fim, termina em
destruição. Crer em mentiras devido à falta de fé não pode produzir
obediência ao Criador.
Gênesis
O Deus que julga e protege: Gênesis 3.1-6.4
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• Imediatamente após seu pecado, os seres humanos experimentam o


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castigo pela desobediência.


• Seguem-se outras conseqüências impostas por Deus. Primeiro, Deus
condena a serpente a comer pó e a saber com certeza que duelará
com os seres humanos para, no final, ser esmagada (3.14,15).
Corretamente tem- se considerado esse texto o proto-evangelho ou
primeira declaração das boas novas
• Segundo, a mulher recebe dois castigos por suas ações.
• Um é físico e o outro é relacional. Dores acompanharão o parto (3.16),
o que indica a impossibilidade de restrição dos efeitos do pecado a
alguma área espiritual da vida humana. Pelo contrário, o pecado também
afeta o lado físico da mulher, forçando-a a, durante o que deveria ser um
momento jubiloso da vida, lembrar-se de seu fracasso. Por mais duro
que seja esse castigo, afeta menos do que o segundo.
• O pecado da mulher também traz o castigo de frustração no
relacionamento com o marido (3.16).
Gênesis
O Deus que julga e protege: Gênesis 3.1-6.4
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• Adão não se sai melhor. Além dos problemas que enfrentará devido
Antigo Testamento IIII

ao castigo dado à serpente e à mulher, ele aprende que nem sempre


será bem- sucedido no trabalho. Ele suará e trabalhará arduamente,
contudo enfrentará lutas e revezes em seu esforço por fazer a terra
produzir.
• Com as conseqüências do pecado claramente expressas e com a
promessa de que serpente será derrotada a longo prazo, Deus age
com misericórdia ao amparar o casal caído (3.21). Deus os veste
(3.21). O Senhor também os retira do jardim para protegê-los de
comer da árvore da vida, que não lhes fora proibida anteriormente,
para que não vivam eternamente na condição de pecado (3.22-24).
Nem mesmo o pecado deles é capaz de separá-los da preocupação e
do compromisso total de Deus com o bem- estar das pessoas que
criou.
Gênesis
O Deus que julga e protege: Gênesis 3.1-6.4
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• Rápida e inexoravelmente o pecado se espalha. Eva da a luz dois


Antigo Testamento IIII

filhos, Caim e Abel, que crescem e se tornam agricultor e pastor de


ovelhas, respectivamente (4.1,2).
• Apesar disso Deus reage com misericórdia para com Caim, da mesma
maneira como o Senhor reage com misericórdia com os pais de Caim
(4.15,16). Caim tem sua família, que depois de algumas gerações gera
Lameque, um homem tão violento quanto o próprio Caim (4.17-24).
A tecnologia humana avança (4.17,21,22), mas essa engenhosidade
não reduz em nada os efeitos do pecado. Em sua graça Deus substitui
Abel por uma nova vida (4.25), e as pessoas aprendem a invocar o
Senhor (4.26).
• A genealogia de Gênesis 5 e o estranho relato de Gênesis 6.1-4
concluem o texto que traz a descrição inicial do pecado humano e
conduzem à próxima divisão importante do livro.
Gênesis
O Deus que castiga e renova: Gn 6.5 - 11.9
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• Este trecho de Gênesis oferece uma introvisão significativa do caráter


Antigo Testamento IIII

interior e exterior de Deus. Ou seja, esses versículos explicam como


os motivos de Deus levam às suas ações.
• A passagem de 6.5-8 é provavelmente a mais negativa afirmação de
Gênesis sobre a raça humana em geral.
• Como em textos anteriores, Deus vê o que acontece na terra. Desta
vez o Senhor vê como a raça humana vai se tornando cada vez mais
violenta e maldosa.
• Com base no que vê e sente, o Senhor decide mudar a política de
deixar a raça humana viver nessa condição. O lamento divino significa
ter chegado a hora de agir e não que se cometeu um grande erro
cósmico.
• Noé torna-se o catalisador da misericórdia e juízo divinos. Deus
decide castigar o pecado no mundo inteiro, eliminando os pecadores
mediante o dilúvio generalizado (6.13).
Gênesis
O Deus que castiga e renova: Gn 6.5 - 11.9
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• Assim que o dilúvio acaba e Noé sai do barco, ele adora a Deus
Antigo Testamento IIII

mediante a oferta de sacrifícios (8.20). Deus responde favorável e


graciosamente à devoção de Noé.
• Com base nas promessas de Deus e na palavra empenhada por Noé,
essas duas partes fazem uma aliança, isto é, um contrato com
obrigações para ambos, incluindo compromissos, responsabilidades e
bênçãos.
• Depois do dilúvio a aliança é explicada, expandida e formalizada.
Embora o coração deles permaneça perverso (8.21), espera-se que
os seres humanos cuidem dos animais e parem de tratar uns aos
outros com brutalidade (9.1-6). Em vez de agir como Caim e
Lameque, devem tratar uns aos outros da maneira como desejam ser
tratados.
Gênesis
O Deus que castiga e renova: Gn 6.5 - 11.9
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• Após o texto da aliança há dois incidentes marcantes. Primeiro, Noé


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faz vinho, embebeda-se e fica nu dentro da sua tenda (9.20,21). Cam


vê o pai, ainda assim não faz nada, mas conta a seus irmãos Sem e Jafé
sobre a situação do pai. Os irmãos cobrem Noé sem olhar para ele
(9.23). Fica claro que a raça humana não vai parar de pecar, conforme
Gênesis 8.21 já indicara. Segundo, ao despertar, Noé amaldiçoa Cam,
o pai dos cananeus, mas abençoa Jafé e especialmente Sem (9.25-27).
• A partir desse ponto em diante, a tarefa divina específica de eleger se
dará por meio da família de Sem.
Gênesis
O Deus que castiga e renova: Gn 6.5 - 11.9
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• A despeito de tudo o que o Senhor fez para criar, suster, corrigir e


Antigo Testamento IIII

renovar a terra e a raça humana, o pecado avança. Imaginam-se novas


maneiras de pecar. A medida que o povo se multiplica e se espalha,
eles concentram a população na “planície em Sinear” (11.1). Ali
utilizam suas habilidades tecnológicas para construir uma cidade e
uma torre com o objetivo expresso de honrar a si mesmos e furtar
ao mandamento divino de encher e dominar a terra (11.24; v. 1.28;
9.7).
• O relato mosaico, contudo, insta os leitores a saber que Deus se
entristece com o pecado, controla a injustiça, jamais perpetua tirania
de qualquer espécie e fortalece os que lhe obedecem.
Gênesis
O Deus que chama e promete: Gn 11.10-25.18
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• Estes capítulos assinalam o início de textos canônicos que pode-se


Antigo Testamento IIII

datar com alguma precisão histórica e esclarecer com dados


provenientes de fontes extrabíblicas. A maioria dos estudiosos
concorda que, grosso modo, os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó)
viveram em aproximadamente 2100- 1700 a.C.
• Inicialmente Abrão parece ser alguém comum como qualquer outra
pessoa com o nome figurando numa tábua genealógica (11.10-32). Em
Gênesis 12.1-9. entretanto, ele se torna o ponto de convergência da
lida divina com a raça humana.
• Primeiro, Abrão receberá a substituição da pátria que está a deixar
em resposta ao chamado divino.
• Segundo, a promessa de uma grande nação significa que Deus pode
começar a redimir a humanidade caída ao chamar um único indivíduo,
mas seu verdadeiro objetivo é o crescimento desse número.
• Terceiro, a referencia ao grande nome ou reputacao acentua a
influencia de Abrao disseminando-se pelo mundo que precisa imitar a
fidelidade do patriarca.
Gênesis
O Deus que chama e promete: Gn 11.10-25.18
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• Quarto, a proteção divina assegura o futuro da nova nação. O próprio


Abrão não precisa temer quem lhe deseja mal, pois Deus protegerá o
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homem escolhido e sua família.


• Quinto, a noção de todas as nações serem abençoadas por Abrão sela
o plano divino para a renovação dos seres humanos em todo o
mundo.
• Anos após a formalização dessa aliança baseada na fé, Abrão, agora
chamado Abraão (“pai de nações”), se depara com o “teste” (22.1)
mais importante de sua fé em Deus. Tendo adotado a circuncisão
como sinal da aliança (17) e tendo recebido o herdeiro depois de 25
anos de espera (21.1-8), Abraão é provado quando Deus lhe ordena
sacrificar Isaque, o filho da promessa (22.1-2).
Gênesis
O Deus que chama e promete: Gn 11.10-25.18
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• A própria natureza da fé de Abraão é um convite à reflexão sobre o


caráter do Deus em quem ele confia.
Antigo Testamento IIII

• Primeiro, fica claro que apenas uma divindade aparece no relato.


• Segundo, este Deus unico relaciona-se pessoalmente com
individuos, comunicando ordens, fazendo promessas e dando
orientacao continua.
• Terceiro, as promessas de herdeiro, terra, nação e bênção
internacional exigem fé da parte de Abraão, o qual deve
fundamentar sua segurança em Deus e não em circunstâncias
flutuantes.
• Quarto, as promessas de Deus a Abraao fornecem um arcabouco
para o restante do AT, de fato, para o restante da Biblia.
Gênesis
O Deus que provê continuidade: Gn 25.19-28.9
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• Com a morte de Abraão seu filho Isaque torna-se a personagem


central da história, ainda que por umas poucas páginas.
Antigo Testamento IIII

• Deus atua diretamente para operar essa continuidade da fé nos


patriarcas, pois em Genesis 26.1-5 o Senhor aparece a Isaque de
maneira não especificada e ordena-lhe permanecer na Terra
Prometida (12.7) em vez de fugir para o Egito.
• Em troca Deus promete três coisas.
• Primeiro, o Senhor “estará com” Isaque, expressão que indica
presença contínua.
• Segundo, Deus abençoará Isaque da mesma maneira como
Abraão foi abençoado.
• Terceiro, o Senhor multiplicará seus descendentes.
Gênesis
O Deus que provê continuidade: Gn 25.19-28.9
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• O estilo de vida de Isaque demonstra que ele age com fé nas


promessas de Deus.
Antigo Testamento IIII

• Sua paciência e resistência são testemunho da presença divina com


ele em cada área de sua vida (26.28,29).
• De igual modo, como seu pai, Isaque experimenta dor dentro da
família; em seu caso específico a dor deve-se à rivalidade entre os
filhos gêmeos (25.19-34; 27.1-40).
• Em sua dor maior, Isaque tenta abençoar com a aliança do
Senhor o filho mais velho e favorito, Esaú (27.1-4).
• Sua tentativa enfrenta a predição divina, feita quando do
nascimento dos gêmeos (25.23), e no fim fracassa devido ao
engano perpetrado por Jacó e a mãe (27.5-31).
• Embora em Gênesis 27 Isaque acredite na iminência de sua morte, na
verdade o patriarca vive por mais dois decênios, não falecendo do
que o afligia senão em Gênesis 36.27-29.
• A doença prolongada de Isaque leva Jacó a assumir o papel de
personagem principal da história antes da morte do pai.
Gênesis
O Deus único que elege e protege: Gn 28.10-36.43
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• Pouquíssimos textos do AT ressaltam os conceitos bíblicos de eleição


e graça mais do que os relatos que envolvem Jacó.
Antigo Testamento IIII

• O que não se diz a essa altura de Gênesis é se a escolha divina de


Jacó inibe a fé e a obediência por parte do escolhido.
• Lenta, perceptivel, ate mesmo inexoravelmente, o Senhor torna o
eleito uma pessoa de fe, mas a empreitada nao e nem rapida nem
facil.
• Deus começa a obra da mesma maneira como fez com Abraão e
Isaque — mediante revelação e promessa (28.10-22).
• Cada promessa feita a Abraão e Isaque é oferecida a Jacó: terra
(28.13), descendentes (28.14), ser bênção para todos os povos da
terra (28.14) e a presença divina ininterrupta (28.15). Jacó aprende,
sem ter dúvida alguma, o significado de possuir o direito de
primogenitura e a bênção da família de Abraão.
Gênesis
O Deus único que elege e protege: Gn 28.10-36.43
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• Como se estivesse negociando com Esaú ou o líder de alguma tribo,


Jacó promete fazer do Senhor seu Deus só se ele puder voltar em
Antigo Testamento IIII

segurança para casa em algum momento no futuro.


• O amor divino por Jacó não está condicionado a obras, mas Jacó
parece decidido a não oferecer seu amor por tão pouco.
• Para compensar os temores de Jacó, o Senhor toma medidas
extraordinárias para assegurar, eleger, o caráter da fé de Jacó.
• Tarde da noite, perto do rio Jaboque, Jacó e atacado por alguém cuja
identidade e revelada pouco a pouco no relato.
• A situação fica clara quando o atacante muda o nome de Jacó para
Israel, ou de “alguém que agarra o calcanhar” ou “suplantador” para
“ele luta com Deus”, e assegura-lhe que ele “venceu”. Ao abençoar
Jacó e mudar-lhe o nome, o atacante revela-se superior ao homem
que acabou de ficar manco e receber um novo nome.
Gênesis
O Deus único que elege e protege: Gn 28.10-36.43
Instituto Teológico Reformado

• Por trás da singularidade deste relato acham-se duas questões


teológicas vitais que caracterizam a totalidade da experiência de Jacó
Antigo Testamento IIII

com o Senhor.
• Primeiro, Deus luta com Jacó porque Jacó é uma peça chave no
cumprimento das promessas a Abraão, e por sua vez são a
resposta do Senhor para o problema do pecado da raça humana.
Por essa razão a eleição de Jacó é a etapa mais recente no
processo redentor.
• Segundo, Deus luta com Jacó e modifica-lhe o nome para
assegurá-lo da “vitória”. Ele voltará para casa e será abençoado.
Esaú não o matará. Cumprir-se-ão todas as promessas divinas
feitas em Gênesis 28.10-22, e foi respondida a oração em que
Jacó pediu ajuda em Gênesis 32.9-12.
• Jacó percebe a importância da ordem, pois determina a família que se
livre de todos os ídolos e purifique-se para a adoração (35.2). Jacó
planeja cumprir o voto feito anteriormente (35.3), de sorte que a
família entrega- lhe brincos e ídolos (35.4).
Gênesis
O Deus único que preserva o povo da aliança: Gn 37-50
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• Nesta seção de Genesis a família de Jaco ve-se diante de uma fome


que não poupa ninguém, imprevista e insuperável, o que significa a
Antigo Testamento IIII

necessidade da ajuda do Deus conhecedor do futuro, que prepara


para a catástrofe e tem sob seu controle pessoas, acontecimentos e a
natureza.
• O fato da existência desse Deus e a ênfase principal do restante de
Genesis.
• Jacó mantém seu papel de portador da aliança abraâmica; contudo
seu filho José que domina estes capítulos e no final salva a família da
catástrofe. Esta seção final de Gênesis dá sequência à ênfase do texto
na eleição, introduz a preocupação ininterrupta das Escrituras com o
sofrimento injusto, inicia o tema do livramento divino de Israel e, de
modo conclusivo, mostra que o Senhor cumpriu todas as promessas
feitas a Abraão, Isaque e Jacó.
Gênesis
O Deus único que preserva o povo da aliança: Gn 37-50
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• Eleicao e opressao chocam-se em Genesis 37—45. Jaco ama Jose


mais do que os outros filhos porque o garoto nascera na sua velhice
Antigo Testamento IIII

e porque Jose era filho de Raquel (37.3; 42.38).


• Por esse motivo ele encarrega Jose de supervisionar os irmaos,
muitos deles mais velhos do que ele proprio, decisao que faz os
irmaos ficar tao ressentidos que odeiam Jose (37.4).
• Em seguida o texto revela que Judá, um dos irmãos de mais
proeminência, quem de fato sugeriu a venda de José (37.26,27), tem o
costume de maltratar os outros, mesmo quando satisfaz seu apetite
sexual (38).
• Em contraste José evita conduta sexual errada, mas inicialmente isso
não lhe rende nada.
• A recompensa por não dormir com a esposa de seu senhor é ir para a prisão,
onde mesmo agindo com bondade ao interpretar os sonhos de outras
pessoas, aparentemente não lhe resulta em bem (39 e 40).
• Parece que a impiedade triunfa, visto que quem o maltratara e oprimira,
como Judá, os demais irmãos e a sedutora esposa de Potifar saem livres,
enquanto o perseguido José permanece preso.
Gênesis
O Deus único que preserva o povo da aliança: Gn 37-50
Instituto Teológico Reformado

• Apesar das dificuldades, Jose professa em Deus uma fe que possui


certos aspectos fundamentais.
Antigo Testamento IIII

• Primeiro, ele percebe a presenca de Deus nao importa aonde va.


• Segundo, ele acredita que a presenca de Deus “constitui a
derradeira aprovacao de moralidade”. Ele rejeita o assedio da
esposa de seu senhor por entender que tais acoes sao pecado
contra Deus (39.9).
• Terceiro, ele atribui habitualmente a Deus a habilidade de
interpretar sonhos (40.8; 41.16,51-52).
• Por fim os poderes interpretativos dados por Deus a José tiram-
no da prisão e levam-no para os átrios de poder do Egito na
condição de primeiro-ministro. Ele suporta e vence as
dificuldades e lança-se a ajudar o faraó, seu benfeitor e a dirigir o
Egito durante os sete anos de fome que José prediz com base
nos sonhos do faraó (41).
Gênesis
O Deus único que preserva o povo da aliança: Gn 37-50
Instituto Teológico Reformado

• Quando o texto finalmente revela a razao para o sofrimento de Jose,


ele demonstra outras caracteristicas de sua fe monoteista.
Antigo Testamento IIII

• O aspecto mais proeminente dessa fe madura e o perdao.


• Esta caracteristica explica a razao para Jose perdoar: ele teme a Deus
(42.18).
• Finalmente, perceber que Deus o colocou numa posicao de
autoridade a fim de salvar sua familia da extincao revela a disposicao
de sofrer reden- tivamente.
• Duas promessas abraâmicas chocam-se em Gênesis 46—50. Para o
clã continuar existindo e tornar-se a grande nação prometida a
Abraão, Jacó, o patriarca residente, tem de conduzir a família/ nação
para fora da Terra Prometida, a verdadeira pátria de Israel. Assim
como Deus tinha antes garantido a Jacó que era hora de ir para sua
terra (31.3), agora Deus revela a Jacó ser o tempo de deixar a terra e
ir para o Egito (46.1-7).
Gênesis
O Deus único que preserva o povo da aliança: Gn 37-50
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• Feitas as devidas promessas, Jacó e José passam a pensar na terra.


Jacó promete a José que a promessa de terra concretizar-se-á, pois
Antigo Testamento IIII

Deus estará com o povo e levá-los-á para lá (48.21,22).


• Devido a essa convicção, Jacó instrui os filhos a que o enterrem junto
dos seus pais na Terra Prometida (49.29-32), algo que eles realizam no
devido tempo (50.1-14).
• Semelhantemente José diz aos irmãos para levar seus ossos do Egito
quando Deus lhes der a terra (50.25,26).
• De modo que à fé na presença de Deus, à obediência aos padrões
divinos, à disposição de sofrer pelos outros, à capacidade de ir ao
auxílio da própria família e de uma nação estrangeira e ao gracioso
poder de perdoar, José acrescenta uma esperança inabalável de que o
exílio terminará e o povo escolhido residirá na terra dada por Deus.
Gênesis
Conclusão
Instituto Teológico Reformado

• Quando Genesis termina, muitos temas teologicos estao firmemente


fixados
Antigo Testamento IIII

• Certamente tornou-se visivel um retrato nitido de Deus. Ele e a unica


divindade que atua nesses relatos.
• So Deus cria, de maneira que so ele julga o pecado, chama, dirige e
abencoa Abraao e seus descendentes, e protege e livra em todas as
circunstancias o povo agora chamado Israel.
• Esse Deus comunica-se com o povo, alternadamente emanando
ordens, fazendo promessas e dando orientacao, e ele trabalha para
tirar o pecado que atribula toda a raca humana.
• Esse Deus nao tem qualquer comeco, rival, limites de tempo ou
espaco, falha moral, ou interesses ocultos
Gênesis
Conclusão
Instituto Teológico Reformado

• Tambem tornou-se visivel um retrato da raca humana.


• As pessoas sao feitas a imagem de Deus, mas assim mesmo nao estao
Antigo Testamento IIII

satisfeitas com essa posicao exaltada. Querem ser Deus no sentido


de que desobedecem a palavra de Deus, desse modo tentando
apoderar-se da autoridade divina.
• Os humanos comem a fruta do orgulho, violencia e imoralidade e, por
isso, aprendem a temer, odiar, cobicar e desobedecer.
• Contudo tambem possuem a capacidade de ouvir as promessas
divinas e de agir com fe, e, por mais vacilante e miope que ela seja,
ainda assim e fe, nao em imagens que se pode roubar e enterrar, mas
no unico Deus que cria, comunica-se e redime.
• A raca humana esta claramente no melhor de si quando seus
membros creem em Deus e, pela fe, obedecem aos padroes
comunicados.
• O Deus Criador e a unica esperanca de a raca humana criada
conseguir expressar plenamente seu potencial, sujeitando a terra
criada.

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