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PRESSÃO E TUBULAÇÃO
DIEGO DÓREA
Eng. Mecânico
AGENDA
1) INTRODUÇÃO
2) NORMAS REGULAMENTADORAS
3) CONCEITO, HISTÓRICO E CLASSIFICAÇÃO
4) GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
5) RESPONSABILIDADES
6) DOCUMENTAÇÃO
7) QUESTÕES
8) TIPOS DE COMBUSTÍVEIS
9) COMPONESTES DE UMA CALDEIRA
10) OPERAÇÃO DE UMA CALDEIRA
11) TRATAMENTO DE ÁGUA
12) MANUTENÇÃO DA CALDEIRA
1 - INTRODUÇÃO
- AQUATUBULAR
A água a ser vaporizada circula pelos tubos, e os produtos de
combustão pelo exterior deles.
Vantagens:
Maior produção de vapor; Permitem trabalho com altas
pressões; Possibilidade de trabalho em altas temperaturas;
Simplificação na limpeza dos tubos; Durabilidade.
3 – CONCEITOS, HISTÓRICO E CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
- FLAMOTUBULAR
Os produtos de combustão circulam pelo interior dos tubos, que
ficam imersos na água a ser vaporizada.
Vantagens:
São caldeiras compactas; Ideais para projetos com pequena
necessidade de vapor; Ideais para processos onde a necessidade de
pressão e a temperatura são menores.
3 – CONCEITOS, HISTÓRICO E CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
2 – QUANTO A CATEGORIA
13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 2
(duas) categorias, conforme segue:
- CATEGORIA A
Caldeiras da Categoria A são aquelas cuja pressão de operação é
igual ou superior a 1960 KPa (19,98 kgf/cm2), com volume superior a
50 L (cinquenta litros);
- CATEGORIA B
Caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação
seja superior a 60 kPa (0,61 kgf/cm2) e inferior a 1960 kPa (19,98
kgf/cm2), volume interno superior a 50 L (cinquenta litros) e o produto
entre a pressão de operação em kPa e o volume interno em m³ seja
superior a 6 (seis).
4 – GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
4.1 PRESSÃO
– CONCEITO
Pressão é uma força exercida sobre uma determinada área. Para
calcular qualquer tipo de pressão utiliza-se a fórmula:
– CONCEITO
É a pressão que o ar da atmosfera exerce sobre a superfície do
planeta. Quanto maior a altitude menor a pressão.
– CONCEITO
É a pressão no interior de um recipiente ou sistema fechado, medida
através de um instrumento chamado manômetro que através de um
mostrador com ponteiro exibe o valor da grandeza física. O
instrumento deve ser calibrado de acordo com a normativa.
4 – GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
PRESSÃO DE OPERAÇÃO
– CONCEITO
É a pressão de operação no interior de um recipiente ou sistema
fechado
– CONCEITO
Maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a
resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e
seus parâmetros operacionais.
4 – GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
PRESSÃO EM SÓLIDO
– CONCEITO
A pressão é transmitida em uma única direção.
– CONCEITO
A pressão é transmitida em todas as direções.
– CONCEITO
As unidades de medidas de pressão, peso, força e área, muito
utilizadas para o funcionamento d e qualquer tipo de caldeira, variam
de acordo com as normas de cada país.
– CONCEITO
A manifestação da energia térmica de um corpo pode ser percebida
pelos órgãos sensoriais de nossa pele, o que provoca em nós a sensação
de frio ou quente.
– CONCEITO
A energia térmica pode transferir-se de um corpo para outro, mas
sempre o faz do corpo de maior temperatura para o de menor
temperatura.
– CONDUÇÃO
As partículas mais energéticas (situadas na zona de temperatura
mais elevada) transmitem energia vibracional por contacto com as
partículas menos energéticas que recebem essa energia.
– CONVECÇÃO
É a transferência de calor na presença de um fluido em movimento.
– RADIAÇÃO
É a transferência de calor gerada pelo movimento térmico das
partículas carregadas na matéria.
4 – GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
4.4 MODOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
2 – SENSÍVEL
É quantidade de calor que provoca apenas uma variação de
temperatura nos corpos, diferenciando-se do calor latente, o qual
provoca mudança na estrutura física das substâncias.
4 – GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
4.6 VAPOR SATURADO E VAPOR SUPERARQUECIDO
1 – SATURADO
É o vapor na temperatura de saturação.
2 – SUPERAQUECIDO
Vapor a uma temperatura maior do que a temperatura de saturação.
5 – RESPONSABILIDADES DOS PROFISSIONAIS
5.1 OPERADOR DECALDEIRA
- 13.3.2
“Para efeito desta NR, considera-se Profissional Habilitado - PH
aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de
engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção,
acompanhamento da operação e da manutenção, inspeção e
supervisão de inspeção de caldeiras, vasos de pressão e tubulações, em
conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.”
3 – Transforme ºC em ºF : 70ºC
3 – Transforme ºC em ºF : 70ºC
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
9 – COMPONENTES DE UMA CALDEIRA
9 – COMPONENTES DE UMA CALDEIRA
FORNALHA
– A fornalha, também chamada de câmara de combustão, é o local onde
se processa a queima de combustível.
QUEIMADOR
– Os queimadores são peças destinadas a promover, de forma adequada
e eficiente, a queima dos combustíveis em suspensão.
SUPERAQUECEDOR
– São equipamentos destinados a elevar a temperatura do vapor
saturado sem aumentar sua pressão.
PRÉ AQUECEDOR
– É um equipamento (trocador de calor) que eleva a temperatura do ar
antes que este entre na fornalha. O calor é cedido pelos gases
residuais quentes ou pelo vapor da própria caldeira.
9 – COMPONENTES DE UMA CALDEIRA
VÁLVULA DE SEGURANÇA
– São dispositivos que protegem automaticamente os equipamentos de
processo de um eventual excesso de pressão.
INDICADOR DE NÍVEL
– Tem por objetivo indicar o nível de água dentro do tubulão de
evaporação. Em geral, são constituídos por um vidro tubular.
SENSORES DE TEMPERATURA
– Os sensores fazem a medição da temperatura dos fluidos, ou seja,
medem a temperatura dos gases de combustão, do ar de entrada, da
água de entrada, do vapor gerado e do combustível.
TERMOSTATO
– É um instrumento que tem a função de impedir que a temperatura de
determinado sistema varie além de certos limites preestabelecidos,
através de regulação automática.
9 – COMPONENTES DE UMA CALDEIRA
MANÔMETRO
– É o instrumento responsável por medir e exibir através de um
mostrador com ponteiro, a exata de pressão no interior de um
recipiente ou sistema fechado.
PRESSOSTATO
– É um instrumento de medição de pressão utilizado como componente
do sistema de proteção de equipamento ou processos industriais.
Possui um circuito eletrônico que emite um sinal assim que a pressão
programada ou regulada é atingida.
11 – TRATAMENTO DE ÁGUA
– A água para caldeiras deve receber tratamento que permita: remoção
total ou parcial de sais de cálcio e magnésio, os quais produzem
incrustações.
1. Eliminação da dureza
2. Precipitação com fosfatos
3. Tratamento com quelatos
4. Controle do pH e da alcalinidade
5. Eliminação do oxigênio dissolvido
6. Controle do teor de cloretos e sólidos totais
12 – MANUTENÇÃO DA CALDEIRA
Oxidação
Um dos principais responsáveis pela deterioração das caldeiras é a
corrosão, que age como fator de redução da espessura das superfícies
submetidas à pressão.
Corrosão interna
• Oxidação generalizada do ferro • Corrosão galvânica • Corrosão por
aeração diferencial • Corrosão salina • Fragilidade cáustica
• Corrosão por gases dissolvidos
12 – MANUTENÇÃO DA CALDEIRA
Corrosão externa
Esse tipo de corrosão acontece nas superfícies expostas aos gases de
combustão e é função do combustível utilizado e das temperaturas.