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MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO

PROFESSORA MONIKA PADILHA


INTRODUÇÃO
Lembre-se: a conciliação é uma solução  O que devo fazer?
permanente! Está disponível todos os dias
no tribunal. A decisão de conciliar é sua!  Vá até a unidade do Judiciário mais
perto da sua casa e procure o núcleo,
Vamos entender como funciona? centro ou setor de conciliação. Lá,
diga que tem um processo na Justiça
e que quer conciliar. Isso vale se você
Quem pode conciliar? tem uma ação tramitando na Justiça
Federal, Justiça Estadual ou na
Todo mundo! Se você tem um processo na Justiça do Trabalho e quer conciliar.
Justiça, pode tentar resolver o problema
de forma negociada.  E se a outra parte não aceitar?
Como fica?
 Aí, não tem acordo. O juiz não pode
obrigar ninguém a conciliar, nem você
nem a outra parte.
A conciliação é ganho de tempo?  E quais são os benefícios da conciliação?
Sim. Ela é a forma participativa e rápida de
resolver o conflito: você decide o que é
 As partes não precisam gastar tempo com
melhor para você. documentos, nem sofrer o desgaste
emocional de ficar mantendo um conflito por
A conciliação significa que você está tempo indeterminado. É, ainda, pacífica por
desistindo de receber o que de fato se tratar de um ato espontâneo, voluntário e
merece? de comum acordo entre as partes.
De jeito nenhum! Com a conciliação não
tem tudo ou nada. É uma forma de  Ela é mais rápida que o trâmite normal dos
resolver o problema sem vencedores e processos?
vencidos. Na conciliação, todos trabalham
juntos para que todos possam ganhar!  Muito mais! Até porque existe a possibilidade
de se resolver tudo sem apresentação de
provas e documentos.
O resultado da conciliação tem validade  Que tipo de conflito pode ser resolvido com
jurídica? a conciliação?

Sim! Todos os acordos obtidos por meio da  Vários tipos de conflitos podem ter uma solução
conciliação têm força de decisão judicial, por meio de acordo:
pois serão homologados por um juiz.  pensão alimentícia, guarda dos filhos, divórcio
etc;
 partilha de bens;
 acidentes de trânsito;
 dívidas em bancos;
 danos morais;
 demissão do trabalho;
 questões de vizinhança etc.
Você decidiu que quer conciliar? O tribunal ou a vara responsável fará um
agendamento para tratar do processo.
Agora faça o seguinte:
Caso a outra parte aceite negociar, será marcada
uma audiência. Auxiliadas pelo conciliador, as partes
Procure no tribunal, onde o processo foi poderão construir a solução mais satisfatória para
instaurado, o núcleo ou o centro de ambos
conciliação.

Comunique ao servidor que você deseja


fazer um acordo.
.
DIFERENÇA

Mediação e Conciliação: qual a A Conciliação é um método utilizado


diferença? em conflitos mais simples, ou restritos,
no qual o terceiro facilitador pode adotar
uma posição mais ativa, porém neutra
A Mediação é uma forma de solução de com relação ao conflito e imparcial. É
conflitos na qual uma terceira pessoa,
neutra e imparcial, facilita o diálogo entre
um processo consensual breve, que
as partes, para que elas construam, com busca uma efetiva harmonização social
autonomia e solidariedade, a melhor e a restauração, dentro dos limites
solução para o conflito. Em regra, é possíveis, da relação social das partes.
utilizada em conflitos multidimensionais ou
complexos. A Mediação é um
procedimento estruturado, não tem um
prazo definido e pode terminar ou não em
acordo, pois as partes têm autonomia para
buscar soluções que compatibilizem seus
interesses e necessidades.
As duas técnicas são norteadas por
princípios como informalidade,
simplicidade, economia processual,
celeridade, oralidade e flexibilidade
processual.

Os mediadores e conciliadores atuam de


acordo com princípios fundamentais,
estabelecidos na Resolução n. 125/2010:
confidencialidade, decisão informada,
competência, imparcialidade,
independência e autonomia, respeito à
ordem pública e às leis vigentes,
empoderamento e validação.
Princípios da Conciliação e da Mediação
Judicial no Novo Código de Processo Civil
Uma das principais mudanças do Novo  O Novo Código de Processo Civil confirma no
Código de Processo Civil foi introduzir a art. 3º, direitos fundamentais expressos na
importância das atividades dos CF/88, vejam que o art. 5º, XXXV, da
conciliadores e mediadores judiciais no Constituição Federal, determina que a "lei não
processo, sendo assim, eles são
considerados auxiliares da justiça, isto é,
excluirá da apreciação jurisdicional ou lesão a
colaboram com a função jurisdicional. direito", e "O Estado promoverá, sempre que
possível, a solução consensual dos conflitos"
(§ 1º) e que "A conciliação, a mediação e
MEDINA, Jose Miguel Garcia. Direito outros métodos de solução consensual de
Processual Civil Moderno. Ed. Revista dos conflitos deverão ser estimulados por juízes,
Tribunais. São Paulo, 2015. Pag. 295 advogados, defensores públicos e membros
do Ministério Público, inclusive no curso do
processo judicial".
Nesse sentido, a Lei processual ao  Com efeito, dada a seriedade do papel auto
reproduzir as normas constitucionais ressalta
a importância da função dos conciliadores e compositivo para o Poder Judiciário e
mediadores no atual ordenamento jurídico. sociedade, o CPC/15 enumera princípios dos
Assim, antes mesmo do advento do Código conciliadores e mediadores a fim de nortear
de Processo Civil de 2015, a Resolução
125/10, editada pelo Conselho Nacional de os novos profissionais auxiliares da justiça.
Justiça, já determinava a organização do De tal modo, o art. 167 do NCPC, prevê os
processo auto compositivo por meio da princípios “da independência, da
mediação e conciliação, assim, prevê em seu
art. 1º, parágrafo único: "Aos órgãos imparcialidade, da autonomia da vontade, da
judiciários incumbe oferecer mecanismos de confidencialidade, da oralidade, da
soluções de controvérsias, em especial os informalidade e da decisão.”
chamados meios consensuais, como a
mediação e· a conciliação, bem assim
prestar atendimento e orientação ao cidadão.
Nas hipóteses em que este atendimento de
cidadania não for imediatamente implantado,
esses serviços devem ser gradativamente
ofertados no prazo de 12 (doze) meses".
Ressalta-se que esses princípios, citados
acima, são repetidos no art. 2º, da Lei n.
13.140/2015, que regulamentou a
mediação. E eles também repetem em
grande parte aqueles já estipulados no
Código de Ética de mediadores e
conciliadores, que consta do anexo III da
Resolução 125/2010, do Conselho
Nacional de Justiça.
DOS PRINCÍPIOS
O princípio da independência está  O princípio da imparcialidade significa dizer
previsto no Código de Ética, art. 1º, que o que conciliadores e mediadores deverão ser
define como ”o dever de atuar com imparciais, ou seja, neutros com a situação
liberdade, sem sofrer qualquer pressão apresentada pelas partes envolvidas. Em
interna ou externa, sendo permitido
recusar, suspender ou interromper a
outras palavras, o conciliador ou mediador em
sessão se ausentes as condições regra não podem atuar, por exemplo, se
necessárias para seu bom conhecer uma das partes, visto que a
desenvolvimento, tampouco havendo neutralidade na condução do procedimento
dever de redigir acordo ilegal ou será comprometida.
inexequível”.
O princípio da autonomia da vontade  A preocupação do legislador é de que “não
revela que quem tem o poder de resolver a haja constrangimento ou intimidação por
questão são as pessoas submergidas na parte dos conciliadores ou mediadores. O
situação, isto é, a decisão final cabe ás princípio da autonomia da vontade aplica-se,
partes, livre de qualquer vício.
inclusive, à definição das regras
procedimentais. A serem observada pela
conciliação e mediação (art. 166, § 4º) do
NCPC e permite às partes escolher, de
comum acordo, o conciliador, mediador ou
câmara privada de conciliação e de mediação
(art. 168) do NCPC.
 RIOS, Marcus Vinicius Gonçalves. Novo
CPC. Ed. Saraiva. São Paulo, 2016.
Outro princípio que merece destaque é  O Enunciado 56 da ENFAM, em observância
o da confidencialidade, ou seja, do sigilo ao princípio da confidencialidade, estabelece
das informações obtidas durante a sessão. que "nas atas das sessões de conciliação e
A relevância desse princípio é demonstrar mediação, somente serão registradas as
o dever dos conciliadores e mediadores
em guardar segredo do que for revelado
informações expressamente autorizadas por
na sessão da mediação ou conciliação. todas as partes".

 Importante, também, frisar que violado esse


principio o mediador será responsabilizado e
até excluso do cadastro de conciliadores e
mediadores, conforme art. 173 do CPC/15.
Já o princípio da Oralidade informa que  Na doutrina, Jose Miguel Garcia Medina
as negociações feitas na sessão deverão entende que esses princípios ora se
ser orais e sem regras formais. encerram em deveres, ora garantias e ora em
O princípio da Informalidade estabelece objetivos a serem alcançados por meio do
que a negociação posta oralmente deva procedimento. Assim, os princípios da
ser livre de formalidade, visto que a conciliação e mediação deverão ser expostos
formalidade poderia constranger os e aplicados pelos conciliadores e mediadores
participantes. uma vez que eles deverão seguir esses
Por fim, o princípio da decisão, o qual princípios para melhor condução do processo
estabelece que por meio do procedimento auto compositivo.
condutivo da mediação e conciliação, as
partes em comum acordo que decidirão a  MEDINA, Jose Miguel Garcia. Direito
questão trazida para sessão. Processual Civil Moderno. Ed. Revista dos
Tribunais. São Paulo, 2015

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