Sunteți pe pagina 1din 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

UNIDADE ACADEMICA DE LETRAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO
Disciplina: Linguagem, história e cultura
Prof.º Dr. Washington Farias
Alunas: Ariane Sampaio
Diana Freitas

Discurso: estrutura ou
acontecimento
Michel Pêcheux
I. INTRODUÇÃO
 Roscas sem porcas – uma metáfora para o marxismo por si
mesmo.
 Discurso como estrutura e acontecimento – três caminhos
possíveis:
o Enunciado= On a gagné – França, 10 de maio de 1981.
o Questão filosófica: relação entre Marx e Aristóteles, a propósito
da ideia de uma ciência de estrutura.
o AD de tradição francesa: análise como descrição e análise
como interpretação.
 Caminho tomado: o acontecimento, a estrutura e a tensão
entre descrição e interpretação na AD.
ON A GAGNÉ...

 Paris, 10/05/1981 – François Mitterand vence as eleições.


o “F. Mitterand é eleito presidente da República Francesa.”
o “A esquerda francesa leva a vitória eleitoral dos presidenciáveis.”
o “A coalização socialista-comunista se apodera da França.”
 Enunciado que remetem ao mesmo fato, mas não possuem as
mesmas significações. “O confronto discursivo prossegue através
do acontecimento...” (p. 20)
 Opacidade, materialidade discursiva e relações associativas
implícitas
o O sujeito do enunciado: quem ganhou?
o Sobre o complemento do enunciado: ganhou o quê, como, por
quê?
II. CIÊNCIA, ESTRUTURA E ESCOLÁSTICA
 “Não descobrimos, pois o real: a gente se depara com ele, dá
de encontro com ele, o encontra.” (p. 24)
 O real e o discurso no mundo.
 As ciências naturais e os espaços discursivos logicamente
estabilizados:
“Fulano e muito “militar” no civil.” (p. 31)
 O sujeito pragmático e sua necessidade de homogeneidade
lógica: coisas-a-saber e máquinas do saber.
 A escolástica aristotélico: estruturando a linguagem e o
pensamento em categorias – organon.
 O neopositivismo: homogeneizar o real. (método hipotético-
dedutivo)
 Ontologia marxista: leis dialéticas da história e da máteria.
III. LER, DESCREVER, INTERPRETAR

 O não-logicamente-estável: furo no real.


 Outro tipo de saber que não se reduz à ordem das “coisas-a-
saber”.
 O real que produz efeitos.
 Estruturalismo (França, 1960): tentativa anti-positivista de
levar em conta esse real, buscando analisar a estrutura e o
acontecimento.
 Novas práticas de leitura surgiram a partir desse movimento.
 O dito, o não-dito e as condições sócio-históricas do dizer.
 Todo fato é uma interpretação.
 Os estruturalistas descreviam os arranjos textuais e discursivos,
mas colocavam em suspenso a questão da interpretação.
 A interpretação associada a um gesto de leitura da estrutura
textual produz efeito de conjunto. (a metalinguagem).
 Abordagens estruturais discurso sem sujeito.
 Maneiras de trabalhar sobre as materialidades discursivas:

 1. Descrição discursiva.
 Exposição ao equívoco
 2.Interpretação
 Os enunciados possuem pontos de deriva, podem tornar-se
outros.
 Espaço de trabalho da Análise de discurso.
 3. Discursividade como estrutura e acontecimento
 Todo discurso marca a possibilidade de uma
desestruturação-reestruturação.
REFERÊNCIA

 PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. 5ª ed. São Paulo:


Pontes Editores, 2008.
Obrigada!

S-ar putea să vă placă și