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Disciplina: Direito Coletivo do Trabalho

Professor: Hélio Bittencourt

III – Sindicatos
III – Sindicatos
1 CONCEITO DE SINDICATO
Entidade associativa permanente que representa
trabalhadores e empregadores, visando a defesa de seus
interesses coletivos.
 Pode reunir pessoas físicas e pessoas jurídicas que
deverão exercer atividade econômica (empregador) ou
profissional (trabalhador ou profissional liberal).
 Defendem os interesses coletivos de seus membros ou
de toda a categoria.
III – Sindicatos

2 NATUREZA JURÍDICA
Constituição Federal de 1988: pessoa jurídica de
direito privado, não podendo o Estado intervir ou
interferir no seu funcionamento.
 Associação civil de natureza privada, autônoma e
coletiva que tem por missão a defesa e melhoria dos
interesses profissionais e econômicos de seus
representados.
III – Sindicatos

2 NATUREZA JURÍDICA (cont.)


Inscrição no cartório de pessoas jurídicas
Inscrição na Receita Federal: CNPJ – Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica
Registro Ministério do Trabalho
Súmula 677 STF: “Até que lei venha a dispor a
respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho
proceder ao registro das entidades sindicais e zelar
pela observância do princípio da unicidade.”
III – Sindicatos

2 NATUREZA JURÍDICA (cont.)


Registro Ministério do Trabalho (cont.)
OJ 15 – SDC – TST: “Sindicato. Legitimidade ‘ad
processum’. Imprescindibilidade do registro no
Ministério do Trabalho. A comprovação da
legitimidade ‘ad processum’ da entidade sindical se
faz por seu registro no órgão competente do
Ministério do Trabalho, mesmo após a
promulgação da Constituição Federal de 1988.”
III – Sindicatos

3 PRERROGATIVAS, DEVERES E FUNÇÕES


 Representativa
 Negocial
 Assistencial
 Econômica e Política
III – Sindicatos
3 PRERROGATIVAS, DEVERES E FUNÇÕES (cont.)
 Representativa
Essencial função do sindicato, já que sua finalidade é
a de falar e agir em nome da categoria, agindo na
defesa de seus interesses.
Art.8º, III, CF: ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos
ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.
Art. 513. CLT. São prerrogativas dos sindicatos : a) representar, perante as
autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais da respectiva
categoria ou profissão liberal ou interesses individuais dos associados
relativos á atividade ou profissão exercida;
III – Sindicatos

3 PRERROGATIVAS, DEVERES E FUNÇÕES (cont.)


 Negocial
Exercício do diálogo entre as partes para a
celebração de normas coletivas.
Art. 513, “b”, CLT: celebrar normas coletivas.
III – Sindicatos

3 PRERROGATIVAS, DEVERES E FUNÇÕES (cont.)


 Assistencial
Prestação de serviços aos associados ou, de modo
extensivo, a todos os membros da categoria. São
serviços educacionais, médicos, jurídico, entre outros.
Antes da reforma trabalhista 2017, o principal exemplo era
homologação das rescisões contratuais (art. 477, §§, CLT) de
empregados com mais de um ano, que tinha que ser prestada a
toda a categoria, independentemente de associação, vedada a
fixação de taxa para os não associados.
III – Sindicatos
3 PRERROGATIVAS, DEVERES E FUNÇÕES (cont.)
 Econômica e Política
Vedadas pela CLT (inclusive o empréstimo da sede para
atividade político partidária)

Possíveis (autonomia sindical – CF/88)


o sindicato pode exercer atividade econômica para melhor prover
suas funções sindicais.
quanto à questão política, considera-se não ser recomendável a
vinculação de sindicatos a partidos políticos e sua subordinação a
linhas político partidárias, pelo desgaste que isso pode trazer à
atividade específica da entidade sindical.
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4 PRINCÍPIOS
 Liberdade Sindical
Autonomia Sindical
Intercedência Sindical Obrigatória
III – Sindicatos

5 AUTONOMIA ADMINISTRATIVA DOS SINDICATOS


 Art.8º, I – [...] vedadas ao Poder Público a
interferência e a intervenção na organização sindical;
Art. 525. CLT - É vedada a pessoas físicas ou jurídicas,
estranhas ao Sindicato, qualquer interferência na sua
administração ou nos seus serviços.
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5 AUTONOMIA ADMINISTRATIVA DOS SINDICATOS (Cont.)


 Art. 522, CLT / Súmula 369, II, TST
O art.522 da CLT estabelece a estrutura interna que deverá
ser observada pelo sindicato. A diretoria deve ser composta
no máximo 7 e no mínimo 3 membros e um conselho fiscal
com 3 membros, todos com os respectivos suplentes, além
de delegados sindicais designados pela diretoria.
Aplicação para fins de estabilidade sindical e de forma
supletiva em caso de omissão do estatuto.
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6 INTERESSE COLETIVO E LIBERDADE SINDICAL


 Nunca se deve esquecer que o interesse
coletivo sempre deve prevalecer, bem como que a
atividade sindical deve ser exercida com liberdade.
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7 ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA


/ SISTEMA CONFEDERATIVO
 Sindicatos
Federações
Confederações
Centrais Sindicais de Trabalhadores.
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7 ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA (Cont.)


 Art. 533 - Constituem associações sindicais de
grau superior as federações e confederações
organizadas nos termos desta Lei.
 As centrais sindicais integram a estrutura
sindical, mas não podem celebrar normas
coletivas (não são organizadas por categoria).
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7 ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA (Cont.)


 A base territorial mínima é de um município (art.8º, II, CF)
A Federação tem que estar composta por um mínimo de 5
sindicatos e tem âmbito mínimo estadual (art. 534 CLT)
A Confederação tem que estar composta por um mínimo
de 3 federações e tem âmbito nacional (art. 535 CLT)
As Centrais Sindicais dos Trabalhadores não são
organizadas por categoria
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8 CENTRAIS SINDICAIS
 Lei n. 11.648 de 31.3.2008
Órgão de representação geral e nacional de
trabalhadores
Entidade de representação dos trabalhadores,
constituída em âmbito nacional, como ente
associativo privado, composto por organizações
sindicais de trabalhadores e que atenda aos requisitos
de filiação mínimos legalmente estabelecidos.
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8 CENTRAIS SINDICAIS (Cont.)
 Requisitos de representatividade
Mínimo de 100 sindicatos representando as 5 regiões
do Brasil
3 regiões com o mínimo de 20 sindicatos cada
Sindicatos de, no mínimo, 5 setores da economia
Representação de 7% dos empregados sindicalizados
 Aferição da representatividade
Competência do Ministério do Trabalho
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8 CENTRAIS SINDICAIS (Cont.)


Atribuições:
 Coordenar a representação de trabalhadores por
meio das organizações sindicais filiadas.
Participar de negociações em fóruns, conselhos e
demais espaços de diálogo que possuem
composição tripartite, quando estiver em discussão
assunto de interesse geral da classe obreira.
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8 CENTRAIS SINDICAIS (Cont.)


Direito a 10% da contribuição sindical
Facultativa com a Reforma Trabalhista 2017.
Exemplos de centrais sindicais no Brasil
CUT (Central Única dos Trabalhadores)
CGT (Central Geral dos Trabalhadores)
FORÇA SINDICAL
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9 ORGANIZAÇÃO BILATERAL
 Empregados e empregadores
Horizontal – território
 Vertical – categoria
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9 ORGANIZAÇÃO BILATERAL (cont.)


 Horizontal – território: unicidade sindical
Art. 8º, II, CF – é vedada a criação de mais de uma organização
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será
definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não
podendo ser inferior à área de um Município;
Art. 516, CLT. Não será reconhecido mais de um Sindicato
representativo da mesma categoria econômica ou profissional, ou
profissão liberal, em uma dada base territorial.
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9 ORGANIZAÇÃO BILATERAL (cont.)
 Vertical – categoria (§§ art.511, CLT)
§ 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades
idênticas, similares ou conexas, constitui o vínculo social básico que se denomina
categoria econômica.
§ 2º A similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em
comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades
econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social elementar
compreendida como categoria profissional.
§ 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que
exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional
especial ou em consequência de condições de vida singulares.
III – Sindicatos
9 ORGANIZAÇÃO BILATERAL (cont.)
 Vertical – categoria (§§ art.511, CLT)
“Conjunto de pessoas com interesses profissionais ou
econômicos em comum, decorrentes de identidade de
condições ligadas ao trabalho ou à atividade econômica
desempenhada. É uma forma de organização do grupo
profissional ou econômico”. (Gustavo Filipe B Garcia)
Grupo de pessoas – empregados e empregadores – na
mesma atividade econômica.
III – Sindicatos

9 ORGANIZAÇÃO BILATERAL (cont.)


 Vertical – categoria (§§ art.511, CLT)
O enquadramento sindical é feito em
conformidade com a atividade preponderante do
empregador
Art.581. § 1º, CLT
III – Sindicatos
9 ORGANIZAÇÃO BILATERAL (cont.)
 Vertical – categoria (§§ art.511, CLT)
Atividades idênticas – mesma atividade econômica ou
mesmo setor da mesma atividade econômica
Atividades similares – atividades parecidas ou
semelhantes, como hotéis e restaurantes
Atividades conexas – atividades que se complementam,
exercidas com o mesmo fim, como na construção civil
(alvenaria, pintura, parte elétrica, parte hidráulica).
III – Sindicatos

9 ORGANIZAÇÃO BILATERAL (cont.)


 Categoria profissional diferenciada
Súmula 374 do TST: “Norma coletiva. Categoria
diferenciada. Abrangência. Empregado integrante de
categoria profissional diferenciada não tem o direito
de haver de seu empregador vantagens previstas em
instrumento coletivo no qual a empresa não foi
representada por órgão de classe de sua categoria.”
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10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES


Garantia Provisória de Emprego
 Direito à Suspensão Contratual para o
Exercício do Mandato
 Inamovibilidade do Dirigente Sindical
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Garantia Provisória de Emprego
Art. 8º, VIII, CF e art. 543, § 3º, CLT.
 Hipótese de estabilidade provisória.
 Objetiva garantir ao representante da categoria
independência e segurança no exercício do mandato.
 A estabilidade inicia com o registro da candidatura
e encerra, para os eleitos, um ano após o término no
mandato.
III – Sindicatos

10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)


Garantia Provisória de Emprego (cont.)
 Súmula n. 369 do TST: DIRIGENTE SINDICAL.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada
na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012)
- Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e
27.09.2012
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Garantia Provisória de Emprego (cont.)
 I - É assegurada a estabilidade provisória ao
empregado dirigente sindical, ainda que a
comunicação do registro da candidatura ou da eleição
e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art.
543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador,
por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de
trabalho.
III – Sindicatos

10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)


Garantia Provisória de Emprego (cont.)
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela
Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim,
a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT
a sete dirigentes sindicais e igual número de
suplentes.
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Garantia Provisória de Emprego (cont.)
III - O empregado de categoria diferenciada eleito
dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na
empresa atividade pertinente à categoria profissional
do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no
âmbito da base territorial do sindicato, não há razão
para subsistir a estabilidade.
III – Sindicatos

10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)


Garantia Provisória de Emprego (cont.)
 V - O registro da candidatura do empregado a
cargo de dirigente sindical durante o período de
aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe
assegura a estabilidade, visto que inaplicável a
regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis
do Trabalho.
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10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Garantia Provisória de Emprego (cont.)
 ESTABILIDADE PROVISÓRIA – DISPENSA RECURSO ORDINÁRIO
(ABUSO DE DIREITO) – Caracteriza-se o abuso de direito quando o
empregado é demitido sem justa causa às vésperas de sua inscrição
como candidato a cargo eletivo sindical, conhecida sua liderança no
ambiente de trabalho. Do que resulta ineficaz o ato resilitivo porque
destinado a elidir a estabilidade provisória do art. 543, § 3º, da CLT.
Recurso empresarial improvido por maioria. (TRT 1ª R – 3ª T – RO Nº
01997/89 – decisão 26.09.1990 – Relator Juiz Roberto José Amarante
Davis – DORJ, III, 08.11.1990.)
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Garantia Provisória de Emprego (cont.)
Não se aplica aos membros do conselho fiscal.
 OJ 365 SDI TST: “ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DE
CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA. Membro de
conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista
nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não
representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva,
tendo sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira
do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT).”
III – Sindicatos

10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)


Garantia Provisória de Emprego (cont.)
Não se aplica ao delegado sindical.
OJ 369 SDI TST: “O delegado sindical não é beneficiário
da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da
CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que
exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos,
submetidos a processo eletivo.”
III – Sindicatos

10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)


Garantia Provisória de Emprego (cont.)
 Também não se aplica aos representantes dos
empregados em empresas com mais de 200
trabalhadores (art. 11 CF).
A comissão de representação dos empregados não pode
sofrer despedida arbitrária, ou seja, que não se fundar em
motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Garantia Provisória de Emprego (cont.)
 O dirigente sindical pode ser dispensado com
justa causa quando do cometimento de falta grave
(§ 3º do art. 543 da CLT), desde que seja instaurado
em Vara do Trabalho competente um Inquérito para
a apuração da falta grave, o que deve ser feito no
prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da
suspensão do empregado (artigos 853 a 855 da CLT.)
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Garantia Provisória de Emprego (cont.)
Súmula 379 do TST: “O dirigente sindical somente
poderá ser dispensado por falta grave mediante a
apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts.
494 e 543, §3º, da CLT.”
Súmula 197 do Supremo Tribunal Federal: “O empre-
gado com representação sindical só pode ser despe-
dido mediante inquérito em que se apure falta grave”.
III – Sindicatos

10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)


Direito à Suspensão Contratual para o Exercício do
Mandato (cont.)
Art.543. § 2º - Considera-se de licença não
remunerada, salvo assentimento da empresa ou
cláusula contratual, o tempo em que o empregado se
ausentar do trabalho no desempenho das funções a
que se refere este artigo.
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Direito à Suspensão Contratual para o Exercício do
Mandato
O afastamento do empregado para exercer o mandato
sindical corresponde, em regra, a licença não remune-
rada, equivalente à suspensão do contrato de trabalho.
O pagamento do salário deve ser efetuado se o
empregador assim estiver obrigado por norma coletiva
ou tiver ajustado com o próprio trabalhador.
III – Sindicatos
10 GARANTIAS SINDICAIS DOS DIRIGENTES (Cont.)
Inamovibilidade do Dirigente Sindical
Art. 543. CLT. O empregado eleito para cargo de
administração sindical ou representação profissional,
inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não
poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem
transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne
impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
§ 1º - O empregado perderá o mandato se a transferência for por
ele solicitada ou voluntariamente aceita.
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Sindical (Imposto Sindical)
Contribuição Confederativa
Contribuição Assistencial (Taxa de
Fortalecimento Sindical / Contribuição de
Solidariedade / entre outros nomes)
 Mensalidade Sindical
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Panorama a partir da Reforma Trabalhista 2017,
com forte impacto sobre as receitas sindicais:
a contribuição sindical deixou de ser obrigatória
e passou a ser facultativa
condicionou a contribuição assistencial a
expressa e prévia anuência
entende-se que passou a ser possível para os
não sindicalizados
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Sindical (Imposto Sindical)
Art. 8º, IV, CF e arts. 578 a 610 da CLT.
Receita recolhida uma única vez, anualmente, em
favor do sistema sindical, nos meses e montantes
fixados na CLT.
Aplicável aos empregadores, empregados e
profissionais liberais.
III – Sindicatos
11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Sindical (Cont.)
Decorre de lei e é FACULTATIVA – a partir da
Reforma Trabalhista 2017 – a todos,
independentemente de sindicalização.
Tem natureza jurídica de tributo
orientação prevista no art.149 CF (contribuição de
interesse das categorias econômicas e sociais)
conceito previsto no art.3º do Código Tributário Nacional.
fiscalizada pelo Estado brasileiro
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Sindical (Cont.)
Corresponde a um dia de trabalho para os empregados.
Descontado no mês de março de cada ano.
Calculada sobre o capital das empresas para os
empregadores. A empresas recolhem em janeiro.
Microempresas e empresas de pequeno porte já eram
dispensadas (art. 13, § 3º, Lei Complementar 123/06).
III – Sindicatos
11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Sindical (Cont.)
Distribuição:
60% para o sindicato.
15% para a federação.
5% para a confederação.
10% para a central sindical (inexistente para
empregador)
10% para a “Conta Especial Emprego e Salário” (20%
no caso do empregador, pois não há central sindical)
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Confederativa
Prevista na CF/88, art. 8º, IV: “a assembleia geral
fixará a contribuição que, em se tratando de categoria
profissional, será descontada em folha, para custeio
do sistema confederativo da representação sindical
respectiva, independentemente da contribuição
prevista em lei;”
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Confederativa (Cont.)
Somente é devida pelos trabalhadores
sindicalizados. Súmula Vinculante 40 STF.
“A contribuição confederativa de que trata o art.
8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos
filiados ao sindicato respectivo.”
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Confederativa (Cont.)
Finalidade de custear o sistema confederativo.
Fixada em assembleia do sindicato, não pode
ser prevista em convenção coletiva ou sentença
normativa.
Não foi abordada pela Reforma Trabalhista 2017.
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Assistencial (Taxa de Fortalecimento
Sindical / Contribuição de Solidariedade / entre outros
nomes)
 Art. 513, “e”, CLT: “São prerrogativas dos
sindicatos: e) impor contribuições a todos aqueles
que participam das categorias econômicas ou
profissionais ou das profissões liberais
representadas.”
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Contribuição Assistencial (Cont.)
 Aprovada através de norma coletiva, normalmente, para
desconto em folha de pagamento.
A Partir da Reforma Trabalhista 2017 pressupõe prévia e
expressa autorização (art. 611-B, XXVI), passando, por
consequência, a ser admitido o desconto para os não
sindicalizados.
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Mensalidade Sindical
Art. 548, “b”, CLT: “Constituem o patrimônio
das associações sindicais: b) as contribuições dos
associados, na forma estabelecida nos estatutos
ou pelas Assembleias Gerais;”
III – Sindicatos

11 RECEITAS SINDICAIS
Mensalidade Sindical (Cont.)
São contribuições estatutárias e estendem-se
apenas aos associados do sindicato.
É voluntária, pois decorre da opção por filiar-
se ao sindicato.
Geralmente é mensal.
III – Sindicatos

12 FUSÃO, INCORPORAÇÃO, DISSOCIAÇÃO E EXTINÇÃO


DE ENTIDADE SINDICAL
Fusão: união de entidades sindicais
Incorporação: absorção de um sindicato por outro
Extinção: dissolução
Voluntária – ocorre por iniciativa dos interessados.
Forçada – quando decorre de ato de Estado
Administrativa (proibida no Brasil)
Judicial (art.5º, XIX, CF).
III – Sindicatos

12 FUSÃO, INCORPORAÇÃO, DISSOCIAÇÃO E EXTINÇÃO DE


ENTIDADE SINDICAL (Cont.)
Dissociação: desdobramento. Divisão do sindicato: surge
um novo sindicato e é diminuída a representatividade do
então existente.
Art 571. Qualquer das atividades ou profissões concentradas na
forma do parágrafo único do artigo anterior poderá dissociar-se do
sindicato principal, formando um sindicato específico, desde que o
novo sindicato, a juízo da Comissão do Enquadramento Sindical, ofereça
possibilidade de vida associativa regular e de ação sindical eficiente.
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13 REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS


Art. 3º da Convenção OIT 135 (DL 131, de 22.5.1992):
Toda pessoa, física ou jurídica, ou órgão sem
personalidade jurídica que, em virtude de permissivo,
expresso ou não, do ordenamento jurídico, tenha a
função de representar trabalhadores,
independentemente da forma de representação, da
amplitude e dos poderes, e da entidade perante a qual o
mister é exercido.
III – Sindicatos

13 REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS


 Tipos:

Representantes Sindicais
Representantes Não Sindicais
III – Sindicatos
13 REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS
 Representantes Sindicais (art.8º, III, CF)
Dirigentes sindicais
Todos os integrantes dos órgãos do sindicato, isto é,
da diretoria e do conselho fiscal.
Delegados sindicais
Pessoas que desempenham algumas funções
externas dos sindicatos; podem ser eleitos ou
indicados, dependendo do estatuto do sindicato.
III – Sindicatos
13 REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS
 Representantes Não Sindicais
Delegados do Pessoal (item 14)
CF. Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a
eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-
lhes o entendimento direto com os empregadores.
Regulamentado pela RT2017, que incluiu o Título IV-A na CLT com os artigos
510-A a 510-D

Membros da CIPA (Comissão Interna para Prevenção de Acidentes)


Membros das Comissões de Conciliação Prévia
Comissão de negociação de greve (art.4º, §2º, Lei n. 7.783/89)
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14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


 REFORMA TRABALHISTAS 2017 – LEI 13.467/2017 –
INCLUSÃO DO TÍTULO IV-A – DA REPRESENTAÇÃO DOS
EMPREGADOS NA CLT – ARTIGOS 510-A A 510-D.
III – Sindicatos
14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS
Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos
empregados, é assegurada a eleição de uma comissão
para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o
entendimento direto com os empregadores.
§ 1o A comissão será composta:
I - nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados,
por três membros;
II - nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados,
por cinco membros;
III - nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete
membros.
§ 2o No caso de a empresa possuir empregados em
vários Estados da Federação e no Distrito Federal, será
assegurada a eleição de uma comissão de representantes
dos empregados por Estado ou no Distrito Federal, na
mesma forma estabelecida no § 1o deste artigo.
III – Sindicatos

14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados
terá as seguintes atribuições:
I - representar os empregados perante a administração da
empresa;
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus
empregados com base nos princípios da boa-fé e do respeito
mútuo;
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de
trabalho com o fim de prevenir conflitos;
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação
de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à efetiva
aplicação das normas legais e contratuais;
[...]
III – Sindicatos
14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS
Art. 510-B. [...]
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados,
impedindo qualquer forma de discriminação por motivo de
sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical;
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados
de seu âmbito de representação;
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas,
previdenciárias e das convenções coletivas e acordos
coletivos de trabalho.
§ 1o As decisões da comissão de representantes dos
empregados serão sempre colegiadas, observada a maioria
simples.
§ 2o A comissão organizará sua atuação de forma
independente.
III – Sindicatos

14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência
mínima de trinta dias, contados do término do mandato
anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa,
com ampla publicidade, para inscrição de candidatura.
§ 1o Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco
empregados, não candidatos, para a organização e o
acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência
da empresa e do sindicato da categoria.
§ 2o Os empregados da empresa poderão candidatar-se,
exceto aqueles com contrato de trabalho por prazo
determinado, com contrato suspenso ou que estejam em
período de aviso prévio, ainda que indenizado.
III – Sindicatos

14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


Art. 510-C. [...]
§ 3o Serão eleitos membros da comissão de
representantes dos empregados os candidatos mais
votados, em votação secreta, vedado o voto por
representação.
§ 4o A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à
eleição ou ao término do mandato anterior.
§ 5o Se não houver candidatos suficientes, a comissão de
representantes dos empregados poderá ser formada com
número de membros inferior ao previsto no art. 510-A desta
Consolidação.
§ 6o Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e
convocada nova eleição no prazo de um ano.
III – Sindicatos

14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de
representantes dos empregados será de um ano.
§ 1o O membro que houver exercido a função de
representante dos empregados na comissão não poderá
ser candidato nos dois períodos subsequentes.
§ 2o O mandato de membro de comissão de
representantes dos empregados não implica suspensão
ou interrupção do contrato de trabalho, devendo o
empregado permanecer no exercício de suas funções.
III – Sindicatos

14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


Art. 510-D. [...]
§ 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o
fim do mandato, o membro da comissão de
representantes dos empregados não poderá sofrer
despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não
se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou
financeiro.
§ 4o Os documentos referentes ao processo eleitoral devem
ser emitidos em duas vias, as quais permanecerão sob a
guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco
anos, à disposição para consulta de qualquer trabalhador
interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério
do Trabalho.
III – Sindicatos

14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


Art. 510-E. A comissão de representantes dos
empregados não substituirá a função do sindicato de
defender os direitos e os interesses coletivos ou
individuais da categoria, inclusive em questões
judiciais ou administrativos, hipótese em que será
obrigatória a participação dos sindicatos em
negociações coletivas de trabalho, nos termos dos
incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição.
III – Sindicatos

14 REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS


Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo
de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:
VII - representante dos trabalhadores no local de
trabalho;
III – Sindicatos

15 SINDICALISMO NO SETOR PÚBLICO


 Servidor Público
Em sentido amplo, são todos os agentes públicos
que se vinculam à Administração Pública, direta ou
indireta, do Estado, independentemente do regime
jurídico.
III – Sindicatos
15 SINDICALISMO NO SETOR PÚBLICO
 Classificação
Estatutários (servidor público em sentido estrito)
Titulares de cargo público efetivo ou em
comissão, com regime jurídico estatutário, isto é,
regido por um estatuto.
Empregados públicos
Titulares de emprego público da Administração
direta ou indireta, sujeitos ao regime da CLT.
III – Sindicatos

15 SINDICALISMO NO SETOR PÚBLICO


Organização Sindical dos Servidores Públicos
Livre organização sindical dos servidores civis e
vedação para os servidores militares – Art. 7º, VI c/c
art. 42, § 3º, CF.
A CF/88, no art. 39, §3º, concedeu, ainda, aos
servidores públicos os mesmos direitos individuais
atribuídos aos trabalhadores urbanos e rurais.
III – Sindicatos
15 SINDICALISMO NO SETOR PÚBLICO
Organização Sindical dos Servidores Públicos
A Lei n. 8.112/90, art.240, estendeu os direitos do
servidor público com relação à livre sindicalização
Representação pelo sindicato (até como substituto processual)
Inamovibilidade do dirigente sindical até 1 ano após o final do
mandato, exceto se a pedido.
Desconto em folha de pagamento, sem ônus para a entidade
sindical ou para o filiado, do valor das mensalidades e
contribuições definidas em assembleia geral da categoria.
III – Sindicatos

15 SINDICALISMO NO SETOR PÚBLICO


Impossibilidade de Celebração de Normas Coletivas
Princípio da Legalidade
Poder de Negociação Restrito

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