Sunteți pe pagina 1din 26

I ENCONTRO FORMATIVO PARA EDUCADORES DA

REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PARANAIGUARA-GO

AVALIAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

Profª Msc. Juciene Bertoldo da Silva


Tutora Educacional

Junho/2017
RESOLUÇÃO CEE N. 07 , DE 15 DE
DEZEMBRO DE 2006.
Art. 4o
São considerados alunos com necessidades educacionais especiais,
decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário
ou permanente, aqueles que apresentarem:

I – limitações no processo de desenvolvimento e/ou dificuldades


acentuadas de aprendizagem nas atividades curriculares,
compreendidas como:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou
deficiências;
c) aquelas decorrentes de síndromes neurológicas, psiquiátricas e
de quadros psicológicos graves;
APRENDIZAGEM
Para Vygotsky não é preciso esperar
determinadas estruturas mentais se
formarem para que a aprendizagem de um
conceito seja possível.
É o ensino que desencadeia a formação de
estruturas mentais necessárias à
aprendizagem.
É preciso, no entanto, não ultrapassar a
capacidade cognitiva do aprendiz quando se
busca criar novas estruturas mentais. Ou
seja, respeitar a ZDP.
ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL (ZDP)
A ZDP reflete o caráter bidirecional das relações entre
desenvolvimento e aprendizagem.
Pode ser definida como a diferença entre o nível do que a
pessoa é capaz de fazer com a ajuda de outros (parceiro
mais capaz, pai, mãe, professor, etc) e o nível das tarefas que
pode fazer por si só.
- nível de desenvolvimento real
- nível de desenvolvimento potencial
ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL
Zona de desenvolvimento proximal (ZDP)
A ZDP tem um caráter dinâmico e complexo. Seus
limites variam de indivíduo para indivíduo em
relação a diferentes âmbitos de desenvolvimento,
tarefas e conteúdos.
IMPLICAÇÕES PARA O
ENSINO
Vygotsky caracteriza a aprendizagem
como um processo que lida com dois
tipos de conceitos:
- conceitos espontâneos adquiridos no
contexto cotidiano a partir de
referentes concretos.
- conceitos científicos adquiridos, por
meio do ensino, pela atribuição de
significados em uma estrutura
conceitual.
IMPLICAÇÕES PARA
O ENSINO
O professor reage às
tentativas do aprendiz,
incentivando, corrigindo,
fazendo novas perguntas e
exigências, em função de sua
percepção do que ele pode ou
não fazer.
O aluno evolui porque
sempre está recebendo novas
informações e desafios, que
exigem que ela vá um pouco
além do que já sabe.
A ZDP deve ser respeitada.
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular

Existem cinco perguntas chaves que a equipe pedagógica e professores


devem fazer na hora de realizar uma adaptação curricular:
FLEXIBILIZAÇÃO
/ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Flexibilidade curricular, “que surge como
nova proposta ao longo dos anos 1990,
passa a ser relacionada ao significado
prático e instrumental dos conteúdos
básicos, favorecendo uma interpretação
de hierarquização do acesso aos
conhecimentos a partir das diferenças
individuais”
FLEXIBILIZAÇÃO / ADAPTAÇÃO
CURRICULAR
LEI Nº 9394/96 - LDBEN

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos


educandos com necessidades especiais:

I – Currículos, métodos, técnicas, recursos


educativos e organização específicos, para atender às
suas necessidades.
Resolução CNE/CEB 2/2001

Art. 8º. As escolas da rede regular de ensino devem


prever e prover na organização de suas classes
comuns:
III – flexibilizações e adaptações curriculares, que
considerem o significado prático e instrumental dos
conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos
didáticos diferenciados e processos de avaliação
adequados ao desenvolvimento dos alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais, em
consonância com o projeto pedagógico da escola,
respeitada a frequência obrigatória.
Flexibilização / Adaptação Curricular

O termo “adaptações curriculares”, modificações


que são necessárias realizar em diversos elementos
do currículo básico para adequar as diferentes
situações, grupos e pessoas para as quais se aplica.
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, há uma
clara orientação político-pedagógica para a
implementação de adaptações curriculares de
grande porte e de pequeno porte como respostas
educativas do sistema que favoreceriam a inclusão
todos os alunos e, entre eles, os que apresentam
necessidades educacionais especiais.
Flexibilização curricular, “que surge como nova
proposta ao longo dos anos 1990, passa a ser
relacionada ao significado prático e
instrumental dos conteúdos básicos,
favorecendo uma interpretação de
hierarquização do acesso aos conhecimentos a
partir das diferenças individuais”
Flexibilizar...
• Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de
avaliação, o que implica modificar os objetivos,
considerando as condições do aluno em relação
aos colegas da turma;
• Mudar a temporalidade dos objetivos, conteúdos e
critérios de avaliação;
• Mudar a temporalidade das disciplinas do curso,
série ou ciclo ou seja, cursar menos disciplina no
ano letivo estendendo o período de duração do
curso, série ou ciclo que frequenta;
• A supressão dos conteúdos e objetivos da
programação não devem causar prejuízos para a
escolarização e promoção acadêmica.
• À alteração nos métodos definidos para o ensino
dos conteúdos curriculares;
• À seleção de um método mais acessível para o
aluno;
• À introdução de atividades complementares que
requeiram habilidades diferentes ou a fixação e
consolidação de conhecimentos já ministrados;
• À introdução de atividades prévias que
preparam o aluno para novas aprendizagens;
• À introdução de atividades alternativas;
• À alternação do nível de abstração, oferecendo
recursos de apoio;
• À alternação do nível de complexidade –
simplificação da atividade.
• Utilizar recursos diversificados:
https://www.youtube.com/watch?v=iQtC3xQGzXc
BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de, et al. Ciências no


ensino fundamental: o conhecimento físico. São Paulo:
Scipione, 1998. Introdução Exemplar na consulta.
GASPAR, Alberto. Experiências de ciências: para o
ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2003. Introdução
Exemplar na consulta.
MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de aprendizagem
São Paulo: EPU, 1999. capítulo 7.
SALVADOR, César Coll et all. Psicologia do ensino.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, capítulo 14.

S-ar putea să vă placă și