Dicionário :"Organização social em que as atividades de produção e distribuição,
obedecendo aos princípios da propriedade privada, da competição e do lucro,
conduzem a uma bipartição da sociedade em duas classes antagônicas, porém vinculadas pelo mecanismo do mercado: a dos possuidores dos meios de produção e a do proletariado industrial e rural“ O capitalismo surge com o final do feudalismo e tem um grande desenvolvimento após a guerra fria, onde por meio deste os EUA divulgaram ou ate imporão o método capitalista no mundo. Capital é o que define o capitalismo, o acumulo de capital. O capitalismo deve inicio nas grande navegações por meio do mercantilismo, Inglaterra e países baixos dominavam o mercado com o método de colonização por Espanha e Portugal não terem como competir com eles e dependerem das suas colônias. Por meio dos teóricos como David Hume e Adam Smith, o capitalismo passou pelo industrialismo(revolução industrial), com a revolução industrial os comerciantes deixaram de o principal ponto do capitalismo e com isso veio o desenvolvimento do sistema fabril de produção, caracterizado por uma complexa divisão do trabalho entre e dentro do processo de trabalho e a rotina das tarefas de trabalho; e, finalmente, estabeleceu a dominação global do modo de produção capitalista Com a depressão global e logo após a segunda guerra mundial, veio o uso dos métodos políticos de estabilização econômica keynesianas para combater a grande estagflação que todo o mundo estava combatendo, a inflação excepcionalmente elevada combinada com um lento crescimento da produção, aumento do desemprego, recessãoe, eventualmente, causaram uma perda de credibilidade no modo de regulação keynesiano de bem-estar estatal. Sob a influência de Friedrich Hayek e Milton Friedman, os países ocidentais adotaram as normas da política inspiradas pelo capitalismo laissez- faire e do liberalismo clássico. O monetarismo em particular, uma alternativa teórica ao keynesianismo, que é mais compatível com o laissez-faire, ganha cada vez mais destaque no mundo capitalista, especialmente sob a liderança de Ronald Reagan nos os Estados Unidos e Margaret Thatcher no Reino Unido em 1980. O interesse público e político começaram a se afastar das preocupações coletivistas de Keynes de que capitalismo fosse gerenciado a um foco sobre a escolha individual, chamado de "capitalismo remarquetizado". Na opinião de muitos comentaristas econômicos e políticos, o colapso da União Soviética trouxe mais uma prova da superioridade do capitalismo de mercado sobre o comunismo. A propriedade privada é a propriedade pertencente a entidades não governamentais. O conceito é crucial e frequentemente empregado no contexto jurídico, onde é definido como o direito civil que "assegura ao seu titular diversos poderes, como usar, gozar e dispor de um item ou espaço, de modo absoluto, exclusivo e perene". É também essencial no contexto do capitalismo, desempenhando um papel indispensável nas relações socioeconômicas na maioria dos países do mundo, onde tal sistema é adotado. A nova economia institucional, um campo aberto por Douglass North, salienta a necessidade de um quadro jurídico para que o capitalismo funcione em condições ótimas e enfoca a relação entre o desenvolvimento histórico do capitalismo e a criação e manutenção de instituições políticas e econômicas. Na nova economia institucional e em outros campos com foco nas políticas públicas, os economistas buscam avaliar quando e se a intervenção governamental (tais como impostos, segurança social e a regulamentação do governo) pode resultar em ganhos potenciais de eficiência. De acordo com Gregory Mankiw, um economista neo-keynesiano, a intervenção governamental pode melhorar os resultados do mercado em condições de "falha de mercado", ou situações em que o mercado por si só não aloca recursos de forma eficiente O modo de produção na economia, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) Segundo Hunt, um sistema egronômico é definido pelo modo de produção no qual se baseia. O modo de produção atual é aquele que se baseia na economia do país.Porém, segundo economistas não marxistas (não socialistas), só existiram dois modos de produção ao longo da civilização humana: o artesanal e o industrial. Desde a antiguidade até a Revolução Industrial (Século XVIII), o trabalho sempre foi feito de forma artesanal, manual, por escravos, trabalhadores servis, ou trabalhadores livres, o modo de produção nunca mudou, o trabalho sempre foi braçal e as poucas ferramentas usadas sempre foram as mesmas. Apenas a partir da Revolução Industrial, com o surgimento das máquinas, e com elas o surgimento da divisão do trabalho nas fábricas, é que o modo de produção mudou Enquanto alguns pensadores defendem que o desenvolvimento capitalista, mais ou menos inevitável, eventualmente, leva ao surgimento da democracia, outros discordam dessa afirmação, entendendo que o discurso democrático dos pensadores capitalistas é sempre suprimido quando é do interesse destes. A investigação sobre a teoria da paz democrática indica que as democracias capitalistas raramente fazem guerra umas com as outros e têm pouco de violência interna. Porém os críticos dessa teoria dizem que os estados capitalistas democráticos podem lutar raramente ou nunca com outros estados capitalistas democráticos devido à semelhança ou a estabilidade política e não porque eles são democráticos ou capitalistas. Alguns comentaristas argumentam que, embora o crescimento econômico sob o capitalismo levou a uma democratização no passado, não poderá fazê-lo no futuro, como os regimes autoritários têm sido capazes de gerir o crescimento econômico sem fazer concessões a uma maior liberdade política. Estados que têm grandes sistemas econômicos capitalistas têm prosperado sob sistemas políticos autoritários ou opressores. Singapura, que mantém uma economia de mercado altamente aberta e atrai muitos investimentos estrangeiros, não protege certas liberdades civis, como a liberdade de opinião e de expressão. O setor (capitalista) privado na República Popular da China tem crescido exponencialmente e prosperou desde o seu início, apesar de ter um governo autoritário. O governo de Augusto Pinochet no Chile, levou ao crescimento econômico através de meios autoritários para criar um ambiente seguro para investimentos e o capitalismo. Crescimento econômico: Entre os anos 1000-1820 economia mundial cresceu seis vezes ou 50% por pessoa. Após o capitalismo começar a se espalhar mais amplamente, entre os anos 1820-1998, a economia mundial cresceu 50 vezes, ou seja, nove vezes por pessoa. Na maioria das regiões econômicas capitalistas, como Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, a economia cresceu 19 vezes por pessoa, mesmo que estes países já tinham um nível mais elevado de partida, e no Japão, que era pobre em 1820, 31 vezes, enquanto no resto do mundo o crescimento foi de apenas 5 vezes por pessoa Liberdade econômica: Na sua opinião, as transações em uma economia de mercado são voluntárias e a grande diversidade que permite o voluntariado é uma ameaça fundamental à repressão de líderes políticos e diminui consideravelmente o poder de coagir do Estado. Auto-organização: Preços servem como um sinal sobre a urgência das vontades das pessoas e a promessa de lucros incentiva os empresários a utilizar os seus conhecimentos e recursos para satisfazer esses desejos. Assim, as atividades de milhões de pessoas, cada um buscando seu próprio interesse, são coordenadas Os críticos argumentam que o capitalismo está associado à desigual distribuição de renda e poder, uma tendência de monopólio ou oligopólio no mercado (e do governo pela oligarquia); imperialismo, a guerra contrarrevolucionária e várias formas de exploração econômica e cultural, a repressão dos trabalhadores e sindicalistas e fenômenos como a alienação social, desigualdade econômica, desemprego e instabilidade econômica. O capitalismo é considerado por muitos socialistas um sistema irracional em que a produção e a direção da economia não são planejadas, criando muitas incoerências e contradições internas. Outra crítica frequente se dá ao caráter acumulativo do capitalismo, que, segundo os críticos, sobretudo marxistas e anarquistas, acaba por criar uma abismal divisão da sociedade entre classes antagônicas e uma consequente dominação da maioria trabalhadora pela minoria proprietária.