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A CULTURA DA GARE

A CULTURA DA GARE – O TEMPO


1815 1850 1905
Período Marcado por Revoluções e Conflitos Período de Paz

REALISMO
ROMANTISMO
IMPRESSIONISMO

BATALHA EXPOSIÇÃO
DE WATERLOO DOS FAUVES
O CONTEXTO POLÍTICO, ECONÓMICO E SOCIAL
O CONTEXTO POLÍTICO

Após a derrota do Império napoleónico – Batalha de


Waterloo (1815) – as potências aliadas (Prússia,
Rússia e Império Austro-Húngaro) formaram a
Santa Aliança e organizaram o CONGRESSO DE
VIENA (1814-1815)

Organização de um novo mapa político da Europa

Fronteiras artificiais sem respeito pelas


aspirações nacionalistas de vários povos
O CONTEXTO POLÍTICO
1815 1850 1905

PERIODO DE APERFEIÇOAMENTO
PERÍODO DE INSTABILIDADE E AGITAÇÃO
DOS ESTADOS E DAS SOCIEDADES

Agravamento das Condições RAZÕES


de vida do Operariado • Estabilidade militar.
• Estabilidade Política.
• Unificação da Itália (1870).
Movimento Operário + Sindicalismo • Unificação da Alemanha (1871).

REVOLUÇÕES SOCIAIS CONSOLIDAÇÃO DAS DEMOCRACIAS LIBERAIS


O CONTEXTO POLÍTICO (1ª METADE DO SÉCULO XIX)

A INSTABILIDADE POLÍTICA DA 1ª METADE DO SÉCULO XIX

ANO REVOLTAS EM FRANÇA ANO MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA


1815-1830 Restauração da Monarquia dos Bourbon 1830 Grécia e Sévia (Libertam-se do Império Otomano)

1830-1848 Monarquia Constitucional de Luís Filipe 1830 Bélgica (Separação da Holanda)

1848-1851 2ª República 1870 Unificação da Itália

1851-1870 2º Império 1871 Unificação da Alemanha

1871-1940 3ª República 1871-1940 Revoltas Liberais e Nacionalistas na América Latina


O CONTEXTO POLÍTICO (1ª METADE DO SÉCULO XIX)

A INSTABILIDADE POLÍTICA DA 2ª METADE DO SÉCULO XIX

ANO REVOLTAS EM FRANÇA ANO MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA


1815-1830 Restauração da Monarquia dos Bourbon 1830 Grécia e Sévia (Libertam-se do Império Otomano)

1830-1848 Monarquia Constitucional de Luís Filipe 1830 Bélgica (Separação da Holanda)

1848-1851 2ª República 1870 Unificação da Itália

1851-1870 2º Império 1871 Unificação da Alemanha

1871-1940 3ª República 1871-1940 Revoltas Liberais e Nacionalistas na América Latina


O CONTEXTO POLÍTICO (2ª METADE DO SÉCULO XIX)

A ESTABILIDADE POLÍTICA DA 2ª METADE DO SÉCULO XIX

DEMOCRACIAS LIBERAIS DEFINIÇÃO

Sistemas mais democráticos devido:


ORIGEM
• Alargamento do sufrágio.
Aparecimento de Forças
Pressões Sociais Políticas Opositoras • Aperfeiçoamento do sistema
do Liberalismo representativo.

REPUBLICANAS • Alargamento da ação social do


SOCIALISTAS estado (saúde, educação, cultura
ANARCOSSINDICALISTAS e infraestruturas materiais)
O CONTEXTO ECONÓMICO

Período Marcado Pelo Arranque Industrial


de Novas Potências (2ª Revolução Industrial)

COMPETIRAM

Conquista Exploração Colonial Domínio do Comércio


de Novos Mercados (Disputas Coloniais) Internacional

AFIRMAÇÃO DO CAPITALISMO INDUSTRIAL E FINANCEIRO


O CONTEXTO SOCIAL

Sociedade de Classes

Burguesia Classes Médias Operariado

Os critérios de distinção e ascensão social


Assentavam na instrução, riqueza e mérito pessoal.
O CONTEXTO SOCIAL

Burguesia

• Classe rica, cujas fortunas foram obtidas através de


grandes negócios (bancos, minas, comércio colonial,
indústria, etc.).

• Imitou os valores e aparência da nobreza, fazendo


demonstrações de ostentação e luxo.

• Salientou-se pela importância que deu à educação (em


especial dos seus filhos).
O CONTEXTO SOCIAL

CLASSES MÉDIAS

• Classe ligada ao desenvolvimento do setor dos


serviços (funcionários públicos, professores,
advogados, médicos, etc.)

• Essencialmente viviam na cidade e adotaram um estilo


de vida urbano.

• Tinham uma mentalidade conservadora e procuravam


imitar a burguesia.
O CONTEXTO SOCIAL

OPERARIADO

• Condições de vida e de trabalho desumanas (Salário


precário e horário de trabalho longo).

• Más condições de vida, habitação e alimentação.

• Exploração da mão-de-obra feminina e infantil.


O CONTEXTO SOCIAL

O Crescimento Urbano

• As cidades foram centros de divulgação das grandes


novidades científico-técnicas (telefone, telégrafo, etc.)

• Tornam-se também centros de lazer e diversão:

• Grandes avenidas arborizadas (boulevards)


• Parques e jardins públicos com os seus
coretos.
• Teatros, ópera e o vaudeville.
• A vida noturna era animada pelos cafés,
cafés-concerto e os cabarets.
Antoine Blanchard, Boulevard Haussmann
O CONTEXTO CULTURAL

Criou um clima de confiança e otimismo


2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
devido aos progressos científicos contínuos

CIENTISMO – Crença profunda no valor


da ciência como motor do progresso

POSITIVISMO – O conhecimento científico


é a única forma de conhecimento verdadeiro

SÉCULO XIX
“SÉCULO DAS INVENÇÕES”
A EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS
A EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS

Revolução dos Transportes

Caminhos-de-ferro Barco a vapor


A EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS

Refe ferroviária no século XIX em quilómetros, segundo C. Fohlen


A EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS
AS VIAS FÉRREAS NA EUROPA EM 1840 AS VIAS FÉRREAS NA EUROPA EM 1880
A EUROPA DAS LINHAS FÉRREAS

Consequências da Expansão das Linhas Férreas

• Desenvolvimento económico devido ao aumento da


circulação de produtos.

• Surgimento de novas cidades e avanço cultural.

• Alteração urbanística das cidades – construção de


infraestruturas ( pontes, túneis, gares, etc.).

• Aumento da mobilidade geográfica da população e


encurtamento das distâncias.

• Aparecimento de novos empregos e profissões.


A GARE
A GARE

IMPORTÂNCIA DA GARE

• PÓLO DE DINAMIZAÇÃO URBANA:

• Trânsito constante de pessoas em permanente


movimento.

• Tornou-se símbolo da vida urbana – lugar de


confluência de viajantes, homens de negócios e
gente à procura de melhores condições de
vida.

• Tornam-se as “novas portas das cidades” –


Símbolos de progresso e de cruzamento de
W. P. Frith, Estação de Paddington (1862)
ideias, modas e culturas.
A GARE

IMPORTÂNCIA DA GARE

• SIMBOLO:

• Dos novos tempos: Velocidade, modernidade e


abertura ao mundo.

• Da capacidade inventiva: Utilização de novos


materiais de construção – ferro e vidro.

• Da importância assumida por uma nova classe


de técnicos – os engenheiros – que se destacam
dos arquitetos. Gare de St. Pancras (1864-68)
A GARE

Gare de Euston, Londres (1837) – Estilo Neoclássico Gare de St. Pancras (1864-68) – Estilo Neogótico
A GARE

Gare do Rossio, Lisboa (1886-87) – Estilo Neomanuelino Estação de Helsínquia (1905) – Art Déco
O CONCEITO DE ROMANTISMO

“Desde a minha juventude que o meu espírito não


ROMANTISMO concordava com as almas dos jovens. A ambição que devorava
os outros era-me desconhecida (...). Os meus prazeres eram
errar na solidão, respirar o ar das montanhas cobertas de gelo,
no cimo das quais os pássaros não ousam construir os ninhos, e
cujo granito sem erva afasta os insetos com asas ligeiras. Eu
Termo utilizado pela primeira vez em 1750 para gostava de mergulhar na torrente ou nas vagas do mar
definir o tema das antigas novelas pastoris e de agitado; orgulhava-me de exercer as minhas forças contra as
cavalaria – significava pitoresco (expressão da correntes rápidas; gostava de seguir durante a noite o caminho
emoção provocada pela visão de uma paisagem). silencioso da Lua e o curso brilhante de cada estrela;
contemplava os relâmpagos durante as tempestades até que os
meus olhos ficassem deslumbrados; ou escutava a queda das
folhas quando os ventos de outono vinham desfolhar as
florestas.”
PRIMAZIA DO SENTIMENTO E DA NATUREZA Lord Byron, Manfred , Ato II
CARATERÍSTICAS DO ROMANTISMO

ROMANTISMO

Culto da emoção, da fantasia,


Primazia do Sentimento
do sonho, da originalidade e da Defesa dos Ideais Iluministas Gosto pela Idade Média
e da Natureza
evasão para mundos exóticos

• Exaltação da Liberdade Defesa dos Ideais


• Direitos do Indivíduo Nacionalistas
• Liberdade de expressão
• Liberdade de Sentimentos
CARATERÍSTICAS DO HOMEM ROMÂNTICO

Sensação de Ser Identificação


Diferente com a Natureza
HOMEM ROMÂNTICO

Rejeição da Cidade
Rutura Consigo Próprio
e da Civilização

Herói Abnegado Regresso à Natureza

Maneira Própria Natureza como Reflexo


de Ver a Realidade Do Seu Estado Interior
O INDIVIDUO E A NATUREZA

IDENTIFICAÇÃO REJEIÇÃO DA CIDADE REGRESSO À NATUREZA REFLEXO


COM A NATUREZA E DA CIVILIZAÇÃO NATUREZA DO ESTADO INTERIOR

NAS ARTES A NATUREZA É VISTA COMO UM UNIVERSO IMAGINÁRIO

Paisagens Selvagens,
Florestas com Ruinas Escarpadas, Cobertas de Tempestades Marítimas
Jardins à Inglesa
Melancólicas Névoa ou Geladas

Cenários Naturais para Desenvolver a Imaginação, a Fantasia e o Mistério


O INDIVIDUO E A NATUREZA

Albert Bierstadt, Entre as Montanhas da Sierra Nevada, 1868 William Turner, Pescador no Mar, 1796
A AFIRMAÇÃO DO CONCEITO DE NAÇÃO

LIBERALISMO Introdução do Conceito de Nação


Origem no
conceito
Conjunto de População Unida por Aspectos Comuns iluminista do
(Raça, Língua, Religião, Território, História) Contrato
Social
Beneficia dos mesmos direitos dos Indivíduos

Direito à Direito à Resistência


Direito à Liberdade Direito à Igualdade
Autodeterminação à Opressão

PRINCIPIO DAS NACIONALIDADES


A AFIRMAÇÃO DO CONCEITO DE NAÇÃO

PRINCIPIO DAS NACIONALIDADES

ANO MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA


Firmado no Congresso de Viena (1815) 1830 Grécia e Sérvia (Libertam-se do Império Otomano)
após a queda do Império Napoleónico
1830 Bélgica (Separação da Holanda)

1870 Unificação da Itália

A cada nação deve corresponder um 1871 Unificação da Alemanha


Estado democraticamente eleito 1871-1940 Revoltas Liberais e Nacionalistas na América Latina

MOVIMENTOS DE MOVIMENTOS DE
AUTODETERMINAÇÃO UNIFICAÇÃO
A AFIRMAÇÃO DO CONCEITO DE NAÇÃO

VALORIZAÇÃO DA NAÇÃO

Fez Despertar o NACIONALISMO

Revalorização das Raízes Reforça o culto


Históricas das línguas nacionais
Fomento do interesse
pelo folclore e tradições
A AFIRMAÇÃO DAS UTOPIAS

EXAGEROS DO CAPITALISMO AGRAVAMENTO DAS CONDIÇÕES


INDUSTRIAL DE VIDA MATERIAL DO OPERARIADO

Despertou a atenção de escritores,


artistas, humanistas, filantropos

UTOPIAS

Planificação da economia com base na formação de SOCIALISMO


cooperativas de produção – Construir uma sociedade mais justa UTÓPICO
A AFIRMAÇÃO DAS UTOPIAS

ALEXIS DE TOCQUEVILLE

“Deste imundo cano de esgoto corre ouro puro.


Aqui a humanidade atinge o seu mais completo
desenvolvimento e o seu maior embrutecimento, aqui a
civilização elabora os seus milagres, enquanto o homem
civilizado se transforma quase num selvagem”
A AFIRMAÇÃO DAS UTOPIAS

ALEXIS DE TOCQUEVILLE ROBERT OWEN

• Defendeu reformas do Estado • Criador das primeiras cooperativas


para terminar com a exploração. operárias.

• Defendeu a proporcionalidade • Construiu uma cidade cooperativa


entre o salário e a produtividade para os operários das sua fábrica
de cada um. (New Lanark).
A AFIRMAÇÃO DAS UTOPIAS

CHARLES FOURRIER PROUDHON

• Defendeu a transformação da • Defendeu a supressão do Estado


sociedade numa federação de (Percursor do Anarquismo).
comunidades (falanstérios).
• Defendeu a criação de associações
• Defendeu a igualdade entre livres de operários (Associações
homens e mulheres. Mútuas).
A AFIRMAÇÃO DAS UTOPIAS

Demasiado idealista raramente se impôs


SOCIALISMO UTÓPICO
(Experiências de Curta Duração)

Influenciou no entanto outros ideólogos


políticos e movimentos artísticos

SOCIALISMO CIENTÍFICO MOVIMENTO ARTS AND KRAFTS


(Karl Marx e Friedrich Engels) (Valorização da Produção Artesanal)
GUSTAVE EIFFEL
BIOGRAFIA: GUSTAVE EIFFEL

Expoente máximo dos avanços


Tecnológicos e científicos do século XIX

Os seus projetos são ícones de uma época

Torre Eiffel
Estrutura da Estátua da Liberdade
Comportas do Canal do Panamá

Gare do Rossio, Lisboa (1886-87) – Estilo Neomanuelino


BIOGRAFIA: GUSTAVE EIFFEL

Expoente da simbiose entre funcionalidade


e novos conceitos estéticos

Surge um novo conceito de espaço


(Privilégio às estruturas finas e resistentes)

Construções de grande amplitude


com utilização de ferro forjado e vidro

Gare do Rossio, Lisboa (1886-87) – Estilo Neomanuelino


BIOGRAFIA: GUSTAVE EIFFEL

Ponte D. Maria Pia

Ponte Rodoferroviária de Viana do Castelo


A 1ª EXPOSIÇÃO UNIVERSAL (LONDRES – 1851)
A 1ª EXPOSIÇÃO UNIVERSAL – LONDRES (1851)

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Necessidade de divulgar as novidades


científicas e tecnológicas

EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE LONDRES (1851)


Palácio de Cristal (Joseph Paxton)

Interior do Palácio de Cristal


A 1ª EXPOSIÇÃO UNIVERSAL – LONDRES (1851)
A 1ª EXPOSIÇÃO UNIVERSAL – LONDRES (1851)

• Parte Oeste: Grã-Bretanha e colónias.

• Parte Norte: Maquinaria.

• Parte Sul: Produtos agrícolas e matérias-


primas.

• Parte Central: Produtos manufaturados.

• Parte Este: Restantes Países.


A 1ª EXPOSIÇÃO UNIVERSAL – LONDRES (1851)

Afirmação do primado
da tecnologia sobre o tradicionalismo.

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