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Disciplina - Bioquímica Geral

Metabolismo de Carboidratos

Hemerson Rosa
hemerdarosa@gmail.com
Fundamentos sobre Metabolismo

 As células e os micro-organismos
precisam realizar trabalho para
permanecerem vivos, para crescer e
se reproduzir.

 A capacidade de aproveitar a energia


de várias fontes e canalizá-las para a
realização de trabalho biológico é
uma propriedade fundamental de
todos os organismos vivos.

Disciplina - Bioquímica Geral


Metabolismo

Anabolismo: Catabolismo:
 As reações anabólicas (reações  As reações catabólicas
de síntese) combinam (reações de degradação)
moléculas pequenas para quebram moléculas complexas
formar moléculas complexas. em moléculas mais simples.
Ex.: aminoácidos em Ex.: proteínas em aminoácidos
proteínas.
 As reações catabólicas servem
 As reações anabólicas para capturar energia química
requerem energia, a qual é (na forma de ATP) a partir da
provida pela quebra de ATP. degradação de moléculas
combustíveis ricas em energia.
Metabolismo
Macromoléculas sendo
quebradas em
constituintes mais simples

Os monômeros sendo
convertidos a um produto
comum “ acetil-CoA”

Catabolismo converge via


ciclo de Krebs para
produtos finais como CO2,
H2O
Fundamentos sobre Metabolismo
• Quando andamos, corremos,
trabalhamos, pensamos,
respiramos e até mesmo
quando estamos dormindo
nosso corpo precisa de
energia.

• A fonte básica de energia para


as células é fornecida pela
adenosina trifosfato (ATP)

Disciplina - Bioquímica Geral


Princípios de Bioenergética

 Papel especial da ATP em


transferir energia de processos
catabólicos geradores de energia
para reações que requerem
energia.

 Na hidrólise do ATP são quebradas


ligações de fosfato de alta
energia. Essa energia liberada
será usada nos processos
celulares que envolvam gasto de
energia.
Princípios da Bioenergética

OS CARREADORES DE ELÉTRONS DE OCORRÊNCIA MAIS AMPLA SÃO: NAD+


e FAD

O NAD (Nicotinamida-Adenina-Dinucleotídeo) e FAD (Flavina-Adenina-


Dinucleotídeo) são coenzimas de ampla ocorrência que atuam como
“carreadores” de íons hidretos (H- = hidrogênio com um próton e dois
elétrons), porque possuem sítios reversíveis de redução

Reações Redox: Nessas reações os elétrons (H+) passam de um DOADOR


(agente redutor) para um ACEPTOR (agente oxidante).
Geração de Energia a partir das macromoléculas

 1g de lipídeo= 9,5 kcal

 1g de carboidratos = 4 Kcal

 1g de proteínas = 4,5 kcal


Geração de Energia a partir das
macromoléculas

(9 X 4) + (6 X 4,5) + (6 X 9,5)=
36+ 27+ 57 =
120 Kcal
Geração de Energia a partir das macromoléculas

 1g de lipídeo= 9,5 kcal

 1g de carboidratos = 4 Kcal

 1g de proteínas = 4,5 kcal

 Cada fosfato de ATP gasto equivale a 7,3 Kcal


Como ocorre a produção e armazenamento de energia?

 Glicólise
Catabolismo
 Glicogenólise

 Gliconeogênese (não carboidratos)

Anabolismo
 Glicogênese
GLICÓLISE
(quebra da Glicose)
GLICÓLISE – conceitos gerais
• É a degradação (quebra) da glicose de 6 carbonos em duas moléculas de
3 carbonos para fornecer energia (na forma de ATP) e intermediários
para outras rotas metabólicas.

• São ao todo 10 reações com intermediários fosforilados.

• Os açúcares (provenientes da dieta ou de reações catabólicas do corpo)


podem ser convertidos em glicose.

• O piruvato é o produto final da glicólise

• Ocorre no citosol da célula


REAÇÕES DA GLICÓLISE
 A conversão de glicose em piruvato ocorre em 2 estágios.

 As primeiras 5 reações da glicólise correspondem a uma fase


preparatória (de investimento energético), onde as formas fosforiladas
da glicose e frutose são sintetizadas às custas de ATP.

 As reações subsequentes da glicólise constituem uma fase de pagamento


(geração de energia), onde um total de 2 moléculas de ATP são formadas
por molécula de glicose metabolizada.

 2 moléculas de NADH são formadas quando o piruvato é produzido. Estes,


mais tarde, irão gerar ATP na cadeia respiratória (próximos estudos)

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Visão Geral da Glicólise

Fase
preparatória
(investimento
de energia)

10 reações
que vão da
Glicose a
Piruvato

Fase de
pagamento
(produção de
energia)
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REAÇÕES DA GLICÓLISE

 1) Fosforilação da glicose:
 A reação irreversível de fosforilação transforma a glicose em
glicose-6-fosfato.
 A glicose-6-P não se difunde para fora da célula, pois esta não
atravessa facilmente as mbs. celulares, pois não existem
transportadores específicos para estes compostos.
 Isso obriga a glicose a sofrer um metabolismo subsequente no
interior da célula.

21
REAÇÕES DA GLICÓLISE

 1) Fosforilação da glicose:
 Os mamíferos possuem várias isoenzimas de hexoquinase que
catalisam a fosforilação da glicose em glicose-6-P:
 Hexoquinase: presente na maioria dos tecidos, é uma das 3 enzimas
regulatórias da glicólise.

 Glicoquinase: é a enzima predominante na fosforilação da glicose no


fígado e nas céls. beta do pâncreas.

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Importante!
1) Fosforilação da glicose

23
REAÇÕES DA GLICÓLISE

 2) Isomerização da glicose-6-fosfato:
 A isomerização da glicose-6-P em frutose-6-P é catalisada pela
fosfoexose isomerase.

 A reação é facilmente reversível e não é uma etapa limitante da


velocidade (não regulatória).

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2) Isomerização da glicose-6-fosfato:

Fosfoglicose
isomerase

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REAÇÕES DA GLICÓLISE

 3) Fosforilação da frutose-6-fosfato:

 A reação irreversível de fosforilação catalisada pela


fosfofrutoquinase (PFK-1) é o ponto de controle mais importante.

 É a etapa limitante da velocidade na glicólise.

 É controlada pelas concentrações dos substratos ATP e frutose-6-P.

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Importante!
3) Fosforilação da frutose-6-fosfato:

ATP
Fosfofrutoquinase

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REAÇÕES DA GLICÓLISE

 4) Clivagem da frutose 1,6-difosfato:

 A aldolase cliva a frutose 1,6-difosfato em dihidroxiacetona


fosfato e gliceraldeído 3-fosfato.

 A reação é reversível e não é regulada.

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4) Clivagem da frutose 1,6-difosfato:

Aldolase

29
REAÇÕES DA GLICÓLISE

 5) Isomerização da dihidroxiacetona fosfato:

 A triose fosfato isomerase interconverte a dihidroxiacetona


fosfato e gliceraldeído 3-fosfato.

 A dihidroxiacetona fosfato deve ser isomerizada a gliceraldeído


3-fosfato para subsequente metabolismo na sequência glicolítica.
 Isso resulta em 2 moléculas de gliceraldeído 3-fosfato.

31
5) Isomerização da dihidroxiacetona
fosfato:

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REAÇÕES DA GLICÓLISE

 6) Oxidação do gliceraldeído 3-fosfato:

 A gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase converte o gliceraldeído 3-


fosfato em 1,3-Bifosfoglicerato.

 Esta é a primeira reação de oxidação-redução da glicólise.

33
Importante!
6) Oxidação do gliceraldeído 3-fosfato:

34
REAÇÕES DA GLICÓLISE

 7) Formação de ATP a partir do 1,3-difosfoglicerato :

 O grupo fosfato de alta energia do 1,3-difosfoglicerato é usado


para sintetizar ATP a partir de ADP em uma reação catalisada pela
fosfoglicerato quinase, a qual ao contrário da maioria das outras
reações catalisadas por quinases, é reversível nas condições
celulares.

35
REAÇÕES DA GLICÓLISE

 7) Formação de ATP a partir do 1,3-bifosfoglicerato :

 2 moléculas de 1,3-bifosfoglicerato são formadas a partir de uma


molécula de glicose.

 Assim, esta reação da fosfoglicerato quinase repõe as 2 moléculas


de ATP consumidas na formação anterior da glicose 6-P e frutose
1,6-diP.

36
Importante!
7) Formação de
ATP a partir do
1,3-
bifosfoglicerato :

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REAÇÕES DA GLICÓLISE

 8) Troca do grupo fosfato do carbono 3 para o carbono 2:

 A troca do grupo fosfato do carbono 3 para o carbono 2 do


fosfoglicerato pela fosfoglicerato mutase é reversível. Ocorre perda
de uma molécula de água

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8) Troca do grupo fosfato do carbono 3
para o carbono 2:

39
REAÇÕES DA GLICÓLISE

 9) Desidratação do 2-fosfoglicerato:

 A desidratação do 2-fosfoglicerato pela enolase redistribui a


energia dentro da molécula de 2-fosfoglicerato, resultando na
formação de fosfoenolpiruvato (PEP), o qual contém um enol
fosfato de alta energia.

 A reação é reversível.

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9) Desidratação do 2-fosfoglicerato:

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REAÇÕES DA GLICÓLISE

 10) Formação do piruvato:

 A conversão do PEP em piruvato é catalisada pela piruvato


quinase, a terceira reação irreversível da glicólise e gera
ATP.

42
Importante!
10) Formação do
piruvato:

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Resumo da Glicólise

• Uma molécula de glicose é oxidada a duas piruvato e a energia conservada


como ATP e NADH

• Todas as 10 enzimas glicolíticas estão no citosol e os 10 intermediários são


fosforilados

• Na fase preparatória ocorre o consumo de ATP para chegar até


frutose1,6bifosfato.

• Na fase de pagamento, cada uma das moléculas de Gliceraldeído 3-P


derivadas sofre oxidação no C-1, a energia dessa reação e conservada no
NADH formado e nos dois ATP formados nas reações subsequentes.
44
GLICÓLISE
 Apenas 5,2% da energia de oxidação da glicose
foram liberados ao fim da glicólise, permanecendo
todo o restante na forma de piruvato.

 Este por sua vez pode seguir três destinos:


 poderá ser completamente degradado para utilização
desta energia pelo Ciclo do Ácido Cítrico, ou, quando
não há disposição de oxigênio, ser encaminhado
à fermentação láctica ou etanólica

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Saldo-Glicólise Aeróbia

ATP NADH Piruvato


Fase de -2 -
Investimento
Fase de 4 2 2 (CK)
Pagamento
Total ATP 2 6

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Destino do Piruvato em condições anaeróbias

Redução do piruvato em lactato:

 O lactato, formado pela ação da lactato desidrogenase, é o produto final


da glicólise anaeróbica em células eucariotas.

 A formação de lactato é o principal destino nas hemáceas, cristalino e córnea


oculares, medula renal e leucócitos.

48
Redução do piruvato em lactato
 Ex: Nos músculos, durante exercício físico intenso (anaeróbio), o

NADH produzido transfere seus elétrons para o piruvato, dando


origem ao lactato.

49
Redução do piruvato em lactato:
Destino do Piruvato em condições anaeróbias

 Formação de lactato no músculo:

 Durante o exercício intenso (anaeróbio), o lactato se acumula no


músculo, causando  pH resultando em cãibras.

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Destino do Piruvato em condições anaeróbias

 Redução do piruvato a etanol (microorganismos) = Fermentação

A descarboxilação do piruvato pela piruvato descarboxilase e a Alcool


Desidrogenase ocorre em fungos e certos microorganismos, mas não em seres
humanos.

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Redução do piruvato a etanol

Essa é a principal fonte utilizada na fabricação de


cervejas
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Vias tributárias da Glicólise

• Todos carboidratos encontram sua via catabólica na via


glicolítica. Por isso ela é quase universal

• Os carb mais importantes são:


• glicogênio e amido (polissacarídeos),
• maltose, lactose, trealose e sacarose (dissacarídeos)
• frutose, galactse, manose e glicose (monossacarídeos)

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Todos convergem p/ a Glicólise
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Gliconeogênese
(formação de glicose a partir precursores
NÃO carboidratos)

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Gliconeogênese

 A biossíntese da glicose é uma necessidade absoluta nos


mamíferos, uma vez que o encéfalo, eritrócitos, medula renal,
testículos e o músculo em exercício requerem um suprimento
contínuo de glicose como combustível metabólico.

 Em mamíferos ocorre principalmente no fígado e rins.

 O cérebro humano sozinho requer mais de 120g de glicose por


dia.

 Por isso os níveis de glicose no sangue precisam ter uma


57 constância
Gliconeogênese – característica gerais

Utiliza Glicogênio hepático

Mantem os níveis de glicose


sanguínea

Fundamental em jejum
prolongado
58
Gliconeogênese

 Substratos para a gliconeogênese


Os precursores importantes da glicose nos animais são:
Glicerol;

Lactato;

Piruvato;

Aminoácidos.

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Glicerol  liberado durante a hidrólise de triglicerídeo no tecido
adiposo  é levado até o fígado pelo sangue. No fígado convertido a
Diidroxiacetona

Triglicerídeo
Glicerol

Glicerol Glicerol 3 Diidroxiacetona


60 fosfato fosfato
Gliconeogênese
The Cori Cycle
 Lactato – entra no Ciclo de
Cori.
 O lactato produzido durante
exercício físico intenso cai na
corrente sanguínea onde é
transportado até o fígado.
Esse lactato é captado pelo
fígado, convertido em piruvato,
e este em glicose pela
Gliconeogênese

61
Gliconeogênese

 Aminoácidos  os aminoácidos obtidos pela hidrólise de


proteínas teciduais

 Os aminoácidos glicogênicos produzem intermediários co


ciclo de Krebs (-cetoglutarato e oxaloacetato) os quais
são desviados do Ciclo para formar fosfoenolpiruvato (PEP)
e entrar na Gliconeogênese.

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Aminoácidos glicogênicos
produzem intermediários
co ciclo de Krebs

63
Gliconeogênese

 Reações exclusivas da Gliconeogênese:

 A glicólise e a Gliconeogenese são caminhos contrários


mas não idênticos.

 7 reações da via glicolítica são reversíveis e utilizadas na


síntese de glicose a partir de lactato ou piruvato.

 3 das reações glicolíticas são irreversíveis e, dessa


forma, devem ser contornadas por reações alternativas
que favorecem energeticamente a síntese de glicose.
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Glicólise Gliconeogênese

65
Gliconeogênese

 As 3 reações irreversíveis da glicólise que precisam ser


contornadas são as seguintes :

 Conversão de glicose em glicose-6-fosfato pela hexoquinase.

 A fosforilação da frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato por


meio da fosfofrutoquinase-1.

 A conversão de fosfoenolpiruvato (PEP) em piruvato pela ação da


piruvato quinase.

66
67
1º Contorno

A 1ª reação contornada é a conversão de Piruvato em Fosfoenol-


piruvato (PEP)

CO2 ATP
Piruvato Biotina
Oxaloacetato ADP + Pi
Piruvato carboxilase

GTP CO2
Oxaloacetato Fosfoenol-piruvato GDP
PEP carboxiquinase

68
Gliconeogênese

A conversão de piruvato em fosfoenol-piruvato (PEP)

 O fosfoenolpiruvato sofre então as reações subsequentes,


andando no sentido inverso da glicólise, até chegar à frutose-
1,6-bifosfato.

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2º Contorno
A 2ª reação contornada é a conversão de Frutose-6-fosfato
em Frutose 1,6 Bifosfato pela PFK-1

H2O
Frutose 1,6 Bifosfato Frutose 6-fosfato + Pi

Frutose-1,6-bifosfatase.

Quem faz isso é a enzima Frutose 1,6 bifosfatase que


hidrolisa uma ligação uma ligação fosfato no carbono 1
70
3º Contorno

A 3ª reação contornada é a primeira da Glicólise a formação da


Glicose 6-fosfato pela Hexoquinase

H2O
Glicose-6-fosfato Glicose + Pi
Glicose-6-fosfatase

 Reação final da gliconeogênese, a desfosforilação da glicose-6-


fosfato para liberar glicose (Ocorre apenas no fígado e rim)

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Observação quanto a
primeira reação da
Gliconeogênese quando o
piruvato e o lactato são os
precursores (note as
diferenças!)

Essa diferença ocorre


devido a concentração de
NADH no citosol ser
menor que a da
mitocôndria. Esse NADH
será necessário p via
Gliconeogenese seguir
Gliconeogênese

 Quando o 1º percussor da Gliconeogênese é o Piruvato, ele entra na


mitocôndria e é convertido a oxaloacetato. O oxaloacetato não tem
como sair da mitocôndria, então ele é reduzido a malato pela malato
desidrogenase mitocondrial.

oxaloacetato + NADH malato + NAD+

 A seguir, o malato passa da mitocôndria para o citosol por meio do


transportador malato--cetoglutarato presente na membrana
Mitocondrial. Após é reconvertido em Oxaloacetato novamente e
segue a via gliconeogênica transformando-se em PEP

73
Gliconeogênese

 Quando o 1º percussor da Gliconeogênese é o Lactato, no citosol da


célula ele gera NADH por sua conversão em Piruvato. Assim, o Piruvato
entra e é convertido em Oxaloacetato, e como já tem NADH disponível
no citosol para seguir a via Gliconeogênica, o Oxaloacetato é convertido
em PEP dentro da mitocôndria.
Mitocôndria
NAD CO2 CO2
NADH + H
Piruvato Oxaloacetato PEP
Latactato Piruvato

• O PEP sai da mitocôndria por transportador e segue a Gliconeogênese

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Resumo Gliconeogênese

A gliconeogênese compartilha 07 passos da Glicólise. Porém contorna as 03 reações irreversíveis


da Glicólise. Quais?

O objetivo é produzir Glicose através dos principais compostos não carboidratos: Glicerol,
Lactato, Piruvato, Aminoácidos glicogênicos

Maior parte das enzimas estão no citosol e algumas na mitocôndria.

As etapas principais são: (1) conversão de Piruvato em PEP via oxaloacetato, pelas enzimas
Piruvato-carboxilase e PEP-carboxiquinase; (2) desfosforilação da Frutose 1,6 Bifosfato pela
Frutose 1,6 Bifosfatase-1 (FBPase-1); (3) desfosforilação da Glicose-6-fosfato pela Glicose-6-
fosfatase.

Em mamíferos ocorre principalmente fígado, rins, int. delgado e musc. esq. Lembrando que se o
objetivo é manter os níveis glicêmicos, então ela se dá no Fígado e Rins principalmente.

A gliconeogênese requer 4 ATP, 2 GTP e 2 NADH, ou seja, é um processo dispendioso.


glicólise Gliconeogênese
As reações em vermelho são as de contorno da Gliconeogênese. E
as com o “2x”, significa que são dois compostos.
Glicogenólise
(quebra do glicogênio)

80
Glicogenólise

A quebra do glicogênio intracelular ocorre por uma enzima chamada


fosforilase do glicogênio. Esta enzima catalisa o ataque utilizando
um fosfato inorgânico (Pi) (rosa na figura a seguir) sobre o resíduo
terminal glicosil (azul) na extremidade não redutora de uma molécula
de glicogênio, liberando glicose 1-fosfato e gerando uma molécula
de glicogênio encurtada por um resíduo de glucose. A reação é uma
fosforólise (não hidrólise). Quando encontrar uma ramificação (α1-6)
outra enzima chamada enzima de desramificação é usada.

81
A fosforilase do
glicogênio vai agindo
nas pontas não
redutoras até atingir
uma ligação glicosídica
distante 4 unidades de
glicose da ramificação
(α 1-6)
Glicogenólise
Ação da enzima de desramificação do
glicogênio age quando existe uma ligação α
1,6. Quando tiver 4 moléculas antes da
ramificação a enzima desloca 03 para uma
posição linear(α 1,4) , ação chamada
desrramificante.

Após a enzima libera o último fragmento


de glicose da ramificação (glicose livre),
ação chamada glicosidase.

Agora a Glicogênio fosforilase pode agir


nas pontas não redutoras
Glicogenólise

A glicose 1-fosfato resultante da quebra é convertida em Glicose


6-fosfato, pela enzima fosfoglicomutase

Esta Glicose 6-fosfato no músculo esquelético pode entrar na


glicólise. Porém no fígado ela precisa ser convertida a Glicose
normal e ser lançada na corrente sanguínea (Glicose 6 –fosfatase,
presente só no fígado e rins)

84
Glicogênese
(formação de glicogênio a partir de glicose)

85
Glicogênese
A síntese de glicogênio ocorre em praticamente todas as células e
tecidos animais, porém é predominante no fígado e músculos
esqueléticos.

O ponto de partida é a Glicose 6-fosfato. Para iniciar a síntese a


Glicose 6-fosfato deve ser convertida em glicose 1-fosfato pela
ação da fosfoglicomutase.

Ápós a Glicose 1 –fosfato reage com UTP e libera UDP-glicose +


PPi.
A UDP-glicose é utilizada pela enzima Glicogênio sintase para
alongar a cadeia recém formada de glicogênio
Ação da enzima Glicogênio sintase
utilizando o substrato UDP-glicose
Glicogênese
Ação da enzima de ramificação do glicogênio (ela
quebra a ligação (α1-4) e forma uma ligação (α1-6)
Glicogênese

Para iniciar a síntese de


glicogênio, é necessário
antes de tudo uma fita
molde. Isto é fornecido
por uma proteína
interessante chamada
Glicogenina. Nessa
proteína é onde vão se
ligar as primeiras
moléculas de glicose
fornecidas pela UDP-
Glicose.
91
A Glicogenina permanece
adormecida no interior
da molécula de
Glicogênio
Regulação Hormonal do metabolismo do glicogênio

Insulina Glucagon

Glicogênio Glicogênio
sintase fosforilase

Glicogênio Glicogênio
fosforilase sintase
93
Via das Pentoses-fosfato

94
Via das
Pentoses
Fosfato

95
Via das pentoses fosfato
 A via das pentoses-fosfato é uma via alternativa para a formação
de produtos especializados necessários à célula e outras vias;

 Seu ponto de partida é a Glicose-6-fosfato;


 Ocorre no citosol das células

 Seus principais produtos são

 Ribose-5-fosfato Produtos essências para rotas


 2 NADPH biossintéticas

96
Via das pentoses fosfato
Sendo assim importante para
 Seu produto Ribose-5-fosfato é
tecidos que se dividem e trocam
utilizado para formar DNA, RNA,
células rapidamente (medula óssea,
coenzimas (NAD,FAD e Coenzima A)
mucosa intestinal e tumores)

Sendo assim importante para


 Seu outro produto NADPH é tecidos que sintetizam ac. Graxos,
diferente do NADH, pois é colesterol e hormônios esteroides
utilizados como agente redutor em (fígado, tec. Adiposo, glândulas
rotas que sintetizam biomoléculas. mamarias, suprarrenais e gônodas)
Além atuarem em rotas Muito usado em tecidos expostos ao
antioxidantes oxigênio (eritrócitos, córnea e
97 cristalino
Via das pentoses fosfato
A via das pentoses é dividida em duas fases:

• Oxidativa
• Não oxidativa

Na oxidativa se gera os principais produtos (Ribose-5-fosfato e


NADPH

Na fase não oxidativa gera-se intermediários para outras vias


além de converter hexoses fosfato em pentoses fosfato
(processo crucial na fotossíntese).
98
H2O2
Glutationa
peroxidase
H2O
Via das pentoses fosfato
• NADPH formado na fase de oxidação é utilizado para reduzir a
glutationa oxidada GSSG a glutationa reduzida GSH fundamental como
ação antioxidante.

• Em células que não estão utilizando a ribose 5-fosfato para a


biossíntese, a fase não-oxidativa recicla seis moléculas de pentose em
cinco moléculas de glicose-6-fosfato de hexose, que permite a
produção contínua de NADPH e a conversão de glicose-6-fosfato (em
seis ciclos).

100
Papel da NADPH e da glutationa
na proteção das células contra os
espécies reativas de oxigênio
(radicais livres). A Glutationa
reduzida (GSH) protege a célula
destruindo o peróxido de
hidrogênio e bloqueando a síntese
de radicais hidroxil (*OH). A
regeneração de GSH a partir da
sua forma oxidada (GSSG) requer
o NADPH produzido na reação da
glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Fase Oxidativa vista em
detalhes com suas enzimas
Formadoras de NADPH
Fase Não Oxidativa vista em detalhes com a formação de intermediários para
outros ciclos e pentoses importantes para determinadas células

Estas reações de conversão de fosfatos de pentoses para hexose


fosfatos permitem as reações oxidativas continuarem!
Quando NADPH é
formado mais rápido
do que seu uso
(biossíntese e redução
da glutationa), o
NADPH aumenta e
inibi alostericamente
as enzimas da Vida
das pentose
Regulação da via das pentoses

 A atividade da via pode variar de acordo com tecido:

 Mais intensa em tecidos que metabolizam e armazenam ácidos


graxos (fígado e tecido adiposo).

 As duas desidrogenases que participam da via convertem


NADP a NADPH e são inibidas alostéricamente por NADPH.

105
Inibição alostérica

106
Regulação da via das pentoses
 A utilização da glicose-6-fosfato pela via das pentoses ou pela glicólise
vai depender das relações ATP/ADP e NADPH/NADP nas células.

 Relação ATP/ADP baixa: glicose degradada pela via glicolítica (produzindo


ATP); Não vai ocorrer a síntese de ácidos graxos; Relação NADPH/NADP
é alta, inibindo a via das pentoses.

 Relação ATP/ADP alta: via glicolítica fica inibida e síntese de ácidos


graxos favorecida, consumindo NADPH e eliminando a inibição das
desidrogenases.

107
Em resumo a regulação da via...

 Quando a carga energética das células é alta (> ATP), o consumo


de glicose-6-fosfato pela via das pentoses é favorecido.

 A via das pentoses é ativa quando as taxas glicêmicas são altas;

 Níveis altos de insulina aumentam a permeabilidade celular à


glicose e propiciam a síntese de ácidos graxos.

108

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