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Metabolismo de Carboidratos
Hemerson Rosa
hemerdarosa@gmail.com
Fundamentos sobre Metabolismo
As células e os micro-organismos
precisam realizar trabalho para
permanecerem vivos, para crescer e
se reproduzir.
Anabolismo: Catabolismo:
As reações anabólicas (reações As reações catabólicas
de síntese) combinam (reações de degradação)
moléculas pequenas para quebram moléculas complexas
formar moléculas complexas. em moléculas mais simples.
Ex.: aminoácidos em Ex.: proteínas em aminoácidos
proteínas.
As reações catabólicas servem
As reações anabólicas para capturar energia química
requerem energia, a qual é (na forma de ATP) a partir da
provida pela quebra de ATP. degradação de moléculas
combustíveis ricas em energia.
Metabolismo
Macromoléculas sendo
quebradas em
constituintes mais simples
Os monômeros sendo
convertidos a um produto
comum “ acetil-CoA”
1g de carboidratos = 4 Kcal
(9 X 4) + (6 X 4,5) + (6 X 9,5)=
36+ 27+ 57 =
120 Kcal
Geração de Energia a partir das macromoléculas
1g de carboidratos = 4 Kcal
Glicólise
Catabolismo
Glicogenólise
Anabolismo
Glicogênese
GLICÓLISE
(quebra da Glicose)
GLICÓLISE – conceitos gerais
• É a degradação (quebra) da glicose de 6 carbonos em duas moléculas de
3 carbonos para fornecer energia (na forma de ATP) e intermediários
para outras rotas metabólicas.
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Visão Geral da Glicólise
Fase
preparatória
(investimento
de energia)
10 reações
que vão da
Glicose a
Piruvato
Fase de
pagamento
(produção de
energia)
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
1) Fosforilação da glicose:
A reação irreversível de fosforilação transforma a glicose em
glicose-6-fosfato.
A glicose-6-P não se difunde para fora da célula, pois esta não
atravessa facilmente as mbs. celulares, pois não existem
transportadores específicos para estes compostos.
Isso obriga a glicose a sofrer um metabolismo subsequente no
interior da célula.
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
1) Fosforilação da glicose:
Os mamíferos possuem várias isoenzimas de hexoquinase que
catalisam a fosforilação da glicose em glicose-6-P:
Hexoquinase: presente na maioria dos tecidos, é uma das 3 enzimas
regulatórias da glicólise.
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Importante!
1) Fosforilação da glicose
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
2) Isomerização da glicose-6-fosfato:
A isomerização da glicose-6-P em frutose-6-P é catalisada pela
fosfoexose isomerase.
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2) Isomerização da glicose-6-fosfato:
Fosfoglicose
isomerase
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
3) Fosforilação da frutose-6-fosfato:
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Importante!
3) Fosforilação da frutose-6-fosfato:
ATP
Fosfofrutoquinase
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
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4) Clivagem da frutose 1,6-difosfato:
Aldolase
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
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5) Isomerização da dihidroxiacetona
fosfato:
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
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Importante!
6) Oxidação do gliceraldeído 3-fosfato:
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
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Importante!
7) Formação de
ATP a partir do
1,3-
bifosfoglicerato :
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
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8) Troca do grupo fosfato do carbono 3
para o carbono 2:
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
9) Desidratação do 2-fosfoglicerato:
A reação é reversível.
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9) Desidratação do 2-fosfoglicerato:
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REAÇÕES DA GLICÓLISE
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Importante!
10) Formação do
piruvato:
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Resumo da Glicólise
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Saldo-Glicólise Aeróbia
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Destino do Piruvato em condições anaeróbias
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Redução do piruvato em lactato
Ex: Nos músculos, durante exercício físico intenso (anaeróbio), o
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Redução do piruvato em lactato:
Destino do Piruvato em condições anaeróbias
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Destino do Piruvato em condições anaeróbias
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Redução do piruvato a etanol
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Todos convergem p/ a Glicólise
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Gliconeogênese
(formação de glicose a partir precursores
NÃO carboidratos)
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Gliconeogênese
Fundamental em jejum
prolongado
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Gliconeogênese
Lactato;
Piruvato;
Aminoácidos.
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Glicerol liberado durante a hidrólise de triglicerídeo no tecido
adiposo é levado até o fígado pelo sangue. No fígado convertido a
Diidroxiacetona
Triglicerídeo
Glicerol
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Gliconeogênese
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Aminoácidos glicogênicos
produzem intermediários
co ciclo de Krebs
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Gliconeogênese
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Gliconeogênese
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1º Contorno
CO2 ATP
Piruvato Biotina
Oxaloacetato ADP + Pi
Piruvato carboxilase
GTP CO2
Oxaloacetato Fosfoenol-piruvato GDP
PEP carboxiquinase
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Gliconeogênese
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2º Contorno
A 2ª reação contornada é a conversão de Frutose-6-fosfato
em Frutose 1,6 Bifosfato pela PFK-1
H2O
Frutose 1,6 Bifosfato Frutose 6-fosfato + Pi
Frutose-1,6-bifosfatase.
H2O
Glicose-6-fosfato Glicose + Pi
Glicose-6-fosfatase
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Observação quanto a
primeira reação da
Gliconeogênese quando o
piruvato e o lactato são os
precursores (note as
diferenças!)
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Gliconeogênese
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Resumo Gliconeogênese
O objetivo é produzir Glicose através dos principais compostos não carboidratos: Glicerol,
Lactato, Piruvato, Aminoácidos glicogênicos
As etapas principais são: (1) conversão de Piruvato em PEP via oxaloacetato, pelas enzimas
Piruvato-carboxilase e PEP-carboxiquinase; (2) desfosforilação da Frutose 1,6 Bifosfato pela
Frutose 1,6 Bifosfatase-1 (FBPase-1); (3) desfosforilação da Glicose-6-fosfato pela Glicose-6-
fosfatase.
Em mamíferos ocorre principalmente fígado, rins, int. delgado e musc. esq. Lembrando que se o
objetivo é manter os níveis glicêmicos, então ela se dá no Fígado e Rins principalmente.
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Glicogenólise
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A fosforilase do
glicogênio vai agindo
nas pontas não
redutoras até atingir
uma ligação glicosídica
distante 4 unidades de
glicose da ramificação
(α 1-6)
Glicogenólise
Ação da enzima de desramificação do
glicogênio age quando existe uma ligação α
1,6. Quando tiver 4 moléculas antes da
ramificação a enzima desloca 03 para uma
posição linear(α 1,4) , ação chamada
desrramificante.
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Glicogênese
(formação de glicogênio a partir de glicose)
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Glicogênese
A síntese de glicogênio ocorre em praticamente todas as células e
tecidos animais, porém é predominante no fígado e músculos
esqueléticos.
Insulina Glucagon
Glicogênio Glicogênio
sintase fosforilase
Glicogênio Glicogênio
fosforilase sintase
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Via das Pentoses-fosfato
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Via das
Pentoses
Fosfato
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Via das pentoses fosfato
A via das pentoses-fosfato é uma via alternativa para a formação
de produtos especializados necessários à célula e outras vias;
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Via das pentoses fosfato
Sendo assim importante para
Seu produto Ribose-5-fosfato é
tecidos que se dividem e trocam
utilizado para formar DNA, RNA,
células rapidamente (medula óssea,
coenzimas (NAD,FAD e Coenzima A)
mucosa intestinal e tumores)
• Oxidativa
• Não oxidativa
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Papel da NADPH e da glutationa
na proteção das células contra os
espécies reativas de oxigênio
(radicais livres). A Glutationa
reduzida (GSH) protege a célula
destruindo o peróxido de
hidrogênio e bloqueando a síntese
de radicais hidroxil (*OH). A
regeneração de GSH a partir da
sua forma oxidada (GSSG) requer
o NADPH produzido na reação da
glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Fase Oxidativa vista em
detalhes com suas enzimas
Formadoras de NADPH
Fase Não Oxidativa vista em detalhes com a formação de intermediários para
outros ciclos e pentoses importantes para determinadas células
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Inibição alostérica
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Regulação da via das pentoses
A utilização da glicose-6-fosfato pela via das pentoses ou pela glicólise
vai depender das relações ATP/ADP e NADPH/NADP nas células.
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Em resumo a regulação da via...
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