Sunteți pe pagina 1din 36

Capítulo 1

O UNIVERSO DA ANÁLISE
DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS

DISCIPLINA: Análise das Demonstrações Contábeis


CURSO: Ciências Contábeis
TURMA: 4º Período
DOCENTE: Lívia Miranda
Eunápolis (BA)
Julho de 2018
Conteúdo do Capítulo
Uma pergunta importante ...

O que podemos fazer


para extrair maiores
informações dos
demonstrativos
contábeis?
Analisando as formas de pensar

Informações Decisão

Tempo

Registro
A análise financeira e de balanços não
se constitui numa mera apuração de
índices cujas formas já se encontram
montadas ou formalizadas?

Onde reside, então, a complexidade e


a dificuldade?
• Apurar ou calcular índices é uma tarefa
bastante simplista.
• O grande desafio do problema em questão
é justamente a análise ou interpretação
destes cálculos ou dos índices extraídos.
• Calcular é muito simples, mas não é uma
atividade que se encerra em si.
Indispensável é reforçar a necessidade de
bem interpretar os dados e informações.
HISTÓRICO
Segundo MARION (2012, p. 20): “É comum afirmar que a
análise das Demonstrações Contábeis é tão antiga quanto a
própria Contabilidade.”
EU TINHA 5
CARNEIRINHOS,
AGORA TENHO 8
CARNEIRINHOS.

A análise da variação da
riqueza era realizada entre
a comparação de dois
inventários em momentos
distintos.
HISTÓRICO Continuação ...
 No início da contabilidade, ela tinha como finalidade avaliar a
riqueza da Igreja e dos donos de rebanhos.
 No final do século XIX, os banqueiros americanos
condicionaram a cessão de empréstimos a apresentação das
demonstrações (praticamente o balanço) por partes das
empresas que solicitavam crédito.

Balanço Balanço Patrimonial


Demonstração do
Balanço Econômico Resultado do Exercício
Demonstração dos
Balanço Financeiro Fluxos de Caixa
HISTÓRICO Continuação ...
DESENVOLVEU-SE MAIS AINDA COM:

 O surgimento dos Bancos Governamentais;

 Abertura do Capital das Empresas, possibilitando a participação de


pequenos ou grandes investidores como acionistas (escolha de
empresas “mais” bem-sucedidas);
 Operações a prazo de compra e venda de mercadorias entre
empresas;
 Os gerentes interessados na avaliação da eficiência administrativa e
na preocupação do desempenho de seus concorrentes;
Os funcionários, na expectativa de identificarem a melhor situação
econômico-financeira.
CONCEITO
Análise Financeira ou de Balanço constitui-se em um processo de meditação
sobre os Demonstrativos Contábeis, objetivando uma avaliação da situação
da empresa, em seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e
financeiros.
PADOVEZE (2004, p.215)

A Análise de Balanços objetiva extrair informações das Demonstrações


Financeiras para a tomada de decisões.
MATARAZZO (2010, p.15)

A análise de Balanços é uma técnica contábil que consiste no exame e na


interpretação dos dados contidos nas demonstrações contábeis, com o fim de
transformar esses dados em informações úteis aos diversos usuários da
Contabilidade.
RIBEIRO (2012)
OBJETIVO E FINALIDADE
Propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das
decisões tomadas, tanto em relação ao passado (retratado nas
demonstrações financeiras) como em relação ao futuro
(espelhado no orçamento financeiro).
MATARAZZO (2010)

A finalidade da análise de Balanços é transformar os dados


extraídos das demonstrações financeiras em informações úteis
para a tomada de decisões por parte das pessoas
interessadas.
RIBEIRO (2009)
DADOS versus INFORMAÇÕES

Partindo-se da definição de Matarazzo, é oportuno ressaltar


que as demonstrações contábeis contêm uma série de dados
que, quando analisados, tornam-se informações.

Por esta razão é que a análise de balanços objetiva extrair


informações e não dados.

Reforçando esta ideia, pode-se


caracterizar ou diferenciar dados de
informações:
DADOS
 tecnicamente, são os itens básicos de informação, antes de
serem processados por um sistema, ou seja, alimentam, dão
entrada no sistema;

 representam algo puro cujo conteúdo não permitirá a


compreensão e nem mesmo o julgamento sob determinado
assunto;
 consistem em qualquer elemento identificado em sua forma bruta,
que por si só não conduz a uma compreensão de determinado
fato ou situação;
 são os números ou descrição de objetos ou eventos que,
isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor.
INFORMAÇÕES
 são os relatórios, os resultados do processamento dos dados;

 as informações são produzidas, saem do sistema, seja este


manual ou computacional;

 são conjuntos de dados sobre algo ou sobre alguém, ou seja, o


dado manuseado (trabalhado) que servirá de base para alguma
decisão;

 enumeram o resultado da análise dos dados que permitirá a


tomada de decisões ou a execução de algumas ações;
 representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode
produzir reação ou decisão, freqüentemente acompanhada de um
efeito-surpresa.
SEQUÊNCIA DO PROCESSO CONTÁBIL

Com base nas demonstrações contábeis, o analista


efetua o exame e a coleta de dados, transformando-os
em quocientes, coeficientes etc., analisa-os e
interpreta-os, chegando a conclusões que são
apresentadas por meio de relatórios.
Setor de Contabilidade versus Análise de
Balanços
SETO R DE P R O C E S S O C O N T Á B IL
C O N T A B IL ID A D E
 F a tos
 E s c r it u r a ç ã o
 A p u ra çã o
 D e m o n s tr a ç õ e s

EXAME E
PA D R O N IZA Ç Ã O

COLETA DE DADOS

CÁLCULO DOS
IN D IC A D O R E S

S E T O R D E A N Á L IS E D E IN T E R P R E T A Ç Ã O D O S
BA LA N ÇO S Q U O C IE N T E S

A N Á L IS E V E R T IC A L E
A N Á L IS E H O R IZ O N T A L

C O M PA RA Ç Ã O C O M
PAD RÕ ES

R E L A T Ó R IO
Usos e usuários da análise das Demonstrações
Contábeis
São muitos os usuários que recorrem a ela, seja para conhecer a
rentabilidade do Capital investido nas Entidades e o grau de solvência
para o cumprimento das suas Obrigações, seja para avaliar o
desempenho das Entidades, de acordo com interesses específicos.

Alguns exemplos:
 Bancos
 Fornecedores
 Administradores
 Público Investidor
 Sindicatos de Classe
 Governo
A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA
ANÁLISE
Uma boa análise da situação econômica e financeira do correntista,
do fornecedor, do cliente, da própria empresa etc. poderá evitar a
ocorrência de situações desagradáveis, como:

 o correntista, por falta de liquidez, deixar de saldar seus compromissos com


os bancos;

 os fornecedores deixarem de cumprir prazos, atrasando a entrega de


mercadorias, produtos e serviços;

 empresas vencedoras de concorrências públicas deixarem de cumprir suas


Obrigações, não fornecendo Mercadorias ou deixando de construir obras;

 empresas deixarem de fabricar produtos a preços competitivos, perdendo


mercado para concorrentes etc.
A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA
ANÁLISE Continuação ...
Pela análise de Balanços é possível aquilatar (apurar/avaliar) a
situação econômica e a situação financeira da Entidade.

Por Exemplo:

A análise da situação econômica é feita com base nos


elementos integrantes da Demonstração do Resultado do
Exercício.

A análise da situação financeira é feita com base nos dados


constantes do Balanço Patrimonial e DFC
Enfim, é possível sintetizar ainda uma série de razões para
realçar quão importante é esta análise para as empresas:

• se bem manuseada, pode se constituir num excelente e poderoso


"painel de controle" da administração;
• se não for feita a partir de uma contabilidade "manipuladora" ou
"normatizante", pode trazer resultados bastante precisos;
• é uma poderosa ferramenta à disposição das pessoas que se
relacionam ou pretendem relacionar-se com a empresa, ou seja, os
usuários da informação contábil ou financeira, sejam eles internos ou
externos;
• permite diagnosticar o empreendimento, revelando os pontos críticos e
permitindo apresentar um esboço das prioridades para a solução dos
problemas;
• permite uma visão estratégica dos planos da empresa, bem como
estima o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades.
Lógica da Máquina “Empresa”:
Gerar retorno aos capitais nela investidos,
mantendo liquidez adequada

Gerar
Aplicar os Receitas
Captar Recursos para cobrir
Recursos (Investimento) Custos e
Despesas

Apurar
Possibilitando resultados
o retorno do positivos
investimento (Lucro)
Demonstrações Contábeis que explicam o Balanço Patrimonial
TRIPÉ DE DECISÕES DA EMPRESA

ENEND
(e(esDtIVIVI
str ru ID DA
ut tu AMM a
i r)a)
ur ra E EN
a d deNT TO cncier
e
e c caO E
D ZEZ nfianna
ap pit U
Q IUDI oãofi
ita al) QI auçaãç
l) LIL stuit
(situação (s(i
RENTABILIDADE
(situação econômica)
RENTABILIDADE
econômica)

FONTE: Adaptado de MARION (2012)


MARION (2012) evidencia que:

1) uma boa análise deve ser feita com base no tripé de decisões da
empresa:

1.1) Liquidez ou Situação Financeira


1.2) Endividamento ou Estrutura de Capital
1.3) Rentabilidade ou Situação Econômica

2) a análise do tripé pode ser feita em três níveis, de acordo com a


necessidade dos usuários:

2.1) Introdutório
2.2) Intermediário
2.3) Avançado
NÍVEIS DE ANÁLISE, segundo MARION
(2012)
NÍVEL INTERMEDIÁRIO
ANÁLISE DA
DOAR
ANÁLISE DOS
ALAVANCAGEM FLUXOS DE
FINANCEIRA CAIXA
ESTRUTURA DE NECESSIDADE
CAPITAL SITUAÇÃO CAPITAL DE
ESTRUTURA DE FINANCEIRA GIRO
CAPITAL
NÍVEL INTRODUTÓRIO
INDICES DE
ATIVIDADE
SITUAÇÃO
ECONÔMICA

MODELO DU LUCRATIVIDADE
PONT
ANÁLISE DO PRODUTIVIDADE
VALOR MVA
AGREGADO
INDICADORES DIVIDENDOS
COMBINADOS NÍVEL AVANÇADO POR AÇÕES

PROJEÇÕES BALANCED
LIQUIDEZ
DINÂMICA NÍVEL DE SCORECARD
PREÇOS EVA
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SUSCETÍVEIS
DE ANÁLISE

 Balanço Patrimonial (BP);


 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
 Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos (DOAR) ñ
é mais obrigatório;
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) direto e indireto;
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
 Notas Explicativas das Demonstrações Financeiras (NE);
 Parecer da Auditoria;
Uma sugestão de
roteiro para
avaliar a
qualidade e a
credibilidade
das
Demonstrações
Contábeis (DC)
1º Passo
 Averiguar se estamos de posse de todas as Demonstrações
Contábeis (inclusive notas explicativas);

 Desejável ter em mãos as Demonstrações de três períodos;

 Com as publicações em colunas comparativas, teremos, de


posse uma única publicação, dois períodos: exercício atual e
exercício anterior;

Em seguida, deveremos averiguar a credibilidade das


Demonstrações (Parecer da Auditoria).
QUALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES

 Uma análise do Parecer de Auditoria deve ser feita


para se averiguar se a qualidade dos relatórios é
boa.
 A falta deste parecer reduz a confiança que podemos
ter para fins de análise.
 Não havendo o parecer, deverão ser tomados alguns
cuidados, recomenda-se ao analista uma dose maior
de conservadorismo.
2º Passo
• Preparar as DC de forma conveniente para análise;

Essa etapa denomina-se:

RECLASSIFICAÇÃO DE ITENS DAS DEMOSNTRAÇÕES


CONTÁBEIS

MARION (2012) salienta:


Mesmo quando nos deparamos com DC padronizadas, não
significa que seja dispensável um tratamento mais rigoroso de
ajustes, de reclassificação de contas.
CONTABILIDADE COMO SISTEMA DE
MENSURAÇÃO E INFORMAÇÃO
• Jaedicke e Sprouse, em seu livro Fluxos contábeis,
Editora Atlas, p. 20 a 25, afirmam que a Contabilidade
se trata de um sistema de mensuração contábil.
• Na verdade, trata-se de um sistema de informação
que apresenta um sistema de mensuração como
parte do processamento e inclui:

Fase de coleta de dados.


Fase de ajustes.
Saídas do sistema
As saídas do sistema contábil podem ser
classificadas em quatro categorias:
o Relatórios sobre a posição financeira em determinado momento
(Balanço Patrimonial).
o Relatórios sobre mudanças (Fluxos) durante determinado período:
Demonstração de Resultados.
Demonstração dos Fluxos de Caixa.
o Dados para planejamento e controle de lucro, principalmente
dados e relatórios de orçamento, de experiência real em
comparação com previsões de orçamento.
o Dados para estudos especiais que podem ser necessários a
decisões relativas a investimentos de capital, combinação de
produtos etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-
financeiro. São Paulo: Atlas, 2002.
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações contábeis. Estrutura, análise e interpretação.
São paulo: Atlas, 2003.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. Livro texto e livro de exercícios. São
paulo: Atlas, 1998.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. São Paulo:
Atlas, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. Livro Texto.São Paulo: Atlas, 1998.
____. Contabilidade empresarial. Livro de exercícios.Texto.São Paulo: Atlas, 1998.
____. Análise das demonstrações contábeis. Contabilidade empresarial. São Paulo:
Atlas, 2002.
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanço: abordagem b´asica e gerencial.
São Paulo: Atlas, 2003.
NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade Básica. Estrutura das
demonstrações financeiras. São Paulo: Frase, 2004.
SANTI FILHO, A . de. Análise de balanços para controle gerencial. São Paulo: Atlas,
1993.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios fundamentis e
normas brasileiras de contabilidade. Brasília: CFC, 2006.
INFORMAÇÕES OBJETIVAS PUBLICAÇÕES JURÍDICAS LTDA. Textos
legais. São Paulo: IOB, 2002/2008.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para
não contadores: Para as áreas de administração, economia, direito e
engenharia.. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
RIBEIRO, O. M. Estrutura e análise de balanços fácil. São Paulo: Saraiva,
1999.
SOBANSKI, J. J. Prática de orçamento empresarial: um exercício
programado. São Paulo: Atlas, 2000.
SÁ, Antonio Lopes. Dicionário de contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas,
1995.
MENSAGEM
"Comece fazendo o que é necessário,
depois o que é possível, e de repente você
estará fazendo o impossível.“

São Francisco de Assis

S-ar putea să vă placă și