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CURSO DE FORMAÇÃO
EN 1090-2: Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
14 e 15 de Novembro de 2008
Organização do Curso
Enquadramento da Norma EN 1090-2
1. Objectivos
2. Normas aplicáveis R. Simões
3. Termos e definições
4. Especificações e documentação
5. Materiais A. Loureiro e R. Simões
6. Fabricação A. Santos
7. Soldadura A. Loureiro
8. Ligações aparafusadas R. Simões
9. Montagem A. Santos
10. Tratamento superficial L. Corte Real
11. Tolerâncias geométricas A. Santos
12. Inspecção e ensaios R. Simões, A. Loureiro, L. Corte Real e A. Santos
Anexos R. Simões, A. Loureiro, L. Corte Real e A. Santos
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Formação CMM - 14 e 15 de Novembro de 2008 - Lisboa - Portugal
EN1090-2: Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
EU
Requisitos essenciais
NORMA EN 1090
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EN1090-2: Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
1. OBJECTIVOS
2. Normas aplicáveis
3. Termos e definições
4. Especificações e documentação
5. Materiais
6. Fabricação
7. Soldadura
8. Ligações aparafusadas
9. Montagem
10. Tratamento superficial
11. Tolerâncias geométricas
12. Inspecção e ensaios
Anexos
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
1. OBJECTIVOS
Especificação de requisitos técnicos para a execução de:
- Estruturas de aço,
- Componentes de estruturas de aço,
- Componentes em aço para estruturas mistas aço-betão,
de forma que os requisitos de dimensionamento (projecto) previstos nos Eurocódigos
Estruturais aplicáveis (EN 1990, EN 1991, EN 1993, EN 1994, …):
- Resistência mecânica e estabilidade,
- Condições de serviço,
- Durabilidade,
- Resistência ao fogo,
sejam cumpridos.
Aplica-se aos diversos tipos de estruturas (edifícios, pontes, estruturas laminares, …),
incluindo estruturas sujeitas a fadiga ou a acções sísmicas, fabricadas em aço laminado
a quente até S690 inclusive, em aço enformado a frio (até S690 em aço-carbono e até
S700 em aço inox), nos diversos tipos de perfis (I, H, tubulares, …).
1. Objectivos
2. NORMAS APLICÁVEIS
3. Termos e definições
4. Especificações e documentação
5. Materiais
6. Fabricação
7. Soldadura
8. Ligações aparafusadas
9. Montagem
10. Tratamento superficial
11. Tolerâncias geométricas
12. Inspecção e ensaios
Anexos
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
2. NORMAS APLICÁVEIS
A utilização da norma EN 1090-2 implica a aplicação de um conjunto
alargado de normas, divididas em 8 grupos:
I. Materiais (Aço laminado a quente, aço enformado a frio, aço inox, aço
moldado, materiais para soldadura, ligadores, cabos de aço de alta
resistência, apoios).
II. Fabricação.
III. Soldadura.
IV. Ensaios.
V. Montagem.
VI. Protecção contra a corrosão.
VII. Tolerâncias.
VIII. Diversas.
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
1. Objectivos
2. Normas aplicáveis
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
4. Especificações e documentação
5. Materiais
6. Fabricação
7. Soldadura
8. Ligações aparafusadas
9. Montagem
10. Tratamento superficial
11. Tolerâncias geométricas
12. Inspecção e ensaios
Anexos
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3. TERMOS E DEFINIÇÕES
Neste capítulo são definidos os termos técnicos relevantes, de forma a
facilitar a interpretação da norma.
Exemplos:
“construction works” – Todos os trabalhos associados a uma construção, incluindo os
componentes estruturais e não estruturais.
“structural steelwork” – Trabalhos associados à execução da estruturas metálicas ou
componentes metálicas de estruturas.
“component” – Parte de uma estrutura metálica.
“essential tolerance” – tolerâncias geométricas necessárias para a verificação dos
requisitos de dimensionamento em termos de resistência e estabilidade (E.L.U.).
“functional tolerance” – tolerâncias geométricas necessárias para a verificação das
condições funcionais (E.L.S.).
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
1. Objectivos
2. Normas aplicáveis
3. Termos e definições
4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
5. Materiais
6. Fabricação
7. Soldadura
8. Ligações aparafusadas
9. Montagem
10. Tratamento superficial
11. Tolerâncias geométricas
12. Inspecção e ensaios
Anexos
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4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
ESPECIFICAÇÕES DE EXECUÇÃO
Conjunto de documentos onde são especificados todos os requisitos para a execução de
uma determinada obra, de acordo com a EN 1090-1. Pode incluir vários dos seguintes
items:
4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO DA EMPRESA
Conjunto de documentos que permitem avaliar a capacidade das empresas para a
execução de uma determinada obra.
Descrevem a organização da empresa, os métodos de execução dos diversos trabalhos,
os procedimentos de inspecção, o plano de qualidade quando exigido, tal como definido
na EN ISO 9000, entre outros elementos referidos na cláusula 4.2 da EN 1090-2.
O Anexo C da EN 1090-2 especifica os documentos necessários para a elaboração do
plano de qualidade relativo à execução de uma estrutura em aço:
- gestão da obra (identificação da obra, pessoal e respectivas funções, sub-empreitadas, …);
- especificações de projecto com vista à definição da classe de execução;
- especificações de execução (materiais, soldaduras, ligações aparafusadas, tolerâncias, …);
- plano de inspecção e ensaios.
CLASSES DE EXECUÇÃO
Na EN 1090-2 são definidas 4 classes de execução:
EXC1, EXC2, EXC3 e EXC4,
com níveis de exigência crescentes da classe EXC1 para a classe EXC4.
Os requisitos de execução (tais como os relativos à qualificação da empresa construtora,
aos materiais, aos processos de fabrico e montagem, etc…) associados às diferentes
14 classes de execução são fornecidos no Anexo A3 da EN 1090-2 (Tabela A.3).
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4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
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4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
Tabela A3 (cont.)
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4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
A escolha da classe de execução (Anexo B da EN 1090-2) de uma estrutura metálica ou
mista não pode ser dissociada do processo de análise e dimensionamento da estrutura.
Deve estar de acordo com os critérios gerais de projecto de estruturas - Normas EN 1990
(EC0) e EN 1991 (EC1) e com as regras de análise e dimensionamento - Normas EN 1993
(EC3) e EN 1994 (EC4).
Segundo a EN 1990 – Bases de Projecto, uma estrutura deve ser projectada e executada
de forma a desempenhar de forma eficaz as funções para as quais foi concebida,
durante um período de vida útil pré-estabelecido. Para isso devem ser verificadas:
- Condições que impeçam o colapso;
- Condições de serviço;
- Condições de durabilidade (corrosão, desgaste e fadiga);
- Resistência ao fogo.
Segundo a EN 1990 – Bases de Projecto, o projecto (análise e dimensionamento) de uma
estrutura em aço (ou de outro material) deve ser elaborado de acordo com o nível de
fiabilidade pretendido, em geral dependente da forma como se atinge um estado limite,
risco de perda de vidas humanas, etc...
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4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
A norma EN 1990, no Anexo B * (de acordo com a EN 1991-1-7), estabelece três níveis de
fiabilidade:
RC1, RC2 e RC3,
associados às 3 classes de consequência (“consequences classes”):
CC1, CC2 e CC3,
dependentes das consequências da rotura ou do mau desempenho da estrutura.
Classes de consequência
Classe Descrição Exemplos
Fortes consequências em termos de Edifícios ou espaços com
perdas de vidas humanas, ou grande concentração de
CC3
consequências económicas, sociais ou pessoas (ex. Salas de
ambientais muito severas. espectáculos,...).
Médias consequências em termos de Edifícios residenciais ou
perdas de vidas humanas, ou comercias de média
CC2
consequências económicas, sociais ou concentração de pessoas (ex.
ambientais intermédias. Edifícios de escritórios,...).
Consequências pouco significativas Edifícios agrícolas ou outros
em termos de perdas de vidas humanas, edifícios onde normalmente
CC1
ou consequências económicas, sociais não se encontram pessoas (ex.
ou ambientais desprezáveis. Armazéns....)
18 * Anexo informativo – procedimentos alternativos podem ser fornecidos nos anexos nacionais.
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4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
Os níveis de fiabilidade (e classes de consequência) podem ser correlacionadas com as
classes de execução (EXC1, EXC2, EXC3 e EXC4), tendo em conta as categorias de
serviço (incertezas das acções,...) e as categorias de produção (complexidade dos
processos de execução) definidas no Anexo B da EN 1090-2.
Categorias de serviço:
SC1 – Estruturas submetidas a acções estáticas, acções sísmicas ou de fadiga de
baixa intensidade (ex. edifícios,…);
SC2 – Estruturas submetidas a fadiga ou acções sísmicas em regiões de média a alta
actividade (ex. pontes rodoviários ou ferroviárias, pontes rolantes, estruturas
industriais submetidas a acções dinâmicas,…).
Categorias de produção:
PC1 – Estruturas sem componentes soldados ou com componentes soldados
fabricados em aço de classe inferior a S355;
PC2 – Estruturas com componentes soldados fabricados em aço de classe S355 ou
superior ou com componentes específicos, tais como: elementos
fundamentais da estrutura soldados em obra, elementos com tratamentos
térmicos e elementos com secções CHS em vigas treliçadas com cortes.
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
4. ESPECIFICAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
A escolha da classe de execução de uma determinada estrutura está relacionada com as
categorias de produção (PC1 e PC2) e com as categorias de serviço (SC1 e SC2),
definidas no Anexo B da EN 1090-2 e ainda com as classes de consequência (CC1, CC2 e
CC3) definidas no Anexo B da EN 1990 e consequentemente com os níveis de fiabilidade
RC1, RC2 e RC3, conforme definido na matriz apresentada no quadro seguinte.
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
1. Objectivos
2. Normas aplicáveis
3. Termos e definições
4. Especificações e documentação
5. MATERIAIS
6. Fabricação
7. Soldadura
8. Ligações aparafusadas
9. Montagem
10. Tratamento superficial
11. Tolerâncias geométricas
12. Inspecção e ensaios
Anexos
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5. MATERIAIS
O capítulo 5 da EN 1090-2 inclui as especificações técnicas para todos os materiais:
perfis, placas, ligadores mecânicos (sub-cap. 5.6), soldaduras e outros materiais
acessórios (sub-caps. 5.7 a 5.11).
Os parafusos, incluindo porcas e anilhas (a par das soldaduras) constituem o tipo de
ligadores mais utilizados nas ligações entre elementos em estruturas metálicas.
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5. MATERIAIS
Numa ligação entre peças metálicas os parafusos podem ser solicitados:
- em corte;
- em tracção;
- em corte + tracção.
5. MATERIAIS
Normas mais relevantes na especificação de parafusos, porcas e anilhas
EN 15048-1, Non-preloaded structural bolting assemblies – Part 1: General requirements;
EN 15048-2, Non-preloaded structural bolting assemblies – Part 3: Suitability test;
EN ISO 898-1,Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts, screws
and studs;
EN 20898-2, Mechanical properties of fasteners - Part 2: Nuts with specific proof loads values – Coarse
thread;
EN 14399-1, High-strength structural bolting assemblies for preloading – Part 1: General requirements;
EN 14399-2, High-strength structural bolting assemblies for preloading – Part 2: Suitability test for
preloading;
EN 14399-3, High-strength structural bolting assemblies for preloading – Part 3: System HR - Hexagon bolt
and nut assemblies;
EN 14399-4, High-strength structural bolting assemblies for preloading – Part 4: System HV - Hexagon bolt
and nut assemblies;
EN 14399-5, High-strength structural bolting assemblies for preloading – Part 5: Plain washers;
EN 14399-6, High-strength structural bolting assemblies for preloading – Part 6: Plain chamfered washers;
EN 14399-7, High-strength structural bolting for preloading - Part 7: System HR - Countersunk head bolt
and nut assemblies;
EN 14399-8, High-strength structural bolting for preloading - Part 8: System HV - Hexagon fit bolt and nut
assemblies;
EN 14399-9, High-strength structural bolting for preloading - Part 9: System HR or HV - Bolt and nut
assemblies with direct tension indicators;
EN 14399-10, High-strength structural bolting for preloading - Part 10: System HRC - Bolt and nut
24 assemblies with calibrated preload.
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
5. MATERIAIS
Ligações correntes (não pré-esforçadas) – 5.6.3 da EN 1090-2
Aplicam-se as normas EN 15048-1, EN 15048-2, EN 14399-1 (Ligações pré-esforçadas),
EN 898-1, EN 20898-2.
Provete para ensaio de tracção Provete para ensaio sob carga excêntrica
5. MATERIAIS
Ligações correntes (não pré-esforçadas) – 5.6.3 da EN 1090-2
Comportamento mecânico dos parafusos (EN 898-1)
Propriedades fundamentais
- Tensão de rotura;
- Tensão de cedência ou tensão limite de
proporcionalidade a 0.2%;
- Extensão após rotura;
- Módulo de elasticidade.
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5. MATERIAIS
Ligações correntes (não pré-esforçadas) – 5.6.3 da EN 1090-2
Tabelas 1 e 3 da EN 15048-1
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5. MATERIAIS
Ligações correntes (não pré-esforçadas) – 5.6.3 da EN 1090-2
Normas EN ISO 898-1 e EN 20898-2.
Parafusos (aço-carbono) – Classes 4.6, 4.8, 5.6, 5.8, 6.8, 8.8 e 10.9 Ex.
Porcas (aço-carbono) – Classes 4, 5, 6, 8, 10 e 12 fub = 800 MPa
Parafusos e porcas (aço inox) – Classes 50, 70 e 80 fyb = 0.8 x fub=640 MPa
Anilhas – Classes HV 100 ou HV 200
5. MATERIAIS
Ligações correntes
(não pré-esforçadas)
– 5.6.3 da EN 1090-2
Tabela 3 da
EN ISO 898-1
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5. MATERIAIS
Ligações correntes (não pré-esforçadas) – 5.6.3 da EN 1090-2
Tabela 7 da EN 15048-1
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5. MATERIAIS
Ligações correntes (não pré-esforçadas) – 5.6.3 da EN 1090-2
Tabela 6 da EN 15048-1
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5. MATERIAIS
Ligações correntes (não pré-esforçadas) – 5.6.3 da EN 1090-2
Ensaio de tracção segundo a EN 15048-2
P – passo de rosca
Ensaio realizado a uma temperatura entre 10º e 35ºC, com uma velocidade máxima de
deformação de 20 mm/min (ISO 6892), com medição da relação força-deformação até à
rotura.
A rotura deve ocorrer por tracção na zona roscada livre ou corte nos filetes dentro da
porca.
32 A força máxima atingida não pode ser inferior à força Fub = fub x As.
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5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
Aplicam-se as normas EN 14399-1 à EN 14399-10
Sistema HRC (EN 14399-10) - Sistema semelhante ao HR, mas com parafusos com
33 dispositivo de calibração do pré-esforço.
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5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
Sistemas de ligações pré-esforçadas segundo a EN 14399-1
5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
Propriedades mecânicas dos elementos de ligação - EN 14399-1
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5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
k-class e conformidade - EN 14399-1
36 Ex. marca CE
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5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
Ex. Parafusos EN 14399-3 (Sistema HR)
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5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas
– 5.6.4 da EN 1090-2
Ex. Parafusos EN 14399-3
(Sistema HR) – cont.
5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
Ex. Porcas EN 14399-3 (Sistema HR)
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5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas
– 5.6.4 da EN 1090-2
Ex. Parafusos EN 14399-4 (Sistema HV)
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
Ex. Porcas EN 14399-4 (Sistema HV)
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5. MATERIAIS
Ligações pré-esforçadas – 5.6.4 da EN 1090-2
Ex. Anilhas segundo as normas EN 14399-5 e EN 14399-6
As anilhas para ligações pré-esforçadas devem ser de uma classe de dureza entre
42 300 HV e 370 HV.
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5. MATERIAIS
Outros acessórios para ligações aparafusadas
- Dispositivos indicadores de esforço (EN 14 399-9);
- Ligadores resistentes à corrosão;
- Chumbadouros (EN ISO 898-1 ou a partir de aço laminado a quente segundo a
EN 10025-2 a EN 10025-4);
- Dispositivos para evitar a rotação da porca;
- Anilhas sutadas (de espessura variável);
- Rebites;
- Parafusos para chapas finas;
- Parafusos injectados;
- Etc…
Outros elementos de ligação (sub-caps. 5.7 a 5.11 da EN 1090-2).
- Conectores de esforço transverso;
- “Grouts” para ligações aço-betão (ex. para aplicação em bases de pilares);
- Juntas de dilatação;
- Cabos de aço de alta resistência e terminais (ex. fios para cabos usados em tirantes –
EN 10138-3);
43 - Elementos de apoios.
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1. Objectivos
2. Normas aplicáveis
3. Termos e definições
4. Especificações e documentação
5. Materiais
6. Fabricação
7. Soldadura
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
9. Montagem
10. Tratamento superficial
11. Tolerâncias geométricas
12. Inspecção e ensaios
Anexos
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Conteúdo
Nestes capítulo são fornecidas as especificações relativas à execução de:
- ligações aparafusadas correntes;
- ligações aparafusadas pré-esforçadas.
e ainda à execução de ligações mais específicas como sejam:
- parafusos ajustados;
- rebites;
- parafusos em chapas finas;
- chumbadouros;
- parafusos injectados;
- parafusos em aço inox.
2 t2
1 t1
2 t2
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Comportamento de ligações metálicas – Ligações correntes
Numa ligação corrente entre peças metálicas os parafusos podem ser solicitados:
- em corte;
- em tracção;
- em corte + tracção.
Fv .Ed Ft .Ed
Corte + Tracção 1.0
46 Fv .Rd 1.4 Ft .Rd
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EN1090-2: Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Comportamento de ligações metálicas – Ligações pré-esforçadas
Numa ligação pré-esforçada entre peças metálicas a resistência é obtida por atrito ou
por tracção nos parafusos. Ligações adequadas para estruturas sujeitas a fadiga.
Força de pré-esforço PB
Isostáticas de
compressão
ks n
Fs,Rd = Fp,C Fp,C = 0,7 fub As
M3
sendo o coeficiente de atrito - Tabela 18 da EN 1090-2
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Comportamento de ligações metálicas – Ligações pré-esforçadas (cont.)
KB K
N1 PB PB PB 1 B
KC KC
KB/KC = 0.05 a 0.1
48
Ligação pré-esforçada à tracção
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Comportamento de ligações metálicas – Quadro resumo
49
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Ligações aparafusadas correntes e pré-esforçadas: Disposições gerais
A diferença de espessura máxima D entre placas de ligação é em geral de 2 mm em
ligações correntes e de 1 mm em ligações pré-esforçadas. Podem ser usadas placas de
enchimento, num máximo de 3, com espessura mínima de 2 mm cada. Em condições de
exposição mais adversas estas diferenças devem ser mais reduzidas.
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Ligações aparafusadas correntes e pré-esforçadas: Disposições gerais (cont.)
Os parafusos devem ser dimensionados de forma a assegurar pelo menos:
- 1 passo de rosca para além da face exterior da porca (*);
- 1 passo de rosca entre a face interior da porca e a parte não roscada do parafuso,
em ligações correntes (**);
- 4 passos de rosca entre a face interior da porca e a parte não roscada do parafuso,
em ligações pré-esforçadas (**).
(*)
(**)
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Ligações aparafusadas correntes e pré-esforçadas: Disposições gerais (cont.)
Em ligações correntes com um único parafuso é obrigatório o
uso de anilhas na cabeça e na porca.
Em ligações pré-esforçadas deve aplicar-se:
- Anilhas sob o elemento (cabeça ou porca) que roda,
em parafusos de classe 8.8;
- Anilhas na cabeça e na porca, em parafusos de classe 10.9.
Nas porcas podem ser usadas anilhas planas (EN 14399-5);
na cabeça devem ser usadas anilhas com chanfro
(EN 14399-6), ficando este para o lado da cabeça.
Anilhas sob a forma de placa (máx. 3, com
espessura mín. 4 mm cada) podem ser
usadas em ligações com furos alongados
(ligação ilustrada ao lado).
Anilhas de espessura variável (anilhas
sutadas) podem ser usadas sempre que as
superfícies das placas não sejam
perpendiculares ao eixo dos parafusos.
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Aperto de parafusos correntes (não pré-esforçados)
Os parafusos devem ser apertados até as chapas ficarem encostadas (“snug-tight
condition), com o esforço normal de um operário. Devem ser efectuados vários ciclos
de aperto, começando pelas zonas mais rígidas das ligações.
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Aperto de parafusos pré-esforçados – Coeficiente de atrito
O comportamento de uma ligação pré-esforçada depende fundamentalmente da força de
pré-esforço instalada Fp,C (em ligações ao “corte” (slip resistant) ou à tracção) e do
coeficiente de atrito nas superfícies em contacto (em ligações ao “corte” (slip resistant).
Força de pré-esforço PB
ks n
Fs,Rd = Fp,C
M3
sendo o coeficiente de atrito -
Tabela 18 da EN 1090-2
Isostáticas de
compressão
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Aperto de parafusos pré-esforçados – Coeficiente de atrito
O coeficiente de atrito para o tipo de tratamento superficial especificado pode ser
obtido através de ensaios, conforme especificado no Anexo G da EN 1090-2.
Anexo G da EN 1090-2
4 ensaios de curta duração (10 a 15 min)
+1 ensaio de 3 horas, com 90% da carga
média obtida nos ensaios anteriores,
para avaliação de efeitos diferidos;
+ 3 testes de longa duração se os
resultados do 5º ensaio não forem
conclusivos (deslizamento entre 5 min. e
3 horas superior a 2 mm);
A força de deslizamento para cálculo do
coeficiente de atrito é obtida para um
deslizamento relativo entre as placas de
0.15 mm (com um desvio padrão máximo
de 8%);
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Aperto de parafusos pré-esforçados – Coeficiente de atrito
Anexo G da EN 1090-2
Força-Deslocamento
700
Força (kN)
600
500
400
300
200
100
0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00
Deslocamento (mm)
F
i si m
i
s
i m 2 car m 2.05 s
4Fp ,C n n 1
56 Procedimento experimental para avaliação do coeficiente de atrito (Anexo G da EN 1090-2)
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Aperto de parafusos pré-esforçados – Especificações de aperto
As especificações de aperto de parafusos pré-esforçados (segundo 8.5 da EN 1090-2)
devem incluir:
- O valor do pré-esforço (em geral Fp,C = 0.7 As fub), conforme Tabela 19 da EN 1090-2;
- O método de aperto;
- Os parâmetros de aperto;
- Requisitos de inspecção.
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Aperto de parafusos pré-esforçados – Especificações de aperto
Na Tabela 20 da EN 1090-2 são especificados os métodos de aperto permitidos, desde
que este seja obtido por rotação da porca.
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Aperto de parafusos pré-esforçados – Especificações de aperto
Os momentos de aperto de referência Mr,i para aplicação dos diversos métodos de
aperto são determinados para cada conjunto “parafuso+porca+anilha” por uma das
seguintes opções:
a) Valores km fornecidos pelos fabricantes de parafusos (de acordo com a parte
relevante da EN 14399) para as classes K1 ou K2:
1) Mr,2 = km d Fp,C para a classe K2
2) Mr,1 = km d Fp,C para a classe K1
b) Valores determinados de acordo com o Anexo H da EN 1090-2.
1) Mr,test = Mm
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Método combinado (“Combined method”)
O método inclui duas fases, sendo a primeira semelhante à do método anterior:
1) Aplicação de um momento de aperto igual a 0.75 Mr,i com Mr,i = Mr,2 ou Mr,1 ou Mr,test.
2) Rotação da porca de um ângulo tal como especificado na Tabela 21 da EN 1090-2.
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Método HRC (“HRC method”)
Este método implica a utilização de chaves e parafusos específicos (EN 14399-10,
Part 10: System HRC - Bolt and nut assemblies with calibrated preload).
A chave tem dois encaixes, o primeiro roda a porca e o segundo segura o pequeno troço
(“spline end”), que rompe quando é atingida a força de pré-esforço especificada.
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Dispositivos indicadores de esforço (“Direct tension indicator method DTI”)
O pré-esforço é avaliado com base na deformação de anilhas com saliências colocadas
por baixo da cabeça (preferencialmente) ou da porca, tal como especificado no Anexo J
da EN 1090-2 e na EN 14399-9.
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Anexo H e EN 14399-2
Procedimento experimental para calibração do método de aperto adoptado, de forma a
instalar nos parafusos a força de pré-esforço especificada (em geral Fp,C = 0.7 As fub).
O teste consiste no aperto de um número especificado de amostras, utilizando o mesmo
equipamento de aperto e materiais a usar em obra, com a configuração ilustrada na
figura abaixo.
Os componentes das amostras (parafusos, porcas e anilhas) só podem ser usados em
1 teste e não podem ser re-utilizados em obra.
1 – Porca
2 – Anilha
3 – Placas de enchimento
4 – Dispositivo para avaliação da força instalada
(célula de carga ou outro dispositivo)
5 – Anilha com chanfro
6 – Cabeça do parafuso
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Anexo H e EN 14399-2
Os dispositivos de medição da força e o equipamento de aplicação do momento de
aperto (chave dinamómetro) devem ser calibradas com a precisão indicada nas Tabelas
H.1 e H.2 do Anexo H da EN 1090-2.
O teste permite obter o momento de aperto Mm, os coeficientes km e o ângulo de rotação
da porca, parâmetros necessários para aplicação dos diversos métodos de aperto.
8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Anexo H e EN 14399-2
O momento Mm é obtido através das seguintes fórmulas:
n
Mi M i M m Vm
Sm
Mm i 1 Sm Mm
n n 1
(Valor médio) (Desvio padrão) (Coeficiente de variação)
Mi
ki
d Fp Sk
ki k m
n 1
(Valor ki) (Desvio padrão)
n
ki Sk
km i 1 Vk
n km
(Valor médio) (Coeficiente de variação)
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Anexo H e EN 14399-2
Nas Tabelas H1 e H2 são estabelecidos alguns critérios de aceitação.
66
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Outros ligadores previstos em 8.6 a 8.10 da EN 1090-2
Parafusos ajustados
Em ligações com parafusos ajustados (diâmetro do furo igual ao diâmetro do parafuso)
aplica-se a EN 14399-8. Em geral todas as tolerâncias de fabrico e montagem são mais
apertadas do que as exigidas em parafusos em furos com folgas normalizadas
(especificadas na cláusula 6.6 da EN 1090-2).
Em parafusos ajustados o comprimento de rosca na zona de contacto com as placas de
ligação não deve ser superior a 1/3 da espessura da placa.
Rebites
Na cláusula 8.7 são fornecidas as especificações relativas a rebites: instalação
(alinhamento de furos, parafusos de montagem, aquecimento,…) e critérios de
67 aceitação.
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8. LIGAÇÕES APARAFUSADAS
Parafusos injectados - Anexo K da EN 1090-2
Neste tipo de ligações o furo é preenchido com uma resina que é injectada através de
um pequeno furo existente na cabeça do parafuso, obtendo-se um comportamento
semelhante ao de uma ligação pré-esforçada (“slip resistant”) ou mesmo rebitada.
Em parafusos inferiores a M27 a folga normalizada é 2 mm; para parafusos M27 ou
superiores a folga normalizada passa para 3 mm.
1. Objectivos
2. Normas aplicáveis
3. Termos e definições
4. Especificações e documentação
5. Materiais
6. Fabricação
7. Soldadura
8. Ligações aparafusadas
9. Montagem
10. Tratamento superficial
11. Tolerâncias geométricas
12. INSPECÇÃO E ENSAIOS
Anexos
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Parte 2: Requisitos técnicos para as estruturas de aço
Ligações pré-esforçadas
As superfícies em contacto nas ligações pré-esforçadas resistentes por atrito (“slip
resistant”) devem ser inspeccionadas antes da montagem da ligação.
Antes da aplicação do pré-esforço devem ser verificados todos os requisitos relativos a:
alinhamentos, anilhas, calibração do equipamento (EXC2, EXC3 e EXC4), entre outros.
Durante e após a aplicação do pré-esforço as inspecções devem ser efectuadas de
acordo com o seguinte procedimento:
EXC2 – 5% das ligações, para a 2ª fase de aperto do método do momento de aperto
(“torque method”), do método combinado ou do método DTI.
EXC3 e EXC4
5 % das ligações, para a 1ª fase e 10% para a segunda fase de aperto do
método combinado;
10% das ligações, para a 2ª fase de aperto do método do momento de
70 aperto (“torque method”) ou do método DTI.
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Ex:
Plano sequencial tipo A
(mínimo 4, máximo 16)
Linha a traço interrompido – rejeição
71 Linha a ponteado - aceitação
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FIM
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