Sunteți pe pagina 1din 62

MODELO DIDÁTICO COMO

MÉTODO DE ENSINO DE
CITOLOGIA VEGETAL

Caroline Gonzatti e Leonardo Cury


Célula Vegetal

www.cas.miamioh.edu
Célula Vegetal

A célula vegetal é semelhante à célula animal mas contém algumas


organelas distintas, como a parede celular, vacúolo de suco celular e
cloroplastos;

Está dividida em componentes protoplasmáticos que são compostos por


organelas celulares e outras estruturas ativas no metabolismo celular. Inclui
o núcleo, retículo endoplasmático rugoso e liso, citoplasma, ribossomos,
aparato de Golgi, Vacúolo mitocôndrias e plastos (Proplasto, Etioplasto,
Cromoplasto, Cloroplasto, Leucoplasto, Oleoplasto, Proteínoplasto,
Amiloplasto e Estatolito);

Os componentes não protoplasmáticos são resíduos do metabolismo celular


ou substâncias ergástricas de armazenamento.
Parede celular

www.studyblue.com Gonzatti, 2014


Parede celular

A parede celular é uma estrutura extracelular que envolve as células e é


composta por diferentes substâncias. É uma estrutura que confere proteção
à célula resultante de sua rigidez;

É formada essencialmente por microfibrilas de celulose. As primeiras


camadas formam a parede primária, que mantém a elasticidade permitindo
que a célula possa crescer e alongar-se. Na parede primária, as
microfibrilas não apresentam uma direção definida e encontram-se unidas
por ligações de hidrogênio, o que torna a estrutura mais flexível;

Novas camadas de celulose depositadas dentro da parede primária geram o


espessamento da parede, inclusive com impregnação de lignina;
Parede celular

Após a formação dessa, algumas plantas podem formar a parede


secundária, na qual as células não podem mais crescer ou expandir-se. Na
parede celular secundária, as microfibrilas apresentam-se orientadas em
uma determinada direção que confere maior rigidez à parede celular;

Quando as células se dividem devem formar uma nova parede celular. Para
isso forma-se, ao longo do eixo de divisão, uma camada de microtúbulos
denominada fragmoplsto, que auxília na deposição das microfibrilas de
celulose;

Células vizinhas comunicam-se entre através de poros na parede celular


denominados de pontuações. Essas pontuações são atravessadas por
filamentos citoplsmáticos chamados plasmodesmos;
Parede celular

Para além dessas ligações, existe ainda uma camada gelatinosa entre as
peredes celulares vizinhas que as mantém ligadas. Essa camada,
denominada de lamela média, é formada por fibras de celulose
entrelaçadas por moléculas de pectina e hemicelulose;

A parede celular normalmente é permeável aos fluidos, exceto quando


impregnada com lignina ou suberina. Nas Plantas (e nas Charophyta) os
microtúbulos alinham-se perpendicularmente ao plano da divisão celular
denominado de fragmoplasto.
Plasmodesmos

www.virtualplant.ru.ac.za Gonzatti, 2014


Plasmodesmos

Os plasmodesmos são interligações entre membranas celulares vicinais


que criam “pontes” ou conexões citoplasmáticas que atravessam a parede
celular entre células contíguas. Os microtúbulos membranosos atravessam
as paredes celulares via poros e esses contemplam a única via de
intercâmbio de substâncias (carboidratos) e estímulos entre elas;

Ao formarem essa união constituem um simplasto único entre as células. O


movimento de substâncias através dos plasmodesmos denomina-se
simplástico;

Os espaços entre as paredes celulares, denominado de lumen de células


mortas e os espaços intercelulares que circundam o simplasto também
formam um contínuo, denominado apoplasto;
Plasmodesmos

Os plasmodesmos formam-se ao final do processo de divisão celular entre


células irmãs e constituem-se por conexões de moléculas de conexina que
permitem a passagem de íons e pequenas moléculas;

Esses poros são atravessados por finíssimos tubos membranosos que


proporcionam o contato direto entre os citoplasmas das células vizinhas.
Plasmalema

www.histology.lee Gonzatti, 2014


Plasmalema

A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema é a estrutura


que delimita todas as células vivas, tanto procarióticas como eucarióticas.
Apresenta como principal função estabelecer a delimitação entre o meio
intracelular e o intercelular.

Apresenta uma estrutura trilaminar lipoproteica (mosaico fluido -6 a 10nm)


de espessura. Essa membrana não é estanque, e sim uma porta seletiva
que a célula utiliza para captar os elementos do meio extracelular,
necessários ao metabolismo ou para liberar substâncias sintetizadas na
própria célula, necessárias no meio extracelular.
Núcleo celular

www.visualphotos.com Gonzatti, 2014


Núcleo celular

www.visualphotos.com Gonzatti, 2014


Núcleo celular
O núcleo celular armazena o DNA da célula e nas células eucariontes é
delimitado pela carioteca. Comunica-se com o citoplasma através dos poros
nucleares. Possui duas funções básicas: regulam as funções bioquímicas
do metabolismo e armazenam as informações genéticas celulares;

Além do material genético, o núcleo possui proteínas com função de regular


a expressão gênica envolvendo processos de transcrição, pré-
processamento do RNAm e o transporte (RNAt) ao citoplasma;

Dentro do núcleo encontra-se o nucléolo responsável pela produção de


subunidades dos ribossomos. A carioteca é responsável tanto por separar
as reações bioquímicas como permitir a comunicação entre os dois
sistemas. Essa comunicação é realizada pelos poros nucleares que são
formados pela fusão entre as membranas interna e externa desse
envoltório.
Núcleo celular

O interior do núcleo é composto por uma matriz denominada nucleoplasma,


líquida, de consistência gelatinosa muito similar ao citoplasma. Nesse
espaço encontram-se substâncias necessárias ao seu funcionamento,
incluindo bases nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição;

O DNA, presente no núcleo, encontra-se geralmente organizado na forma


de cromatina (eucromatina ou heterocromatina) durante o período de
interfase;

Durante a divisão celular, o material genético é organizado na forma de


cromossomos posicionados centralmente, acompanhando o formato da
célula, entretanto, essa posição pode variar de acordo com o tipo de célula.
Retículo endoplasmático rugoso

www.biology4isc.weebly.com Gonzatti, 2014


Retículo endoplasmático rugoso

O retículo endoplasmático, ou ergastoplasma, é uma organela exclusiva


de células eucariontes. Formado a partir da invaginação da membrana
plasmática é constituído por uma rede de túbulos e vesículas achatados e
interconectados que se comunicam com a carioteca;

O retículo endoplasmático rugoso (RER), também designado retículo


endoplasmático granuloso ou ergastoplasma (do grego ergozamai –
elaborar/sintetizar);

É formado por sistemas de vesículas achatadas com ribossomos aderidos a


essa membrana lipoproteica, que lhe confere um aspecto granular;
Retículo endoplasmático rugoso

Participa da síntese de proteínas que serão utilizadas na própria célula ou


em seu exterior. A presença de polirribossomos no RER possibilita a função
de síntese protéica;

Por esse motivo é mais desenvolvido em células com intensa síntese de


proteínas. O RER também participa de modificações pós-traducionais
protéicas: sulfatação, pregueamento e glicosilação.
Retículo endoplasmático liso

www.biology4isc.weebly.com Gonzatti, 2014


Retículo endoplasmático liso

O retículo endoplasmático liso (REL) ou retículo endoplasmático


agranular é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e desprovido de
ribossomos em suas membranas;

Participa principalmente da síntese de lipídeos (fosfolipídeos) na síntese de


biomembranas e apresenta como função principal a desintoxicação celular
(proximidade com o vacúolo celular).

O REL é formado por uma rede tridimensional de túbulos e cisternas


interconectados, que vai desde a membrana nuclear, cisterna do RE
contínua com a cisterna perinuclear, extendendo-se até o vacúolo celular.
Aparato de Golgi

www.yr11-biology-revision.wikispaces.com Gonzatti, 2014


Retículo endoplasmático liso

O Aparato de Golgi, ou complexo de Golgi, é encontrado em quase todas


as células eucarióticas. Formado por dobras de membranas e visículas sua
principal função é o processamento de proteínas ribossomáticas e sua
distribuição entre as vesículas;

Funciona como um sistema central de distribuição, transformação,


“empacotamento” e remessa de substâncias;

O aparato de Golgi também é responsável pela formação da lamela média


nos vegetais, do glicocálix e está ligado à síntese de polissacarídeos;

A maior parte das vesículas transportadoras que saem do retículo


endoplsmático, em particular do RER são direcionadas ao aparato de Golgi,
onde são modificadas ordenadas e enviadas aos destinos finais.
Vacúolo de suco celular

www.biologie.uni-hamburg.de Gonzatti, 2014


Vacúolo de suco celular

O vacúolo (do latim vaccuus - vácuo) é uma estrutura celular abundante


nas células vegetais e localizado no citoplasma da célula;

De formato esférico ou ovalado, sintetizado pela própria célula ao criar uma


membrana fechada, reserva parte do volume celular isolando-a do resto do
citoplasma;

O conteúdo é fluido e serve de armazenamento de produtos para nutrição


(sais, carboidratos e proteínas), de excreção, podendo conter enzimas,
pigmentos e fenóis (antocianinas, precursores de aroma e taninos);
Vacúolo de suco celular

O vacúolo de suco celular é delimitados pelo tonoplasto (membrana


lipoprotéica exclusivos de células vegetais);

Em células jovens apresentam-se em maior número, entretanto, com o


desenvolvimento da planta fundem-se em um único, grande e desenvolvido
vacúolo;

Os vacúolos de suco celular são importantes para o controle osmótico


celular das plantas.
Citoesqueleto - Microfilamentos

www.glogster.com Gonzatti, 2014


Citoesqueleto - Microfilamentos

O citoplasma das células eucarióticas é sustentado por uma rede de tubos


muito finos (Microtúbulos) e por filamentos protéicos (Microfilamentos e
Filamentos intermediários) que compõe o citoesqueleto;

Os microfilamentos são “fios” muito finos (8 nm) de proteína (actina) com a


função de contrair e distender promovendo os movimentos celulares e em
células vegetais formam a corrente citoplasmática;

Normalmente encontram-se agrupados próximos ao plasmalema.


Citoesqueleto - Filamentos intermediários

www.glogster.com Gonzatti, 2014


Citoesqueleto - Filamentos intermediários

Os filamentos intermediários são elementos do citoesqueleto que aportam


resistência mecânica à célula e estão vinculados ao processo de união
entre a célula e as organelas;

Distribuem-se pelo citoplasma e formam a parte que “ancora” a carioteca;

São formados por monômeros de diferentes proteínas com dois domínios


distintos a cabeça e as zonas intermediárias.
Citoesqueleto - Microtúbulos

www.glogster.com Gonzatti, 2014


Citoesqueleto - Microtúbulos
Os microtúbulos são estruturas cilíndricas constituídas de inúmeras
moléculas de proteína denominada tubulina (24 nm) que dispõem-se em
um padrão helicoidal originando a parede do túbulo;

Essas moléculas podem se desassociar, desfazendo o microtúbulo e, em


seguida, se reorganizar para forma-lo novamente;

Essa constante reorganização ocorre em razão da polimerização dos


dímeros de tubulina em uma extremidade (crescimento ou alongamento) e à
despolimerização na outra extremidade (redução ou encurtamento);

A principal função dos microtúbulos é fornecer suporte estrutural para


manutenção do formato das células e a disposição interna das organelas;

Os microtúbulos ainda são responsáveis pela formação do fuso meiótico e


mitótico e pela origem dos centrossomos.
Centrossomo

www.workshops.biologists.com
Centrossomo

Nas células vegetais a divisão celular é realizada pelos microtúbulos pois


essas não possuem centríolos.

O aparelho do fuso é formada a partir do centrossomo (originado em uma


zona estreita no início da mitose (zona clara) e são chamados de fusos sem
áster (anastrais);

A citocinese na célula vegetal é caracterizada pela formação de uma placa


de células. As fibras do fuso são utilizados para atrair as vesículas que,
estão alinhadas ao longo da placa de células, e produzir uma nova
membrana celular;

Nas células vegetais, o aparato de Golgi é importante na formação do


fragmoplasto (vesículas secretoras do aparato de Golgi). O fragmoplasto é
disposto na placa equatorial, antes da citocinese, para formar a parede
celular primária.
Peroxissomo

www.wallyplant.wordpress.com Gonzatti, 2014


Peroxissomo

O Peroxissomo é uma bolsa membranosa que além de conterem enzimas


que degradam gorduras e aminoácidos apresentam grandes quantidades
da catalase;

A catalase converte o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água e oxigênio. O


próxido de hidrogênio forma-se normalmente durante a degradação de
lipídeos e aminoácidos;

Na presença de O2, o peroxissomo participa do processo fotorrespiratório


carreando o glicolato (proveniente da oxidação do gliceraldeido 3-fosfato no
cloroplasto), transformando-o em glicina e essa direcionandoa à
mitocôndria.
Peroxissomo

Na mitocôndria a glicina é respirada (baixo rendimento energético) tendo


como subproduto a serina. Essa, por sua vez, volta a ser carreada ao
cloroplasto pelo peroxissomo que bioquimicamente a transforma em
glicerato.

O glicerato, após retornar ao cloroplasto regenera o 3-Fosfoglicerato. Esse


retorna ao ciclo de Calvin e na presença de CO2, volta a fixar carbono na
forma de carboidratos.
Glioxissomo

www.biologiaucs.blogspot.com Gonzatti, 2014


Glioxissomo

As células das folhas e das sementes, quando em germinação, possuem


peroxissomos especiais denominados de glioxissomos;

Nas células foliares essas estruturas atuam em algumas reações do


processo fotossintéticos relacionados à fixação do gás carbônico (aumento
na taxa de fixação de carbono);

Nas sementes, essas organelas são importantes na transformação de


ácidos graxos em substâncias de menor tamanho, que acabarão sendo
convertidas em glicose e utilizadas pelo embrião na germinação.
Plastos - Proplasto

www.instrukcije-kemija.blogspot.com Gonzatti, 2014


Plastos - Proplasto

Os proplastos ou proplastidios (inicialmente chamados eoplastos) são


pequenos órgãos específicos das células vegetais. De estrutura simples e
não diferenciada possuem um estroma circundado por uma dupla
membrana contendo algumas poucas lamelas e algumas vesícolas;

Os proplastos multiplicam-se por fissão binária para manter-se nas células


em divisão. A maturação de um proplasto em um plasto funcional está
correlacionada à diferenciação celular;

Um proplasto exposto a luz preferencialmente se transformará em um


cloroplasto, e para isso aumenta seu tamanho significativamente;

O proplasto pode originar outros plastos como os etioplastos, os


cloroplastos, os leucoplastos, os amiloplastos, os cromoplastos, os
proteoplastos, os oleoplastos e os estatólitos.
Plastos - Etioplasto

www.cellimagelibrary.org Gonzatti, 2014


Plastos - Etioplasto

O etioplasto pode ser considerado um estado de transição entre o


proplasto e o cloroplasto, visto que, ao expor o etioplasto à luz esse
transforma-se em cloroplasto;

O etioplasto não possui função definida, na planta deixa a diferenciação do


proplasto em “standby” objetivando a redução do consumo energético ao
ocorrer a síntese de moléculas que não irá utilizar.
Plastos - Cloroplasto

www.virtualplant.ru.ac.za Gonzatti, 2014


Plastos - Cloroplasto

O cloroplasto é uma organela presente nas células vegetais e em outros


organismos fotossintetizantes como as algas e alguns protistas;

Possui clorofila e é um dos três tipos de plastos pigmentados juntamente


com os cromoplastos e os leucoplastos;

Cloroplasto é a organela onde se realiza a fotossíntese (fases fotoquímica e


bioquímica). Os cloroplastos distinguem-se dos outros plastos pela
coloração e pela estrutura, geralmente laminar, por possuirem RNA, DNA e
ribossomos e por esse motivo podem sintetizar proteínas e multiplicar-se;
Plastos - Cloroplasto

Em seu interior os cloroplastos apresentam um líquido denominado estoma.


Um sistema de membranas delimitam o exterior do tilacóide (estroma) e seu
interior (lume).

Nessas membranas localizam-se as moléculas de carotenoides, clorofila a e


clorofila b (complexo antena captadora de luz). As membranas organizam-
se na forma de tilacóides (granum), e esses, “empilhados” são denominados
de grana.
Plastos - Cromoplasto

www.emp.byui.edu Gonzatti, 2014


Plastos - Cromoplasto

O cromoplasto é um plasto provido de pigmentação. Existem distintos tipos


de cromoplastos que se diferenciam entre si e são denominados de acordo
com o tipo de pigmento que armazenam;

Os xantoplastos (xantofila (pigmentos amarelos), os eritroplastos (eritrofil


(pigmentos vermelhos), os cloroplastos (pigmentos verdes) e plastos com
acúmulo de antocianinas (pigmentos roxos);

Os cromoplastos apresentam, como principal função, a pigmentação dos


frutos e flores.
Plastos - Leucoplasto

www.macroevolution.net Gonzatti, 2014


Plastos - Leucoplasto

O leucoplasto é um plasto apigmentado, ou seja, incolores cuja principal


função é o armazenamento de substâncias de reserva;

Dentre essas substâncias a mais armazenada pelas plantas é o amido;

Dessa forma os leucoplastos podem ser transformados em amiloplastos


(reserva de amido), proteoplastos (proteína) e oleoplasto (lipídeos).
Plastos - Amiloplasto

www.histologia.24ixs.net Gonzatti, 2014


Plastos - Amiloplasto

O amiloplasto é um plasto acumulador de amido e certas situações, os


cloroplastos ou os leucoplastos podem acumular grandes quantidades de
amido;

O amido é um polissacarídeo polimerizado a partir da glicose que pode


ocupar totalmente o interior dessa organela transformando-se em uma
estrutura conhecida como grão de amido;

Em momentos de necessidade energética da plantas, por falta de


monossacarídeos (glicose e frutose), podem ser reconvertidos em
monossacarídeos;

O amido pode ser reconvertido em sacarose (dissacarídeo) com o auxílio da


amilase e posteriormente dissociado em glicose e frutose, com o auxílio da
sacarase, e esses prontamente utilizados pela planta.
Plastos - Proteinoplasto

www.sobiologia.com.br Gonzatti, 2014


Plastos - Proteinoplasto

O proteinoplasto é um tipo de plasto que acumula proteína em forma de


cristais ou sob formações filamentosas (diferenciação taxionômica).
Plastos - Oleoplasto

www.flickr.com Gonzatti, 2014


Plastos - Oleoplasto

O oleoplasto, também chamado de elaioplasto, é um plastídio que


armazenam lipídeos;

São encontrados principalmente em criptógamas (hepáticas), em algumas


monocotiledôneas e no endosperma de algumas sementes;

Os plastos são originados a partir de um proplasto e são resultantes do


mecanismo de divisão celular. No caso dos oleoplastos, essa divisão é
determinada pelos genes da planta, quando necessário o acúmulo de
lipídeos.
Plastos - Estatolito

www.plantsinaction.science.uq.edu Gonzatti, 2014


Plastos - Estatolito

O estatolito é uma organela celular suficientemente grande para mover-se


dentro do citoplasma em resposta à ação da gravidade;

De grande variabilidade pode armazenar cristais de bário ou cálcio e o


mecanismo de ação do gravitropismo está relacionado com as assimetrias
em relação à concentração de íons Ca2+ e auxinas;

Os estatolitos pressionam mecanicamente o retículo endoplasmático das


células que os contém e dessa forma liberam os íons cálcio;

Em resposta direta ou mediado pela calmodulina atua sobre o transporte


das auxinas provocando um gradiente de concentração que induz o
crescimento diferenciado e o curvamento do órgão.
Mitocôndria

www.cytochemistry.net Gonzatti, 2014


Mitocôndria

A mitocôndria está imersa no citosol, entre as diversas bolsas e filamentos


que preenchem o citoplasma das células eucariontes. São responsáveis
pela produção energética para todas as atividades biológicas, citológicas,
morfológicas e fisiológicas da planta;

As mitocôndrias, cujo número varia de dezenas até centenas, dependendo


do tipo de célula, estão presentes praticamente em todos os seres
eucariontes, sejam animais, plantas, algas, fungos ou protozoários;

As mitocôndrias são delimitadas por duas membranas lipoprotéicas


semelhantes às demais membranas celulares. Enquanto a membrana
externa é lisa, a interna possui inúmeras pregas (cristas mitocondriais) que
se projetam para o interior da organela;
Mitocôndria

A cavidade interna das mitocôndrias é preenchida por um fluido


denominado matriz mitocondrial, onde estão presentes diversas enzimas,
além de DNA e RNA, ribossomos e substâncias necessárias à síntese de
determinadas proteínas;

No interior das mitocôndrias ocorre a respiração celular, processo em que


moléculas orgânicas (carboidratos) reagem com gás oxigênio (O2), tendo
como produto gás carbônico (CO2), água (H2O) e energia (ATP);

A energia liberada na respiração celular é armazenada, de forma


temporária, na forma de ATP (adenosina trifosfato), que se difunde para
todas as regiões da célula, fornecendo energia para as mais diversas
atividades biológicas.
Referências bibliográficas

AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. 3ª ed. São


Paulo. Editora Moderna, v. único, 2003.

Goldman RD, Grin B, Mendez MG, Kuczmarski ER. Intermediate filaments:


versatile building blocks of cell structure. Current opinion in cell biology. 2008.
20:28-34.
LINHARES, S; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. 1ª ed. São Paulo. Editora
Àtica, v. único, 2008.
LOPES, S; ROSSO, S. Biologia. 1ª ed. São Paulo. Editora Saraiva. v. único,
2005.

S-ar putea să vă placă și