Sunteți pe pagina 1din 36

UNIVERSIDADE NILTON LINS

MEDICINA VETERINÁRIA

MALÁRIA
Doenças Parasitárias

DISCENTE: Marcelo Augusto Barreto Negrão


DOCENTE: Anny Cristina
INTRODUÇÃO
 Plasmodium spp.

 Reino: Protista

 Filo: Apicomplexa

 Ordem: Eucoccidiida

 Família: Plasmodiidae Figura 1 –Imagem por microscópio eletrônico de


varredura, mostrando hemácias rompidas liberando
o protozoário da malária. Colorido no computador.
<https://bit.ly/2qx5JBg>
 Gênero: Plasmodium

2
INTRODUÇÃO
 Família: Culicidae

 Subfamília: Anophelinae

 Gênero: Anopheles

 Subgênero: Nyssorhynchus Kertezia

Figura 2 –Anopheles, um dos


transmissores da malária
<https://bit.ly/2F4TGF7>

3
INTRODUÇÃO
 A malária é a mais importante doença parasitária do planeta;

 A doença é causada por protozoários do gênero Plasmodium


e transmitida a seus hospedeiros vertebrados de forma
generalizada;

 Existem mais de 100 espécies de plasmódios que parasitam


Figura 3 –Flebotomíneo:
desde répteis e aves a mamíferos. Lutzomyia vexator
<https://bit.ly/2Do1XCu>

4
MALÁRIA
 Quatro espécies infectam o homem:

 As espécies que habitualmente parasitam o homem são:


 Plasmodium falciparum (Welch, 1897),
Doença mais freqüente
 Plasmodium vivax (Grassi & Feletti, 1890), e mais grave
 Plasmodium malariae (Laveran, 1881) e
 Plasmodium ovale (Stephens, 1922), No Brasil

Doença menos freqüente


e menos grave
 Importante lembrar: P. knowlesi, P. simium.

5
Figura 4 –P. falciparum e P. malariae nas formas diferenciadas <https://bit.ly/2PeC1j2> 6
Figura 5 –P. ovale e P. vivax nas formas diferenciadas <https://bit.ly/2PeC1j2> 7
Figura 6 –P. knowlesi e P. simium nas formas diferenciadas < https://bit.ly/2OtfcTw > 8
DIFERENTES ESPÉCIES DE PLASMODIUM, SEUS
HOSPEDEIROS E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Espécie Hospedeiro Natural Localização geográfica Tabela 1 –Várias espécies


de Plasmodium e seus
P. falciparum Homem Regiões Tropicais respectivos hospedeiros e
P. vivax Homem Regiões Tropicais e Sub-tropicais localizações
<https://bit.ly/2F7ZDS1>
P. malariae Homem/Chimpanzé Regiões Tropicais e Sub-tropicais
P. ovale Homem Trópicos da África e Ásia
P. reichenowi Chimpanzé África Central
P. cynomolgi Macacos do Velho Mundo Sudeste Asiático
P. fieldi Macacos do Velho Mundo Malásia
P. inui Macacos do Velho Mundo Índia e Sudeste Asiático
P. knowlesi Macacos do Velho Mundo Malásia
P. simium Macacos do Velho Mundo Sri Lanka***
P. gonderi Macacos do Velho Mundo África Central
P. yoelii Roedores África Central
P. berghei Roedores África Central
P. gallinaceum Galinha Ásia 9
DISTRIBUIÇÃO GLOBAL
Figura 7 –Distribuição
global da malária
<https://on.basf.com/2yUd8Pz
>

10
EPIDEMIOLOGIA
 Havia 219 milhões casos calculados da malária (154-289 milhão) e
das 660 000 mortes (escala 610 000-971 000) em 2016;

 De números totais 80% de mortes calculadas da malária ocorrem


em apenas 14 países e aproximadamente 80% de casos calculados
ocorrem em 17 países;

 +100 países possuem malária endêmica (metade na África Sub-


Saara);

11
EPIDEMIOLOGIA: BRASIL
 Em 2016, o país registrou 117.832 casos da doença em nove
estados.

 Em 2017, o número chegou a 174.522, valor que representa um


aumento de 48%.

 As unidades federativas mais afetadas:


 AM: 74 mil ocorrências
 PA: 33 mil ocorrências
 AC: 32 mil ocorrências

12
EPIDEMIOLOGIA: BRASIL Figura 8 –Mapa de risco da
malária no Brasil
<https://bit.ly/2D87iwH>

13
MP Lamina basal

ETIOLOGIA Figura 9 –Etapas de


infecção (I), etapas de
diagnóstico (D). Ciclo
biológico da Malária.
<https://bit.ly/2zx13iR>

I
** Parasitos humano:
P. vivax e P. Ovale.
Parasitos simios: P.
cynomolgi, P. fieldi e
P. simiovale 
HIPNOZOÍTOS
<https://bit.ly/2QiLfXT>

D
I

D
ciclo exoeritrocítico

D
D
** 14
ETIOLOGIA
 A duração da esquizogonia sanguínea pode ser de 24 horas (febre
cotidiana);

 48 horas (febre terçã) ou 72 horas (febre quartã);

 Apenas uma espécie tem ciclo de 24 horas, o P. knowlesi, sendo


que a grande maioria das espécies apresenta ciclo de 48 horas
(febre terçã)

15
SINAIS CLÍNICOS
 Malária Aguda:

 Febre alta

 Calafrios;

 Tremores;

 Sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica;

16
SINAIS CLÍNICOS
 Malária Grave:

 Consciência prejudicada;  Anemia grave da malária;

 Prostração;  Icterícia;

 Hemorragia significativa;
 Acidose: um déficit de base de> 8 mEq / L;
 Hematêmese ou melena;
 Acidose grave
 Choque;
 Hipoglicemia: < 2,2 mmol / L (<40 mg / dL);
 Hiperparasitemia;
 Insuficiência renal
 Edema pulmonar 17
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico da malária é feito com a ajuda do exame
microscópico das amostras de sangue;

 Histórico;

 O diagnóstico adiantado é importante assegurar o tratamento


apropriado;

 As manchas grossas e finas do sangue são tomadas em uma placa


de vidro;

18
DIAGNÓSTICO
 Testes de diagnóstico rápidos (RDTs);

 PCR;

 Serology;

 Atividade de G6PD;

 As funções de fígado e de rim;

 Uréia e os eletrólitos, glicemia;

19
Figura 10 –Coloração em GIEMSA:
Parasitológico de sangue
<https://bit.ly/2rIyhsw>

20
Figura 11 –Coloração em GIEMSA: P. vivax e
P. falciparum em anel
<https://bit.ly/2SRlWy0> Figura 12 –Coloração em GIEMSA: malária
<https://bit.ly/2zxWEfy>

21
Figura 13 –Kit teste de Malária Figura 14 –Kit teste de Malária
<https://bit.ly/2DnFq95>
<https://bit.ly/2JKaHU3> 22
Figura 16 –Resultados pelo PCR
<https://bit.ly/2QskctD>

Figura 15 –Kit PCR para malária


<https://bit.ly/2QskctD>
23
TRATAMENTO
 Os medicamentos e esquemas terapêuticos recomendados
atualmente pela Organização Mundial de Saúde são:
 Plasmodium vivax:
 Para Plasmodium falciparum:
 Primaquina ;
 Combinações terapêuticas baseadas em derivados de artemisinina:
 Cloroquina;
 Artesunato + Mefloquina;
 Derivado de artemisinina.
 Artemeter + Lumefantrina;
 Artesunato + Amodiaquina;
 Dihidroartemisina+ Piperaquina;

 Hipnozoiticida do P. vivax e do P.
 Artesunato +Sufadoxina+Piremetamina;
 Primaquina.
ovale:
 Primaquina: 3,0 a 3,5 mg/kg – 7
dias – Crianças e gestantes **;

24
Figura 17 –Cloroquina Figura 18 –Doxiciclina
<https://bit.ly/2JLd60o>
<https://bit.ly/2D5TP8K>

Figura 19 –Artemisina
<https://amzn.to/2Pa2Tka>

Figura 20 –Primaquina
<https://bit.ly/2F8jK2q>
25
TRATAMENTO
 Malária grave:
Figura 22 –Artemeter
 Artesunato EV ou IM <https://bit.ly/2zzyNfc>

 Artemeter IM

Figura 21 –Artesunato
<https://bit.ly/2PHnA6v>
26
TRATAMENTO
 Recidiva;

 Recrudescência;

 Recaída;

 Resposta clínica e parasitológica adequada.

27
TRATAMENTO
Figura 23 –Fármacos que irão agir
nos terços da malária.
<https://bit.ly/2DrMykT>

***http://portalarquivos2.saude.gov.br/i
mages/pdf/2014/junho/11/Guia-pr--
tico-de-tratamento-da-mal--ria-no-
Brasil.pdf

28
PREVENÇÃO E CONTROLE
 O controle do vetor, que é o mosquito, é a principal estratégia para
reduzir a transmissão da malária;

 É possível garantir proteção às comunidades com uma cobertura


alta dessa estratégia;

 OMS: dormir sob mosquiteiros tratados com inseticida e pulverizar


as paredes internas das residências também com inseticida;

29
PLASMODIUM SIMIUM
Mas em 2014, descobriu-se que o Agora, pesquisadores
Plasmodium cynomolgi, que infecta brasileiros mostra que
macacos, poderia ser transmitido ao o mesmo ocorre com o
Acreditava-se que apenas 5 homem pelo mosquito. Plasmodium simium.
tipos de plasmódio provocavam
malária em seres humanos:

PLASMODIUM PLASMODIUM PLASMODIUM PLASMODIUM PLASMODIUM PLASMODIUM


FALCIPARUM VIVAX MALARIAE OVALE KNOWLESI CYNOMOLGI

30
Mapeamento
Locais onde aconteceram casos de malária provocados
pelo Plasmodium simium no estado do Rio de Janeiro

CASOS DE MALÁRIA (2015-2016)

MACACOS INFECTADOS ENCONTRADOS

MATA ATLÂNTICA

31
MALÁRIA CAUSADA PELO
PLASMODIUM SIMIUM MOSQUITO

1
O ciclo da doença MACACO JÁ NOVA
Ao picar um macaco
infectado e se contaminar, o INFECTADO INFECÇÃO
mosquito é capaz de
CICLO COMUM transmitir a doença.
DA MALÁRIA 2 Os mosquitos
infectados podem
transmitir o plasmódio
para outra pessoa
1
Ao picar uma
pessoa com a
doença, as fêmeas
de mosquitos do
gênero Anopheles
são infectadas.

PLASMÓDIO PESSOA JÁ MOSQUITO NOVA


DA MALÁRIA INFECTADA TRANSMISSOR INFECÇÃO
NOVA
INFECÇÃO

2 Os Anopheles são encontrados


no interior ou nas bordas da
Pessoas na mata podem
floresta. Principalmente junto a
ser infectadas por
cachoeiras e poços d'água. Eles
mosquitos contaminados
também vivem no interior de
bromélias, muito comuns na 32
Mata Atlântica.
Incubação
Depois de ser picada pelo mosquito contaminado, a pessoa começa a sentir os sintomas
entre 12 dias e um mês. Em casos de contaminação por transfusão de sangue, o
surgimento dos sintomas pode levar dois meses.

O QUE ACONTECE
NO CORPO: HEMÁCIAS
CÉLULAS DO FÍGADO
INFECTADAS
INFECTADAS

MORTE
CELULAR
PLASMÓDIO
1 2 3
A picada do mosquito Uma vez lá, ele se reproduz e Os parasitas começam a se
infectado libera o arrebenta as células. Com isso, reproduzir nas hemácias, as
plasmódio no sangue e ele milhares de novos parasitas são matam e infectam mais
se aloja nas células do liberados no sangue. Estes células do sangue.
fígado. infectam as hemácias. 33
Sintomas DOR DE CABEÇA
Os sintomas se repetem
FEBRE ALTA
diariamente, em dias
alternados ou a cada três
CALAFRIOS E TREMORES
dias e podem durar de uma
semana a um mês. Por NÁUSEA E VÔMITOS
vezes, mais. Recaídas não FADIGA
são raras e podem persistir
por até 50 anos.
SUDORESE
PROFUNDA
INCHAÇO DO BAÇO
E DO FÍGADO
DORES
MUSCULARES

34
REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Daniela Camargos. A INFECÇÃO MALÁRICA PELO Plasmodium simium/Plasmodium vivax EM PRIMATAS NÃO HUMANOS DE TRÊS
REGIÕES DA MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA. 2014. 181 p. Tese (Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde)- Fundação Oswaldo Cruz,
Belo Horizonte, 2014. Disponível em: <https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10043/2/Tese_BCM_DanielaCamargosCosta.pdf>. Acesso em: 06
nov. 2018

 COSTA, Fábio. Malaria. 2012. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/agearcan/malaria-plasmodium-89651889>. Acesso em: 06 nov. 2018.

 ANÁLISES confirmam transmissão de malária de macacos a humanos no Rio: Estudo conclui que espécie de parasita conhecida por
provocar doença em animais também pode afetar pessoas, no segundo relato de casos do tipo no mundo. 2017. Disponível em:
<https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/analises-confirmam-transmissao-de-malaria-de-macacos-humanos-no-rio-21770518>.
Acesso em: 06 nov. 2018

 GOVERNO, ESCOPO. PROPOSTA DE ELABORAÇÃO PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS: Malária. 2017.
Disponível em: <http://conitec.gov.br/images/Protocolos/propostaEscopo_PCDT_Malaria_enquete.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2018

 MALÁRIA: Atividades Médicas. 2018. Disponível em: <https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/malaria>. Acesso em:


06 nov. 2018

35
36

S-ar putea să vă placă și