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INTEGRANTES:

O Relativismo, Pragmatismo e seus Prolegômenos


• A princípio, o Relativismo e o Pragmatismo podem ser considerados como
vertentes das diversas variáveis presentes no Ceticismo. Essas vertentes
tanto podem assumir tanto o caráter científico e gnosiológico quanto o
aspecto epistemológico moderado em oposição tanto ao Dogmatismo,
quanto ao Ceticismo Absoluto em Górgias, ao Pirronismo – Pirro de Élis; e o
Neopirronismo – Michel de Montaigne, Renè Descartes, Blaise Pascal e
outros.

• De um certo modo, Relativismo e Pragmatismo são correntes filosóficas


representantes de um movimento que ao longo dos séculos desde a
Antiguidade, se preocupou mais com a “possibilidade” de conhecer ou
não a Verdade e mais ainda o modo como Sujeito e Objeto estabeleciam
– se em relação ao ato do conhecimento, ou seja, ambas as vertentes
céticas (conforme aperfeiçoamento teórico) são respostas aperfeiçoadas
do Ceticismo Relativo para cada um dos períodos históricos em que elas
se situaram.
As Doutrinas Céticas Relativas e suas concepções
• As Doutrinas Céticas abordam tanto o modo de como conhecemos as
coisas quanto a possibilidade de se conhecer (ou buscar, quando há) a
verdade daquilo que se está em busca, ou seja, a ação do ser humano
diante de um objeto pode abrir uma série de precedentes em favor do agir
científico e filosófico (cultural, social, existencial...)
• Em outras palavras: O que se busca é exatamente a indagação às e a
“durabilidade” argumentativa das verdades absolutas além de desafiar a
veracidade daquilo que se é estabelecido. Desse modo, coloca – se em
dúvida tudo aquilo que pode se apresentar “duvidoso” e requer uma
comprovação evidente colocando em cheque o real/irreal,
existência/inexistência, ser/não ser, realidade/virtualidade, estético/sintético
dentre outros.
• Mas, elas podem facilmente serem associadas “exclusivamente” aos
problemas de caráter ético. Uma de suas aplicações encontra – se no que
podemos dizer de “essência” do conhecimento
Relativismo e Subjetivismo
• Para Gilberto Cotrim (2012, p. 161) o Relativismo Entende que
não existem verdades absolutas, mas apenas verdades
relativas, que tem uma validade limitada a um certo tempo, a
um determinado espaço social, enfim, a um contexto histórico
etc;
• O Relativismo tem origens na Grécia Antiga e pode ser confundido
também com o Subjetivismo já que, paralelamente, esses dois conceitos
são de autoria dos filósofos sofistas no Século V a.C. – A diferença entre
eles está na validade do argumento verdadeiro.
• De acordo com Hessen (2012, p.36), o Subjetivismo “restringe a validade
da verdade ao sujeito que conhece e que julga. Este pode ser tanto o
sujeito individual ou o indivíduo humano quanto o sujeito genérico ou o
gênero humano”.
Relativismo e Subjetivismo: Diferenças

• “[...] O subjetivismo faz o conhecimento humano


depender de fatores que residem no sujeito
cognoscente. O relativismo enfatiza mais a
dependência que o conhecimento humano tem
de fatores externos. Como fatores externos
considera sobretudo a influência do meio
ambiente e do espírito da época, bem como a
pertinência a um determinado círculo cultural e
os fatores determinantes nele contidos. (HESSEN,
2012, p.37 grifos nossos)
• Alguns representantes do Relativismo:

a) Protágoras de Abdera (485 a.C. – 420 a.C.)


b) David Hume (1711-1776) – Relativismo Moral
c) Thomas Kuhn (1922-1996)
d) Richard Rorty (1931-2007)
e) Larry Laudan (1941 - )
f) Paul Feyerabend (1924-1994) – Relativismo Epistemológico
g) Imre Lakatos (1922-1974)
h) Willard Van Orman Quine (1908-2000)
O Relativismo em Protágoras

• Sua tese fundamental é expressa na conhecida proposição “πáντον κηρεμáτον μéτρον

áνθροποσ” (“pánton khremáton métron ánthropos”) ou “O homem é a medida de todas as coisas

das que são por aquilo que são e das que não são por aquilo que não são (princípio do homo

mensura)”. (REALE e ANTISERI, 2007, p.77) e seu critério único de verdade é o próprio homem enquanto

um ser individual e não está em algo supremo exterior ao homem (antropocentrismo epistemológico).

• A princípio, o Relativismo de Protágoras contemplava a interpretação e explicação da realidade a


partir dos aspectos fenomenológicos percebidos pela consciência individual no sentido de que todas
as coisas são da mesma maneira que nos aparece captadas pela percepção sensorial não possuindo
critérios a priori para tal, nem de algum elemento transcendente. Logo, cada indivíduo possui a
verdade enquanto “suas verdades” (Por isso o Subjetivismo)
O Relativismo em Protágoras
• O conhecimento é diretamente condicionado pelas circunstâncias dos quais o agente do
conhecimento encontra no ato de conhecer. Esse critério também é adotado em relação à busca
por uma verdade: É verdadeiro tudo aquilo que é circunstancial, ou seja, não há fontes primárias ou a
priori para o conhecimento verdadeiro e nem há razões que viabilizem sua busca, pois, como tudo
depende das circunstâncias, tudo é transitório, passageiro e temporal.

Fonte:
VEGETTI e FONESU, 2012, p.67
Pragmatismo
• Para Gilberto Cotrim (2012, p.162) entende-se por
Pragmatismo como “uma concepção dos humanos
como seres práticos, ativos e não apenas como seres
pensantes. Por isso, abandonam a pretensão de
alcançar a verdade, entendida como correspondência
entre o pensamento e a realidade. Para o
Pragmatismo, o conceito de verdade deve ser outro:
verdadeiro é aquilo que é útil, que dá certo, que serve
aos interesses das pessoas em sua vida prática.
• Nesse sentido, a verdade não seria a correspondência
do pensamento com o objeto, mas a correspondência
do pensamento com o objetivismo a ser atingido.”
Origens do Pragmatismo – Século XIX
• O Pragmatismo enquanto Filosofia fazem parte da Escola
Filosófica de Chicago (Estados Unidos) representando assim
a Filosofia norte-americana emergida nos fins do século XIX
e todo o século XX até os dias atuais. Do grego πράγμα
(prágma) que significa ação(HESSEN, 2012, p. 39)

• William James (1842-1910) é conhecido como o Pai do


Pragmatismo embora ele mesmo credita o surgimento
inicial do Pragmatismo (a ideia pragmatista) a Charles
Sanders Peirce (1839-1914) que fazia parte do Clube de
Metafísica (“Metaphysical Club” de Cambridge,
Massachusetts) sendo o líder deste grupo de estudos.
Pragmatismo
• Além de William James e Charles Sanders Peirce, são
representantes do Pragmatismo:
a)John Dewey (1859-1952)
b)George Herbert Mead (1863-1931)
c) Chauncey Wright (1830-1875)
d)Ferdinand Canning Scott Schiller (1964-1937)
e) Richard Rorty (1931-2007)
f) Susan Haack (1945-) Britânica crítica de Richard Rorty
William James – O Pai do Pragmatismo
• Em sua obra “O Pragmatismo”, William James ataca a Metafísica por
sempre entrar em disputa por algo que não levará a nenhum fim prático
ou tangível no que diz respeito ao resultado da disputa. Em suas palavras:

• “[...] O método pragmático é, primariamente, um método de


assentar disputas metafísicas que, de outro modo, se
estenderiam interminavelmente. É o mundo um ou muitos? –
predestinado ou livre? – material ou espiritual? [...] O método
pragmático nesses casos é tentar interpretar cada noção
traçando as suas consequências práticas respectivas. Que
diferença praticamente haveria para alguém se essa noção,
de preferência aquela outra fosse verdadeira? Se não pode ser
traçada nenhuma diferença prática qualquer, então as
alternativas significam praticamente a mesma coisa, e toda
disputa é vã.” (JAMES, p.44 grifos nossos)
William James e o Pragmatismo
• Por se tratar de um Empirismo Radical, a corrente pragmatista
parte do conceito sensista, ou seja, o conhecimento se dá pelos
sentidos a partir da experiência humana em contato com o seu
exterior.

• “O pragmatismo sustenta, ainda, que o único critério da


verdade é o sucesso. O pensamento encontra-se a serviço da
ação. As ideias não passam de ferramentas de que nos
utilizamos para agir: a ideia verdadeira é aquela que pega
melhor, que tem mais rendimento, que é mais eficaz.” (LOPES
et. al., 2014)
Um exemplo (quase) lógico
“As pessoas podem “Por que eu

Relativismo

Pragmatismo
mentir ou serem deveria saber se
falsas dependendo todas as pessoas
da situação, mas mentem ou não?
também podem
Que diferença faz
Hipótese

mentir ou serem
falsas para si
saber disso? Que
“Será que todas relevância tem
próprias. Você já se
as pessoas são perguntou do por esse
mentirosas e que as pessoas conhecimento
falsas?” mentem? Ou você para mim? Em que
nunca mentiu, nem isso me servirá no
fora falso um dia futuro?”
também?”
Referências
• COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofar. – São Paulo: Moderna, 2012
• HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. 3. ed. – São Paulo: Editora
WMF Martins Fontes, 2012
• JAMES, William. Pragmatismo e outros textos. 2ª edição. Trad. JorgeCaetano
da Silva e Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
• LOPES, Hálisson Rodrigo; PIRES , Gustavo Alves de Castro; PIRES, Carolina Lins
de Castro. Breves considerações sobre o pragmatismo. In: Âmbito Jurídico,
Rio Grande, XVII, n. 122, mar 2014. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14530>. Acesso
em out 2017
• REALE, Giovanni;ANTISERI, Dario. História da Filosofia Vol. I Filosofia Pagã
Antiga. 3. ed. - São Paulo: Paulus, 2007
• VEGETTI, Mario; FONESU, Luca. Filosofia Autori, Testi, Temi Letà: antica e
medievale. – Milano, Italia: Mondadori Education, 2012

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