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ARGUMENTAÇÃO E LÓGICA FORMAL

FILOSOFIA – 11º ANO


O que é a Lógica

• O termo "lógica" é derivado do


vocábulo grego logos que
significa "ideia", "palavra",
"razão" e "regularidade".

• A lógica foi criada por


Aristóteles, no século IV a.C.,
como uma ciência autónoma que
se dedica ao estudo dos atos do
pensamento - Conceito, Juízo,
Raciocínio, Demonstração- do
ponto de vista da sua estrutura
ou forma lógica, sem ter em
conta qualquer conteúdo
material.
Por volta do início do século XX a lógica sofreu uma
revolução, graças à aplicação das novas técnicas
matemáticas.
Na última metade do mesmo século encontrou
aplicações radicalmente novas e importantes na
computação e no processamento da informação.
IMPORTÂNCIA DA LÓGICA
• Ajuda-nos a adquirir competências que nos permitem avaliar a
validade dos argumentos que nos são oferecidos, ajudando a
desenvolver a autonomia e o espírito crítico.

• Proporciona-nos meios que possibilitam a organização coerente dos


pensamentos, desenvolvendo competências argumentativas e
demonstrativas, a fim de os podermos comunicar com rigor, coerência
e inteligibilidade.

• Nenhuma ciência pode prescindir da lógica pois que cada ciência


procura o conhecimento verdadeiro do seu objeto de estudo. Para
alcançar esse conhecimento e, sobretudo, para o transmitir com rigor e
coerência, o cientista deve obedecer aos princípios e às regras
lógicas. Nenhuma ciência pode prescindir de recorrer a essas regras,
sob pena de se tornar um discurso ininteligível.
INSTRUMENTOS LÓGICOS DO PENSAMENTO

CONCEITO
Representação mental, abstrata e geral, que
reúne os carateres comuns ao conjunto de
seres de uma espécie e os distingue dos
seres de uma espécie diferente.

TERMO: Expressão verbal do conceito.


INSTRUMENTOS LÓGICOS DO PENSAMENTO

O mesmo termo pode expressar diferentes conceitos


(compasso – instrumento de desenho / divisão de
tempo na musica)

O mesmo conceito pode ser expresso por termos


diferentes (diferentes línguas por exemplo):
Homem(Ser Humano)- Homem, hombre, homme
Rei – King, Roi, Ti(chinês)
Pão – Molete, Papo-seco
JUÍZO
Operação intelectual mediante a qual se estabelece uma
relação de concordância ou discordância entre
conceitos:

Marte é um planeta
Marte não é planeta
Ninguém é profeta na sua terra
A Terra anda à volta do Sol
PROPOSIÇÃO
A proposição é a expressão verbal do juízo.

As proposições são frases declarativas – afirmam ou negam algo.

Exprimem um valor de verdade - podem ser verdadeiras ou


falsas.
Não devemos confundir proposições com frases. Há vários
tipos de frases: declarativas, interrogativas, imperativas e
exclamativas.

Mas só as frases declarativas exprimem proposições.


EXEMPLOS DE FRASES QUE NÃO EXPRESSAM PROPOSIÇÕES

EXEMPLOS TIPO DE FRASE


Saia da minha frente! Frase imperativa.
Que belo jardim você tem! Frase exclamativa.
Quem sou eu? Frase interrogativa.
Farei o que me mandas fazer. Frase que traduz uma promessa.
Ajuda-me a transportar estes sacos. Frase que expressa um pedido.
Mas as frases seguintes exprimem proposições, porque
são declarativas e têm valor de verdade, isto é, são
verdadeiras ou falsas, ainda que, acerca de algumas,
não saibamos, neste momento, se são verdadeiras ou
falsas:

1. Braga é a capital de Portugal.


2. Braga é uma cidade minhota.
3. A neve é branca.
4. Há seres extraterrestres inteligentes.
RACIOCÍNIOS E ARGUMENTOS
Os raciocínios são encadeamentos (lógicos e coerentes) de juízos
e exprimem-se verbalmente em argumentos. Os argumentos
são válidos ou inválidos.

• Um argumento é um conjunto de proposições que utilizamos para


justificar (provar, dar razão, suportar) algo. A proposição que
queremos justificar tem o nome de conclusão; as proposições que
pretendem apoiar a conclusão ou a justificam têm o nome de premissas.
Exemplo
Premissa Todos os portugueses são europeus.
ANTECEDENTE
Premissa Os alentejanos são portugueses.
CONSEQUENTE Conclusão Logo, os alentejanos são europeus.

Indicador de
Nexo lógico
conclusão

Não se enquadram na categoria de «argumentos» aqueles que são


meros conjuntos de proposições sem qualquer conexão lógica entre si.

Exemplo
Um argumento tem subjacente uma
A praia é boa.
inferência ou raciocínio, uma operação
As cerejas fazem bem à saúde.
que efetua a transição lógica entre
Logo, as férias devem continuar.
proposições.
ARGUMENTO

Supõe alguém quer pedir aos pais um aumento da


"mesada". Como justifica este aumento? Recorrendo a
razões, não é? Dirá qualquer coisa como:
Os preços no bar da escola subiram; como eu lancho no
bar da escola, o lanche fica me mais caro. Portanto,
preciso de um aumento da "mesada".
Temos aqui um argumento, cuja conclusão é: "preciso de
um aumento da “mesada”. E como justifica esta
conclusão? Com a subida dos preços no bar da escola e
com o facto de lanchar no bar. Então, estas são as
premissas do argumento, são as razões utilizadas para
defender a conclusão.
VALIDADE E VERDADE
A Lógica não se ocupa com o conteúdo do pensamento
(significado das proposições que constituem o raciocínio) mas
com a sua forma (encadeamento das proposições) ou validade.

A validade é a coerência interna de um raciocínio. A validade diz-


nos que, num argumento dedutivo, se as premissas forem
verdadeiras, a conclusão terá que ser necessariamente
verdadeira.

Ex: Se for verdade que:


Todos as portuguesas são bonitas
A Maria é portuguesa
Logo a Maria é bonita
VALIDADE E VERDADE
Qualquer fatia de queijo é mais inteligente
do que um estudante de filosofia.

O meu gato é uma fatia de queijo.

Logo, o meu gato é mais inteligente do que


um estudante de filosofia.
Apesar de ser constituído por proposições falsas é um argumento
válido, apresenta uma estrutura formal coerente.
ARGUMENTOS SÓLIDOS OU BONS

Estamos perante um argumento sólido quando e só


quando:
1. o argumento é válido;
2. as premissas são de facto verdadeiras (e por
conseguinte, a conclusão também é verdadeira).
Argumentos cogentes
Contudo, a solidez também não é suficiente para que um argumento seja persuasivo.

Sócrates era filósofo.


Logo, Sócrates era filósofo.

Este argumento é válido, pois não é possível que a sua premissa seja verdadeira e a
sua conclusão seja falsa; e é sólido, pois é um facto histórico que Sócrates era um
filósofo.

Mas, apesar disso, não podemos dizer que nos foi apresentada uma boa razão para
acreditar na verdade desta conclusão. Afinal de contas, a única coisa que se fez foi
repetir a conclusão enquanto premissa.

Diz-se que um argumento é cogente quando, além de ser sólido, tem premissas mais
plausíveis (ou aceitáveis) do que a conclusão.
TIPOS DE ARGUMENTOS

DEDUÇÃO
Operação intelectual que, a partir de uma ou mais
premissas gerais tomadas como antecedente, chega a
uma conclusão ou consequente particular.

Todos os planetas giram à volta do Sol


Marte é um planeta
Logo, Marte gira à volta do Sol
TIPOS DE ARGUMENTOS
DEDUÇÃO
A validade de um argumento dedutivo depende
unicamente da forma lógica do argumento, ou
seja, da relação correta que se dá entre as
premissas e a conclusão (sejam estas de facto
verdadeiras ou não).

Todos os queijos são filósofos.


Alguns produtos do Jumbo são queijos.
Logo, alguns produtos do Jumbo são filósofos.
TIPOS DE ARGUMENTOS

INDUÇÃO
Operação intelectual que a partir de proposições ou
antecedentes particulares, chega a uma conclusão,
ou consequente, expressa por uma proposição
geral.

O ferro, o cobre e o zinco dilatam com o calor


O ferro, o cobre e o zinco são metais
Logo, todos os metais dilatam com o calor
TIPOS DE ARGUMENTOS

ANALOGIA

Operação intelectual que de certas semelhanças entre


objetos ou entre dois grupos de objetos, extrai novas
semelhanças.

O primeiro-ministro é semelhante a um capitão de um navio.


Como o capitão de um navio dispões de uma larga
autoridade relativamente ao equipamento e aos
passageiros;
Então, o primeiro-ministro deveria dispor também de uma
larga autoridade relativamente ao governo e aos cidadãos.
TIPOS DE ARGUMENTOS

ANALOGIA

Os resultados obtidos com este novo medicamento em


experiências feitas com animais foram positivos. Logo,
terão os mesmos resultados em seres humanos.

Nunca estudei para os testes e tiro positiva


Vou ter teste de filosofia
Não vou estudar
Vou ter positiva.
Lógica – O Estudo da Validade dos
Argumentos
Argumentos: Raciocínios que de uma determinada forma ligam
proposições.

Proposições: Frases declarativas com valor de verdade


(ou verdadeiras ou falsas).

As proposições que se pretende que A ideia ou tese que as premissas procuram


justifiquem uma tese ou ideia são as justificar ou defender é uma proposição
premissas. chamada conclusão.

Quando as premissas não defendem adequadamente a conclusão,


os argumentos não são válidos.

Dedutivos: a sua validade depende somente


da forma lógica.
Dois Grandes Tipos
de Argumentos indutivos: a sua validade depende da forma,
do conteúdo e do contexto da argumentação.
Lógica – O Estudo da Validade dos
Argumentos
Validade: É a relação que se dá entre o valor de verdade das
premissas e o valor de verdade da conclusão

Validade dedutiva: Um argumento Validade indutiva: Um argumento


dedutivo é válido quando a verdade indutivo é válido quando as suas
das premissas apropriadamente premissas nos dão fortes razões para
ligadas garante absolutamente a acreditar na verdade da conclusão,
verdade da conclusão. mas não a garantem absolutamente.

Objecto de estudo da lógica formal. Objecto de estudo da lógica informal tal


como outros argumentos não dedutivos.

Lógica Lógica
Aristotélica Proposicional
LÓGICA PROPOSICIONAL
ARGUMENTAÇÃO E LÓGICA FORMAL
VERDADE E FALSIDADE
A Lógica proposicional centra-se na proposição como
expressão linguística do juízo.

Verdade (V) e Falsidade (F) são os valores lógicos que


convêm às proposições tratadas na lógica. As
proposições são frases declarativas que têm valor de
verdade.
VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS
Cada proposição é substituída por um símbolo. As letra p, q, r,
que substituem as proposições, designam-se por variáveis
proposicionais.

Tomemos como exemplo o seguinte argumento:

Todo o homem é mortal


Sócrates é homem
Logo, Sócrates é mortal
VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS
Pode escrever-se:
p
q
___
\r

ou (pq)  r

em que:
p= Todo o homem é mortal
q= Sócrates é homem
r= Sócrates é mortal
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS
Existem dois tipos de proposições: as simples ou atómicas e as
complexas (compostas) ou moleculares:
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS
Proposições Exemplos

Afirmam ou negam Todos os rios correm.


Simples Categóricas sem restrições nem Os poetas não são
condições. arquitetos.

Afirmam ou negam Se viajo, então aprendo.


Condicionais sob determinadas Se não fores, então vou
condições. eu.

Afirmam ou negam Disjunção exclusiva:


Compostas em forma de Ou és sábio ou és
(complexas) ignorante.
alternativas que se
Disjuntivas excluem (disjunção
exclusiva) ou não Disjunção inclusiva:
(disjunção És inteligente ou boa
pessoa.
inclusiva).
CONETIVAS PROPOSICIONAIS
CONETIVAS PROPOSICIONAIS
Principais conetivas
Sinal gráfico Significado Operação lógica

 E, mas Conjunção

 Ou Disjunção inclusiva

 Ou … ou Disjunção exclusiva

~ ¬ Não, não é verdade Negação

 Se…então Condicional

 Se e só se Bicondicional
CONETIVAS PROPOSICIONAIS
A casa é amarela e está isolada p q (conjunção)

A casa é amarela ou está isolada pq (disjunção inclusiva)

Ou a casa é amarela ou está isolada pq (disjunção exclusiva)

~ p (negação)
A casa não é amarela

Se estiver sol, então irei à praia pq (condicional)

Se e só se estiver sol, irei à praia pq (bicondicional)


EXERCÍCIOS
FORMALIZE AS SEGUINTES FRASES:
1. Formalize as seguintes frases:
1. A eutanásia é permitida por lei se for praticada na Holanda.
2. A eutanásia deve ser permitida se, e só se, for aplicada a
doentes terminais.
3. Se Picasso é espanhol e está vivo, então não é pintor.
4. Picasso é espanhol e, se está vivo, então não é pintor.
5. Picasso é espanhol, mas não está vivo.
6. Picasso não está vivo, embora seja espanhol e pintor.
7. Se o professor não se despachar, chega tarde à escola e os
alunos têm folga.
8. Pedro e Inês amam-se.
1. A eutanásia é permitida por lei se for praticada na Holanda.
p: «A eutanásia é permitida por lei.»
q: «A eutanásia é permitida na Holanda.»

qp

2. A eutanásia deve ser permitida se, e só se, for aplicada a doentes


terminais.
p: «A eutanásia deve ser permitida.»
q: «A eutanásia é aplicada a doentes terminais.»

pq
3. Se Picasso é espanhol e está vivo, então não é pintor.
p: «Picasso é espanhol.»
q: «Picasso está vivo.»
r: «Picasso é pintor.»
(p  q)  ~r

4. Picasso é espanhol e, se está vivo, então não é pintor.


p: «Picasso é espanhol.»
q: «Picasso está vivo.»
r: «Picasso é pintor.»
p (q  ~r)
5. Picasso é espanhol, mas não está vivo.
p: «Picasso é espanhol.»
q: «Picasso está vivo.»
p  ~q

6. Picasso não está vivo, embora seja espanhol e pintor.


p: «Picasso está vivo.»
q: «Picasso é espanhol.»
r: «Picasso é pintor.»
~p  (q  r)
7. Se o professor não se despachar, chega tarde à escola e os alunos
têm folga.
p: «O professor despacha-se.»
q: «O professor chega tarde à escola.»
r: «Os alunos têm folga.»
~p  (q  r)

8. Pedro e Inês amam-se.


p: «Pedro ama Inês.»
q: «Inês ama Pedro.»
pq
NEGAÇÃO ~
NEGAÇÃO ~
Tomemos a seguinte proposição:
D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal – p

A sua negação será uma nova proposição representada por ~p

Não é verdade que D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de


Portugal
Ou
D. Afonso Henriques não foi o primeiro rei de Portugal
NEGAÇÃO
REGRA DA NEGAÇÃO: A negação é verdadeira se a
proposição inicial for falsa. É falsa se a proposição inicial for
verdadeira. (se p é verdadeira ~p é falsa: se p é falsa, ~p é
verdadeira)

p ~p

V F

F V
CONJUNÇÃO - 
CONJUNÇÃO - 
Considerando duas proposições simples

Está sol
A temperatura está amena

Podemos obter uma proposição complexa com a conectiva e (

Está sol e a temperatura está amena.


CONJUNÇÃO - 
REGRA DA CONJUNÇÃO: A conjunção é verdadeira se
todas as proposições forem verdadeiras. Basta que
uma proposição seja falsa para a conjunção ser falsa.

p q pq
V V
V F
F V
F F

Está sol e a temperatura está amena


CONJUNÇÃO - 
REGRA DA CONJUNÇÃO: A conjunção é verdadeira se
todas as proposições forem verdadeiras. Basta que
uma proposição seja falsa para a conjunção ser falsa.

p q pq
V V V
V F F
F V F
F F F

Está sol e a temperatura está amena


DISJUNÇÃO INCLUSIVA – 
DISJUNÇÃO INCLUSIVA 
O almoço é constituído por carne ou
por peixe
Hoje quero ir à praia ou ao cinema

Estas expressões traduzem


alternativas que não se excluem.
Podemos aceitar uma, outra ou ambas.
DISJUNÇÃO INCLUSIVA 
REGRA DA DISJUNÇÃO INCLUSIVA – A disjunção
inclusiva só é falsa quando as duas proposições
simples são falsas. Basta que uma proposição seja
verdadeira para que a disjunção seja verdadeira.
p q pq
V V
V F
F V
F F

O almoço é constituído por carne ou por peixe


DISJUNÇÃO INCLUSIVA 
REGRA DA DISJUNÇÃO INCLUSIVA – A disjunção
inclusiva só é falsa quando as duas proposições
simples são falsas. Basta que uma proposição seja
verdadeira para que a disjunção seja verdadeira.
p q pq
V V V
V F V
F V V
F F F

O almoço é constituído por carne ou por peixe


DISJUNÇÃO EXCLUSIVA 
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA 
Alguns autores entendem que pode ser
considerado um tipo menos comum de
disjunção: a chamada disjunção exclusiva.

António ou passa nos exames ou terá de repetir o


ano. pq

Em casos como estes as alternativas excluem-se,


pelo que podemos aceitar uma ou outra, mas
não ambas.
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA 
REGRA DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: A disjunção exclusiva
é verdadeira quando as proposições simples possuem valores
lógicos diferentes. É falsa quando as proposições são ambas
verdadeiras ou ambas falsas.
p q pq
V V
V F
F V
F F
António ou passa nos exames ou terá de repetir o ano
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA 
REGRA DA DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: A disjunção exclusiva
é verdadeira quando as proposições simples possuem valores
lógicos diferentes. É falsa quando as proposições são ambas
verdadeiras ou ambas falsas.
p q pq
V V F
V F V
F V V
F F F
António ou passa nos exames ou terá de repetir o ano
CONDICIONAL (IMPLICAÇÃO) 
CONDICIONAL (IMPLICAÇÃO) 
Se está sol, então a temperatura está amena. pq

O antecedente é condição bastante para que se verifique


o consequente, mas não única.
CONDICIONAL (IMPLICAÇÃO) 
REGRA DA CONDICIONAL (IMPLICAÇÃO) – A
implicação só é falsa quando o antecedente for
verdadeiro e o consequente for falso. Nos outros
casos, é sempre verdadeira.
p q pq
V V
V F
F V
F F
Se está sol, então a temperatura está amena.
CONDICIONAL (IMPLICAÇÃO) 
REGRA DA CONDICIONAL (IMPLICAÇÃO) – A
implicação só é falsa quando o antecedente for
verdadeiro e o consequente for falso. Nos outros
casos, é sempre verdadeira.
p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V
Se está sol, então a temperatura está amena.
BICONDICIONAL (EQUIVALÊNCIA) 
BICONDICIONAL (EQUIVALÊNCIA) 
Está sol – p
A temperatura está amena – q

Se, e somente se, está sol, a temperatura está amena.

pq
BICONDICIONAL (EQUIVALÊNCIA) 
REGRA DA BICONDICIONAL - Uma proposição
bicondicional é verdadeira se as proposições simples
forem ambas verdadeiras ou ambas falsas.
p q pq
V V
V F
F V
F F
Se, e somente se, está sol, a temperatura está amena.
BICONDICIONAL (EQUIVALÊNCIA) 
REGRA DA BICONDICIONAL - Uma proposição
bicondicional é verdadeira se as proposições simples
forem ambas verdadeiras ou ambas falsas.
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F V
Se, e somente se, está sol, a temperatura está amena.
NEGAÇÃO Deus não existe A negação é verdadeira se a
proposição inicial for falsa. É falsa se
a proposição inicial for verdadeira.

CONJUNÇÃO Sócrates é grego e filosofo Uma conjunção é verdadeira se, e só


se, as frases que a constituem forem
verdadeiras.

DISJUNÇÃO Sócrates é grego ou filósofo Uma disjunção (inclusiva) é falsa se,


INCLUSIVA e só se, as frases que a constituem
forem falsas.

DISJUNÇÃO Sócrates ou nasceu em Uma disjunção exclusiva é verdadeira


EXCLUSIVA Atenas ou em Roma se, e só se, as frases que a
constituem tiverem um diferente valor
de verdade.

CONDICIONAL Se tirar positiva a filosofia Uma condicional é falsa se, e só se, a


passo de ano. sua antecedente for verdadeira e a
consequente falsa.

BICONDICIONAL Passo de ano se, e só se, Uma bicondicional é verdadeira se, e


tirar positiva a filosofia. só se, as frases que a constituem
tiverem o mesmo valor de verdade
TABELAS DE VERDADE
TABELAS DE VERDADE

As tabelas de verdade são tabelas que podem formar-se


para determinar “mecanicamente” a verdade ou
falsidade de uma fórmula, uma vez conhecidos os
valores de verdade das fórmulas componentes.
(Ferrater Mora)
TABELAS DE VERDADE

 As tabelas de verdade indicam o valor de verdade de uma


proposição complexa na qual ocorre uma conectiva.

 Caso, numa proposição complexa, ocorra mais do que


uma conectiva, para sabermos o seu valor de verdade,
temos de fazer cálculos, aplicando sucessivamente as
tabelas de verdade.
TABELAS DE VERDADE
Ao construirmos uma tabela de verdade, para que todas as combinações possíveis
(circunstâncias ou casos) sejam tidas em consideração, importa saber:

• Se a fórmula for constituída por uma única proposição simples, teremos duas
combinações possíveis (2¹, isto é, dois valores de verdade – V e F – e uma proposição).
• Para as fórmulas constituídas por duas proposições simples, teremos quatro combinações
possíveis (2²).
• Quando a fórmula incluir três proposições simples, teremos oito combinações possíveis
(2³).
TABELAS DE VERDADE

 Consideremos o seguinte exemplo:


Se Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol,
então os adeptos espanhóis não apoiam os jogadores portugueses.

 Tradução da frase:
P – Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol.
Q – Os adeptos espanhóis apoiam os jogadores portugueses.

P → ¬Q
TABELAS DE VERDADE

P → ¬Q p q ~q pq

V V
Tabela da Negação
P ~P V F
V F
F V
F V

F F

Começamos por calcular ¬Q.


TABELAS DE VERDADE
Cálculo de ¬Q
P → ¬Q p q ~q pq

V V F
Tabela da Negação
P ~P
V F V
V F
F V
F V F

F F V
TABELAS DE VERDADE

Tabela da Condicional p q ~q pq

P Q PQ
V V V V V F
V F F
F V V V F V
F F V

Uma condicional é falsa se, e só F V F


se, a sua antecedente for
verdadeira e a consequente falsa.
F F V

Depois de ¬Q, calculamos P → ¬Q. Nesse cálculo, vamos considerar os valores de


verdade de P e de ¬Q.
TABELAS DE VERDADE
Cálculo de P → ¬Q

Tabela da Condicional
p q ~q pq
P Q PQ
V V V
V F F V V F F
F V V
F F V
V F V V
Uma condicional é falsa se, e só
se, a sua antecedente for F V F V
verdadeira e a consequente falsa.
F F V V
TABELAS DE VERDADE

P → ¬Q

P → ¬Q é verdadeira quando P é verdadeira e Q é falsa, quando P é falsa e Q é


verdadeira e quando P e Q são falsas.

P → ¬Q é falsa apenas quando P e Q são verdadeiras.

p q ~q pq

V V F F
V F V V
F V F V
F F V V
TABELAS DE VERDADE
«Se Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol, então
os adeptos espanhóis não apoiam os jogadores portugueses.»

A proposição complexa é falsa apenas quando


«Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol» e «Os
adeptos espanhóis apoiam os jogadores portugueses» são verdadeiras.

p q ~q pq

V V F F
V F V V
F V F V
F F V V
Quanto ao seu valor lógico, as proposições compostas
podem ser tautologias, contradições ou contingências.

TAUTOLOGIA CONTRADIÇÃO CONTINGÊNCIA

Proposições compostas Proposições compostas


que são verdadeiras, que são falsas, qualquer Proposições cuja
qualquer que seja o valor que seja o valor de verdade ou falsidade não
de verdade das verdade das proposições pode ser determinada,
proposições simples simples componentes, sendo que em algumas
componentes, isto é, é isto é, é falso em todas circunstâncias são
verdadeiro em todas as as circunstâncias. verdadeiras e, noutras,
circunstâncias. são falsas.
TAUTOLOGIAS
TAUTOLOGIAS OU VERDADES LÓGICAS – Proposições
que são sempre verdadeiras, quaisquer que sejam os valores
de verdade atribuídos às variáveis.

Exemplo:
p – João está inocente
q – Algumas provas são forjadas

[(pq)  ~q ]  ~p
Lê-se: Se o João está inocente, algumas provas são forjadas.
Nenhuma das provas é forjada. Logo, João não é inocente.
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V
V F
F V
F F

Negação de p Tabela da Negação


P ~P
~p - João não está inocente V F
F V
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F
V F F
F V V
F F V

Negação de p Tabela da Negação


P ~P
~p - João não está inocente V F
F V
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F
V F F
F V V
F F V

Negação de q Tabela da Negação


P ~P
~q – Nenhuma das provas é forjada V F
F V
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F
V F F V
F V V F
F F V V

Negação de q Tabela da Negação


P ~P
~q – Nenhuma das provas é forjada V F
F V
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F
V F F V
F V V F
F F V V
Tabela da Condicional
P Q PQ
(pq) – Se o João está inocente V V V

Algumas provas são forjadas V F F


F V V
F F V

A implicação ou condicional só é falsa quando o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F V
V F F V F
F V V F V
F F V V V
Tabela da Condicional
P Q PQ
(pq) – Se o João está inocente V V V

Algumas provas são forjadas V F F


F V V
F F V

A implicação ou condicional só é falsa quando o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F V
V F F V F
F V V F V
F F V V V

[(pq)  ~q
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas. Tabela da Conjunção
Nenhuma das provas é forjada.
P Q PQ
V V V
A conjunção é verdadeira se todas as proposições forem verdadeiras. V F F
F V F
Basta que uma proposição seja falsa para a conjunção ser falsa. F F F
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F V F
V F F V F F
F V V F V F
F F V V V V

[(pq)  ~q
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas. Tabela da Conjunção
Nenhuma das provas é forjada.
P Q PQ
V V V
A conjunção é verdadeira se todas as proposições forem verdadeiras. V F F
F V F
Basta que uma proposição seja falsa para a conjunção ser falsa. F F F
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F V F
V F F V F F
F V V F V F
F F V V V V

Tabela da Condicional
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas.
P Q PQ
Nenhuma das provas é forjada. V V V

Logo, João não é inocente. V F F


F V V
F F V
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F V F V
V F F V F F V
F V V F V F V
F F V V V V V

Tabela da Condicional
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas.
P Q PQ
Nenhuma das provas é forjada. V V V

Logo, João não é inocente. V F F


F V V
F F V
TAUTOLOGIAS
[(pq)  ~q ]  ~p

p q ~p ~q pq (pq)  ~q [(pq)  ~q ]  ~p


V V F F V F V
V F F V F F V
F V V F V F V
F F V V V V V
Se o João está inocente, algumas provas são
forjadas.
Nenhuma das provas é forjada.
Logo, João não é inocente.

A proposição é uma tautologia, pois é necessariamente verdadeira.


CONTRADIÇÕES
Contradições ou falsidades lógicas são proposições que são
sempre falsas, independentemente do valor de verdade das
proposições simples que as compõem.
Negam o principio lógico da não-contradição.

Exemplo: Não penso ou não existo, se e só se penso e existo.

(~p  ~q)  (p  q)
CONTRADIÇÕES
Perante esta afirmação, sabemos intuitivamente que é
contraditória. A tabela de verdade vem confirmá-lo.

p q ~p ~q (~p  ~q) pq (~p  ~q)  (p  q)


V V F F F V F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V V F F
CONTINGÊNCIAS
Proposições que podem ser verdadeiras em certos casos e falsas
noutros, dependendo do valor de verdade atribuído às
variáveis.

Exemplo: Se virem bons filmes e lerem bons livros, os jovens


ampliam a sua cultura.
Ou seja: (p  q)  r
CONTINGÊNCIAS
Se virem bons filmes e lerem bons livros, os jovens
ampliam a sua cultura.
(p  q)  r
p p r pq (p  q)  r
V V V V V
V F V F V
F V V F V
F F V F V
V V F V F
V F F F V
F V F F V
F F F F V
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
Podemos determinar a validade dedutiva de muitos
argumentos através de um certo tipo de tabelas de
verdade – os inspetores de circunstâncias.

Tudo o que temos de verificar é se alguma vez acontece


as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa,
coisa que não pode acontecer num argumento válido.

Se num inspetor de circunstâncias existir pelo menos


uma linha com todas as premissas verdadeiras e a
conclusão falsa, o argumento tem uma forma inválida.
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
Os empiristas não têm razão porque, se os empiristas tivessem
razão, o conhecimento matemático resultaria da experiência.
No entanto, o conhecimento matemático não resulta da
experiência.

p – os empiristas têm razão


q – o conhecimento matemático resulta da experiência

[(pq)  ~q ]  ~p
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS

[(pq)  ~q ]  ~p

p q pq ~q \ ~p
V V
V F
F V
F F
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS

[(pq)  ~q ]  ~p

p q pq ~q \ ~p
V V V
V F F
F V V
F F V
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS

[(pq)  ~q ]  ~p

p q pq ~q \ ~p
V V V F
V F F V
F V V F
F F V V
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS

[(pq)  ~q ]  ~p

p q pq ~q \ ~p
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS

[(pq)  ~q ]  ~p

p q pq ~q \ ~p
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V
O argumento é válido. Em nenhuma
circunstância tem premissas verdadeiras e
conclusão falsa.
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
Se os empiristas têm razão, o conhecimento é incerto. Ora, é
verdade que o conhecimento é incerto. Por isso, os empiristas
têm razão.

p – os empiristas têm razão


q – o conhecimento é incerto

[(pq)  q ]  p
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS

[(pq)  q ]  p

p q pq q \p
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F
O argumento é inválido. Na terceira linha tem
premissas verdadeiras e conclusão falsa.
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA
MODUS PONENS (MODO DE POR – MODO POSITIVO

Dá-se a afirmação do antecedente.

Se o Pedro fala (antecedente), existe. (consequente)


Ora, o Pedro fala. (Afirmação do antecedente)
Logo, existe.

Formalizando: [(pq)  p ]  q
FALÁCIA DO MODUS PONENS

Falácia: Do latim fallere – enganar. Raciocínio errado


com aparência de verdadeiro.
Quando uma falácia é cometida intencionalmente,
trata-se de um sofisma.
Quando se comete o erro involuntariamente, comete-
se um paralogismo.
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe.
Ora, o Pedro existe.
Logo, fala.

[(pq)  q ]  p

Este raciocínio é falacioso, pois pelo facto de o Pedro existir, não


quer dizer que o Pedro fale. Afirma-se o consequente e não o
antecedente.
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p  q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p

p q pq q \p
V V
V F
F V
F F
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p  q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p

p q pq q \p
V V V
V F F
F V V
F F V
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p  q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p

p q pq q \p
V V V V
V F F F
F V V V
F F V F
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p  q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p

p q pq q \p
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p  q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p

p q pq q \p
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F
O inspetor de circunstâncias prova que o argumento é falacioso
FALÁCIA DO MODUS PONENS
O Ernesto está a renovar a instalação elétrica da sua casa. Está
prestes a tocar num fio quando, de súbito se pergunta se terá
desligado a corrente e faz o seguinte raciocínio: “Se a corrente
estiver desligada, então a luz não se acenderá. A luz não
acende. Logo a corrente está desligada.” Confiante de que
estará em segurança, o Ernesto toca no fio e apanha um
choque. Afinal, a lâmpada estava fundida! (Adaptado do texto
de Stephen Law, Filosofia, ed. Civilização, pág. 204)
É claro que se o Ernesto conhecesse as formas válidas e inválidas
dos argumentos condicionais, saberia que o seu argumento é
incorreto do ponto de vista formal. Na verdade, trata-se da
falácia da afirmação da consequente e a conclusão a que ele
chegou é, obviamente, falsa.
MODUS TOLLENS (MODO DE TIRAR – MODO NEGATIVO)

Dá-se a negação do consequente.

Se chove (antecedente), o chão fica molhado.


(consequente)
Ora, o chão não está molhado. (negação do
consequente)
Logo, não chove.

[(pq)  ~q ]  ~p
FALÁCIA DO MODUS TOLLENS
Se chove, o chão fica molhado.
Ora, não chove.
Logo, o chão não está molhado.

[(pq)  ~p ]  ~q
Pelo facto de não chover, não significa que o
chão não esteja molhado. Nega-se o
antecedente e não o consequente.
FALÁCIA DO MODUS TOLLENS
1. Se fores atingido por um carro quando tiveres 6 anos,
morres jovem. Mas não foste atingido por um carro
aos 6 anos. Portanto, não vais morrer jovem. (Claro
que ele poderia ser atingido por um comboio com a
idade de 6 anos e, nesse caso, morria jovem)
2. Se estou em Faro, então estou no Algarve. Não estou
em Faro. Logo, não estou no Algarve. (Mas pode estar
em Olhão...)
CONTRAPOSIÇÃO
Tanto podemos inferir a segunda proposição a partir da
primeira, como inferir a primeira proposição a partir
da segunda.

p  q \ ~q  ~p

Se Deus existe, a vida faz sentido.


Logo, a vida não faz sentido, se Deus não existe.
SILOGISMO HIPOTÉTICO
Se uma proposição implica uma segunda e esta, por sua
vez, implica uma terceira, então a primeira implica
igualmente a terceira.

Se a justiça é respeitada, então os cidadãos cumprem a


lei.
Se os cidadãos cumprem a lei, então há paz.
Logo, se a justiça é respeitada, então há paz.

(p  q)  (q  r)  (p  r)
SILOGISMO DISJUNTIVO
O silogismo disjuntivo apresenta a primeira premissa com duas alternativas que se
excluem. Se na segunda premissa se aceita uma delas, tem de se negar, na
conclusão, a outra alternativa; se se começa por negar uma alternativa, tem de se
aceitar a outra, na conclusão.

Sócrates é grego ou é romano.


Sócrates é grego.
Logo, Sócrates não é romano.
[(p  q)  p]  ~q

Sócrates ou é grego, ou romano.


Sócrates não é romano.
Logo, Sócrates é grego.
[(p  q)  ~q]  p
LEIS DE MORGAN
~(p  q) \ ~p  ~q

Negar um disjunção é o mesmo que negar p e negar q

~(p  q) \ ~p  ~q

Negar uma conjunção é o mesmo que negar p ou negar q


FIM

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