Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CONCEITO
Representação mental, abstrata e geral, que
reúne os carateres comuns ao conjunto de
seres de uma espécie e os distingue dos
seres de uma espécie diferente.
Marte é um planeta
Marte não é planeta
Ninguém é profeta na sua terra
A Terra anda à volta do Sol
PROPOSIÇÃO
A proposição é a expressão verbal do juízo.
Indicador de
Nexo lógico
conclusão
Exemplo
Um argumento tem subjacente uma
A praia é boa.
inferência ou raciocínio, uma operação
As cerejas fazem bem à saúde.
que efetua a transição lógica entre
Logo, as férias devem continuar.
proposições.
ARGUMENTO
Este argumento é válido, pois não é possível que a sua premissa seja verdadeira e a
sua conclusão seja falsa; e é sólido, pois é um facto histórico que Sócrates era um
filósofo.
Mas, apesar disso, não podemos dizer que nos foi apresentada uma boa razão para
acreditar na verdade desta conclusão. Afinal de contas, a única coisa que se fez foi
repetir a conclusão enquanto premissa.
Diz-se que um argumento é cogente quando, além de ser sólido, tem premissas mais
plausíveis (ou aceitáveis) do que a conclusão.
TIPOS DE ARGUMENTOS
DEDUÇÃO
Operação intelectual que, a partir de uma ou mais
premissas gerais tomadas como antecedente, chega a
uma conclusão ou consequente particular.
INDUÇÃO
Operação intelectual que a partir de proposições ou
antecedentes particulares, chega a uma conclusão,
ou consequente, expressa por uma proposição
geral.
ANALOGIA
ANALOGIA
Lógica Lógica
Aristotélica Proposicional
LÓGICA PROPOSICIONAL
ARGUMENTAÇÃO E LÓGICA FORMAL
VERDADE E FALSIDADE
A Lógica proposicional centra-se na proposição como
expressão linguística do juízo.
ou (pq) r
em que:
p= Todo o homem é mortal
q= Sócrates é homem
r= Sócrates é mortal
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS
Existem dois tipos de proposições: as simples ou atómicas e as
complexas (compostas) ou moleculares:
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS
Proposições Exemplos
E, mas Conjunção
Ou Disjunção inclusiva
Ou … ou Disjunção exclusiva
Se…então Condicional
Se e só se Bicondicional
CONETIVAS PROPOSICIONAIS
A casa é amarela e está isolada p q (conjunção)
~ p (negação)
A casa não é amarela
qp
pq
3. Se Picasso é espanhol e está vivo, então não é pintor.
p: «Picasso é espanhol.»
q: «Picasso está vivo.»
r: «Picasso é pintor.»
(p q) ~r
p ~p
V F
F V
CONJUNÇÃO -
CONJUNÇÃO -
Considerando duas proposições simples
Está sol
A temperatura está amena
p q pq
V V
V F
F V
F F
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F F
pq
BICONDICIONAL (EQUIVALÊNCIA)
REGRA DA BICONDICIONAL - Uma proposição
bicondicional é verdadeira se as proposições simples
forem ambas verdadeiras ou ambas falsas.
p q pq
V V
V F
F V
F F
Se, e somente se, está sol, a temperatura está amena.
BICONDICIONAL (EQUIVALÊNCIA)
REGRA DA BICONDICIONAL - Uma proposição
bicondicional é verdadeira se as proposições simples
forem ambas verdadeiras ou ambas falsas.
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F V
Se, e somente se, está sol, a temperatura está amena.
NEGAÇÃO Deus não existe A negação é verdadeira se a
proposição inicial for falsa. É falsa se
a proposição inicial for verdadeira.
• Se a fórmula for constituída por uma única proposição simples, teremos duas
combinações possíveis (2¹, isto é, dois valores de verdade – V e F – e uma proposição).
• Para as fórmulas constituídas por duas proposições simples, teremos quatro combinações
possíveis (2²).
• Quando a fórmula incluir três proposições simples, teremos oito combinações possíveis
(2³).
TABELAS DE VERDADE
Tradução da frase:
P – Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol.
Q – Os adeptos espanhóis apoiam os jogadores portugueses.
P → ¬Q
TABELAS DE VERDADE
P → ¬Q p q ~q pq
V V
Tabela da Negação
P ~P V F
V F
F V
F V
F F
V V F
Tabela da Negação
P ~P
V F V
V F
F V
F V F
F F V
TABELAS DE VERDADE
P Q PQ
V V V V V F
V F F
F V V V F V
F F V
Tabela da Condicional
p q ~q pq
P Q PQ
V V V
V F F V V F F
F V V
F F V
V F V V
Uma condicional é falsa se, e só
se, a sua antecedente for F V F V
verdadeira e a consequente falsa.
F F V V
TABELAS DE VERDADE
P → ¬Q
p q ~q pq
V V F F
V F V V
F V F V
F F V V
TABELAS DE VERDADE
«Se Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol, então
os adeptos espanhóis não apoiam os jogadores portugueses.»
p q ~q pq
V V F F
V F V V
F V F V
F F V V
Quanto ao seu valor lógico, as proposições compostas
podem ser tautologias, contradições ou contingências.
Exemplo:
p – João está inocente
q – Algumas provas são forjadas
[(pq) ~q ] ~p
Lê-se: Se o João está inocente, algumas provas são forjadas.
Nenhuma das provas é forjada. Logo, João não é inocente.
TAUTOLOGIAS
[(pq) ~q ] ~p
A implicação ou condicional só é falsa quando o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.
TAUTOLOGIAS
[(pq) ~q ] ~p
A implicação ou condicional só é falsa quando o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.
TAUTOLOGIAS
[(pq) ~q ] ~p
[(pq) ~q
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas. Tabela da Conjunção
Nenhuma das provas é forjada.
P Q PQ
V V V
A conjunção é verdadeira se todas as proposições forem verdadeiras. V F F
F V F
Basta que uma proposição seja falsa para a conjunção ser falsa. F F F
TAUTOLOGIAS
[(pq) ~q ] ~p
[(pq) ~q
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas. Tabela da Conjunção
Nenhuma das provas é forjada.
P Q PQ
V V V
A conjunção é verdadeira se todas as proposições forem verdadeiras. V F F
F V F
Basta que uma proposição seja falsa para a conjunção ser falsa. F F F
TAUTOLOGIAS
[(pq) ~q ] ~p
Tabela da Condicional
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas.
P Q PQ
Nenhuma das provas é forjada. V V V
Tabela da Condicional
Se o João está inocente, algumas provas são forjadas.
P Q PQ
Nenhuma das provas é forjada. V V V
(~p ~q) (p q)
CONTRADIÇÕES
Perante esta afirmação, sabemos intuitivamente que é
contraditória. A tabela de verdade vem confirmá-lo.
[(pq) ~q ] ~p
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
[(pq) ~q ] ~p
p q pq ~q \ ~p
V V
V F
F V
F F
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
[(pq) ~q ] ~p
p q pq ~q \ ~p
V V V
V F F
F V V
F F V
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
[(pq) ~q ] ~p
p q pq ~q \ ~p
V V V F
V F F V
F V V F
F F V V
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
[(pq) ~q ] ~p
p q pq ~q \ ~p
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
[(pq) ~q ] ~p
p q pq ~q \ ~p
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V
O argumento é válido. Em nenhuma
circunstância tem premissas verdadeiras e
conclusão falsa.
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
Se os empiristas têm razão, o conhecimento é incerto. Ora, é
verdade que o conhecimento é incerto. Por isso, os empiristas
têm razão.
[(pq) q ] p
INSPETORES DE CIRCUNSTÂNCIAS
[(pq) q ] p
p q pq q \p
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F
O argumento é inválido. Na terceira linha tem
premissas verdadeiras e conclusão falsa.
FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA
MODUS PONENS (MODO DE POR – MODO POSITIVO
Formalizando: [(pq) p ] q
FALÁCIA DO MODUS PONENS
[(pq) q ] p
p q pq q \p
V V
V F
F V
F F
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p
p q pq q \p
V V V
V F F
F V V
F F V
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p
p q pq q \p
V V V V
V F F F
F V V V
F F V F
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p
p q pq q \p
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F
FALÁCIA DO MODUS PONENS
Se o Pedro fala, existe. p q
Ora, o Pedro existe. q
Logo, fala. \p
p q pq q \p
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F
O inspetor de circunstâncias prova que o argumento é falacioso
FALÁCIA DO MODUS PONENS
O Ernesto está a renovar a instalação elétrica da sua casa. Está
prestes a tocar num fio quando, de súbito se pergunta se terá
desligado a corrente e faz o seguinte raciocínio: “Se a corrente
estiver desligada, então a luz não se acenderá. A luz não
acende. Logo a corrente está desligada.” Confiante de que
estará em segurança, o Ernesto toca no fio e apanha um
choque. Afinal, a lâmpada estava fundida! (Adaptado do texto
de Stephen Law, Filosofia, ed. Civilização, pág. 204)
É claro que se o Ernesto conhecesse as formas válidas e inválidas
dos argumentos condicionais, saberia que o seu argumento é
incorreto do ponto de vista formal. Na verdade, trata-se da
falácia da afirmação da consequente e a conclusão a que ele
chegou é, obviamente, falsa.
MODUS TOLLENS (MODO DE TIRAR – MODO NEGATIVO)
[(pq) ~q ] ~p
FALÁCIA DO MODUS TOLLENS
Se chove, o chão fica molhado.
Ora, não chove.
Logo, o chão não está molhado.
[(pq) ~p ] ~q
Pelo facto de não chover, não significa que o
chão não esteja molhado. Nega-se o
antecedente e não o consequente.
FALÁCIA DO MODUS TOLLENS
1. Se fores atingido por um carro quando tiveres 6 anos,
morres jovem. Mas não foste atingido por um carro
aos 6 anos. Portanto, não vais morrer jovem. (Claro
que ele poderia ser atingido por um comboio com a
idade de 6 anos e, nesse caso, morria jovem)
2. Se estou em Faro, então estou no Algarve. Não estou
em Faro. Logo, não estou no Algarve. (Mas pode estar
em Olhão...)
CONTRAPOSIÇÃO
Tanto podemos inferir a segunda proposição a partir da
primeira, como inferir a primeira proposição a partir
da segunda.
p q \ ~q ~p
(p q) (q r) (p r)
SILOGISMO DISJUNTIVO
O silogismo disjuntivo apresenta a primeira premissa com duas alternativas que se
excluem. Se na segunda premissa se aceita uma delas, tem de se negar, na
conclusão, a outra alternativa; se se começa por negar uma alternativa, tem de se
aceitar a outra, na conclusão.
~(p q) \ ~p ~q