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BOVINOS, EQUINOS E BUBALINOS

Roteiro de Aulas

Rondon T. Yamane B. de Souza


Zootecnista
Produção de Ruminantes
1. Bovino de Corte
• Origem, história e classificação
• Principais raças e cruzamentos
• Sistemas de produção de bovinos
• Construções e equipamentos
• Nutrição
• Reprodução
• Cria, recria e engorda
• Melhoramento genético
• Sanidade
Produção de Ruminantes
2. Bovinos de Leite
• Introdução a bovinocultura de leite
• Classificação, definições e raças
• Instalações e equipamentos
• Nutrição
• Manejo de gado de leite
• Praticas de ordenha
Procedimentos Metodológicos de
Ensino
• Aulas expositivas
• Trabalhos individuais e em grupos
• Aulas Práticas
Avaliação
• 2 Provas dissertativas
• Seminários em grupo
• Relatórios de aula prática
• Participação nas aulas teórico/prática
EXTERIOR DOS BOVINOS
EXTERIOR DOS BOVINOS
O corpo dos bovinos pode ser dividido em:

Cabeça: nuca, fronte, testa, marrafa, chanfro, garganta, boca, focinho, cifres,
orelhas, olhos, bochechas, narinas, ganachas e mandíbula.
Pescoço: bordo superior e inferior, tábua direita e esquerda, goteira da jugular e
barbela.
Tronco: cernelha, cupim, dorso, lombo, ancas, garupa, cauda, ânus, períneo,
peito, axilas, costados, flancos, ventre, virilha, umbigo, bolsa escrotal, úbere,
prepúcio, vulva.
Membros anteriores (mãos): pá, braço, antebraço, joelho, canela, boleto,
quartela, coroa, casco.
Membros posteriores (pés): coxa, perna, jarrete, canela, boleto, quartela,
coroa e casco.
Anatomia do exterior
10 8
11
13 12
14 9 1
4
15 7 6 2

5
17 3 32
26
16 19
18 33
20 25 30
28 31
21 27 29 34
22
23
36 35
24

1 inserção da cauda 10 chifre 19 braço 28 bainha


2 garupa 11 marrafa 20 antebraço 29 escroto
3 coxa 12 fronte 21 joelho 30 perna
4 anca 13 orelha 22 canela 31 jarrete
5 flanco 14 chanfro 23 boleto 32 culote
6 lombo 15 ganacha 24 quartela 33 cauda
7 dorso 16 barbela 25 cilhadouro 34 vassoura
8 cupim 17 paleta 26 costado 35 sobreunha
9 pescoço 18 peito 27 prepúcio 36 casco
A origem e classificação dos
Bovinos
Raças Base
A origem e classificação dos Bovinos
A origem e classificação dos Bovinos

Gado de Corte Gado de Leite


A origem e classificação dos Bovinos

Bos indicus Bos taurus


BLOND D'AQUITAINE
BLOND D'AQUITAINE

• A raça Blonde se formou no sudoeste da França na década de


60
• Sua pelagem é semelhante a cor de trigo, variando do claro ao
mais escuro com auréolas mais claras ao redor dos olhos e do
dorso, na parte interna dos músculos, no ventre e nas canelas.

Principais características: rusticidade - fácil adaptação ao clima


tropical; facilidade no parto; bom desenvolvimento corporal e alta
capacidade de conversão alimentar. A boa musculosidade, pouca
gordura e ótima carcaça - outras características presentes na
Raça - são origem do trabalho de tração feito pelas raças que a
formaram.
HEREFORD
HEREFORD

• A raça Hereford tem registros de origem no condado inglês do


mesmo nome, há mais de 150 anos.
•Com sua pelagem vermelha; apresenta cabeça, região inferior e
extremidade da cauda, brancas.
•No Brasil, o primeiro exemplar chegou em 1906 trazido por
Laurindo Brasil, de Bagé (RS).
•Principais características: são animais com esqueleto forte e boa
massa muscular. Quando mantido em boas condições alimentares,
chegam ao peso ideal de abate entre 20 e 26 meses, na média.
Apresenta também adaptação aos mais diversos ambientes e
sistemas de produção, graças a docilidade e rusticidade, aos altos
índices de fertilidade e de rendimento de carcaça - quando
favorecidos com manejo e alimentação adequados.
CHAROLÊS
CHAROLÊS

• A história do Charolês começa com um gado nativo de cor creme


que habitava a comarca de Charolais (pronuncia-se "charolês"), na
região central da França.
•Principais características: são bovinos grandes e pesados, com
amplas massas musculares e alto rendimento de carcaça. A pelagem
é branca ou creme (amarelo claro), com reflexos amarelados. A pele
não é pigmentada, nem tampouco as mucosas, o focinho, os cascos
e os chifres, sendo ideal para o clima temperado. A pele é solta, de
espessura média, com pêlo suave, de comprimento mediano e, às
vezes, com aspecto lanoso. Os chifres nascem lateralmente,
encurvando-se para frente e para cima na extremidade.
As vacas pesam entre 800-900 kg, com recordes acima de 1.100kg;
os touros entre 1.100 e 1.250 kg, com recordes acima de 1.500 kg. A
raça se destaca por sua estrutura óssea e muscular, rendimento de
carcaça e precocidade no cruzamento e no abate.
CARACU
CARACU

• A primeira entrada destes animais ocorreu em 1534 em São Vicente (SP).


•Foram criados durante vários séculos enfrentando todos os tipos de
dificuldades como alimentação escassa, doenças, clima forte e parasitas.

O que mais chama a atenção na raça, por ser de origem européia, é a


extraordinária adaptação ao clima tropical e sub tropical. A seleção natural
provocou modificações anatômicas e fisiológicas que lhe proporcionaram
as características a seguir:
- pelo curto; resistência ao calor; resistência a endo e ectoparasitos;
- facilidade de locomoção (bons aprumos);
- cascos resistentes, tanto para duros quanto encharcados;
- umbigo curto e sem prolapso prepúcio; capacidade de digerir fibras
grosseiras;
- facilidade de parto.
A raça caracu é de dupla aptidão (carne x leite) e pode ser aproveitada por
suas potencialidades em sistemas de produção, revertendo investimento
em bons lucros.
BRANGUS
BRANGUS

• A raça Brangus foi desenvolvida simultaneamente nos Estados


Unidos, Austrália, Argentina e Brasil, para atender a demanda de
um bovino plenamente adaptado às regiões mais difíceis para o
gado europeu. As primeiras pesquisas e experimentos no Brasil
datam de 1945, na EMBRAPA - Bagé/RS

Principais características: o Brangus é o resultado da união das


características predominantes no Aberdeen Angus, tais como
qualidade de carcaça, pigmentação, fertilidade e precocidade;
com as do Zebu - adaptação e rusticidade.
BRAHMAN
BRAHMAN

• Em 1915, começou a seleção de Brahman, quando W. J. Hudgins


comprou 40 fêmeas aneloradas descendentes de animais
importados da Índia. 0 grande impulso, no entanto, aconteceu
quando os Estados Unidos realizaram duas importações de Zebu
do Brasil, em 1923 e 1924
• Com raízes no próprio Brasil, a raça - que apresenta dois tipos de
pelagem: branca e vermelha - conta agora com mais de 100 anos
de desenvolvimento, com tecnologia genética voltada para
produtividade, e aprimorada nos Estados Unidos.

Principais características: o Brahman é considerado de tamanho


intermediário entre as raças de corte. Os touros pesam,
geralmente, de 720 a 990 quilos, e as vacas de 450 a 630 quilos,
em média. Os bezerros são pequenos no nascimento, pesando de
30 a 40 quilos, mas crescem muito rapidamente.
GIR
GIR

• Criada em estado de pureza nas regiões indianas de Rayputana


e Baroda em maior escala, mas também perfeitamente pura nas
terras férteis das montanhas de Gir, ao Sul de Katiawar, a raça gir
foi alvo de interesse logo de início para os importadores brasileiros
• Com caracterização racial bastante peculiar, o gir se distingue
pela pelagem vermelha ou amarela em combinações típicas da
raça: gargantilha, chitada, rosilha e moura, sempre sobre pele
bem pigmentada.
• Considerada em sua própria região de origem como de dupla
aptidão (trabalho e leite), a raça manteve e aprimorou seus
atributos econômicos no Brasil.
TABAPUÃ
TABAPUÃ

• A história do tabapuã tem por volta de 1907, quando José Gomes


Louza, da região de Leopoldo Bulhões, Goiás, adquiriu vários
reprodutores indianos de importação.
• O tabapuã vem sendo criado com sucesso em quase todos os
Estados do Brasil. É a raça zebuína que mais cresceu nos últimos 10
anos .
• Não é apenas o ganho de peso que entusiasma os criadores, mas as
diversas qualidades dos animais, tais como a docilidade, fertilidade,
precocidade reprodutiva, boa conformação frigorífica e uma excelente
habilidade materna, ou seja, vacas precoces, férteis e amorosas que
criam bem os seus bezerros, os quais atingem melhores pesos na
desmama dentre todas as raças zebuínas. É altamente produtivo no
regime de confinamento e de semi-confinamento.
LIMOUSIN
LIMOUSIN

• É nativa da província de Lemosin, ou Limousin, no sudoeste da


França.
• Eram utilizados para tração animal, até que passaram a ser
melhorados no final do século XIX.
• A pelagem é de coloração amarelo-claro, com áreas mais claras em
torno dos olhos e do focinho, ventre, períneo e extremidades dos
membros. O corpo é ligeiramente maior que o dos demais bovinos
franceses, pois foi selecionado para dupla aptidão (carne e trabalho).

• São animais eficientes, de crescimento rápido, grande massa


muscular, com alto poder fecundante e de rendimento de carcaça. As
fêmeas pesam entre 550-750 kg; os touros entre 950 e 1.200 kg. No
Brasil, o recorde é de "Ecu" com 1.517 kg, aos 48 meses.
MARCHIGIANA
MARCHIGIANA

• Os bovinos da raça Marchigiana têm origem muito antiga. Originários das


raças podólicas, foram introduzidos na Itália depois do século V d.c.,
juntamente com os povos bárbaros que, depois da queda do Império
Romano, invadiram a região de Marche.
• O bovino Marchigiana - de pelagem branca - se caracteriza pela sua
elevada capacidade de ganho de peso (os indivíduos adultos podem
superar o peso de 1.200 Kg nos touros e 700 Kg nas vacas), com
adequado acabamento de carcaça, altas taxas de fertilidade, rusticidade,
sendo uma das características mais marcantes a tolerância ao calor. Os
animais nascem em média com 42 Kg de peso ao nascer e estão aptos à
reprodução à partir dos 16 meses para fêmeas e 18 meses para os
machos.
NELORE
NELORE

• De origem indiana, o Nelore destaca-se pela rusticidade. O segundo tipo


de gado zebu na Índia, é constituído por um importante grupo de raças,
dentre as quais se sobressaem a Hariana e a Angole, entre nós
considerada por Nelore.
• No Brasil, a Nelore é, essencialmente, uma raça produtora de carne.
• são a pelagem branca ou cinza-clara, a cara estreita em forma de
ataúde, arcadas orbitárias não salientes e perfil ligeiramente convexo. Os
chifres são normalmente curtos e por vezes grossos: distingue-se,
também, pelas orelhas curtas ou de tamanho médio. É um gado, de modo
geral, médio/grande.
BBB OU BLANC BELGIAN BLUE
BBB OU BLANC BELGIAN BLUE

• Principais características: de uma raça originalmente mista, o Branco-


Azul Belga - como também é conhecida a Belgian-Blue - tornou-se uma
verdadeira produtora de carne cujas qualidades principais são: o
desenvolvimento extraordinário de musculatura, a qualidade da carne
(tenra), o formato, a precocidade, a eficiência alimentar, a docilidade, a
uniformidade e as aptidões maternas.

• Apresenta pelagem: toda branca; azul (ou melhor grisalho-azul), e o


preto (grisalho-preto). Estes 3 fenótipos de pelagem correspondem à
segregação de um par de genes herdados da Shorthorn. Destes três
fenótipos de cor, o preto é o menos apreciado pelos criadores; daí a sua
freqüência ser mais fraca comparada com a do branco e do azul.
Bos indicus
GUZERÁ

Características raciais
• animais de grande porte, pelagem
variando de cinza claro a cinza escuro;
• cabeça curta e larga, fronte quase plana,
chifres grandes, de cor escura e em forma de lira.
• orelhas médias e largas, com as pontas arredondadas.
• focinho preto e narinas dilatadas.
• pescoço curto e grosso, com barbela discretamente desenvolvida.
• corpo amplo e relativamente comprido, cupim de tamanho médio, costelas
bem arqueadas, flancos profundos, bainha e prepúcio bastante reduzidos.
• lombo reto e horizontal, garupa comprida e inclinada, bons aprumos,
cascos pretos, vulva preta e pele macia.
• aptidão mista
Bos indicus
GIR

Características raciais
• animais de porte médio, com coloração
muito variável
• cabeça de comprimento médio, com
perfil ultra convexo, em forma de ogiva;
• cifres médios, grossos na base, escuros, saindo para baixo ou para trás;
• orelhas longas, finas e pendentes.
• focinho preto e largo, com narinas dilatadas e afastadas.
• corpo amplo, relativamente comprido, perto largo e saliente, cupim
volumoso, lombo e dorso largos e horizontais, umbigo, bainha e prepúcio
relativamente compridos.
• cascos pretos e escuros, vulva desenvolvida de cor preta.

• aptidão mista.
Bos taurus

JERSEY HOLANDÊS CANCHIN

ANGUS MARCHIGIANA CARACU


Cortes de carnes
Principais cortes
• Dianteiro: paleta, acém, peixinho, pescoço,
músculo do dianteiro, ponta de peito, ponta
de agulha e costela.

• Traseiro: contra-filé, filé mignon, fraldinha,


alcatra completa (maminha, miolo de alcatra
e picanha), coxão duro, coxão mole, patinho,
lagarto e músculo do traseiro.
Acém: carne de “segunda”, relativamente magra, que pode entrar em cozidos,
assados, refogados, ou preparada em bifes ou moída.

Alcatra: de “primeira”, de fibras macias, uma das mais nobres. Da peça inteira
da alcatra, localizada no traseiro do boi, saem outros cortes igualmente
apreciados, como a picanha e a maminha. É usada principalmente para fazer
bifes, mas faz igual sucesso em assados e cozidos de panela.

Contra Filé: também conhecido por filé do lombo. Muito macio, é magro mas
sua parte externa mostra grossa camada de gordura. Fica ótimo assado e frito.
Corte nobre do lombo do boi, fica ao lado do filé mignon.

Costela: cercada de osso e gordura, é apropriada tanto para cozidos como


para assados. É fibrosa e requer preparo lento, que pode chegar a 12 horas no
"bafo" da churrasqueira, ou seja, longe da brasa.
Coxão duro ou Chã de Fora: é um corte com fibras grossas, menos macia
que as do coxão mole, mas de “primeira”, como esse. Indicada
principalmente para sopas, ensopados e outras receitas que exigem
cozimento lento. Vem do músculo traseiro do boi.

Coxão mole: também chamada de chã de dentro, é constituído por fibras


macias e curtas, com gordura e nervos, carne macia. Durante muito tempo,
foi sinônimo de carne para bife. Pode ser feita à milanesa, enrolada e
assada.

Cupim: é a corcova do boi-zebu. Nele, fibras e gordura se entrelaçam. É


saboroso e muito usado em churrasco. Mas exige um longo tempo de
cozimento.

Filé mignon: é extremamente macio, tenro e suculento, mas não muito


saboroso. Peso médio: 2 quilos. Ideal para bifes altos, servidos ao ponto ou
mal passados. Fica ao longo do dorso do boi.
Fraldinha: composta pela parede do abdômen do animal, tem fibras
longas, nervos e gorduras. Muito consumida em churrascos (cortes de
fatias finas que vão à grelha), espetinhos, assados de panela e receitas
como estrogonofe. Pequena, macia e suculenta. Localizada na lateral do
boi.

Lagarto: de “primeira”, formado por fibras longas e magras, com uma


parte externa gordurosa. Também conhecido como lagarto-branco e tatu.
Carne dura, nada suculenta, com formato arredondado.

Maminha da alcatra: Tirada da peça inteira da alcatra, é muito macia e


suculenta, naturalmente, de “primeira”. Boa para assados e churrascos
em geral. Pesa, em média, 2 kg.

Músculo: às vezes considerado de “segunda”, às vezes de “terceira”.


Cortado com osso toma o nome de osso-buco, muito valorizado na
cozinha, principalmente a italiana. Ideal para sopas, caldos e cozidos.
Deve ficar no fogo até amaciar. É de ótimo sabor.
Paleta e miolo de paleta: Pernas dianteiras do boi. Como os outros cortes
provenientes dessa parte, a paleta é apropriada para cozidos, assados de
panela e picadinhos. O miolo é mais macio e suculento, parecido com o
patinho (às vezes é até vendido como tal). Bom para assados.

Patinho: corte de “primeira”, com fibras macias. Ao fazer bifes corte-o no


sentido das fibras para que não endureçam. Também usado picadinho.

Peixinho: Também conhecida como coió e lagartinho-da-pá. O corte é


macio e vai bem em cozidos e assados. Localizando no braço.

Picanha: inteira ou em bifes, essa carne é muito macia e suculenta. A parte


mais tenra é a pontinha. Ao comprá-la, não se deixe enrolar. Ela deve ter
não mais de 25 centímetros de comprimento e o peso ideal é de 1 quilo a
1.500 gramas, além de possuir um aspecto “marmorizado”, ou seja,
entremeado por gordura. Se pesar mais você estará pagando uma parte
em coxão duro e a peça não terá maciez uniforme.

Ponta de agulha: considerada de “terceira”, é constituída pelas últimas


costelas do boi. Pode ser moída e, quando inteira ou em pedaços, também
pede muito tempo de cozimento.

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