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EQE 489

ENGENHARIA DE PROCESSOS

06 de março de 2012
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO GERAL
O primeiro objetivo deste capítulo é apresentar a
área
ENGENHARIA DE PROCESSOS

uma área nova que veio revolucionar a prática e o ensino da


Engenharia Química.

A ENGENHARIA DE PROCESSOS começou a nascer na década


de 1970 e se consolidou a partir da década de 1980, adquirindo a
denominação internacional

PROCESS SYSTEMS ENGINEERING


Efeitos do surgimento da
ENGENHARIA DE PROCESSOS

A Engenharia Química pode ser dividida em dois períodos:


antes e depois do advento da Engenharia de Processos.

Antes, todo o esforço dos pesquisadores era voltado à Ciência


da Engenharia Química (Fenômenos de Transporte,
Termodinâmica, Cinética) e ao projeto de equipamentos
isolados.

Ao estudar dos equipamentos integrados num processo, a


Engenharia de Processos descortinou um novo campo até então
oculto na Engenharia Química tradicional.
Efeitos do surgimento da
ENGENHARIA DE PROCESSOS

Projetos executados à luz da Engenharia de Processos são mais


completos e mais confiáveis.

Processos resultantes desses projetos, são mais eficientes, mais


econômicos e mais seguros.
A ENGENHARIA DE PROCESSOS
engloba

Engenharia Química

Engenharia de Bioprocessos

Engenharia de Alimentos

e qualquer outra que trate de processos que


transformam matérias primas em produtos de interesse.
Ao final, será apresentada a
disciplina
ENGENHARIA DE PROCESSOS

uma disciplina nova que veio preencher importante lacuna na


formação do Engenheiro Químico.

da qual a Escola de Química é pioneira no Brasil


A Engenharia de Processos é uma evolução da Engenharia
Química, que é um ramo da Engenharia.

A evolução se deu a partir da adoção do conceito de Sistema


para os processos químicos.

O conceito de Sistema foi explorado, aprofundado e disseminado


a partir da Engenharia de Sistemas.

Daí, a estrutura do Capítulo


1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia 
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.1 Engenharia

Desde a idade primitiva o homem cria objetos úteis para as suas


necessidades básicas.

Os primeiros objetos eram muito simples: pedras para impactar e


cortar, tacape, lança e outros.

Depois, os objetos passaram a ser constituídos de duas ou três


peças articuladas como martelo, arco e flexa, alavanca,
catapultas, roldanas,etc.

E os objetos foram ficando cada vez mais complexos.


Em dado momento, surgiu o artesão, indivíduo que fazia da
criação de objetos o seu meio de vida.

Ele se valia da
Intuição
e de
conhecimentos adquiridos empiricamente.

A sofisticação crescente dos objetos aumentou o número e a


variedade de peças a articular. Aumentou a demanda por
qualidade e segurança.

Intuição e conhecimentos empíricos tornaram-se insuficientes


para garantir a qualidade dos objetos criados.
Tornaram-se imprescindíveis conhecimentos científicos e
métodos matemáticos que, juntamente com intuição e
criatividade deram origem à

ENGENHARIA

Dedica-se à aquisição e à aplicação de conhecimentos de


natureza física, técnica, matemática e econômica para a
criação, aperfeiçoamento e implementação de materiais,
estruturas, máquinas e aparelhos, sistemas ou processos, com a
finalidade de satisfazer as necessidades básicas da sociedade.

Com ela, vieram os cursos superiores para a formação


profissional de engenheiros, que vieram substituir os artesãos.
A Engenharia se diversificou em função dos conhecimentos
exigidos em cada campo da atividade:
Civil, Mecânica, Elétrica e Química (mais completa).

Cada uma delas compreendendo algumas especialidades que


terminaram dando origem a outras Engenharias:

Todas elas voltadas à criação de objetos concretos, tangíveis.

Mais recentemente, o termo passou a ser estendido ao


desenvolvimento e aplicação de métodos de trabalho,
articulando não mais peças, mas idéias e tarefas.

Surgiram as engenharias econômica, financeira, de software, de


produção ou industrial, de transportes, de segurança e muitas
outras.
Em 29 de junho de 2009, o Ministério da Educação anunciou uma
futura reforma no nome dos cursos de graduação – entre eles, os
cursos de Engenharia, que, atualmente, possuem 258
nomenclaturas diferentes. Os nomes dos cursos atuais serão
reduzidos a 22 (Ref.: Wikipedia).
Engenharia Aeronáutica, Engenharia de Fortificação e
Engenharia Agrícola , Construção,
Engenharia de Agrimensura, Engenharia Mecânica ,
Engenharia de Alimentos, Engenharia Mecânica e de
Engenharia Ambiental , Armamento,
Engenharia Civil , Engenharia de Materiais ,
Engenharia de Computação, Engenharia de Minas,
Engenharia de Controle e Engenharia Metalúrgica ,
Automação, Engenharia Naval ,
Engenharia Elétrica , Engenharia de Pesca ,
Engenharia Eletrônica, Engenharia de Produção ,
Engenharia Florestal , Engenharia Química,
EngenhariadeTelecomunicações
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química 
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.2 Engenharia Química

É o ramo da Engenharia dedicado ao projeto, à construção e à


operação dos processos químicos de produção.
O grande avanço proporcionado pela Engenharia de Processos
decorreu de estudo dos processos químicos enquanto um
conjunto de equipamentos integrados.

Ou seja, estudo dos processos químicos do ponto de vista de

SISTEMAS
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistemas 
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.3 Sistemas

UMA PERGUNTA:
O quê estes objetos
têm em comum?

São meios de transporte!


E agora ?
OK!

E agora ????
REPETE-SE A PERGUNTA

O QUÊ ESTES OBJETOS TÊM EM COMUM ?

RESPOSTA

Eles são objetos constituídos de inúmeras peças que funcionam


articuladamente segundo um plano pré-estabelecido.
Apesar de inteiramente distintos quanto à forma e a finalidade, os
seus processos de criação e montagem seguem uma
metodologia inteiramente análoga
(exceto o corpo humano)

Esses objetos recebem, então, uma denominação genérica

SISTEMAS
Um sistema (do grego sietemiun), é um conjunto de elementos
interconectados, de modo a formar um todo organizado.

3 4

1 2 7

5 6
Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido.

3 4

1 2 7

5 6

Sistemas são encontrados:


No campo da energia:
turbinas, sub-estações, redes de transmissão e outros
equipamentos são elementos interdependentes que, interligados,
permitem que a energia liberada numa queda d'água se
transforme em luz e força.

3 4

1 2 7

5 6
No corpo humano:
os aparelhos circulatório, respiratório e digestivo, formados por
órgãos como coração, pulmão, fígado e outros, são
interdependentes e funcionam harmoniosamente sediando a vida
humana.

3 4

1 2 7

5 6
Na natureza:
a atmosfera, os oceanos, os rios, os lagos, as espécies animais e
vegetais são interdependentes e, conjuntamente, formam um
ambiente em que se desenvolve a vida no planeta.

3 4

1 2 7

5 6
Na economia:
governo, população, bancos, comércio e outras instituições, são
elementos interdependentes que formam um ambiente em que
circula a moeda.

3 4

1 2 7

5 6
Nos processos químicos:
reatores, colunas de destilação e trocadores de calor formam
instalações que promovem a transformação de matérias primas
em produtos em escala industrial.

3 4

1 2 7

5 6
Observa-se que SISTEMA é um conceito abrangente:
Quanto à origem: constatados ou criados pelo homem
Quanto à natureza dos elementos e conexões:
concretos (tangíveis) , abstratos (intangíveis)

3 4
1 2 7

5 6

Abstratos Concretos
Origem Tangíveis
Intangíveis
Constatados Eco - Sistemas Corpo Humano
Criados Sistemas Econômicos Processo Químico !
O Processo Químico como um SISTEMA

Um conjunto de elementos especializados (equipamentos)


W12 W9
14 W14
12 T12 T9
T14
MISTURADOR 9

13 RESFRIADOR 10 CONDENSADOR
Ar Ac 5
W10 W5
W13 T10 T5
T13 11 W11 8 W8
água T11 água T8

15 W15
T15
f13 EVAPORADOR
f23
Vl
t T3
Ae
r 3 extrato
W6
DECANTADOR 7 T6
W1 bomba
1 T1 20 HP W7 6 vapor
x11 T7
f11 T2
2
f21 f12
EXTRATOR
f32
produto 4 f14 W4
rafinado x14 f24 T4

e interdependentes (através das correntes)

reunidos para um determinado fim (produção de um produto).


SISTEMA é, também, um conceito recorrente

O objeto de estudo tanto pode ser um sistema constituído por


elementos ou o elemento de um sistema.

SISTEMA ELEMENTO
Segmento Industrial Indústria Química
Indústria Química Unidade Industrial (Planta)
Unidade Industrial (Planta) Torre de Destilação
Torre de Destilação Prato
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas 
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.4 Engenharia de Sistemas

Com o aumento da complexidade dos sistemas desenvolvidos


pelo homem, pesquisadores sentiram a necessidade de estudar
formalmente as propriedades de sistemas em geral.

Sentiram que não bastava conhecer o comportamento individual


dos elementos.

Tornou-se necessário estudar o comportamento dos elementos


quando interligados a outros: o comportamento do conjunto e
desenvolver técnicas para a construção de sistemas de maneira
rápida e confiável

Esse novo campo do conhecimento foi batizado na década de


1940, no Laboratório da Bell, de Engenharia de Sistemas.
Um novo patamar no processo de
conhecimento do mundo que nos cerca
Um fato relevante ao final da década de 60

Começou a surgir uma

TEORIA DE PROJETO

Com de elementos de

Engenharia de Sistemas e Inteligência Artificial

As Teorias existentes, até então, explicavam apenas fenômenos


naturais ...(Química, Física, Biologia...).
Esta Teoria se propagou por todas as engenharias

Permitindo, em cada uma delas, a criação de sistemas de


elevado nivel de complexidade e desempenho

Essa nova área veio colocar à disposição dos engenheiros em


geral todo o arsenal metodológico da Engenharia de Sistemas.

O reflexo desses avanços, na Engenharia Química, foi o


surgimento da área de Engenharia de Processos.
Contribuição desta nova Teoria, para as diversas
Engenharias???
Conhecimento
Eng. específico Eng.
Química de cada área utilizado Naval
intuitivamente

Engenharia de Processos

Teoria de
Projeto

Aplicável a todas as
áreas
Eng.  Eng.
Elétrica
As engenharias Mecânica
experimentaram um ganho
expressivo
Paralelamente, estabeleceu-se uma linguagem comum, a
linguagem de sistemas.

Hoje, ela permitie a comunicação fluente entre engenheiros de


diferentes especialidades, viabilizando, em curto espaço de
tempo, a criação de sistemas integrados em que se misturam
componentes de natureza química, mecânica, elétrica,
eletrônica, estrutural e até biológica.

Fazem parte da linguagem de sistemas termos como projeto,


estrutura, síntese, análise e otimização, comuns a todas as
engenharias e que serão empregados adiante no
desenvolvimento da Engenharia de Processos.
EM RESUMO: ENGENHARIA DE SISTEMAS

Campo do conhecimento que estuda Sistemas de uma forma


genérica, independentemente da finalidade e da natureza dos
seus elementos.

Essas técnicas são as que permitem a construção de sistemas da


mais alta complexidade com alto grau de confiabilidade em
relativamente curto espaço de tempo.
Vantagem em olhar Processos como Sistemas

Dispor do arsenal de procedimentos da Engenharia de Sistemas


para estudar os Processos

Tratar todos os processos de um forma unificada.


Uma ferramenta importante para o desenvolvimento e análise de
sistemas complexos

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial 
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.5 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Ramo da Ciência da Computação que estuda a forma como o


homem utiliza intuitivamente

Inteligência e Raciocínio

na solução de problemas complexos,


implementando-as em máquinas
Aplicações de Inteligência Artificial

- processamento de linguagem natural


- percepção e reconhecimento de padrões

- armazenamento e recuperação de informação

- robótica
- jogos
- programação automática

- lógica computacional

- sistemas com aprendizado


- sistemas especialistas

- nesta disciplina: resolução de problemas combinatórios


A Inteligência Artificial preconiza duas estratégias básicas
para a resolução de problemas complexos

Decomposição e Representação
(a) Decomposição do Problema

Consiste em:

- decompor um problema complexo em sub-problemas mais


simples.

- resolver os problemas simples de forma interativa de modo que,


ao final, aflore a solução do problema original.

Resolvendo esses problemas de forma interativa, ao final afloram


a rota química ótima, o fluxograma ótimo e os valores ótimos das
dimensões.
Problemas complexos são decompostos em sub-problemas de
resolução mais simples.

Problema

SP 1 SP 2 SP 3 SP 4
SP 1 SP 2 SP 3 SP 4

Os subproblemas são resolvidos de forma coordenada

Problema Resolvido

SP 1 SP 2 SP 3 SP 4

O conjunto das soluções dos sub-problemas forma a solução do


Problema original.
Exemplo : Travessia Perigosa  3 travessias menos perigosas

travessia perigosa

destino
(b) Representação do Problema

Consiste em organizar as soluções numa estrutura que sugira um


método sistemático para a busca da solução ótima

Analogia: enfeites de árvores de natal

Exemplo: Árvore de Estados.

Estados são configurações formadas no decorrer da montagem


de um sistema. Ex.: na geração de um fluxograma, equipamento
por equipamento.

Estados finais representam o sistema completo. Os demais, são


intermediários (incompletos).
Exemplo: Árvore de Estados.

A Árvore de Estados é uma figura com o aspecto de uma árvore


invertida em que são colocados todos os estados relativos a um
sistema
Ao longo dos ramos estão os De cada estado sai uma
estados intermediários bifurcação para os estados que
percorridos durante a resolução raiz dele se originam: há uma
do problema. decisão associada.

Nas extremidades dos ramos encontram-se os estados finais, configurações


completas, que são as soluções alternativas do problema.
EXEMPLO
A,B A,B A,B A,B
A A
A
(12)
A

A (7)
A
(9)
T A,P
DE RT T DS

RM
RM
P
RM P
P,A R A,B
DS P,A
R
(10) DE
P,A
A
P

Vejamos a Árvore de Estados com osP estados intermediários e


A
finais da montagem desses fluxogramas
T DS

A,B A,P
A RT R DS

P A,B
RM
(11) P
(14)
A
(8)
A P,A

RT T A,P DE
A,B A RT R A,P
DE

(13) P
P
RM: reator de mistura Árvore de Estados
RT: reator tubular Os 8 fluxogramas
DS: destilação simples SI: aquecedor/resfriador
DE: destilação extrativa 0
CI: correntes integradas
RM RT

1 2

DS DE DS DE

3 4 5 6
SI CI SI CI SI CI SI CI
7 8 9 10 11 12 13 14
C7 C8 C9 C10 C11 C12 C13 C14

Estados 1 a 6 são intermediários: existem mo decorrer da


agregação sucessiva dos equipamentos
Os Estados 7 a 14 são os fluxogramas completos
A,B A,B A,B A,B
A A
A
(12)
A

A (7)
A 0 (9)
T A,P
DE RT T
RM RT DS

RM
RM
P
1 RM 2 P
P,A R A,B
DS P,A
R
(10) DE
P,A
DS DE DS A DE
P
P

3 4 A 5 T
6
DS
SI CI SI CI SI CI SI CI
A,B A,P
A RT R DS
7 8 9 10 11 12 P 13 A,B 14
RM
C7 C8 (11)
C9 P C
10 C11 C12 (14)
C13 C14
A
(8)
A P,A

RT T A,P DE
A,B A RT R A,P
DE

(13) P
P
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos 
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.6 ENGENHARIA DE PROCESSOS

Pode ser considerada uma especialização da Engenharia de


Sistemas, aplicada aos processos químicos. Internacionalmente:

Process Systems Engineering


Se os conhecimentos que fazem parte da formação do
Engenheiro Químicos

Eng.
Química
Eng.
Química
CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENT OS

ENG. DE EQUIPAMENT OS
CIÊNCIAS BÁSICAS

Estudo dos fenômenos naturais


CIÊNCIAS BÁSICAS

Física
Química
Físico-Química
Bioquímica

descritos formalmente através da

Matemática
FUNDAMENTOS

Estudo dos fenômenos de interesse que CIÊNCIAS BÁSICAS

ocorrem nos equipamentos FUNDAMENTOS

Mecânica dos Fluidos


Transferência de Calor
Transferência de Massa
Cinética Química
Termodinâmica

(descritos por Modelos Matemáticos)


ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS

Projeto e Análise dos Equipamentos de


CIÊNCIAS BÁSICAS
Processo FUNDAMENT OS

ENG. DE EQUIPAMENT OS

Reatores
Trocadores de calor
Separadores
Torres de destilação
Torres de absorção
Extratores
Cristalizadores
Filtros
Outros...
Instrumentos de Controle Automático

Tratamento compartimentado!
CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENT OS

ENG. DE EQUIPAMENT OS

Esses conhecimentos constituem o cerne da Engenharia Química


e concentravam todo o esforço dos pesquisadores da área.
Problemas surgiam ao se tratar da criação de processos:
- integração e intereferência dos equipamentos
- número elevado de maneiras de formar o fluxograma:
equipamentos alternativos, arranjos alternativos, etc.
Problemas que o projetista à época nem ousava levantar. Porque
não havia na Engenharia Química tradicional conhecimentos e
ferramentas para resolvê-los.

A saída era conceber o processo utilizando o melhor do seu


conhecimento sobre as reações, os equipamentos de separação,
troca térmica, e controle e segurança.
Uma vez em operação, correções eram feitas para aprimorar o
seu desempenho.
Alterações estruturais ficavam para uma nova versão do
processo.
Uma maior organização da execução do projeto veio com a
Engenharia de Processos

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS
A Engenharia de Processos
surgiu com a “Fertilização” da Resumindo:
Eng. Química tradicional com
elementos de: Engenharia de Sistemas:
No tratamento de conjuntos complexos
de elementos interdependentes
Resultando:

Utilização mais organizada e mais


eficiente dos conhecimento
específicos da Engenharia Química no
Projeto de Processos:

- Projeto mais rápido e mais eficiente.


CIÊNCIAS BÁSICAS
- Processos mais econômicos,
FUNDAMENT OS
seguros e limpos.
ENG. DE EQUIPAMENT OS

ENG. DE PROCESSOS

Inteligência Artificial:
Na resolução de problemas combinatórios
Seguem-se, agora, termos novos que fazem parte da linguagem
da ENGENHARIA DE PROCESSOS

Com os quais todos deverão se familiarizar


1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos 
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.6.1 Estrutura dos Processos

É a forma como as os elementos do sistema se interligam

Exemplos de Estruturas
1 1
1 2 1 2
2 2

acíclica com bifurcação cíclica


com convergência

3 4
1 2 7

5 6

complexa

Quanto mais complexa a estrutura, mais difíceis o projeto, a


análise e a operação do sistema
No caso dos processos a estrutura é representada pelos
fluxogramas

W12 W9
14 W14
12 T12 T9
T14
MISTURADOR 9

13 RESFRIADOR 10 CONDENSADOR
Ar Ac 5
W10 W5
W13 T10 T5
T13 11 W11 8 W8
água T11 água T8

15 W15
T15
f13 EVAPORADOR
f23
Vl
t T3
Ae
r 3 extrato
W6
DECANTADOR 7 T6
W1 bomba
1 T1 20 HP W7 6 vapor
x11 T7
f11 T2
2
f21 f12
EXTRATOR
f32
produto 4 f14 W4
rafinado x14 f24 T4
Matéria Prima Produto
Processo
Químico

Um aspecto estrutural importante dos processos químicos, com


reflexos no seu projeto, vem de que a tarefa do sistema
processo químico é composta por 4 sub-tarefas típicas:

reação, separação, integração material e energética e controle.

Essas sub-tarefas são executadas por 4 sub-sistemas


formados por equipamentos especializados, a saber:
(a) sub-sistema de reação: formado por reatores, é o coração
de um processo, responsável pela aparecimento do produto de
interesse a partir das matérias primas

(b) sub-sistema de separação: formado por separadores,


responsável pela purificação das matérias primas, pela
separação dos componentes presentes no efluente dos reatores
e pelos demais ajustes de composição no processo.

(c) sub-sistema de integração material e energética:


responsável pela movimentação das espécies entre os
equipamentos e pelos ajustes de temperatura das correntes do
processo.

(d) sub-sistema de controle: responsável pela manutenção


dos processos em condições estáveis e seguras.
PROCESSO: 4 SUB-SISTEMAS INTEGRADOS

Reação Separação

(a) Reação: responsável pela modificação do conjunto de espécies,


fazendo aparecer o produto principal.

Controle
(b) Separação: responsável pelo ajuste de composição das correntes,
separando o produto dos sub-produtos e do excesso de reagentes.

(c ) Integração: responsável pela movimentação de matéria e ajustes


de temperatura das correntes.
Integração
(d) Controle: responsável pela operação segura e estável do
processo.
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos 
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.6.2 Projeto de Processos

À semelhança das demais Engenharias, esta é a tarefa mais


desafiante da Engenharia Química.

É um problema complexo por envolver um número elevado de


equipamentos que podem ser combinados de diferentes
maneiras, mesmo no âmbito dos sub-sistemas.

Denominação genérica atribuída ao conjunto numeroso e


diversificado de ações associadas à criação de um sistema.
Investigar Investigar
disponibilidade Calcular o mercado
de matéria prima consumo de para o produto
utilidades
Estabelecer o
número Definir o fluxograma
e o tipo dos do processo
reatores Investigar
Calcular a vazão das reagentes
Estabelecer as correntes plausíveis Avaliar a
condições intermediárias lucratividade
da reação e sub- do processo
produtos Definir o número e o
Definir o número e tipo de trocadores de
o tipo dos calor Calcular as
separadores Calcular o consumo dimensões
de dos equipamentos
Calcular o consumo Estabelecer
insumos
de malhas
matéria prima de controle
O Projeto compreende dois sub-conjuntos de ações, que
interagem:

SÍNTESE
(a) escolha de um elemento para cada tarefa.
(b) definição da estrutura do sistema.

ANÁLISE

(a) previsão do desempenho do sistema.


(b) avaliação do desempenho do sistema.

PROJETO = SÍNTESE  ANÁLISE


À luz desses conceitos, as ações do Projeto ficam melhor
organizadas
Investigar Investigar
disponibilidade Calcular o mercado
de matéria prima consumo de para o produto
utilidades
Estabelecer o
número Definir o fluxograma
e o tipo dos do processo
reatores Investigar
Calcular a vazão das reagentes
Estabelecer as correntes plausíveis Avaliar a
condições intermediárias lucratividade
da reação e sub- do processo
produtos Definir o número e o
Definir o número e tipo de trocadores de
o tipo dos calor Calcular as
separadores Calcular o consumo dimensões
de dos equipamentos
Calcular o consumo Estabelecer
insumos
de malhas
matéria prima de controle
Investigar Investigar mercado
disponibilidade para o produto
de matéria prima Calcular o consumo
de
Estabelecer o número utilidades
e o tipo dos reatores Definir o fluxograma
do processo
Calcular a vazão das Investigar
correntes reagentes
intermediárias plausíveis
Estabelecer as
Avaliar a lucratividade
condições
do processo
da reação e sub-
produtos Definir o número e o
tipo de trocadores de
Definir o número e o calor
tipo dos separadores Calcular as
Calcular o consumo de dimensões
insumos dos equipamentos
Calcular o consumo de
matéria prima Estabelecer malhas
de controle
SELEÇÃO DE
SÍNTESE ANÁLISE
ROTAS QUÍMICAS
Investigar mercado Estabelecer o número Calcular o consumo
para o produto e o tipo dos reatores de utilidades
Investigar reagentes Definir o número e o Calcular a vazão das
plausíveis tipo dos separadores correntes
intermediárias
Investigar Definir o número e o
disponibilidade tipo de trocadores de Calcular as
das matérias primas calor dimensões
dos equipamentos
Definir as condições Estabelecer malhas
das reações e de controle Calcular o consumo
identificar os sub- dos insumos
Definir o fluxograma
produtos gerados
do processo Calcular o consumo
de matéria prima
Avaliar a lucratividade
do processo
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese 
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.6.3 Síntese
PROJETO = SÍNTESE  ANÁLISE

Genericamente: síntese significa compor um todo a partir de


suas partes
No Projeto:

(a) escolha de um elemento para cada tarefa.


(b) definição da estrutura do sistema.

É a etapa criativa do Projeto


EXEMPLO

Geração de fluxogramas para a produção de P pela reação

A+BP

Numa análise preliminar, foram listadas as seguintes alternativas


para os equipamentos:
Reatores plausíveis

Para a reação em questão, os reatores plausíveis são: Reator de


Mistura (RM) ou Reator Tubular (RT).

RM RT

Exigências: os reagentes devem ser pré-aquecidos e o efluente


do reator resfriado.
Aquecimento e resfriamento podem ser feitos das seguintes
formas:
- Sem Integração Energética (SI):

A alimentação é aquecida com vapor num Aquecedor


O efluente é resfriado com água num Resfriador

A R

- Com Integração Energética (CI):


O efluente quente é aproveitado para pré-aquecer a alimentação num
trocador de calor,

T
Os componentes do efluente podem ser separados por
Destilação Simples (DS) ou por Destilação Extrativa (DE).

DS DE
Para a montagem do processo ficam disponíveis os seguintes
equipamentos para o projetista

RM DE
RT DS A R T

Aquecedor Resfriador Trocador


Reator de de
mistura Reator Coluna de destilação Coluna de destilação Integração
extrativa
tubular simples

A Síntese consiste em combinar esses equipamentos formando


todos os fluxogramas plausíveis em busca do melhor.
Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo
Gerados ao Acaso
A,B
A,B A,B
A A

A
A (7) A
(9)

T DS

RM RM

P
P,A RM P,A
R R
DS DE

(8)
P,A
P P

A,B A,P
A RT R DS

(11) P
A,B A,B
A
(12)
A

A,P
T RT T DS
DE

P P
RM

(10)
P,A

A,B

(14)
A
A

RT T A,P DE
A,B A RT R A,P
DE

(13) P
P
Neste exemplo, foram gerados os 8 fluxogramas possíveis que
formam o
A,B A,B A,B A,B
A A
A
(12)
A

A (7)
A
(9)
T A,P
DE RT T DS

RM
RM
P
RM P
P,A R A,B
DS P,A
R
(10) DE
P,A
A
P Espaço das Soluções do
P
Problema
A
T DS

A,B A,P
A RT R DS

P A,B
RM
(11) P
(14)
A
(8)
A P,A

RT T A,P DE
A,B A RT R A,P
DE

(13) P
P
Aumentando a complexidade do processo, aumenta o número de
etapas e de equipamentos para cada etapa.

Por conseguinte, aumenta significativamente o número


combinações

Ne Engenharia de Processos esse efeito é conhecido como


EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!!

Cada círculo representa um fluxograma plausível.


Isso caracteriza a síntese como um problema com

MULTIPLICIDADE DE SOLUÇÕES
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise 
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.6.4 Análise
PROJETO = SÍNTESE  ANÁLISE

Genericamente: análise significa


- decompor um todo em suas partes,
- depreender o comportamento do todo a partir do
comportamento das partes.

Um exemplo marcante é o estudo de organismos vivos, do corpo


humano às células.
No caso de processos químicos, a Análise consiste em prever e
avaliar o desempenho de cada fluxograma gerado na Síntese,
para fins de comparação
Dimensões dos principais
Modelo Matemático Equipamentos.
Especificações 
de projeto previsão Consumo de utilidades
matérias primas e insumos

Dimensões dos principais


equipamentos Modelo Econômico
 Lucro
Consumo de utilidades avaliação
matérias primas e insumos
O Lucro dependerá da receita, dos custos operacionais e das
dimensões dos equipamentos (investimento).

Em princípio, diversas combinações de valores plausíveis dessas


variáveis produzem um Lucro positivo.

Na Análise também se verifica a

MULTIPLICIDADE DE SOLUÇÕES
Exemplo: dimensionamento de 2 extratores em série
O Lucro depende das vazões de solvente W1 e W2, que
dependem das concentrações x1 e x2
W kgB/h W kgB/h
1 2

Q = 10.000 kgA/h
x kgAB/kgA x kgAB/kgA
1 2
1 2
x = 0,02 kgAB/kgA
o

y kgAB/kgB y kgAB/kgB
1 2

Modelo Matemático Avaliação Econômica


1. Q(xo - x1) - W1 y1 = 0 L=R-C
2. y1 - k x1 = 0 R = pAB (W1 y1 + W2 y2 )
3. Q(x1 -x2) - W2 y2 = 0 C = pB (W1 + W2)
4. y2 - k x2 = 0 pAB = 0,4 $/kgAB : pB = 0,01 $/kgB

Para cada par de valores x1,x2 resultam valores de W1, W2, y1, y2 e Lucro
MULTIPLICIDADE NA ANÁLISE

A cada par (x1,x2) corresponde uma solução viável

20
18
16
14
12
10
8
Lucro

6
4 0,020
2
0 0,018
0,016
0,005
0,014
0,010
0,012
0,015
0,010
0,020 0,008
x

x
2
0,025
Dificuldade: 1infinidade de soluções
0,006
viáveis
0,030 0,004
0,002
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização 
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia..
1.6.5 Otimização

Problema com Multiplicidade de Soluções

Exige a busca da sua

Solução Ótima

através de

Otimização

OTIMIZAÇÃO é a busca da solução ótima de um problema com


múltipla soluções
Nesse sentido:
o Projeto de Processos é um problema complexo de otimização.

Fonte da complexidade
multiplicidade de soluções em três níveis interdependentes !!!!!!

Nível Tecnológico: a rota química ótima depende dos


fluxogramas que ainda serão gerados e das dimensões dos
equipamentos e correntes ainda não definidos .

Nível Estrutural (Síntese): o fluxograma ótimo depende da rota


que lhe deu origem e das dimensões dos equipamentos e
correntes ainda não definidos.

Nível Paramétrico (Análise): as dimensões ótimas dos


equipamentos e das correntes dependem da rota química e do
fluxograma que lhes deram origem.
Para encontrar a solução ótima, para uma dada rota química,
é preciso gerar cada um dos fluxogramas possíveis
Fluxograma Gerado Fluxograma Otimizado
Em seguida, determinar o conjunto ótimo das dimensões dos
equipamentos e correntes (otimização paramétrica)
A,B A,B A,B A,B
A A
A
(12)
A

A (7)
A
(9)
T A,P
DE RT T DS

RM
RM
P
RM P
P,A R A,B
DS P,A
R
(10) DE
P,A
A
P
P
Neste caso, seria gerar cada fluxograma e calcular os valores
A
ótimos de : volume do reator, número de estágios,T DS altura e

diâmetro
A,B
A das RTtorres, Ráreas
A,P
DS
dos trocadores, vazões de água e de
vapor (Lucro Máximo). RM P A,B
(11) P
(14)
A
(8)
A P,A

RT T A,P DE
A,B A RT R A,P
DE

(13) P
P
O Espaço das Soluções é constituído de apenas 8 fluxogramas
Mas a busca não pode ser conduzida de maneira aleatória.
(ineficiente, sem garantia de sucesso)

Como conduzi-la de uma maneira racional de modo a garantir


a obtenção da solução ótima?

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL !
A Engenharia de
Processos surgiu com a
Engenharia de Sistemas:
“Fertilização” da Eng.
No tratamento de conjuntos
Química tradicional com
complexos de elementos
elementos de:
interdependentes
- Engenharia de Sistemas
- Inteligência Artificial

Potencializa o conhecimento
específico da Engenharia
Química: o engenheiro químico
passa a utilizar os seus
conhecimentos de forma mais CIÊNCIAS BÁSICAS
organizada e mais eficiente.
FUNDAMENT OS
Projeto mais rápido e mais
eficiente. Resultam processos mais ENG. DE EQUIPAMENT OS

econômicos, seguros e limpos.


ENG. DE PROCESSOS

Inteligência Artificial:
Na resolução de problemas combinatórios
Numa Árvores de Estados, os fluxogramas encontram-se
“arrumados”

ao contrário de...
Desordenados, dificultando a busca da solução ótima
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto 
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia..
MÉTODOS DE PROJETO

(a) Busca Exaustiva

(b) Métodos Matemáticos


- Super-estrutura
- Busca Inteligente Orientada por Árvore de Estados

(c) Projeto por Decomposição

(d) Métodos Intuitivos


- Método Heurístico
- Método Evolutivo

Esses métodos serão estudados na Síntese de Processos


1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto 
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto

Voltando às duas exigências decorrentes da concorrência:

(a) um maior conhecimento dos fenômenos ocorridos nos


equipamentos

(b) maior organização da execução do projeto


A Engenharia de Processos não prescinde do conhecimento
intrínseco adquirido no curso de formação.

Ela veio em acréscimo, auxiliando o projetista naquilo que


depende:

(a) da sua intuição, que sucumbe frente a projetos de alta


complexidade.

(b) da sua experiência, no início muito pequena.


CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS
Assim, o projetista passa a ter duas opções:

(a) se valer exclusivamente dos conhecimentos, da sua intuição


e da sua experiência (auto – suficiente).

(b) aliar os seus valores individuais ao arsenal de ferramentas


desenvolvido e disponibilizado pela ENGENHARIA DE
PROCESSOS.

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS
A partir de elementos de

ENGENHARIA DE SISTEMAS
Projeto, Síntese, Análise e Otimização

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Decomposição e Representação de problemas

É possível sistematizar o Projeto !


Investigar Investigar
disponibilidade Calcular o mercado
de matéria prima consumo de para o produto
utilidades
Estabelecer o
número Definir o fluxograma
e o tipo dos do processo
reatores Investigar
Calcular a vazão das reagentes
Estabelecer as correntes plausíveis Avaliar a
condições intermediárias lucratividade
da reação e sub- do processo
produtos Definir o número e o
Definir o número e tipo de trocadores de
o tipo dos calor Calcular as
separadores Calcular o consumo dimensões
de dos equipamentos
Calcular o consumo Estabelecer
insumos
de malhas
matéria prima de controle
Investigar Investigar mercado
disponibilidade para o produto
de matéria prima Calcular o consumo
de
Estabelecer o número utilidades
e o tipo dos reatores Definir o fluxograma
do processo
Calcular a vazão das Investigar
correntes reagentes
intermediárias plausíveis
Estabelecer as
Avaliar a lucratividade
condições
do processo
da reação e sub-
produtos Definir o número e o
tipo de trocadores de
Definir o número e o calor
tipo dos separadores Calcular as
Calcular o consumo de dimensões
insumos dos equipamentos
Calcular o consumo de
matéria prima Estabelecer malhas
de controle
SELEÇÃO DE
SÍNTESE ANÁLISE
ROTAS QUÍMICAS
Investigar mercado Estabelecer o número Calcular o consumo
para o produto e o tipo dos reatores de utilidades
Investigar reagentes Definir o número e o Calcular a vazão das
plausíveis tipo dos separadores correntes
intermediárias
Investigar Definir o número e o
disponibilidade tipo de trocadores de Calcular as
das matérias primas calor dimensões
dos equipamentos
Definir as condições Estabelecer malhas
das reações e de controle Calcular o consumo
identificar os sub- dos insumos
Definir o fluxograma
produtos gerados
do processo Calcular o consumo
de matéria prima
Avaliar a lucratividade
do processo
ILUSTRAÇÃO

Problema: produzir P

Segue um exemplo simplificado:


- duas rotas química viáveis.
- dois fluxogramas viáveis para cada rota.

O problema pode ser representado segundo uma Árvore de


Estados na qual fica aparente, também, a sua decomposição
segundo as ações
SELEÇÃO DE
SÍNTESE ANÁLISE
ROTAS QUÍMICAS
Investigar mercado Estabelecer o número Calcular o consumo
para o produto e o tipo dos reatores de utilidades
Investigar reagentes Definir o número e o Calcular a vazão das
plausíveis tipo dos separadores correntes
intermediárias
Investigar Definir o número e o
disponibilidade tipo de trocadores de Calcular as
das matérias primas calor dimensões
dos equipamentos
Definir as condições Estabelecer malhas
das reações e de controle Calcular o consumo
identificar os sub- dos insumos
Definir o fluxograma
produtos gerados
do processo Calcular o consumo
de matéria prima
Avaliar a lucratividade
do processo
Decomposição e Representação do Problema de Projeto por
Árvore de Estados
Raiz
Rota Química ?
? P
?? Fluxograma ?
Dimensões ?

Nível Tecnológico
A,B P,C D,E P,F
A+B P+C D+E P+F Seleção de uma Rota
?? ??
Fluxograma ?
Dimensões ?
4
A 1 P
A
2
P
D 3 P
D P Nível Estrutural
B x C
B x C
E x F
E x F
T D T A M D M E
Síntese de um
? ? ? ? Fluxograma
Dimensões ? Lucro?

L L L L Nível Paramétrico
6 8 10 7 Análise do Fluxograma
Dimensionamento
x* x o = 3 x x* x o = 4 x* x o = 6 x* x o = 5 dos Equipamentos
x x x
e das Correntes. Lucro.

Problema Complexo de Otimização em 3 Níveis : Solução?


Não se monta toda a árvore para depois encontrar a solução.

A busca da solução se dá à medida em que se vai montando a


árvore

O método é o de
Busca Orientada pela Árvore de Estados
Busca Orientada por Árvore de Estados
Raiz
Rota Química ?
? P
?? Fluxograma ?
Dimensões ?

Nível Tecnológico
A,B P,C D,E P,F
A+B P+C D+E P+F Seleção de uma Rota
?? ??
Fluxograma ?
Dimensões ?
4
A 1 P
A
2
P
D 3 P
D P Nível Estrutural
B x C
B x C
E x F
E x F
T D T A M D M E
Síntese de um
? ? ? ? Fluxograma
Dimensões ? Lucro?

L L L L Nível Paramétrico
6 8 10 7 Análise do Fluxograma
Dimensionamento
x* x o = 3 x x* x o = 4 x* x o = 6 x* x o = 5 dos Equipamentos
x x x
e das Correntes. Lucro.
Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4  demais dimensões.
Solução do Problema de Projeto por Busca Orientada
Raiz
Rota Química ?
? P
?? Fluxograma ?
Dimensões ?

Nível Tecnológico
Vantagem D,E
D+E P+F
P,F
Seleção de uma Rota
??
Fluxograma ?
Varre todas as Dimensões ?
soluções sem
D 3 P Nível Estrutural
repetições E x F
Síntese de um
sem omitir a ótima Fluxograma
?
Dimensões ? Lucro?
Desvantagem
L Nível Paramétrico
Explosão Análise do Fluxograma
10
Combinatória Dimensionamento
(outros métodos) 4 x
dos Equipamentos
e das Correntes. Lucro.
Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4  demais
dimensões.
Há ocasiões em que a complexidade do problema é tal que a
busca da solução ótima é proibitiva.

Há que se contentar, então, com a melhor solução possível de se


obter com razoável esforço computacional.

Estima-se que a solução encontrada seja próxima da ótima

Métodos, com esta finalidade, serão apresentados nesta


disciplina.
SÍNTESE
Geração de todos os fluxogramas possíveis

Formar o espaço das soluções

ANÁLISE
Previsão e avaliação de cada
fluxograma

Desafio: percorrer eficientemente o espaço numerosos e


desordenado das soluções em busca da melhor solução
possível
Há problemas em que um conjunto de soluções equivalentes se
destacam das demais, tornando-se irrelevante adotar a melhor
delas, que pode não ser a ótima.
Conjunto de soluções equivalentes
Resumindo

PROJETO = SÍNTESE  ANÁLISE

SÍNTESE: responsável por disponibilizar todas as soluções.

ANÁLISE: responsável pela avaliação de cada solução.

De nada adianta a Síntese se não houver a Análise para avaliar


cada solução.
De nada adianta a Análise se não houver a Síntese para gerar as
soluções.

A Análise é quem dá a palavra final.


O Projeto como um problema de otimização em 3 níveis
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina 
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia
1.7 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO/DISCIPLINA

1
INT RODUÇÃO GERAL
ANÁLISE SÍNTESE

2 6
INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À
ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS

7 8
3 4 5
SÍNTESE DE SÍNTESE DE
ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO
OTIMIZAÇÃO SISTEMAS DE SEPARAÇÃO
DE CÁLCULO ECONÔMICA SISTEMAS DE
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA

Seqüência no Projeto : Síntese  Análise

Seqüência Pedagógica : Análise  Síntese


1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos 
1.9 Computação
1.10 Bibliografia.
1.8 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA
ENGENHARIA DE PROCESSOS
NA ENGENHARIA QUÍMICA
Situação até o final da década de 60: CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENT OS

ENG. DE EQUIPAMENT OS

ENG. DE PROCESSOS

Nos 3 níveis mais internos:


- conhecimento organizado em disciplinas consagradas constituindo o
conteúdo básico dos cursos de Engenharia Química.

- ensino compartimentado dos equipamentos com ausência de uma


visão integrada dos processos.

- vasta literatura de apoio (coleções, editoras especializadas).


1.8 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA
ENGENHARIA DE PROCESSOS
NA ENGENHARIA QUÍMICA
Situação até o final da década de 60: CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENT OS

ENG. DE EQUIPAMENT OS

ENG. DE PROCESSOS

No nível externo:
- projeto praticado de forma semi-artesanal e ensinado informalmente
(exercício de final de curso).

- ensino de processos praticado de forma descritiva e individual:


processo por processo, como se nada existisse em comum

- ausência de literatura específica de apoio (restrita a temas correlatos).

Contraste!
Explicação para o contraste :

A descontinuidade “conceitual” existente CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENT OS
na passagem ENG. DE EQUIPAMENT OS

Eng. de Equipamentos  Eng. de Processos: ENG. DE PROCESSOS

Natureza da Descontinuidade:

- Na Eng. de Equipamentos:os problemas são de natureza


numérica (modelagem matemática, resolução dos modelos).
- Na Eng. de Processos: os problemas são de natureza lógica e
combinatória (seleção e arranjo dos equipamentos).
- Na Eng. de Equipamentos: equipamentos tratados
individualmente.
- Na Eng. de Processos: equipamentos são elementos
interdependentes de um sistema integrado.
Engenharia de Sistemas:
A Engenharia de No tratamento de conjuntos complexos
Processos surgiu com a de elementos interdependentes
“Fertilização” da Eng.
Química tradicional com
elementos de:
- Engenharia de Sistemas
- Inteligência Artificial

Surgiu a maior novidade na CIÊNCIAS BÁSICAS


Engenharia Química depois
FUNDAMENT OS
dos Fenômenos de Transporte
ENG. DE EQUIPAMENT OS

ENG. DE PROCESSOS

Inteligência Artificial:
Na resolução de problemas combinatórios
CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENT OS

ENG. DE EQUIPAMENT OS

Conseqüência Principal da Fertilização: ENG. DE PROCESSOS

Questões, até então abordadas de forma intuitiva, passaram a ser


tratadas de forma sistemática:

-a interdependência dos equipamentos.

- a seleção de equipamentos alternativos para uma mesma operação.

- a seleção dos arranjos (fluxogramas) alternativos para uma mesma


rota química.

A Engenharia de Processos foi sistematizada: praticada de


forma mais eficiente e “ensinável”.
A Engenharia de Processos veio revolucionar:

a prática do projeto com as diversas ferramentas importadas da


Engenharia de Sistemas e da Inteligência Artificial.

o ensino da Engenharia Química com a criação de disciplinas


estruturadas que proporcionam uma visão integrada dos
processos acrescentando a dimensão de sistema, até então
ausente..
1981: 200 trabalhos publicados (Revisão: Nishida,
Stephanopoulos e Westerberg; AIChEJournal).

Revista: Computers & Chemical Engineering

Congressos: ESCAPE (European Symposium on Computer


Aided Process Engineering); ENPROMER (Encontro sobre
Processos Químicos do Mercosul)

Instituições: Institute for Complex Engineered Systems Carnegie


Mellon University (Pittsburgh, USA)
No Brasil:
As primeiras disciplinas:
1970: Análise e Simulação de Processos (PEQ/COPPE)
1976: Desenvolvimento e Projeto de Processos (EQ/UFRJ)
Síntese de Processos (PEQ/COPPE)
As primeiras teses:
1. Taqueda,E.R.,"Análise de Processos Complexos por Computador
Digital", Tese de Mestrado, COPPE/UFRJ (1973)

2. Lacerda, A. I., "Síntese de Sistemas de Separação", Tese de


Mestrado,COPPE/UFRJ (1980)

3. Santos, M. C., "Síntese Heurística de Sistemas de Reatores", Tese


de Mestrado, COPPE/UFRJ (1980)

4. Araujo, M. A. S., "Eficiência do Uso de Energia em Processos e a


Otimização de Redes de Trocadores de Calor", Tese de Mestrado,
COPPE/UFRJ (1980).
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação 
1.10 Bibliografia.
1.9 COMPUTAÇÃO
Problemas reais de projeto são de grande complexidade e
demandam grande esforço computacional. O apoio da Informática
é indispensável.

Existem diversos softwares comerciais: ASPEN, HYSYS,


CHEMCAD, PRO/II, mas demandam licenças e treinamento.
EXCEL + VBA.

Software nacional:
- PSPE (1985): Rajagopal, Castier, Gil  PETROX (Petrobrás)
- ALSOC (2003)(Ambiente Livre p/ Simulação, Otimização e
Controle de Processos) – COPPE/UFRJ – USP – UFRGS – CT-
PETRO/FINEP – Empresas Petroquímicas  EMSO.
- DWSIM: Daniel Wagner (RN) : VB.NET
Alunos devem saber programar FORTRAN, VISUAL BASIC,
MATLAB, EXCEL, C++ (mercado procura !)
1.9 COMPUTAÇÃO

Alunos devem saber programar FORTRAN, VISUAL BASIC,


MATLAB, EXCEL, C++ (mercado procura !)

Todos os procedimentos ensinados na disciplina são descritos


sob a forma de algoritmos programáveis.

Demonstrações e aulas práticas programadas.


1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Engenharia
1.2 Engenharia Química
1.3 Sistema
1.4 Engenharia de Sistemas
1.5 Inteligência Artificial
1.6 Engenharia de Processos
1.6.1 Estrutura dos Processos
1.6.2 Projeto de Processos
1.6.3 Síntese
1.6.4 Análise
1.6.5 Otimização
1.6.6 Métodos de Projeto
1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto
1.7 Organização do Texto/Disciplina
1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos
1.9 Computação
1.10 Bibliografia 
1.10 Bibliografia

Em ordem cronológica de publicação


Em vermelho, os livros que inspiraram a disciplina

01. STRATEGY OF PROCESS ENGINEERING


Rudd,D.F. e Watson,C.C. - J.Wiley, 1968.

02. THE ART OF CHEMICAL PROCESS DESIGN


Wells,G.L. e Rose,L.M. - Elsevier, 1968.

03. CHEMICAL PROCESS SIMULATION


Husain,A. - Wiley-Eastern, 1968.

04. MATERIAL AND ENERGY BALANCE COMPUTATIONS


Henley,E.J. e Rosen,E.M. - J.Wiley, 1969.

05. PROCESS SYNTHESIS


Rudd,D.F., Powers,G.J. e Siirola,J.J. - Prentice-Hall, 1973.
06. CHEMICAL PROCESS ECONOMICS
Happel,J., Jordan,D.G. - Marcel Dekker, 1975.

07. INTRODUCTION TO CHEMICAL ENGINEERING AND


COMPUTER CALCULATIONS
Myers,A.L. - Prentice-Hall, 1976.

08. PROCESS FLOWSHEETING


Westerberg,A.W., Hutchinson,H.P., Motard,R.L. e Winter, P. – Cambridge,
1979.

09. PLANT DESIGN AND ECONOMICS FOR CHEMICAL ENGINEERS


Timmerhaus,K.D. e Peters,M.S. - McGraw-Hill, 1980 (3a. Ed.).

10. STEADY-STATE FLOWSHEETING OF CHEMICAL PLANTS


Benedek,P. - Elsevier, 1980.
11. PROCESS ANALYSIS AND DESIGN FOR CHEMICAL ENGINEERS
Resnick,W. - McGraw-Hill, 1981.

12. CHEMICAL PROCESS SYNTHESIS AND ENGINEERING DESIGN


Kumar,A. - Tata McGraw-Hill, 1981.

13. AN INTRODUCTION TO CHEMICAL ENGINEERING DESIGN


Sinnott,R.R. - Pergamon Press, 1983.

14. A GUIDE TO CHEMICAL ENGINEERING PROCESS DESIGN


AND ECONOMICS, Ulrich,G.D. - J.Wiley, 1984.

15. CONCEPTUAL DESIGN OF CHEMICAL PROCESSES


Douglas, J.M. - McGraw-Hill, 1988.
16. OPTIMIZATION OF CHEMICAL PROCESSES
Edgar,T.F. e Himmelblau,D.M. - McGraw-Hill, 1988.

17. CHEMICAL PROCESS STRUCTURES AND INFORMATION FLOWS


Mah, R.S.H. - Buterworths, 1990.

18. FOUNDATIONS OF COMPUTER-AIDED PROCESS DESIGN


Siirola,J.J., Grossmann,I.E. e Stephanopoulos,G. (editores) - Cache-
Elsevier, 1990.

19. ANALYSIS AND SYNTHESIS OF CHEMICAL PROCESS SYSTEMS


Hartmann,K e Kaplick,K. - Elsevier, 1990.

20. CHEMICAL PROCESS DESIGN


Smith,R. – McGraw-Hill, 1995.
21. SYSTEMATIC METHODS OF CHEMICAL PROCESS DESIGN
Biegler,L.T., Grossmann,I.E. e Westerberg, A. W. - Prentice-Hall, 1997.

22. GREEN ENGINEERING


Allen, D. T. e Shonnard, D. R. - Prentice Hall, 2002

23. ANALYSIS, SYNTHESIS AND DESIGN OF CHEMICAL PROCESSES


Turton,R., Bailie,R.C, Whiting,W.B e Shaeiwitz,J.A. – Prentice Hall, 2003

24. PRODUCT AND PROCESS DESIGN PRINCIPLES


Seider,W., Seader,J.D. e Lewin,D.R. – Wiley, 2004

25. ENGENHARIA DE PROCESSOS


Perlingeiro, C. A. G. – Edgard Blucher, 2005
UMA AFIRMAÇÃO POLÊMICA

Se o Processo Químico é o alvo principal do Engenheiro


Químico, a Engenharia de Processos pode ser considerada a
essência da Engenharia Química, porque é onde se faz a
construção do Processo.

As demais áreas são suas coadjuvantes indispensáveis, porém


coadjuvantes.
O PROJETO é o problema central da Engenharia Química
Dele decorrem todos os demais, encontrados

Durante a PROJETO Cursando


execução de um ROTAS QUÍMICAS alguma
projeto FLUXOGRAMAS disciplina
DIMENSÕES

Reatores Processos de Separação

Mecânica dos Fluidos Transferência de Calor

Transferência de Massa Termodinâmica

Avaliação Econômica Controle de Processos


Processos Tecnológicos
Os problemas específicos não têm existência própria.

Só existem:

(a) na definição de um processo em fase de projeto


(b) no aprimoramento de um processo já em operação
Ao final do Capítulo 1, os seguintes conceitos devem ter sido
absorvidos:
Projeto de processos químicos: definição sintética.

Engenharia de Processos: seu papel como área da Engenharia


Química.
Sistema: conceito e exemplos. A conveniência em se tratar um
processo como um sistema.
Síntese e Análise: em que consistem, em que diferem e como se
combinam no projeto.

Otimização: conceito e aplicação no projeto.

Inteligência Artificial: definição, estratégias básicas e a


representação do projeto de processos por árvore de estados.

Estrutura da disciplina: sua justificativa.


ESTRUTURA DA 2ª. EDIÇÃO DO LIVRO
FIM
Nos processos químicos, três elementos são importantes: a rota
química, os equipamentos e a estrutura (fluxograma).

Tradicionalmente: ênfase nos equipamentos em detrimento da


estrutura.

Fácil de constatar...

Nos Currículos tradicionais:


Equipamentos: Operações Unitárias (macro), Fenômenos de
Transporte (micro).
Processos: poucas e descritivas.
Reflexos no Projeto: resumia-se a escolher os equipamentos
sem questionamento da estrutura.

Aprimoramento de processos limitado à criação de novos


equipamentos, ao aperfeiçoamento dos existentes e de
procedimentos de cálculo.
Abordagem esgotada!

Necessário um novo patamar no aprimoramento de processos:


aprimorar a estrutura, criar novas concepções.

Década de 1960: primeiros trabalhos sobre fluxogramas de


processos

Compreender a sua estrutura e o seu processo de formação.

Possível graças ao resgate e à aplicação do conceito de sistema


à Engenharia.

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