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VI MENSUFLOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

MANEJO DE FLORESTAS MISTAS NA


PEQUENA PROPRIEDADE:
NECESSIDADE OU CONTRAVENÇÃO

Dr. Evandro Alcir Meyer


eam.meyer@gmail.com

Agosto de 2018
VI MENSUFLOR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

MANEJO DE FLORESTAS MISTAS EM


PEQUENAS PROPIEDADES NA REGIÃO
CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL.

Dr. Evandro Alcir Meyer

Agosto de 2018
Manejo de Florestas Mistas na pequena propriedade: necessidade ou contravenção

Como chegamos na atual


situação das florestas?
Manejo de Florestas Mistas na pequena propriedade: necessidade ou contravenção

INTRODUÇÃO
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Imigração

Pressão antrópica

As florestas não
foram manejadas

Redução da área florestal


COIVARA

Fonte:
Vibrans, 2015

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Manejo de Florestas Mistas na pequena propriedade: necessidade ou contravenção

INTRODUÇÃO
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Restrição legal do uso das florestas


remanescentes

Desinteresse dos proprietários pelas


florestas nativas.
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INTRODUÇÃO
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Recuperação da área
florestal - RS: - adubos químicos;

5,6 % - 1983 - abandono de


áreas declivosas;
17 % - 2001
- Êxodo rural;
? - 2017

FLORESTAS SECUNDÁRIAS
PASSIVEIS DE MANEJO.
Manejo de Florestas Mistas na pequena propriedade: necessidade ou contravenção

FLORESTA SECUNDÁRIA – 25 ANOS


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Manejo de Florestas Mistas na pequena propriedade: necessidade ou contravenção

FLORESTAS SECUNDÁRIAS
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Lei Nº 11428/2006

 pousio: prática que prevê a interrupção de


atividades ou usos agrícolas, pecuários ou
silviculturais do solo por até 10 (dez) anos para
possibilitar a recuperação de sua fertilidade;.

Lei 12651/2012
 pousio: [...], por no máximo 5 (cinco) anos, para
possibilitar a recuperação da capacidade de uso ou
da estrutura física do solo;
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MÉTODOS SILVICULTURAIS
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Talhadia – vantagens (Matthews, 2006):

 fácil aplicação, e produção futura mais barata e


confiável;
 Maior produção no primeiro ciclo, para a mesma
idade;
 Crescimento das brotações é mais rápido -fustes
mais retos e com menos nós;
 Menor rotação;
 Menor investimento, retorno mais rápido.
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MÉTODOS SILVICULTURAIS
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forma de produção para pequenas


propriedades, com demanda para
madeira de pequenas dimensões.
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MÉTODOS SILVICULTURAIS
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Talhadia - Origem dos brotos (SMITH et al., 1997):

 gemas dormentes imersas na casca,

 gemas adventícias - diferenciação cambial,


periferia da superfície exposta por um corte ou
ferimento na árvore.
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A – Brotações de raízes ;
B – brotações de toco;
C – Brotações do colar de
raízes;
D - Brotações de injúrias
(broto “sentando” no toco);
E - brotações de plântulas;
F –.Lignotuber (Eucalyptus
sp.)

Fonte: Meyer (2015)


ESTUDO DE CASO.
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ESTUDO DE CASO
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 Economia agrícola,
minifundiária;

 Arroz nas áreas


baixas;

 Fumo Virgínia nas


áreas altas;

 Necessidade de
lenha para cura das
folhas de tabaco;

 (29,64%) – (BRENA;
Figura 1: Localização da área de estudo. Adaptado de Wikipédia
(2012), Pereira et al. (2002) e Google earth (2010).
LONGHI, 2001);
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ESTUDO DE CASO
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Caracterização da área de estudo

 0,4 ha - corte raso no início da década de 1990,


com retirada da lenha e redução da biomassa
residual com fogo; sem revolvimento do solo foi
cultivada uma safra de milho, seguido de pousio.
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ESTUDO DE CASO
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ESTUDO DE CASO
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Caracterização da vegetação

23 unidades =
0,23 ha.

Figura 2: Croqui da distribuição das parcelas na área de estudo.

Exame de qualificação
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RESULTADOS
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Caracterização da vegetação
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Tabela 3: Proporção de indivíduos multitroncos na população estudada (Agudo-RS,
2012).
Espécie Total Multitronco %
P. americana 53 7 13%
C. vernalis 76 19 25%
N. megapotamica 25 14 56%
C. canjerana 37 10 27%
O. puberula 37 8 22%
Outros 157 40 25%
População 385 98 25%

 Tronco único pode ser rebrota;

 Garcia e Retana (2004), isto também ocorre em


populações de Quercus ilex L.
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Caracterização
21 da vegetação

 Kammesheidt (1998,1999)  A rebrota perde


importância com o avanço da sucessão
ecológica.

% indivíduos provenientes de
rebrota
80 76
70
60
50 48
40
30
20 14
10
0
2 anos 10 anos 15 anos
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Rebrota
22 das principais espécies

- Brotos da lateral;
Abacateiro,
canjerana e cedro - Brotações adventícias
presentes.

 Determinar a altura do toco!!!

- Brotos da base;
Canela-preta e
canela-guaicá - Brotações adventícias
ausentes.
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Rebrota
23 das principais espécies

Touceira de Nectandra megapotamica, mostrando a


emergência dos troncos ao nível do solo.
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Caracterização
24 da vegetação
 Árvores mortas
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80 40
70
Galhos
35
Folhas
60 30

Biomassa (Kg)
Biomassa (Kg)
50 25
25 40 20
30 15
20 10
10 5
0 0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0
DAP (cm) DAP (cm)
1 tronco N troncos 1 tronco N troncos
50 600
Galhos finos Madeira c/casca
Comparação 40 500

Biomassa (Kg)

Biomassa (Kg)
400
30

da produção 20
300

200
10 100

para um ou 0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0
0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0
DAP (cm) DAP (cm)

mais troncos 700


1 tronco N troncos

Total
1 tronco N troncos

600

500
Biomassa (Kg)

400

300

200

100

0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0
DAP (cm)
1 tronco N troncos

Tendência da produção em função do diâmetro para indivíduos de Nectandra


megapotamica com um ou múltiplos troncos, em uma floresta secundária, na
Floresta Estacional Decidual, em Agudo – RS (2013-2014).
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Quantos brotos deixar?


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Toras = 1 broto
Objetivo de
produção  Biomassa e folhas = até
4 brotos

Ciclos - 5 = vários
Ciclo de corte
 Ciclos longos = até 4
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27 Produção da população estudada

volume total de 56,2 m³ (244 m³/ha),

101.540 Kg/ha, em 18 anos.

Consumo Kg mst Área explorada


27.300 60 0,27 ha
18 anos 4,9 ha

GASTO ANUAL = R$ 70,00* 60 = R$ 4.200,00


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Considerações sobre o manejo de florestas


28 secundárias e talhadia
Considerações sobre o manejo de florestas
29 secundárias e talhadia

Mercado
promissor p/ lenha

Espécies com
capacidade de TALHADIA
rebrotar

Áreas de florestas
secundárias
jovens
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Manejo de Florestas Mistas na pequena propriedade: necessidade ou contravenção

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4 anos após o
corte
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Sem intervenção
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Considerações sobre o manejo de florestas


33 secundárias e talhadia

TALHADIA  “Porta de entrada” para o


manejo de florestas nativas.

Intervenções dependem das características da


população:

- Talhadia simples;
- Talhadia composta;
- Talhadia combinada com enriquecimento;
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Dificuldades
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Restrições legais e burocracia;

Opinião pública negativa;

Preconceito contra o corte de nativas;

Pressão de ONGs e sociedade (urbana) contra o


manejo de nativas;

Não aproveitamento do
potencial produtivo
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Para reverter este quadro...

1. Trabalhos de extensão;

2. Florestas demonstrativas;

3. Incentivar pesquisas para avaliar o potencial das


florestas secundárias;

4. Maior facilidade para liberação de planos de manejo


e autonomia para que Eng. Florestais possam definir
intervenções.
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Necessidade ou contravenção?

Contravenção necessária!
37 Mensagem final

“Se a atividade do Manejo florestal não for tratada


como uma política de estado, ela irá sucumbir e será
mais uma grande derrota para o uso e conservação
de florestas dentro de um país com um enorme
potencial em florestas produtivas”.

Randolf Zachow, 2015.


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