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Dificuldades de Aprendizagem
Greice Kely S. Bazani
Jéssica S. dos Santos
Morgana V. Sartor
Rafael de Souza Gabriel
INTRODUÇÃO
Este trabalho possui como objetivo apresentar os conceitos de
dificuldades de aprendizagem com o foco no Transtorno de déficit
de atenção e hiperatividade e suas características mostrando o
papel do psicólogo diante desse desafio.
• TDAH
• Deficiência da Percepção Visual (leitura, escrita, matemática)
• Deficiência do Processamento da linguagem
• Deficiências motoras finas
TRANSTORNO DE DÉFICIT
DE ATENÇÃO COM
HIPERATIVIDADE
TDAH
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção –
ABDA (2014), o Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade é um transtorno neurobiológico, de causas
genéticas, que aparece na infância e freqüentemente
acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza
por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.
O professores devem estar bem capacitados e habilitados para que não possam ser causa de
danos a nenhum desses e seus alunos, por isso a necessidade de conhecerem os sintomas e
aprender a lidar.
Na maioria das vezes crianças com TDAH, são conhecidos como “pestinhas” por uma falta de
conhecimento e habilidade do professor em saber reconhecer este transtorno por causa de sua
própria formação que as vezes não oferecem recursos suficientes para reconhecimento dos
mesmos.
TDAH
Comportamento de crianças com TDAH em sala de aula:
.
Se comportam de forma desinquieta;
SALVADOR, 2007
TDAH
É preciso proporcionar estrutura, organização e constância, evitar colocar a criança perto de
outras crianças que a provoquem, encorajar freqüentemente, elogiar e ser afetuoso. Dar
responsabilidades que elas possam cumprir também ajuda para que se sintam necessárias e
valorizadas, começando por tarefas simples e gradualmente mudar para as mais complexas,
proporcionar trabalhos de aprendizagens em grupos pequenos, outro ponto é ir devagar com as
tarefas.
Não esperar que o aluno se concentre em uma única atividade em toda a aula, recompensar
comportamentos bem sucedidos, e bem planejados, colocar limites claros e objetivos, disciplina e
avaliação freqüente, para que se ajude a desenvolver um comportamento adequado.
Desenvolver atividades que se utilize de apelos sensoriais, como som, visão e tato.
SALVADOR, 2007
CARACTERÍSTICAS
Seis ou mais sintomas de qualquer das listas a seguir sugerem a presença do transtorno:
• com freqüência deixa de prestar atenção a • com freqüência, retorce as mãos e os pés,
detalhes ou comete erros por descuido em remexendo-se na cadeira;
atividades escolares, de trabalho ou outras; • com freqüência, deixa a cadeira na sala de aula
• com freqüência, tem dificuldades para manter ou em outras situações nas quais se espera que
a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; permaneça sentado (como à mesa de jantar);
• com freqüência parece não escutar, quando • corre e sobe demasiadamente nos objetos em
lhe dirigem a palavra; situações nas quais isso é impróprio;
• com freqüência, não segue instruções e não • tem grande dificuldade para brincar em silêncio;
termina seus deveres escolares e tarefas • com freqüência, está “a mil” ou age como se
domésticas; “impulsionada por um motor”;
• com freqüência, tem dificuldade para organizar • fala excessivamente;
tarefas e atividades; • com freqüência, dá respostas precipitadas antes
• com freqüência, reluta em envolver-se em de as questões terem sido completadas;
tarefas ou atividades ou evita-as (por exemplo, • com freqüência, tem dificuldade em esperar sua
tarefas escolares ou deveres de casa); vez
• com freqüência, perde coisas (como • com freqüência, interrompe ou intromete-se nos
brinquedos, tarefas de casa, livros e lápis); assuntos de outros (intromete-se
• distrai-se facilmente com visões e sons em conversas ou brincadeiras).
irrelevantes;
• com freqüência, apresenta esquecimento em
tarefas diárias;
Adaptado de Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Quarta Edição (1994). Washington, DC. American Psychiatric Association.
PAPEL DO PSICÓLOGO ESCOLAR
Além do diagnóstico diferencial, fazer o reconhecimento do tipo de TDAH se torna
fundamental já que o profissional poderá conduzir o caso, propondo estratégias e
trabalhando de acordo com as necessidades da criança/adolescente.
Segundo Baldez e Silva (2009), o profissional pode orientar o professor dando-lhe instruções para ser
desenvolvidas em sala de aula.
Existem muitas controvérsias sobre as consequências que esse medicamento pode trazer ao
paciente em longo prazo. A principal queixa a respeito do medicamento é que, por se tratar de
um psicoestimulante, pode acabar viciando.
POLÊMICA: USO DE RITALINA
Os maiores problemas relacionados ao uso de ritalina estão no uso incorreto e no descuido no
diagnóstico. Geralmente, psiquiatras e professores partem de uma análise estereotipada, baseada
no senso comum: se é inquieto, tem TDAH; se é distraído, também.
Mas alguns psicólogos acreditam que o aumento no consumo é reflexo de uma política de
medicalização. A psicóloga Roseli Caldas afirma que tais vendas espelham uma sociedade
imediatista, que busca nos remédios resultados rápidos e eficientes.
POLÊMICA: USO DE RITALINA
Recentemente, o Conselho
Federal de Psicologia lançou
uma campanha com o
seguinte slogan: “Se você
acha que seu filho está muito
arteiro, fique calmo. Ele está
apenas sendo criança, não
tem TDAH”.
PERSONALIDADES COM SUPOSTO FUNCIONAMENTO TDAH
James Dean
Albert Einstein Fernando Pessoa
Marlon Brando
Henry Ford
Leonardo da Vinci
Wolfgang Amadeus Mozart
• CORREIA, L. M. Educação especial e necessidades educativas especiais: ao encontro de uma plataforma comum. Relatório
apresentado ao Secretário de Estado da Educação. Lisboa: Ministério da Educação. 2005a.
• NATIONAL JOINT COMMITTEE FOR LEAMING DISABILITIES. Collective perspectives on issues affecting learning
disabilities: position papers and statements. Austin: PRO-ED, 1994.
• SALVADOR, Silvia Maria Carli. Dificuldades de inclusão e manejo de crianças com Transtorno e Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) no âmbito escolar. 2007.
• SILVA, A. B. B. Mentes inquietas:entendendo melhor o mundo das pessoas distraídas, impulsivas e hiperativas. São Paulo: Ed.
Gente, 2009.
• SMITH, Corinne; STRICK, Lisa; BATISTA, Dayse. Difilculdades de aprendizagem de A a Z: um guia completo para pais e
educadores. Porto Alegre: Artmed, 2001. 332 p. ISBN 8573076402
• VASCONCELOS, Dilza Maria. G de. MONTEIRO, Ana Márcia Luna, Dificuldade de aprendizagem- tdah (transtorno de déficit
de atenção/hiperatividade): um olhar pedagógico. Pernambuco
• http://youtube.com/watch?v=q2E6fTENSf4